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Ebook Dia 1 | 08.

04

Aula 1 | Quanto custa não tratar obesidade?

Aula 2 | Visão da Cardiologia 2024: o que os novos trials


sobre obesidade mudam na prática clínica cardiológica?
Medicações com evidências, segurança e prática clínica
• Semaglutida
• Step e Select
• Caso Clínico Cardiologia x Nutrologia

Aula 3 | Check Up cardiológico: Existe risco residual


mesmo com os exames normais
• Quais exames solicitar no paciente com obesidade;
• Como diminuir o risco residual;
• O que muda na avaliação cardiológica na Obesidade.

Dr. Guilherme Giorelli Dr. Thiago Tomaz


Médico Nutrólogo; Médico Cardiologista e Nutrólogo;
Coordenador da Pós-graduação Doutor em Ciências pela USP;
em Nutrologia do HIA Einstein; Professor da Pós-graduação
Diretor científico da Nutrology Academy. em Nutrologia do HIA Einstein.

8, 9 e 10 de abril 2024 | on-line e ao vivo


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Aula 1 | Quanto custa não tratar obesidade?
Dr. Guilherme Giorelli | HIA Einstein

Introdução
A obesidade é uma condição complexa e multifatorial que tem se tornado uma verdadeira
pandemia global. Apesar de muitas vezes ser vista apenas como um problema estético,
a obesidade é uma doença crônica, progressiva e recidivante que está associada a
mais de 200 outras doenças. Tratar a obesidade não é apenas uma questão de estética,
mas uma necessidade de saúde pública.

O Impacto da Obesidade na Saúde


A obesidade está diretamente relacionada a diversas complicações de saúde, incluindo
doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, dislipidemia, apneia do sono, alguns tipos
de câncer e problemas osteoarticulares. Além disso, a obesidade também está associada a
problemas psicológicos, como depressão e ansiedade, e a um maior risco de mortalidade.
O tecido adiposo, especialmente o tecido adiposo visceral, não é apenas um
reservatório de gordura, mas também um órgão endócrino ativo que produz
substâncias inflamatórias. Essa inflamação crônica de baixa intensidade causada pela
obesidade é um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças
relacionadas.

O Custo Financeiro de Não Tratar a Obesidade


Além dos impactos na saúde individual, a obesidade também representa um enorme custo
financeiro para os sistemas de saúde e para a sociedade como um todo. De acordo com a
World Obesity Federation, o custo de não tratar a obesidade apenas entre 2020 e 2025
seria de 7 trilhões de dólares.
Esse custo astronômico está relacionado a diversos fatores, como internações hospitalares,
tratamentos de doenças associadas à obesidade, perda de produtividade no trabalho e
mortalidade prematura. Por exemplo, estima-se que o tratamento adequado da
obesidade poderia reduzir em 80% os casos de diabetes, 55% dos casos de
hipertensão em adultos e 35% dos casos de infarto agudo do miocárdio.
A Importância do Tratamento Multidisciplinar
O tratamento da obesidade deve ser abordado de forma multidisciplinar, envolvendo
profissionais de diversas áreas, como nutricionistas, educadores físicos, psicólogos,
endocrinologistas e médicos de outras especialidades, dependendo das comorbidades do
paciente.
O tratamento eficaz da obesidade envolve mudanças no estilo de vida, como a adoção
de uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física, além do uso de
terapias comportamentais e, em alguns casos, o uso de medicamentos ou até mesmo
a cirurgia bariátrica.

Benefícios do Tratamento
c da Obesidade
Estudos demonstram que mesmo uma perda de peso modesta, entre 5% e 10% do
peso inicial, já pode trazer benefícios significativos para a saúde, como a redução dos
níveis de glicemia, pressão arterial, triglicerídeos e melhora do HDL (colesterol "bom").
Além dos benefícios físicos, o tratamento da obesidade também pode melhorar a qualidade
de vida do paciente, aumentando sua autoestima, disposição para atividades físicas e
reduzindo o risco de problemas psicológicos.

