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SISTEMA DE ENSINO EAD – POLO DE QUEDAS DO IGUAÇU


LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

BEATRIZ DA SILVA PRESCHLAK


DOUGLAS FERNANDO TELLES
ERISON LUIS DOS SANTOS XISTIUK

A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS

Quedas do Iguaçu
2020
BEATRIZ DA SILVA PRESCHLAK
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DOUGLAS FERNANDO TELLES
ERISON LUIS DOS SANTOS XISTIUK

A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS

Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade


Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média semestral nas disciplinas de:
Primeiros Socorros; Atividade Física, Lazer e Saúde;
Aptidão Física, Saúde e Esporte; Jogos, brinquedos e
brincadeiras.

. Quedas do Iguaçu
2020
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.........................................................................11
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1 INTRODUÇÃO

Os índices de obesidade Infantil no Brasil chegaram a patamares


nunca vistos antes atingindo metade da população ,concentrando -se principalmente
na zona urbana e nas regiões com maior poder de renda .no Brasil não há regiões e
nem classes econômicas que fujam do excesso de peso e obesidade de sua
população , mas é certo de que em algumas localidades geográficas esse problema
seja mais crônico tem sido descrita como um importante problema de saúde pública
da atualidade.
A prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças e
adolescentes com idade entre 5 e 19 anos aumentou de 4% em 1975 mais de 18%
em 2016. Este grupo etário tem sido frequentemente considerado como um grupo
de risco nutricional em razão de seus hábitos alimentares, novos hábitos de
consumo explicáveis por motivos psicológicos, sociais e socioeconómicos, pela
influência de amigos, rebeldia contra os controles exercidos pela família, busca de
autonomia e identidade, aumento do poder de compra, a urbanização e o costume
de comer fora de casa.
Estes novos padrões alimentares podem-se repercutir, a longo prazo
na saúde do indivíduo adulto e na posterior escolha dos alimentos. Em uma
sociedade onde a pressa e a falta de cuidados com a própria alimentação fonte de
energia calórica, combinada com o sedentarismo social influente na juventude e
adolescência tendem a estender esse quando alarmante, impactando na sociedade
em geral e no aumento na gravidade das emergências hospitalares.
As crianças estão sofrendo diariamente com lesões na fase de
crescimento em âmbito escolar cada dia mais estão surgindo casos de lesões tanto
física quanto motoras, consideramos que grande parte das ocorrências atingem
período escolares, como no recreio e até mesmo nas aulas de educação física
impactando em limitações e sequelas nas funções motoras, sensitivas, cognitivas e
comportamental, assim como os meninos são os responsáveis por grande parte das
ocorrências sobressaindo perante as estatísticas os principais aspectos são em
referência ao futebol, voleibol, handebol e o basquetebol, devido aos saltos e
colisões derivado dos esportes citados.
Grande parte dessas ocorrências dispensam atendimento médico,
podendo ser tratado no próprio local ou até mesmo em casa.
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2 DESENVOLVIMENTO

A obesidade tem sido descrita como um importante problema de


saúde pública da atualidade. A prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças
e adolescentes com idade entre 5 e 19 anos aumentou de 4% em 1975 mais de 18%
em 2016. Mais de 340 milhões de crianças e adolescentes em todo mundo Este
grupo etário tem sido frequentemente considerado como um grupo de risco
nutricional em razão de seus hábitos alimentares.
Cerca de 95% dos casos de obesidade na infância e adolescência
são decorrentes da obesidade exógena, isto é, dependentes de fatores do meio
ambiente Neste período podem aparecer novos hábitos de consumo explicáveis por
motivos psicológicos, sociais e socioeconómicos, pela influência de amigos, rebeldia
contra os controles exercidos pela família, busca de autonomia e identidade,
aumento do poder de compra, a urbanização e o costume de comer fora de casa.
Estes novos padrões alimentares podem-se repercutir, a longo
prazo, na saúde do indivíduo adulto e na posterior escolha dos alimentos .A
Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), no ano de 2008-2009, realizada pelo IBGE
em parceria com o Ministério da Saúde, veio constatar tal fato, apontando que 40 %
da população brasileira está acima do peso.
Um dado preocupante é que entre crianças de 5 a 9 anos essa
porcentagem também é alta. O IBGE revela que 36,6% das crianças brasileiras
estão acima do peso. Os índices de obesidade também estão num patamar elevado
crescendo muito nos últimos 35 anos. Em 1974 apenas 1,4% das crianças eram
obesas saltando para 16,6% em 2009, verificou-se ainda, o seguinte padrão há mais
crianças obesas nas localidades urbanas e na região sul do oeste do Brasil.
Em relação a população adolescentes, os índices de excesso de
peso e obesidade também cresceram, porem em ritmos mais lentos. Se em 1974
0,4% eram obesos, em 2009 essa porcentagem subiu para 5,9. Verificou-se uma
predominância de obesidade nos adolescentes com maior poder aquisitivo, havendo
uma distribuição espacial dessas pessoas semelhante em todas as regiões
brasileiras. Constatou-se ainda que o sobrepeso aumentou mais entre os
adolescentes do sexo masculino do que no feminino.
A obesidade assim como o excesso de peso está interligada entre
fator genético e alimentar mesmo assim em pequenas escalas podemos citar
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doenças como endócrinas, tumores, síndromas genéticos. Temos também a forma


