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Instituto

de Formação Inteligente (IFI).


Alunas: Giovanna Emanuelle Silva Barbalho, Keliane dos
Santos Leal, Maria Eduarda Ribeiro Castro, Luzenir Vieira
Sousa e Maria Vitória dos S. da Silva Vieira.
Professora: Arielly Nava.

Trabalho Avaliativo
“Obesidade”









Jenipapo dos Vieiras – MA
2022










Obesidade: O que é,
Tipos, Diagnóstico e
Tratamentos
Sumário
O1. Introdução
• O que é obesidade?
• Sintomas

O2. Desenvolvimento (1)


• Causas

O3. Desenvolvimento (2)


• Quais são os tipos de obesidade?

O4. Conclusão
• Diagnóstico
• Tratamento
O que é obesidade?

A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo,
geralmente causado por um consumo excessivo de
calorias na alimentação, superior ao valor usado
pelo organismo para sua manutenção e realização
das atividades do dia a dia. Ou seja, a obesidade
acontece quando a ingestão alimentar é maior que
o gasto energético correspondente.

Para determinar um quadro de obesidade, são
levados em consideração alguns fatores. O principal
deles é o cálculo do Índice de Massa Corpórea
(IMC), que avalia a relação entre o peso e a altura
do indivíduo. A partir dele, a doença é dividida em
diferentes graus, que vão da obesidade leve à
obesidade grave ou mórbida. A obesidade é uma
doença crônica que pode ser tratada e controlada
com acompanhamento médico, alimentação e
prática de exercícios físicos, porém não tem cura. É
importante considerar ainda que o excesso de
gordura no organismo pode levar ao
desenvolvimento de uma série de doenças
secundárias, como o diabetes tipo 2, doenças
cardiovasculares, hipertensão, artrite, apneia e
derrame. Entretanto, nem todo caso de obesidade
está associado a esses quadros de saúde.
Obesidade Infantil

A obesidade infantil acontece quando uma criança
está com peso maior que o recomendado para sua
idade e altura. De acordo com o IBGE, atualmente,
uma em cada três crianças no Brasil está pesando
mais do que o recomendado. As faixas de Índice de
Massa Corporal (IMC) determinadas para crianças
são diferentes dos adultos e variam de acordo com
gênero e idade.

O excesso de peso pode ter repercussões para as
crianças até a sua vida adulta, mesmo que a
obesidade seja revertida nesse período. Doenças
como diabetes, hipertensão e colesterol alto são
algumas consequências da obesidade infantil não
tratada. A condição também pode levar a baixa
autoestima e depressão nas crianças.

Obesidade no Brasil

Os dados mais recentes sobre a obesidade no Brasil
constam do segundo volume da Pesquisa Nacional
de Saúde 2019, divulgado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro de
2020.

Segundo o levantamento, a proporção de obesos na
população brasileira com 20 anos ou mais de idade
mais que dobrou entre 2003 e 2019, passando de
12,2% para 26,8%. Além disso, em 2019, uma em
cada quatro pessoas de 18 anos ou mais de idade
no Brasil estava obesa - o que representa 41
milhões de pessoas.
Sintomas

Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura
no organismo, principalmente pela gravidade e pela
localização desse acúmulo, a obesidade é uma
doença que não causa sinais e sintomas, mas
manifestações decorrentes da doença instalada,
como:

• Dificuldade em dormir (associada à apneia do
sono)
• Cansaço
• Suor excessivo
• Dores na coluna e nas articulações (braços e
pernas)
• Limitação de movimentos
• Dificuldade em respirar
• Problemas na pele
• Depressão








Causas


A obesidade pode, às vezes, ser atribuída a uma
causa médica, como síndromes e outras doenças
específicas. No entanto, esses distúrbios são raros
e, em geral, as principais causas da obesidade são:

- Inatividade: Ser pouco ou nada ativo faz a pessoa
não queimar tantas calorias. Com um estilo de vida
sedentário, é fácil ingerir mais calorias todos os dias
do que seguindo uma rotina com exercícios e
atividades diárias normais

- Dieta não saudável e hábitos alimentares: O
ganho de peso é inevitável se a pessoa comer
regularmente mais calorias do que queima. Além
disso, atualmente, muitas dietas são ricas em
calorias “vazias”, baseadas no consumo de fast
food, doces e bebidas de alto teor calórico.

