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Diabetes Mellitus
Enfª Ma. Josiana Araujo de Oliveira
2023
Obesidade
É considerada uma doença crônica, multifatorial e o distúrbio
nutricional mais comum na infância.
O aumento crescente do número de obesos no mundo indica a
grande participação do ambiente na gênese da doença, com
hábitos dietéticos, sedentarismo e fatores psicossociais,
responsáveis por 95% dos casos.
Cerca de 5% dos pacientes obesos exibirão alguma causa
identificada sendo 2% associados a síndromes genéticas raras, e
o restante a causas endócrinas e secundárias a medicamentos.
https://youtu.be/llFzGvUfnw8
A partir do vídeo, liste as principais
atual brasileiro.
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/14/10-03-
2016-Encontro-Internacional-Obesidade-Infantil-FINAL---rea.pdf
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/14/10-03-
2016-Encontro-Internacional-Obesidade-Infantil-FINAL---rea.pdf
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/14/10-03-
2016-Encontro-Internacional-Obesidade-Infantil-FINAL---rea.pdf
http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/14/10-03-
2016-Encontro-Internacional-Obesidade-Infantil-FINAL---rea.pdf
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Quiz
A obesidade é um problema de saúde grave que atinge várias pessoas ao redor
a) Problemas genéticos.
c) Hipertensão arterial.
d) Problemas hormonais.
GABARITO
Alternativa “c”. A obesidade é um fator de risco para o
desenvolvimento de hipertensão arterial. Sendo assim, a
hipertensão pode ser considerada como uma consequência, e
não uma causa da obesidade.
a) Problemas genéticos.
c) Hipertensão arterial.
d) Problemas hormonais.
a) Hipertensão arterial.
b) Diabetes.
c) Cardiopatia.
d) Desgaste nas articulações.
e) Aumento da sensibilidade ao frio.
GABARITO
Alternativa “e”. O aumento da sensibilidade ao frio é
característico de pessoas com peso muito baixo, como os
anoréxicos. A camada de gordura encontrada no corpo protege-
nos contra baixas temperaturas.
a) Hipertensão arterial.
b) Diabetes.
c) Cardiopatia.
d) Desgaste nas articulações.
e) Aumento da sensibilidade ao frio.
A obesidade é um fator preditor para o DM II, para HAS e vem sendo
associada a diversos tipos de câncer. Para diagnosticar a obesidade, o IMC
tem sido adotado, por ser barato, não invasivo, universalmente aplicável e
com boa aceitação pela população. A OMS (Organização Mundial da Saúde)
utiliza a seguinte classificação para a obesidade: peso normal (18,5 – 24,9),
sobrepeso (25– 29,9) e obesos classe I (30 – 34,9), de classe II (35 – 39,9) e
de classe III (= /> 40).
Tendo como base essa categorização, podemos classificar um paciente com
1,80m de altura e 120 Kg como:
a) obeso classe I.
b) normal.
c) sobrepeso.
d) obeso classe II.
e) obeso classe III.
GABARITO
A obesidade é um fator preditor para o diabetes mellitus tipo II, para
hipertensão arterial e vem sendo associada a diversos tipos de câncer. Para
diagnosticar a obesidade, o IMC (Índice de Massa Corporal) tem sido
adotado, por ser barato, não invasivo, universalmente aplicável e com boa
aceitação pela população. A OMS (Organização Mundial da Saúde) utiliza a
seguinte classificação para a obesidade: peso normal (18,5 – 24,9),
sobrepeso (25– 29,9) e obesos, de classe I (30 – 34,9), de classe II (35 –
39,9) e de classe III (= /> 40).
Tendo como base essa categorização, podemos classificar um paciente com
1,80m de altura e 120 Kg como:
A- obeso classe I.
B- normal.
C- sobrepeso.
D- obeso classe II.
E- obeso classe III.
Refletindo...
A obesidade atinge a população como um todo
Diabesidade: https://youtu.be/3lQ4xikaWTw
Atividade individual
app.edupulses.io
Atividade em duplas...interpretando um artigo
O impacto da
OBESIDADE
sobre a saúde
Disponível em:
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&view=download&cat
egory_slug=serie-uso-racional-medicamentos-284&alias=1535-obesidade-como-
fator-risco-para-morbidade-e-mortalidade-evidencias-sobre-o-manejo-com-medidas-
nao-medicamentosas-5&Itemid=965
Diabetes Mellitus
Glicogenólise
Fonte:https://www.bing.com/images/search?q=s%c3%adndrome+da+resist%c3%aancia+insulinica&view=detailv2&&id=B46A29938C665BF7D277B6CBD87DDEF4510072FF&s
electedIndex=49&ccid=j9JVc0TG&simid=608008465166174217&thid=OIP.M8fd2557344c6298d4a893c7b01532f62o0&ajaxhist=0
O fígado produz glicose através
da degradação do glicogênio
(Glicogenólise). Depois de 8 a
12 horas sem alimento, o fígado
forma glicose a partir da
degradação de substâncias não
carboidratos , incluindo os
aminoácidos (Gliconeogênese).