incorreta na questão alimentar principalmente na infância e juventude assim como a
própria sociedade influencia em hábitos degenerativos na cadeia alimentar dessa
faixa social explicando em grande parte o sobre peso e obesidade.
A forma diária na convivência familiar impõe falta de critérios nas
refeições pois a falta de tempo para fazer uma refeição saudável e balanceada
implicam no dia a dia desses adolescentes e jovens, existem também fatores como
o tabaco que influencia diretamente as pessoas em uma faixa da população que faz
uso desse item, causando distúrbios no metabolismo do indivíduo já que uma
pessoa que faz uso do tabaco como exemplo tem metabolismo mais acelerado, já o
individua que deixa de consumir o tabaco tem por certa vez o sue metabolismo mais
lento assim consome mais alimentos e desta forma automaticamente aumentando a
gordura corporal.
A obesidade assim como o excesso de peso tem relevância na
evolução e prognósticos de diversas doenças. Quando consumimos uma grande
quantidade de calorias e nosso organismo esta diluindo uma quantidade inferior em
comparação a adquirida acaba armazenando-se no tecido adiposo sob forma de
gordura, assim afirmamos que qualquer tipo de comida pode engordar é obvio que
depende da quantidade a ser ingerida.
Podemos afirmar que alimentos como o pão, as batatas, os
leguminosos como grãos e o feijão, o arroz, a massa são alimentos que devem ser
ingeridas em quantidade suficiente na nossa alimentação, pois possuem hidratos de
carbono contribuindo assim em mais de 55% para o valor energético diário.
Alimentos ricos em gorduras como óleo, azeites, fritos, bolachas são
exemplos de alimentos que aumentam muito o valor calórico mesmo em pequena
quantidade, juntando todas essas informações e mais o habito de fazer as refeições
de forma desorganizada e com pressa, e em quantidades exorbitantes excedem no
valor calórico diário e fazem com que aumentem o tamanho das células que
reservam a gordura conduzindo o aumento de peso, repetindo ao longo tempo.
A obesidade pode ser definida como o armazenamento excessivo de
gordura. Nos últimos anos a obesidade passou a ser uma das grandes pandemias
modernas que preocupam por ter um aumento gradativo em todas as faixas etárias
e está associada a várias doenças crônico-degenerativas. O aumento e prevalência
ocorre tanto em países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos. Além da
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obesidade reduzir a expectativa de vida ela pode acarretar danos à saúde e o bem-
estar do indivíduo.
A obesidade é uma doença que por consequência ocorre o
surgimento de outras como diabetes, asma , apneia , cardiopatia , hipertensão ,
trombose, colesterol alto, esteatose hepática, infertilidade , gravidez de risco , alguns
tipos de câncer , depressão .
O professor de Educação Física, como agente modificador e
criativo, pode durante suas aulas, despertar e incentivar a pratica da atividade física
tornando-a prazerosa e lúdica. e dessa forma, dar a primeiro passo para a criação
de hábitos mais saudáveis de vida.
Há evidências unânimes de que a prática da atividade física regular
é benéfica para a saúde. Sabe-se também que a variação na atividade física das
crianças é resultado de vários fatores nos quais se inclui habilidades motoras
fundamentais e a coordenação motora.
O potencial de influência da escola na atividade física de crianças e
adolescentes, fica evidente quando consideramos que estes passam boa parte do
seu dia na escola, muitos até em período integral, e podem ser fisicamente ativos
antes e depois das aulas, durante os intervalos e nas aulas de Educação Física.
pode contribuir para que as crianças e adolescentes adotem um estilo de vida ativo
e saudável.
As crianças estão sujeitas as situações de risco diariamente na
fase de crescimento e desenvolvimento, sendo decorrente das experiências
adquiridas com o passar dos anos, especialmente no âmbito escolar, onde podemos
considerar um ponto preocupante já que grande parte das lesões ocorridas nesta
fase da vida voltam se ao ambiente escolar, podem ser de simples lesões físicas ou
até mesmo emocionais.
Consideramos que cerca de 50% dessas lesões ocorrem nas
atividades de educação física, esses acidentes infantis alertam como um problema
de saúde pública, devida a alta incidência ocupando destaque nas estatísticas de
morbimortalidade.
Os acidentes impactam em decorrência de suas frequências e
também das limitações causadas nas crianças como múltiplas sequelas, nas
funções motoras, sensitivas, cognitivas e comportamentais.
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As lesões motoras estão entre os preocupantes pois causam