Junto a essas duas causas comuns, a obesidade
também pode ser considerada como o resultado de
uma combinação de fatores contribuintes, como:

- Genética: Os genes podem afetar a quantidade de
gordura corporal que a pessoa armazena e onde
essa gordura é distribuída. A genética também pode
desempenhar um papel na eficiência com que o
corpo converte alimentos em energia e como ele
queima calorias durante um exercício físico.

- Estilo de vida familiar: A obesidade tende a correr
em famílias. Se um ou ambos os pais são obesos, o
risco do filho ser obeso é aumentado. Isso não é só
por causa da genética. Os membros da família
tendem a compartilhar hábitos alimentares e de
atividade semelhantes.

- Problemas médicos: Em algumas pessoas, a
obesidade pode ser atribuída a uma causa médica,
como a síndrome de Prader-Willi, a síndrome de
Cushing e outras condições. Problemas médicos,
como a artrite, também podem levar à diminuição
da atividade, o que pode resultar em ganho de
peso.

- Medicamentos: Alguns remédios podem levar ao
ganho de peso como efeito colateral. Estes
medicamentos incluem alguns antidepressivos,
remédios anti-convulsivos, remédios para diabetes,
antipsicóticos, esteróides e beta-bloqueadores.

- Mudanças hormonais e metabólicas: A obesidade
pode ocorrer em qualquer idade, mesmo em
crianças pequenas. Mas, à medida que se
envelhece, mudanças hormonais e um estilo de vida
menos ativo aumentam o risco da doença. Além
disso, a quantidade de músculo no corpo tende a
diminuir com a idade, o que leva a uma diminuição
do metabolismo.

- Problemas emocionais e psicológicos: Casos de
má gestão emocional, baixa autoestima e comer
emocionalmente (quando a pessoa está entediada
ou chateada) podem evoluir para quadros de
ansiedade, depressão e até mesmo distúrbios
alimentares, como a compulsão alimentar.

Em casos regulares, onde a comida é uma forma de
escape emocional ou quando é ingerida de maneira
intensa e descontrolada, quando combinado com
sedentarismo e falta de prática de exercícios, pode
causar obesidade.

- Problemas para dormir: Não dormir o suficiente
ou dormir demais pode causar alterações nos
hormônios que aumentam o apetite. Nestes casos,
a pessoa também pode desejar comer alimentos
ricos em calorias e carboidratos, o que pode
contribuir para o ganho de peso.

- Gravidez: Durante a gravidez, o peso da mulher
aumenta necessariamente. Algumas não
conseguem perder esses quilos a mais depois que o
bebê nasce. Esse ganho de peso, no entanto, pode
contribuir para o desenvolvimento da obesidade em
mulheres.

- Parar de fumar: Parar de fumar é frequentemente
associado ao ganho de peso. Para alguns, essa
situação pode ser suficiente para um quadro de
obesidade. No longo prazo, porém, parar de fumar
ainda é um benefício maior para a saúde do que
continuar fumando.

- Substâncias químicas: Os desreguladores
endócrinos (DE) ou disruptores endócrinos são
substâncias químicas capazes de exercer efeito
semelhante ao de hormônios presentes em nosso
organismo. De acordo com uma pesquisa, existe
uma relação destas substâncias com o ganho de
peso e a obesidade.

Mesmo que alguém tenha um ou mais desses
fatores de risco, isso não significa que ela está
destinada a se tornar obesa. Isso porque é possível
neutralizar a maioria desses fatores por meio de
dieta equilibrada, atividade física e mudanças de
comportamento.

Tipos de Obesidade

Além de ser classificada de acordo com o peso, a
obesidade também varia de acordo com a
localização e distribuição da gordura pelo corpo:

1. Obesidade Abdominal

A gordura se deposita principalmente no abdômen
e na cintura, podendo também se distribuir pelo
peito e rosto. Este tipo de obesidade também é
conhecido como andróide ou obesidade em forma
de maçã, devido à semelhança da silhueta da
pessoa com esta fruta, e é mais comum em
homens, embora algumas mulheres também
possam ter.

A obesidade abdominal está muito associada com
grande risco para desenvolver outras doenças
cardiovasculares como colesterol alto, doenças
cardíacas, infarto, além de diabetes, inflamações e
trombose.