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4146559/mod_resource/content/1/Gliconeog%C3%AAnese.pdf
Relembrando.... Funções da insulina
Pâncreas Exócrino e Endócrino
Transporta e metaboliza a glicose
para produção de energia;
Estimula o armazenamento de
glicose no fígado e músculo
(glicogênio);
Sinaliza ao fígado para interromper
a liberação de glicose;
Intensifica o armazenamento de
lipídios da dieta no tecido adiposo;
Acelera o transporte de
aminoácidos (da dieta) para as
células.
https://traidapelopancreasblog.files.wordpress.com/2016/09/pancreas.png
Relembrando...
Transporte de glicose para a célula
Fonte:https://www.bing.com/images/search?q=s%c3%adndrome+da+resist%c3%aancia+insulinica&view=detailv2&&id=BBD7733C9135282621ED77876F853AB6DC
D75200&selectedIndex=21&ccid=BbLtRG0M&simid=608026065946086917&thid=OIP.M05b2ed446d0c43cbe30ed327c0250407o0&ajaxhist=0
Classificação da DM
DM I DM II
•5 a 10 % dos casos; •90 a 95% dos casos;
•Pouca ou nenhuma insulina •Diminuição da insulina endógena ou
endógena; insulina aumentada com resistência à
insulina;
•Há evidências de resposta •Habitualmente em obesos (80%) associado
autoimune; a fatores ambientais;
•Início em qualquer idade, •Início em qualquer idade, habitualmente
habitualmente em indivíduos <30 em indivíduos >30 anos;
anos;
•Tratamento: insulinoterapia; •Tratamento: antidiabéticos orais e/ou
insulina;
•Complicação da hiperglicemia: •Complicação da hiperglicemia: síndrome
cetoacidose diabética. não cetótica hiperosmolar hiperglicêmica.
Classificação da DM
DM gestacional DM associado a outras
condições ou síndromes
•Ocorre em 2 a 5% de todas as gestações; •Diabetes secundário: doenças
•Início durante a gravidez: habitualmente pancreáticas, anormalidades
no 2º ou 3º trimestre; hormonais, medicamentos como
•Hormônios secretados pela placenta corticosteroides e preparações
inibem a ação da insulina; contendo estrogênio;
•Fatores de risco: obesidade, >30 anos, •Tratamento: antidiabéticos orais
história familiar de diabetes; e/ou insulina;
•Risco de macrossomia;
•Tratamento: dieta e, se necessário,
insulina;
•A intolerância à glicose pode ser
transitória, mas pode sofrer recidiva.
Quando a insulina não age bem no seu receptor faz com
que as células da pele se reproduzam?
R: A insulina em excesso começa a se ligar em
outro receptor no qual não encontra
resistência, o receptor de outra molécula
chamada IGF (insulin-like growth factor, do
inglês: fator de crescimento semelhante à
insulina). Pela ação nesse receptor, a insulina
promove crescimento de diversos tipos de
células da pele, resultando no aparecimento
Acantose
da acantose nigricans. Nigricans
Pontos Importantes...
A destruição das células beta do Pâncreas leva:
diminuição na produção de insulina,
produção não controlada de glicose pelo fígado e hiperglicemia em
jejum.
➢ Na DM, a glicose proveniente do alimento não pode ser
armazenada no fígado, então, permanece na corrente sanguínea e
contribui para a hiperglicemia pós-prandial.
➢ Se glicose no sangue ultrapassar o limiar renal =180 a 200 mg/dℓ
(9,9 a 11,1 mmol/ℓ), os rins podem não reabsorver toda a glicose
filtrada >glicosúria.
➢ Quando a glicose em excesso é excretada na urina, é acompanhada
de perda excessiva de líquidos e eletrólitos >diurese osmótica.
