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1 INTRODUÇÃO

1.1 PROBLEMA
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.1.1 ESPECIFICOS
4 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
5 METODOLOGIA DA PESQUISA
6 CRONOGRAMA
7 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

INTRODUÇÃO

Obesidade infantil é considerada uma doença nutricional importante, que vêm


crescendo de forma preocupante não apenas na sociedade brasileira contemporânea, mas a
nível mundial. Além disso, está alcançando indices preocupantes no tocante a saúde pública,
com alta prevalência e apresentando resultados impactantes na vida das crianças, como
consequências físicas, sociais, econômicas e psicológicas, bem como na fase adulta.
Portanto, estudos sobre a temática da obesidade infantil são relevantes e pertinentes
por se tratar de uma doença multifatorial. Suas causas podem ser genéticas, emocionais,
socioeconômicas e culturais e devem ser consideradas singularmente. Esta pode desencadear
repercussões orgânicas e psicossociais importantes, mas podem ser reversíveis desde que se
consiga a redução de peso e que as estruturas orgânicas acometidas não tenham sofrido danos
anatômicos irreparáveis.
Neste contexto, o cenário da evolução nutricional que se desenha no Brasil, vem de
encontra a realidade da Região Sudeste, a qual apresenta números alarmantes desta epidemia
e, mostra a urgência de medidas eficazes que permitam uma melhor compreensão sobre a
problemática da obesidade e, que incorpore ações de promoção, prevenção e tratamento da
Obesidade infantil.
Uma alimentação saudável possui papel fundamental no crescimento e
desenvolvimento biopsicossocial, na aprendizagem, no rendimento escolar e na formação de
hábitos alimentares saudáveis. É, também, comprovado cientificamente que fatores
relacionados ao ambiente físico e social, além das condições econômicas interferem nas
escolhas alimentares das crianças, o que muitas vezes traz consequências negativas para sua
saúde.
O consumo excessivo de ultraprocessados, o marketing de alimentos não saudáveis
direcionadas ao público infantojuvenil, atividade física insuficiente e aumento de tempo
sedentário são alguns dos fatores que preocupam atualmente organizações nacionais e
internacionais quanto ao aumento dos índices de obesidade em todas as faixas etárias e, em
especial, na infância. O consumo excessivo de ultraprocessados, o marketing de alimentos não
saudáveis direcionadas ao público infantojuvenil, atividade física insuficiente e aumento de
tempo sedentário são alguns dos fatores que preocupam atualmente organizações nacionais e
internacionais quanto ao aumento dos índices de obesidade em todas as faixas etárias e, em
especial, na infância, alimentos de elevado valor calórico e de baixo valor nutricional, de que
é exemplo paradigmático a fast food, a qual inclui hambúrgueres, batatas fritas, pizzas,
cachorros, etc. Para além daquilo que se deve ou não comer, convém salientar a importância
de comer devagar, sempre sentado à mesa com companhia, conversando no decorrer da
refeição, evitando outras atividades como ver televisão. As famílias devem habituar-se a
planear a compra de alimentos com lista, em função da prévia planificação das refeições, na
qual as crianças devem participar ativamente.
PROBLEMA

Analisando o contexto do conteúdo escrito, este estudo vai buscar identificar a


existência de sobrepeso e obesidade e comportamentos que possam contribuir para a mesma.
JUSTIFICATIVA

A análise dos problemas relacionados ao sobrepeso e a obesidade são cada vez mais
frequente na infância e pré-adolescentes, ocorre em decorrência do sedentarismo, Problemas
de Sono, falta de alimentação Saudável, fatores genéticos e hormonais, Ansiedade/depressão.
O uso de dispositivos eletrônicos tem contribuído também para noites mal dormidas, piores
hábitos alimentares e sedentarismo – tudo isto pode facilitar o ganho de peso das crianças pois
as crianças ficam muito tempo conectados a telas como em celular, tablets, Tv, etc.
Um outro fator as crianças passaram a ter contato com alimentos industrializados e
hiper calóricos, e se afastaram das frutas e de outros alimentos naturais e saudáveis.

Algumas doenças causadas pela obesidade infantil:

• Diabetes tipo 2: A obesidade é um dos principais fatores de risco para o


desenvolvimento de diabetes tipo 2. A resistência à insulina, que é comum em crianças
obesas, pode levar ao desenvolvimento da doença;
• Hipertensão arterial: Pode levar ao aumento da pressão arterial nas crianças, o que
intensifica o risco de doenças cardiovasculares;
• Problemas respiratórios: Crianças obesas têm maior propensão a desenvolver asma e
outras doenças respiratórias.
• Distúrbios do sono: A obesidade pode causar apneia do sono, um distúrbio em que a
respiração é interrompida durante o sono.
• Problemas ortopédicos: O excesso de peso pode colocar pressão extra sobre as
articulações, levando ao desenvolvimento de doenças Ortopédicas, como artrite e dores nas
costas.
• Problemas psicológicos: Crianças obesas têm maior probabilidade de sofrer bullying
e discriminação, o que pode levar a problemas de autoestima e autoimagem.
• Problemas gastrointestinais: A obesidade pode levar ao refluxo gastroesofágico e a
outros problemas gastrointestinais.