2. Obesidade Periférica

Chamada de ginoide ou "forma de pera". Este tipo
de obesidade é mais comum em mulheres, pois a
gordura se localiza mais nas coxas, quadris e
nádegas, e é conhecido como obesidade em pêra,
devido ao formato da silhueta, ou obesidade
ginóide. A obesidade periférica é mais associada a
problemas circulatórios, como insuficiência venosa
e varizes, e osteoartrite nos joelhos, devido à
sobrecarga do peso nestas articulações, apesar de
também aumentar o risco de doenças cardíacas e
diabetes.


3. Obesidade Homogênea

Neste caso, não há uma predominância da gordura
em uma área localizada, pois o excesso de peso está
distribuído pelo corpo. Isto pode ser perigoso, pois
a pessoa pode se descuidar por não haver um
grande impacto na aparência física, como nos
outros tipos.
Diagnóstico

O diagnóstico da obesidade geralmente pode ser
feito pela própria pessoa, com base no cálculo do
IMC e/ou observação da circunferência abdominal,
que ajudam a identificar e quantificar a obesidade
abdominal (visceral), que é a gordura que se
acumula na cintura e no abdômen. Veja a seguir a
tabela com os valores do Índice de Massa Corpórea
(IMC):

• Abaixo do peso: IMC abaixo de 18,5;
• Peso normal: IMC entre 18,5 e 24,9;
• Sobrepeso: IMC entre 25 e 29,9;
• Obesidade Grau I: IMC entre 30 e 34,9;
• Obesidade Grau II: IMC entre 35 e 39,9;
• Obesidade Grau III: IMC acima de 40.

A composição corporal também é outra forma de
diagnóstico que pode ser realizada por meio de
impedância bioelétrica (bioimpedância) feita em
consultório médico, medição da espessura da dobra
de pele e da circunferência do braço e pesagem
subaquática (hidrostática).



Tratamento

A prevenção é a melhor forma de evitar todos os
problemas causados pela obesidade, mas quando já
diagnosticada, mudar o estilo de vida é
fundamental para tratar a doença. Essas mudanças
devem incluir:

- Prática regular de atividades físicas (se possível,
com acompanhamento profissional);

- Melhoria dos hábitos alimentares, envolvendo a
redução de alimentos industrializados
(principalmente do açúcar e massas, como
macarrão, pão, etc.) e alimentação com produtos
naturais integrais (vegetais, proteínas, verduras,
grãos, etc.). Busque acompanhamento de um
profissional Nutricionista para ajudá-lo;

- Abandono de vícios nocivos à saúde, como
tabagismo e consumo excessivo de álcool;

- Foco e determinação para alcançar os objetivos,
sendo realista sobre os resultados que deseja, pois
é preciso entender que bons resultados dependem
de mudanças permanentes no estilo de vida.

Além da mudança no estilo de vida, médicos podem
indicar tratamento medicamentoso para auxiliar a
perda de peso, ou a cirurgia de perda de peso
(bariátrica), dependendo do grau e riscos da
obesidade à saúde do paciente.

Se você acha que pode ser obeso e, especialmente,
se estiver preocupado com problemas de saúde
relacionados ao peso, consulte um médico. Desta
forma, o especialista irá avaliar os riscos à sua saúde
e discutir as melhores e mais adequadas opções de
tratamento.

O acompanhamento médico também é importante
para, por exemplo, identificar alterações que
possam contribuir para o ganho de peso excessivo.
Lembrando que o tratamento da obesidade deve
ser multiprofissional.

Os especialistas que podem diagnosticar e tratar a
obesidade são:

§ Clínico geral
§ Endocrinologista
§ Nutrólogo
§ Nutricionista

Os exames para o diagnóstico da obesidade
geralmente incluem:

- Colesterol total e frações;
- Glicemia de jejum;
- Exames de sangue para verificar se há
desequilíbrios hormonais;

Adotar um estilo de vida mais saudável só traz
benefícios para nossa saúde, visto que a perda de
apenas 5% a 10% do peso corporal já pode reduzir
os riscos relacionados ao peso. Mas é importante
que essa mudança seja orientada por profissionais
de saúde (nutricionistas e médicos), para que ela
seja efetiva a longo prazo.

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