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V PERÍODO
POUSO ALEGRE-MG
2023
INRTRODUÇÃO
OBESIDADE Dara
A obesidade é uma doença crônica, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
como o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo. A prevalência de obesidade tem
aumentado de maneira epidêmica em todas as faixas etárias nas últimas quatro décadas e,
atualmente, representa um grande problema de saúde pública no mundo.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2020), atualmente mais da metade dos
adultos apresenta excesso de peso (60,3%, o que representa 96 milhões de pessoas), com
prevalência maior no público feminino (62,6%) do que no masculino (57,5%). Já a condição
de obesidade atinge 25,9% da população, alcançando 41,2 milhões de adultos. E, em 2020,
das crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde (APS) do SUS, 15,9% dos menores
de 5 anos e 31,7% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso, e dessas, 7,4% e
15,8%, respectivamente, apresentavam obesidade segundo Índice de Massa Corporal (IMC)
para idade. Quanto aos adolescentes acompanhados na APS em 2020, 31,8% e 11,9%
apresentavam excesso de peso e obesidade, respectivamente. Considerando todas as crianças
brasileiras menores de 10 anos, estima-se que cerca de 6,4 milhões tenham excesso de peso e
3,1 milhões tenham obesidade. E considerando todos os adolescentes brasileiros, estima-se
que cerca de 11,0 milhões tenham excesso de peso e 4,1 milhões tenham obesidade.
A obesidade está relacionada ao aumento do risco para outras doenças como as do coração,
diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doença do fígado e diversos tipos de câncer (como o
de cólon, de reto e de mama), problemas renais, asma, agravamento da covid, dores nas
articulações, entre outras, reduzindo a qualidade e a expectativa de vida. Além disso, as
evidências apontam a obesidade como importante fator de risco para a forma grave e letal da
Covid-19.
Dado que a obesidade é influenciada por fatores biológicos e contextuais, são necessárias
ações estruturantes e políticas públicas que visem a promoção da saúde, implementação de
medidas de prevenção do ganho de peso excessivo, diagnóstico precoce e cuidado adequado
às pessoas com excesso de peso, bem como, o estabelecimento de políticas intersetoriais e
outras que promovam ambientes e cidades saudáveis.
Para tratar e cuidar dessas pessoas, sugere-se um cuidado multidisciplinar adequado, integral
e longitudinal, por meio de abordagens individuais, coletivas e transversais. No processo de
cuidado, devem ser considerados os determinantes e condicionantes do sobrepeso e da
obesidade, sem culpabilização, estigmatização e discriminação da pessoa ou sua família.
Nesse contexto, considera-se que uma perda e manutenção de peso entre 5 e 10% do peso
inicial já é suficiente para melhorias significativas nos parâmetros cardiovasculares e
metabólicos, como risco cardiovascular, diminuição da pressão arterial, do colesterol e da
glicemia, por exemplo. No entanto, é reconhecida a dificuldade dessa manutenção da perda de
peso a longo prazo.
EXERCICIO
ADULTOS E IDOSOS COM CONDIÇÕES CRÔNICAS (18 anos ou mais) Eve
A atividade física pode proporcionar benefícios para a saúde de adultos e idosos que vivem
com a seguintes condições crônicas: para sobreviventes de câncer – a atividade física diminui
a mortalidade por todas as causas, mortalidade específica por câncer e o risco de recorrência
ou câncer secundário; para as pessoas que vivem com hipertensão – a atividade física diminui
a mortalidade por doença cardiovascular, a progressão da doença, melhora a função física e a
qualidade de vida relacionada à saúde; para pessoas que vivem com diabetes tipo 2 – a
atividade física reduz as taxas de mortalidade por doença cardiovascular e os indicadores de
progressão da doença; e para pessoas que vivem com HIV – a atividade física pode melhorar
o condicionamento físico e a saúde mental (reduz os sintomas de ansiedade e depressão) e não
afeta adversamente a progressão da doença (Contagem de CD4 e carga viral) ou a composição
corporal.
Todos os adultos e idosos com estas condições crônicas devem fazer pelo menos 150 a 300
minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade; ou pelo menos 75 a 150
minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade; ou uma combinação equivalente
de atividades físicas de moderada e vigorosa intensidade ao longo da semana para benefícios
substanciais à saúde.
Adultos e idosos com estas condições crônicas devem, também fazer atividades de
fortalecimento muscular com moderada intensidade ou maior que envolvam os principais
grupos musculares em dois ou mais dias por semana, pois estas proporcionam benefícios
adicionais.
Como parte da atividade física semanal, idosos com condições crônicas devem fazer atividade
física variada multicomponentes que enfatizem equilíbrio funcional e treinamento de força
com moderada intensidade ou maior em 3 ou mais dias da semana para aumentar a capacidade
funcional e prevenir quedas.
Quando não contraindicado, adultos e idosos com estas condições crônicas podem aumentar a
atividade física aeróbica de moderada intensidade para mais de 300 minutos; ou fazer mais do
que 150 minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade; ou uma combinação
equivalente de atividades físicas de moderada e vigorosa intensidade ao longo da semana para
benefícios adicionais à saúde.
ADULTOS E IDOSOS COM CONDIÇÕES CRÔNICAS (18 anos ou mais) Eve
A atividade física pode proporcionar benefícios para a saúde de adultos e idosos que vivem
com a seguintes condições crônicas: para sobreviventes de câncer – a atividade física diminui
a mortalidade por todas as causas, mortalidade específica por câncer e o risco de recorrência
ou câncer secundário; para as pessoas que vivem com hipertensão – a atividade física diminui
a mortalidade por doença cardiovascular, a progressão da doença, melhora a função física e a
qualidade de vida relacionada à saúde; para pessoas que vivem com diabetes tipo 2 – a
atividade física reduz as taxas de mortalidade por doença cardiovascular e os indicadores de
progressão da doença; e para pessoas que vivem com HIV – a atividade física pode melhorar
o condicionamento físico e a saúde mental (reduz os sintomas de ansiedade e depressão) e não
afeta adversamente a progressão da doença (Contagem de CD4 e carga viral) ou a composição
corporal.
Todos os adultos e idosos com estas condições crônicas devem fazer pelo menos 150 a 300
minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade; ou pelo menos 75 a 150
minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade; ou uma combinação equivalente
de atividades físicas de moderada e vigorosa intensidade ao longo da semana para benefícios
substanciais à saúde.
Adultos e idosos com estas condições crônicas devem, também fazer atividades de
fortalecimento muscular com moderada intensidade ou maior que envolvam os principais
grupos musculares em dois ou mais dias por semana, pois estas proporcionam benefícios
adicionais.
Como parte da atividade física semanal, idosos com condições crônicas devem fazer atividade
física variada multicomponentes que enfatizem equilíbrio funcional e treinamento de força
com moderada intensidade ou maior em 3 ou mais dias da semana para aumentar a capacidade
funcional e prevenir quedas.
Quando não contraindicado, adultos e idosos com estas condições crônicas podem aumentar a
atividade física aeróbica de moderada intensidade para mais de 300 minutos; ou fazer mais do
que 150 minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade; ou uma combinação
equivalente de atividades físicas de moderada e vigorosa intensidade ao longo da semana para
benefícios adicionais à saúde.