Com o consumo exagerado de gorduras e açúcares, há uma mudança na produção de


hormônios ligados ao prazer, como a dopamina. Assim, começa um processo de compulsão
alimentar: como um vício.
Considerando a importância do tema, diante da modificação crescente do perfil
nutricional das populações, com tendência ao aumento do sobrepeso e da obesidade, realizou-
se este estudo.
Assim, o trabalho se justificou-se pela importância que a temática representa no
contexto de reeducação alimentar e mudança de hábitos saudáveis. E é necessário o
tratamento que geralmente é feito com o apoio de uma equipe multidisciplinar de pediatras,
psicólogos, nutricionistas e endocrinologistas.
OBJETIVOS

Objetivo geral

Essa pesquisa tem por objetivo, através da revisão bibliográfica, apresentar


características gerais da obesidade infantil, avaliar as causas e consequências, assim como a
melhor forma de tratamento e prevenção.

Objetivos Específicos

Analisar e observar os limites e perspectivas para a prática de:

⁃ Identificar hábitos alimentares inadequados vivenciados pelo educando em seu dia a


dia;
⁃ oportunizar mudanças destes hábitos inadequados através de um trabalho de
reeducação alimentar;
⁃ conscientizar familiares através de material pedagógico;
⁃ verificar peso, altura e IMC antes e depois da intervenção nutricional;
⁃ conscientização da necessidade de se praticar uma atividade física prazerosa a fim de
que se desfrute dos benefícios biopsicossociais que ela proporciona.
⁃ Avaliar o grau de conhecimento dos pais em relação à obesidade e hábitos de
alimentação dos seus filhos obesos e pré-obesos;
⁃ Ter cuidados e acompanhamento nutricional.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

OBESIDADE

A palavra "obesidade" tem a sua origem etimológica no latim obesîtas (âtis - gordura
excessiva). A obesidade é definida pela OMS como uma doença na qual existe uma
acumulação excessiva de massa gorda, de tal forma que a saúde pode ser adversamente
afetada. Sabe-se que a etiologia da obesidade é multifatorial, estando envolvidos fatores
genéticos e ambientais. Entre os ambientais, destacam-se a ingestão energética excessiva e a
atividade física diminuída (ENES; SLATER, 2010).
Ao pesquisar diversos artigos sobre obesidade observou-se que ao longo dos anos se
tornou um sério e crescente problema de saúde na sociedade moderna. O estilo de vida atual,
a correria, o estresse, a alimentação excessiva, a televisão, computador, celulares e os vídeos
games em casa, são alguns dos fatores que estão transformando a obesidade infantil e de
adolescentes numa verdadeira epidemia.

"Os dados de praticamente todos os países do mundo industrializado, e mesmo os


dos países em desenvolvimento, revelam uma proporção crescente de crianças e
adultos com sobrepeso ou realmente obesos". (BOUCHARD, 2003, p.5).

A escola por sua vez sendo um espaço onde praticamente todas as crianças e
adolescentes tem acesso, pode e deve contribuir para a conscientização sobre os males da
obesidade e a necessidade de incluir em sua rotina diária a prática da atividade física.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (DCE) da disciplina de Educação
Física, na qual o corpo é entendido como um todo, o ser humano é seu corpo (sente, pensa e
age). E que o mesmo é ferramenta de trabalho e objeto de consumo. Entre os benefícios
físicos estão o estímulo ao desenvolvimento mais harmônico, possivelmente livre do fantasma
da obesidade e todas as doenças associadas. Um adolescente fisicamente ativo com hábitos de
vida saudáveis tem mais possibilidades de se tornar um adulto igualmente ativo. (PARANÁ,
2009).
A obesidade interfere drasticamente na expectativa de vida, riscos a diversas doenças,
acúmulo de gordura visceral, psicológicos e sociais. "A obesidade está relacionada a um risco
associada a diabetes, dislipidemia, hipertensão, cardiopatia e câncer. " (MOLINA, 2014). O
início do acúmulo de gordura pode acontecer em qualquer idade, levando os indivíduos quase
sempre ao sobrepeso ou a obesidade. A ingestão de calorias deve ser sempre menor do que o
gasto calórico para que possa ocorrer a perda de peso.
"Os hormônios sinalizam a liberação central dos peptídeos que regulam o apetite e a
saciedade. Os dois hormônios como fatores cruciais na regulação a longo prazo do balanço
energético são a insulina e a leptina". (MOLINA, 2014). A alimentação começa pela boca
com a salivação, mastigação e deglutição, devendo ser realizada de forma tranquila e
equilibrada; escolhas de alimentos saudáveis; comer a cada 3 horas; ingestão de água e
reeducação alimentar, sendo este de suma importância que são regulados pelo nosso
organismo podendo ser de curto ou a longo prazo.
A regulação da quantidade de alimento ingerido pode ser dividida em regulação a
curto prazo, que é responsável pela prevenção da superalimentação em cada refeição, e a de
longo prazo, que é responsável pela manutenção das quantidades normais de energia
armazenados no corpo. (GUYTON; HALL, 2012).
A preocupação com a obesidade deve ser encarada desde cedo, mais isto não acontece
em muitos casos, há presença de muito descaso com a obesidade não só entre crianças e
adolescentes, mas de toda a família; onde todos deveriam preocupar-se com a dieta apenas
alguns levam-na a sério.