Conclusão
O custo de não tratar a obesidade é extremamente alto, tanto em termos de saúde individual
quanto em termos financeiros para os sistemas de saúde e a sociedade como um todo. É
essencial que a obesidade seja reconhecida e tratada como a doença crônica e
complexa que é, com abordagens multidisciplinares e personalizadas para cada
paciente.
Investir no tratamento da obesidade não é apenas uma questão de estética, mas uma
necessidade de saúde pública que pode trazer benefícios incalculáveis em termos de
qualidade de vida, redução de doenças associadas e diminuição dos custos com o sistema
de saúde. É hora de encarar a obesidade com a seriedade que ela merece e adotar medidas
eficazes para combater essa pandemia silenciosa.
Aula 2 | Visão da Cardiologia 2024: o que os novos trials sobre
obesidade mudam na prática clínica cardiológica? Medicações com
evidências, segurança e prática clínica
Dr. Thiago Tomaz | HIA Einstein

Introdução
A obesidade é uma condição crônica que afeta um número crescente de pessoas em
todo o mundo. Ela está associada a mais de 200 doenças, incluindo doenças
cardiovasculares, que são a principal causa de morte. No entanto, a obesidade é
frequentemente subdiagnosticada e subtratada pelos profissionais de saúde, muitas vezes
por falta de conhecimento ou preconceito.
Este ebook tem como objetivo fornecer informações detalhadas sobre a importância de tratar
a obesidade para reduzir o risco cardiovascular. Ele aborda os seguintes tópicos principais:
1. O impacto da obesidade nas doenças cardiovasculares
2. O diagnóstico e avaliação da obesidade
3. Estratégias de tratamento para a obesidade
4. Benefícios da perda de peso para a saúde cardiovascular
5. Novas terapias medicamentosas para a obesidade e seu impacto no risco
cardiovascular

O Impacto da Obesidade nas Doenças Cardiovasculares


A obesidade é um fator de risco significativo para várias doenças cardiovasculares, incluindo
hipertensão arterial, doença coronariana, acidente vascular cerebral (AVC), fibrilação atrial e
insuficiência cardíaca. O excesso de peso promove uma inflamação crônica no corpo,
que contribui para o desenvolvimento de aterosclerose e trombose, levando a eventos
cardiovasculares adversos.
Além disso, a obesidade está associada a outras condições que aumentam o risco
cardiovascular, como diabetes mellitus, dislipidemia, apneia obstrutiva do sono e síndrome
metabólica. Quanto maior o grau de obesidade, maior o risco de desenvolver essas
complicações.
Diagnóstico e Avaliação da Obesidade
O diagnóstico da obesidade é simples e pode ser feito calculando-se o Índice de Massa
Corporal (IMC), que é o peso dividido pela altura ao quadrado. Um IMC igual ou superior a 30
kg/m² indica obesidade. No entanto, muitos profissionais de saúde negligenciam esse
diagnóstico, seja por falta de conhecimento ou por preconceito.
Além do IMC, é importante avaliar a circunferência da cintura, pois a gordura
abdominal está associada a um risco cardiovascular mais elevado. Outras avaliações
úteis incluem a bioimpedância, que fornece informações sobre a composição corporal,
e a estratificação de risco cardiovascular utilizando calculadoras de risco.

Estratégias de Tratamento para a Obesidade


O tratamento da obesidade envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando mudanças
no estilo de vida, terapia comportamental, atividade física regular e, em alguns casos, terapia
medicamentosa ou cirurgia bariátrica.
As mudanças no estilo de vida incluem a adoção de uma dieta saudável, com ênfase
no consumo de frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais, e a redução do
consumo de alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares. A
atividade física regular, tanto aeróbica quanto de fortalecimento muscular, é essencial
para promover a perda de peso e manter a massa muscular.
A terapia comportamental pode ajudar os pacientes a identificar e modificar padrões
alimentares e de atividade física não saudáveis, além de lidar com questões emocionais que
possam estar contribuindo para a obesidade.
Em casos de obesidade grave ou quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes,
a terapia medicamentosa ou a cirurgia bariátrica podem ser consideradas.