dificuldades para a sua locomoção e atividades do cotidiano, É importante salientar
que os traumas em crianças em ambiente escolar representam grande preocupação
entre pais e funcionários das escolas, inclusive com fator de risco para a mortalidade
infantil e o aumento da vulnerabilidade as diversas lesões.
Em estatísticas comprovam que os meninos tem mais
probabilidades as lesões e traumas, tanto em ambientes escolares com em vias
públicas como parques, pois adquirem mais liberdades em seu atos em relação as
meninas, lesões podem trazer consequências desagradáveis como afastamento das
aulas e preocupações para os pais, essas lesões estão caracterizadas em grande
parte na pratica de esportes como no futebol, voleibol e o basquete por exemplo,
ocorrem em movimentos básicos nestas modalidades especificamente nos
momentos em que estão correndo e pulando. A adolescência está em parte em
primeiro lugar com faixa etária das ocorrências.
Diante dessa realidade citada podemos dizer que as principais
lesões que ocorrem em crianças idade escolar estão aos membros superiores são
os locais mais comuns, ossos das mãos e dedos, punhos e cotovelos. Membros
inferiores como tornozelos e articulações, traumatismo craneano decorrente de
colisões e quedas, fraturas ósseas, traumatismo de ligamentos com entorses,
luxações, sangramentos na face como nariz e boca e perfurações decorrente de
quedas ou colisões.
A maioria das lesões não necessita internação hospitalar. A
principal causa de internação é a fratura já que necessita de cirurgia ou no
traumatismo craneano já que demanda de acompanhamento especializado, muitas
das lesões são periféricas simples escoriações onde pode ser feito um atendimento
prévio e a liberação em seguida.
Portanto é visível a necessidade de campanhas mais amplas, em
que um local ideal para essas realizações seriam as escolas, pois é nela que grande
parte das crianças e dos adolescentes passam o maior tempo. O ambiente escolar
possui atuação sobre a saúde, através de vários meios de comunicação, fornecendo
instrumentos necessários aos estudantes para que compreendam as orientações de
saúde, além de ter um papel fundamental no processo psicológico e emocional das
crianças e dos adolescentes.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento do presente trabalho possibilitou uma análise de


como a obesidade infantil no Brasil tem um aumento e quais são os principais
fatores que contribui para este aumento em grande escala nos últimos anos .
Com isso apresentamos as formas de estar trabalhando para a
redução de obesidade na infância de forma trabalhar com a família e com a criança
observando de que o sobrepeso e a obesidade se configuram em todos os estados
do território brasileiro, não apenas na população adulta, mas em muitas crianças e
adolescentes em fase escolar, deixando de ser uma característica de camadas mais
favoráveis da sociedade. Revisando os estudos relacionados ao assunto, ficou
evidente que tal perfil antropométrico, aflige tanto os alunos matriculados nas
escolas particulares como nas escolas públicas.
Alguns motivos para o aumento deste quadro preocupante entre os
alunos foram revistos ao decorrer do estudo, como o sedentarismo, a ingesta de
uma dieta hipercalórica, a postura dos pais em tentarem compensar sua ausência
com os filhos oferecendo assim uma alimentação inadequada numa de barganha
emocional.
Logo, uma ação para prevenir o avanço do sobrepeso e da
obesidade, seria um trabalho conjunto entre professores da Educação, a criação de
campanhas efetivas, programas de promoção a saúde que visam a prevenção e
redução desses fatores, evitando assim o surgimento de novos casos e
proporcionando para a população hábitos saudáveis que irão gerar melhorias na
qualidade de vida das crianças e adolescentes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ABESO. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da


Síndrome Metabólica. Diretriz Brasileira de Obesidade. 4 ed. São Paulo, SP. 2016.

Castro, Jessica. PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE E OS FATORES


DE RISCO ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES. Revista brasileira, São Paulo.
2013

GLOBO. Vencendo obesidade. Disponível: G1


.globo.com/sp/santos-região/especialpublicitario/clinica-endonette/vencendo a
obesidade/noticias/obesidade e doenças associadas.html. Acessado em 08/05/2020

Nunes Cassia Ivania;Fiocruz.be/biossegurança/bis/infantil/obesidade na infância


SCHLUGA FILHO, J. L. et al. A import. das aulas de Educação Física para aux.
na redução dos níveis de obesidade infantil

PEREIRA, Elenice de Sousa. IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA


RELACIONADA À SAÚDE E APTIDÃO MOTORA EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES. Revista brasileira, São Paulo. 2013

RANGEL, Mauricio. Obesidade na infância. Revista de medicina. 2018, São Paulo.

YOUTUBE. Muito Além do peso. Disponível \\yout.belhkzptx44xbc Acessado em


08/05/2020

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