"A obesidade é definida como o acúmulo excessivo de gordura no corpo, como


resultado de um desequilíbrio crônico entre a energia ingerida e a energia
despendida". (SANTOS; GARCIA JUNIOR, 2012, p 94).

Como classificação, o sobrepeso oscila na faixa do IMC de 25 a 29,9 Kg/M?, e a


obesidade quando o IMC for de 30 Kg/Mª ou mais. Este método é simples e serve de base
para avaliar a implementação de novas práticas de saúde pública ou outras intervenções
importantes principalmente com crianças e adolescentes.

Desequilíbrio no balanço entre energia ingerida ultrapassando a energia gasta para a


manutenção de processos vitais e trabalho desenvolvido se permanecer por um longo período
de tempo, terá como consequência a obesidade.

A obesidade pode ser dividida em obesidade de origem exógena - a mais frequente - e


endógena, deve-se identificar a doença básica e tratá-la. A obesidade exógena origina-se do
desequilíbrio entre ingestão e gasto calórico, devendo ser manejada com orientação alimentar,
especialmente mudanças de hábitos e otimização de atividade física. (MELLO; LUFT;
MEYER, 2004).
A obesidade é um problema de saúde pública de grande importância, principalmente
em crianças e adolescentes em fase escolar, pois dificulta o processo de crescimento físico e
aprendizagem motora do indivíduo, cabendo aos professores, profissionais da saúde
identificar esses problemas e proporcionar devido auxílio para a promoção da qualidade de
vida. (ARAUJO; PETROSKI, 2002).
Pode-se afirmar, após a leitura de diversas matérias e estudos sobre a atividade física e
a reeducação alimentar, sobre os benefícios que podem proporcionar aos indivíduos, que
independente de classe, raça ou idade sempre são benéficos à saúde e boa qualidade de vida.
"São relatados ainda efeitos positivos da atividade física no processo de envelhecimento, no
aumento da longevidade, no controle da obesidade e em alguns tipos de câncer."
(ASSUMPÇÃO; FONTOURA; MORAIS, 2002).
Cabe aos profissionais da saúde e educadores a orientação e conscientização de
crianças sobre hábitos saudáveis de vida incluindo uma alimentação adequada. Aos
educadores físicos é fundamental que tenham consciência das consequências da obesidade,
desenvolvimento motor e condicionamento físico dos mesmos, estimulando à pratica regular
de atividades físicas e a socialização.

Gráfico 1 – Faixa etária

Segue abaixo um exemplo de apresentação de uma figura.


METODOLOGIA DA PESQUISA

Metodologia: iniciaremos a intervenção escolhendo uma escola da abrangência do


ESF 3, sendo aprovada nossa introdução nessa escola, o próximo passo será reconhecer as
crianças obesas ou com risco aumentado para obesidade pelo cálculo do IMC. Seguidamente
irão acontecer palestras com a Nutricionista sobre hábitos alimentares saudáveis e então,
entrará o papel do educador físico para realizar a programação de atividades físicas para as
crianças. Com a família também realizaremos palestras educadoras sobre alimentação
saudável. Resultados esperados: esperamos que aquelas crianças obesas percam peso,
chegando a níveis normais dentro do esperado para idade e gênero, implantando uma cultura
de alimentação saudável aliada a atividade física, expandindo estas mudanças para todos da
família.
Para promover hábitos saudáveis é necessário estabelecer regras na alimentação diária,
isto é, rotinas alimentares bem-definidas, pois não é só a qualidade e a quantidade da
alimentação oferecida à criança que é importante. Os horários para as refeições café da
manhã, almoço e jantar são importantes, mas os horários para lanches intermediários também
devem ser estabelecidos, evitando-se o consumo de qualquer tipo de alimentos nos intervalos
das refeições programadas. A falta de disciplina alimentar costuma ser a maior causa dos
distúrbios alimentares, comprometendo a qualidade e a quantidade da alimentação consumida.
Sabe-se que a população alvo tem dificuldade e resistência em aceitar mudanças neste
aspecto já que algumas crianças terão hábitos alimentares inadequados e que precisam ser
corrigidos. Leva-se em conta também que nesta fase algumas crianças apresentam autonomia
nas suas escolhas alimentares. Será incluído um trabalho em conjunto com a família que deve
fornecer alimentos saudáveis e importantes nesta fase da vida da criança. A família entra
também como um trabalho de supervisão e também de provisão de alimentos adequados a
criança. De nada adianta a nutricionista introduzir frutas e verduras variadas, por exemplo, se
não há oferta da família para a criança. A redução do sedentarismo é fundamental para a
redução de peso das crianças. Hoje, sabe-se que a prática de esportes é importante.

CRONOGRAMA
REFERENCIAS

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