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Mariana Silva Serafini

Vinicius Cavassini Gomes


Paulo Vinicius de Lima

EMAGRECIMENTO ATRAVES DO METODO


DE TREINAMENTO HIIT EM OBESOS

Projeto de pesquisa do Curso de Educação


Física do Centro de Universitário da Fundação
Hermínio Ometto, parte integrante do processo
de avaliação da disciplina Tópicos Avançados
em Motricidade Humana e requisito obrigatório
para a desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso.

ORIENTADOR: Prof. Me. Leonardo Breda

ARARAS/SP
2022
1 O QUE É OBESIDADE
A obesidade, caracteriza-se por ser uma patologia multifatorial, onde há acúmulo
excessivo de adiposidade corporal, causando disfunções fisiológicas e funcionais,
dando consequências precoces sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
Como exemplo podem ser citadas: a dislipidemia, resistência à insulina (RI), acúmulo
de adiposidade visceral, e hiperglicemia. (SOUZA, T; SIQUEIRA, B; GRASSIOLLI, S.,
2020) (OBESIDADE, COMORBIDADE E COVID 19).
Quando em vista há o acúmulo de adiposidade, como consequência as adipocinas
benéficas (adiponectina e leptina) são diminuídas no organismo, gerando uma demora
na saciedade e aumentando o apetite, fazendo com que o indivíduo coma mais do que
o necessário.

Sendo o tecido adiposo um órgão secretor, pode-se enfatizar que há aumento de ácidos
graxos que são liberados durante períodos de balanço energético negativo. Entretanto
neste acúmulo há outras moléculas lipídicas (prostaglandinas, colesterol e retinol).
Como consequência da função deste tecido, durante a secreção dos peptídeos
bioativos várias vias metabólicas são acometidas por meio da circulação sanguínea. O
conjunto de fatos mostra um grande efeito negativo nas respostas fisiológicas
relacionadas às funções do corpo, pois o tecido adiposo é o maior órgão corporal, e sua
função causa enorme impacto nos sistemas de um organismo. (PRADO, L. et al. 2009)
(tirei isso Obesidade e Adipocinas Inflamatórias: Implicações Práticas para a Prescrição
de Exercício)
O controle da fome é também importante na obesidade, e a serotonina é um
neurotransmissor que regula funções como apetite e saciedade. Alterações na sua
liberação ou nos seus receptores estão associadas ao aumento do desejo por doces e
carboidratos e menor saciedade, devido a resistência á leptina( peptídio responsável
pela saciedade). (BRITO, B; AZEVEDO, F. 2012) (Influência das variáveis nutricionais e
da obesidade sobre a saúde e o metabolismo)

Em dados da OMS, a prevalência da obesidade é maior em indivíduos adultos, e o


número total de pessoas dentro deste quesito epidemiológico, está aumentando
drasticamente. Há uma estatística de crescimento de 310 milhões em 2010 para 439
milhões em 2030 com predominância de 42% para obesidade. Espera-se que em até
2050, mais de 157 milhões de pessoas serão obesas. Ademais, há um crescimento
significativo na Urbanização, sequenciando em facilidades diáras e diminuindo o gasto
calórico basal, enfatizando o superávit calórico. (PRADO, W, et al. 2008( Epidemiology
of Obesity and Associated Comorbidities)
Diante a transição nutricional sofrida ao longo dos anos, aumento da doença se instala,
modificando os padrões de distribuição do agravamento nutricional de certo grupo
populacional em determinado tempo, havendo redução na constância das doenças
referentes ao subdesenvolvimento e gerando aumento de doenças inseridas à
modernidade, podendo ser entendida como uma transição entre, da desnutrição para a
obesidade. (WANDERLEY, E; FERREIRA, V. 2010) UMA PERSPECTIVA PLURAL)

1.1 CAUSAS DA OBESIDADE


Sequenciando o número de casos crescente nesta epidemia, a visão é de uma
população doente, inserida em consequências negativas e avassaladoras, que
denunciam uma vida de sequelas e marcas permanentes (FERNADES, N; COSTA, F.
2022) (Impacto do número crescente de casos de obesidade na saúde pública: uma
revisão