Benefícios da Perda de Peso para a Saúde Cardiovascular


A perda de peso, mesmo que modesta, pode trazer benefícios significativos para a saúde
cardiovascular. Estudos demonstram que a redução de 5% a 10% do peso corporal
pode melhorar a pressão arterial, os níveis de colesterol, a glicemia e reduzir o risco de
eventos cardiovasculares, como infarto e AVC.
Além disso, a perda de peso pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo a
dor nas articulações, a apneia do sono e a fadiga. A manutenção do peso saudável é
essencial para prevenir a recidiva da obesidade e seus riscos associados.
Aula 3 | Check Up cardiológico: Existe risco residual mesmo com
os exames normais
Dr. Thiago Tomaz | HIA Einstein

Introdução
O check-up de rotina é uma prática comum entre os pacientes, que muitas vezes acreditam
que a realização de exames é suficiente para garantir sua saúde. No entanto, essa visão é
equivocada, pois os exames isoladamente não salvam vidas. É fundamental que os
profissionais de saúde abordem os pacientes de forma abrangente, enfatizando a
importância das mudanças de comportamento e do controle dos fatores de risco
cardiovascular.

Além dos Exames de Rotina


Os exames de rotina, como testes ergométricos, ultrassons e exames de sangue, podem
fornecer informações valiosas sobre o estado de saúde do paciente. No entanto, é
essencial que os profissionais de saúde não se limitem a esses resultados e os
interpretem de forma crítica e contextualizada.
Um paciente pode apresentar resultados aparentemente normais em seus exames, mas
ainda assim estar em risco elevado de doenças cardiovasculares devido a fatores como
obesidade, sedentarismo, má alimentação e estresse. Nesses casos, parabenizar o
paciente pelos "bons" resultados pode transmitir a mensagem equivocada de que não
há necessidade de mudanças no estilo de vida.

A Importância da Estratificação de Risco


A estratificação de risco cardiovascular é uma ferramenta fundamental para avaliar o
risco individual do paciente e orientar as intervenções adequadas. Existem diversos
escores e calculadoras disponíveis, como o escore de risco global da Sociedade
Brasileira de Cardiologia (SBC), que levam em consideração fatores como idade, sexo,
pressão arterial, níveis de colesterol, diabetes e tabagismo.
Ao utilizar essas ferramentas, o profissional de saúde pode apresentar ao paciente seu risco
real de eventos cardiovasculares nos próximos anos e discutir as estratégias para reduzir
esse risco. Essa abordagem é mais eficaz do que simplesmente fornecer os resultados dos
exames, pois permite ao paciente compreender a gravidade da situação e a necessidade de
mudanças.
Abordagem Multidisciplinar e Mudança de Comportamento
A prevenção cardiovascular eficaz requer uma abordagem multidisciplinar que
venvolva não apenas a realização de exames, mas também a promoção de mudanças
de comportamento e estilo de vida saudável. Isso inclui orientações sobre alimentação
equilibrada, prática regular de atividade física, cessação do tabagismo, controle do estresse e
sono adequado.
Os profissionais de saúde devem estar preparados para fornecer essas orientações de forma
clara e motivadora, adaptando-as às necessidades e realidades individuais de cada paciente.
É fundamental estabelecer metas realistas e acompanhar o progresso do paciente,
celebrando suas conquistas e ajustando as estratégias quando necessário.