Fatores de Risco
DM II
app.edupulses.io
Complicações da DM
Complicações do diabetes mellitus
Agudas:
➢Hipoglicemia;
➢Cetoacidose diabética;
➢Retinopatia e Nefropatia;
periférica.
https://www.google.com.br/search?q=hipoglicemia+HGT+lown&tbm=isch&ved=2ahUKEwiWzO3r3_nnAhUBCNQKHbtXDK0Q2-
cCegQIABAA&oq=hipoglicemia+HGT+lown&gs_l=img.3...19682.21730..22118...0.0..0.155.1050.0j8......0....1..gws-wiz-
img.KShgzq7_A04&ei=4elbXtbXF4GQ0Aa7r7HoCg&bih=656&biw=1366#imgrc=Fh93nlsqqqORCM
Hipoglicemia
❑Caracterizada por um nível anormalmente baixo
de glicose no sangue, geralmente abaixo de 70
mg/dl (<3,3mmol/L);
❑É uma das complicações mais graves e comuns
(emergência) da Diabetes Mellitus;
Hemoglucoteste (HGT)
Hipoglicemia - Causas
• Diabéticos (Tipo 1): resultante da administração de insulina em
excesso e/ou do consumo inadequado de alimentos ou de
mudança do programa terapêutico;
• Diabéticos (Tipo 2): relacionada ao uso de hipoglicemiante oral
com meia vida longa, principalmente em pacientes idosos.
• Não diabéticos: hipoglicemia de jejum (doença hepática grave,
tumores pancreáticos, defeitos enzimáticos, superdosagem de
fármacos e infecção grave) ou hipoglicemia pós-prandial (mais
comum em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica).
Manifestações Clínicas
https://image.slidesharecdn.com/diabetesgestacional-170817021526/95/diabetes-gestacional-9-638.jpg?cb=1502936187
Auto monitoramento da glicemia capilar
• Base de tratamento!!!
• Frequência;
Sulfoniluréias:
▪ Local de Ação: Células beta - Pâncreas;
▪ Efeito Esperado: Secreção de insulina;
▪ Efeito Adverso: Aumento de peso, hipoglicemia;
▪ Exemplo: Glibenclamida, Glimepirida;
▪ IPC: AAS, Trimetropim, Probenecida e Alopurinol
(aumentam o risco de hipoglicemia).
Tratamento – Anti-hiperglicemiantes orais
Biguanida:
▪ Local de Ação: Tecido periférico e fígado;
▪ Efeito Esperado: Aumenta a sensibilidade à insulina;
▪ Efeito Adverso: Vômitos, náuseas, diarreia;
▪ Exemplo: Metformina (Glifage®);
▪ IPC: Interromper uso 72h antes de cirurgias com
anestesia geral e exames de imagem com contraste.
Tratamento - Insulina
Canetas de Insulina
https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcSvNvqP0btP7udPtfDOSqk
vIlnp-hF07lrsNlSR8ohnplnRYKN2
https://diabetesmaisdoce.files.wordpress.com/2014/05/bomba_20de_20insulina1.jpg
Tratamento - Insulina
• Cuidados de enfermagem
Frasco fechado: 2-8°C geladeira
– Conservação* Frasco aberto: temperatura ambiente (até
30°C – Atenção!) ou geladeira (até 30 dias).
*https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/insulina
Protocolo de controle glicêmico
Intra-hospitalar
▪ A glicemia capilar deve ser medida antes
das refeições (mínimo 4 x) e às 22 horas;
▪ Hipoglicemia: Administrar bebidas com
açúcar por via oral;
▪ Hiperglicemia de estresse: o alvo não é o
de euglicemia (80-110 mg/dl), mas sim o
de 140-180 mg/dl.
https://img.drogasil.com.br/wysiwyg/laminas/Cadastro/seringa.png
Por que alguns pacientes diabéticos podem
fazer hiperglicemia matinal estando em jejum?
Fenômeno Dawn
Macrovasculares
▪ Aterosclerose;
Microvasculares
▪ Retinopatia;
▪ Nefropatia;
▪ Neuropatia.
Pontos
de
avaliação
Cuidados com o Pé diabético
• Avaliação: anamnese, anatomia dos pés, hidratação, coloração,
pulsos, condições de higiene;
• Integridade das unhas e pés: avaliar presença de fissuras,
calosidades, úlceras, atrofia;
• Cuidados diários: avaliar os pés diariamente, realizar higiene, não
expor os pés a temperaturas >37°C, não andar descalço, usar
calçados confortáveis, evite meias apertadas, corte as unhas em
linha reta, hidrate os pés evitando entre os dedos, necessário
acompanhamento pela equipe multiprofissional.
Fonte:http://www.bing.com/images/search?q=s%c3%adndrome+metab%c3%b3lica&view=detailv2&&id=F972B241BC8C7F1F24D27E7760C08F6633359DA1&selec
tedIndex=3&ccid=FUk1uQ7Y&simid=608012322050411828&thid=OIP.M154935b90ed81a44e222fbfdd8a4fcf0o0&ajaxhist=0
Testando o conhecimento...
Exames
complementares • Quais exames?