A obesidade, que se associa há DCNT (doenças crônicas não transmissíveis), causa


incontáveis mudanças nos costumes diários e de saúde, como o aumento de consumo
de industrializados, prática de sedentarismo e amplificação de fatores genéticos.
Fatores psicossociais, como o estresse, a ansiedade e a depressão, corroboram para
compulsões alimentares, principalmente em alimentos altamente calóricos e com alto
nível glicêmico. Ademais, fatores culturais e sociais, como padrões de corpo perfeito,
dificuldade em acessar serviços de exercícios físicos , caminham em alta influência no
risco de constância e progressão da doença, contando que os indivíduos obesos em
tratamento apresentam maiores níveis de sintomas depressivos, ansiedade, transtornos
alimentares, de personalidade e distúrbios corporais, carregando uma auto culpa pela
condição gerando baixa autoestima, inseguranças sociais e intelectuais.(uma
perspectiva plural) , portanto é indispensável compreender as diversas complexidades
nas causas da doença, abordando de forma holística a consideração de todos os fatores
que podem contribuir para o seu desenvolvimento.( WANDERLEY, E ; FERREIRA, V.
2010)tirei isso do artigo: obesidade uma perspectiva plural)

Doenças cardiovasculares e metabólicas, (como a hipertensão arterial e o diabetes


mellitus) são consequências graves que se designam da doença, a dislipidemia e
hipertensão aumentam gravemente o risco cardiovascular.

Uma das respostas fisiológicas dentre as consequências mais significativas da


obesidade é a resistência à insulina (IR), que é parte da síndrome metabólica e pode
gerar: intolerância à glicose, hiperglicemia, baixa densidade de lipoproteínas,
hipertensão e aterosclerose acelerada. Quando a IR ocorre, o pâncreas continua a
produzir insulina, entretanto as células-alvo não tem eficácia nas respostas das
concentrações sanguíneas. Em sequência disto, há o estímulo das células beta no
pâncreas na produção alta de insulina, gerando a hiperinsulinemia, que concretiza a
resistência à insulina (RI). A cada aumento de 1 kg na massa corporal, há um aumento
de 4,5% no risco de desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). A RI é
comprovada em 90% dos pacientes com DM2 e a sua presença duplica o risco de
doenças no sistema cardiovascular. Apesar das evidências fortes que ligam o DM2 a
taxas de mortalidade mais elevadas, cerca de 40% dos pacientes com DM2 não atingem
seus objetivos de tratamento. A perda de peso é essencial para o tratamento, mas é
muito difícil de ser alcançada, mesmo com internação do paciente. (ADOLFI, C, FISICHELLA
M, 2018)Epidemiology of Obesity and Associated Comorbidities))

1.2 OBESIDADE E COVID-19


A doença COVID-19, causada pelo vírus Sars-cov2, que pode se manifestar de várias
maneiras, desde a forma assintomática até complicações graves como sepse, falha
respiratória e até mesmo morte. Os sintomas mais comuns incluem tosse, febre, fadiga,
encurtamento da respiração e calafrios. A resposta inflamatória aguda também pode
levar a disfunções em outros órgãos.
Dentro deste quesito, a obesidade é caracterizada por um processo inflamatório
crônico. Assim em indivíduos obesos há elevação na produção diferentes citocinas pró-
inflamatórias

Usando o Índice de Massa Corpórea (IMC) Schennet al. 2020 demonstraram que
quanto maior o IMC, maior a gravidade da COVID19 e maior a necessidade de suporte
mecânico ventilatório durante a hospitalização
Outro aspecto desta relação imune com obesidade, pode envolver uma proteína
central produzida pelo adipócito, a leptina. A leptina tem potente ação sobre as
células imunológicas e na obesidade há hiperleptinemia e resistência a leptina, fator
que pode contribuir pra o desajuste na resposta inflamatória frente a COVID 19
O quadro clínico dede pacientes com a COVID19 hospitalizados, bem como, aqueles
que vieram a óbitoóbito revelam que a alterações vasculares e cardíacas,
acompanhadas de rompimento da homeostase glicêmica e obesidade
representam as comorbidadescomorbidades mais frequentemente presentes nestes
casos (OBESIDADE, COMORBIDADE E COVID19)

1.3CONSEQUENCIAS CONCLUSIVAS

O mundo está cada vez mais habituado a se acostumar ao sobrepeso, obesos e


portadores de doenças relacionadas à obesidade, porém a obesidade não pode ser
tratada como um tema invisível, e ainda há o déficit em intervenções para a tal. Sendo
uma doença consequente de outras muitas doenças metabólicas, às vezes agrupadas
como doenças metabólicas síndrome, as evidências se acumulam nas alterações. mas
há um caminho único e eficiente para o tratamento para a perda de peso,Encorajando
constantemente o paciente.( ADOLFI, C, FISICHELLA M, 2018) (OBESITY....) para redução do
risco cardiovascular em obesos , e perda de gordura Estratégias clássicas como
prática de exercícios físicos e dieta devem ser mantidas no tratamento destes
indivíduos, porém são necessárias novas estratégias juntas às clássicas tragam
maiores resultados.(PRADO, L. et al. 2009) (Obesidade e Adipocinas Inflamatórias:
Implicações Práticas para a Prescrição de Exercício)

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