O Papel do Score de Cálcio Coronário


O score de cálcio coronário é um exame que pode ser útil na estratificação de risco em
pacientes de risco intermediário. Esse exame detecta a presença e a quantidade de cálcio
nas artérias coronárias, o que pode indicar a presença de placas de aterosclerose.
No entanto, é importante ressaltar que o score de cálcio coronário não deve ser utilizado
indiscriminadamente, pois pode expor o paciente a radiação desnecessária e não é indicado
para pacientes de baixo ou alto risco. Além disso, o resultado do exame não deve ser
interpretado isoladamente, mas sim em conjunto com outros fatores de risco e a avaliação
clínica completa.

Acompanhamento Contínuo e Ajuste de Metas


O processo de prevenção cardiovascular é contínuo e requer acompanhamento
regular do paciente. À medida que o paciente adere às mudanças de estilo de vida e ao
tratamento medicamentoso, é possível reavaliar seu risco e ajustar as metas de acordo
com os novos resultados.
É importante que o profissional de saúde não "tire o pé do freio" mesmo quando o paciente
apresenta melhora, pois o objetivo final é atingir e manter os níveis ideais de risco
cardiovascular. O acompanhamento contínuo, com reforço das orientações e celebração das
conquistas, é fundamental para manter o paciente motivado e engajado no processo de
prevenção.
Conclusão
O check-up de rotina é uma oportunidade valiosa para os profissionais de saúde
abordarem a prevenção cardiovascular de forma abrangente. Além da realização de
exames, é essencial avaliar o risco individual do paciente, promover mudanças de
comportamento e estilo de vida saudável, e acompanhar continuamente o progresso e o
ajuste das metas.
Ao adotar essa abordagem holística, os profissionais de saúde estarão contribuindo
efetivamente para a redução do risco cardiovascular e a promoção da saúde de seus
pacientes, indo além da simples interpretação de resultados de exames.
Novas Terapias Medicamentosas para a Obesidade e seu Impacto
Recentemente, novos estudos trouxeram informações importantes sobre o impacto de
terapias medicamentosas para a obesidade no risco cardiovascular.
O estudo CEPAHF, publicado em 2022, mostrou que o tratamento da obesidade com
semaglutida, um análogo do GLP-1, melhorou a capacidade funcional, a qualidade de vida e
reduziu o risco de hospitalização por insuficiência cardíaca em pacientes obesos com fração
de ejeção preservada.
O estudo SELECT, publicado em 2022, foi um marco histórico, demonstrando que o
tratamento da obesidade com semaglutida na dose de 2,4 mg reduziu o risco de morte,
infarto e AVC em 20% em pacientes com doença cardiovascular estabelecida. Esse foi o
primeiro estudo a comprovar que o tratamento da obesidade com medicação pode reduzir o
risco cardiovascular.
Esses estudos reforçam a importância de tratar a obesidade não apenas para melhorar a
qualidade de vida, mas também para reduzir o risco de eventos cardiovasculares adversos.
Os profissionais de saúde devem estar cientes dessas novas evidências e incorporar o
tratamento da obesidade em sua prática clínica.

Conclusão
A obesidade é uma condição crônica que representa um fator de risco significativo
para doenças cardiovasculares. Seu tratamento, através de mudanças no estilo de vida,
terapia comportamental, atividade física e, quando necessário, terapia medicamentosa ou
cirurgia bariátrica, pode trazer benefícios substanciais para a saúde cardiovascular, reduzindo
o risco de eventos adversos, como infarto, AVC e insuficiência cardíaca.
Com as novas evidências demonstrando que o tratamento da obesidade com medicações
como a semaglutida pode reduzir diretamente o risco cardiovascular, é fundamental que os
profissionais de saúde estejam cientes dessas informações e as incorporem em sua prática
clínica diária.
Tratar a obesidade não é apenas uma questão de estética, mas uma estratégia
essencial para a prevenção e o manejo das doenças cardiovasculares. É hora de
abandonar preconceitos e abraçar o tratamento da obesidade como parte integrante
do cuidado cardiovascular.
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