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ARARAS/SP
2022
1 O QUE É OBESIDADE
A obesidade, caracteriza-se por ser uma patologia multifatorial, onde há acúmulo
excessivo de adiposidade corporal, causando disfunções fisiológicas e funcionais,
dando consequências precoces sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
Como exemplo podem ser citadas: a dislipidemia, resistência à insulina (RI), acúmulo
de adiposidade visceral, e hiperglicemia. (SOUZA, T; SIQUEIRA, B; GRASSIOLLI, S.,
2020) (OBESIDADE, COMORBIDADE E COVID 19).
Quando em vista há o acúmulo de adiposidade, como consequência as adipocinas
benéficas (adiponectina e leptina) são diminuídas no organismo, gerando uma demora
na saciedade e aumentando o apetite, fazendo com que o indivíduo coma mais do que
o necessário.
Sendo o tecido adiposo um órgão secretor, pode-se enfatizar que há aumento de ácidos
graxos que são liberados durante períodos de balanço energético negativo. Entretanto
neste acúmulo há outras moléculas lipídicas (prostaglandinas, colesterol e retinol).
Como consequência da função deste tecido, durante a secreção dos peptídeos
bioativos várias vias metabólicas são acometidas por meio da circulação sanguínea. O
conjunto de fatos mostra um grande efeito negativo nas respostas fisiológicas
relacionadas às funções do corpo, pois o tecido adiposo é o maior órgão corporal, e sua
função causa enorme impacto nos sistemas de um organismo. (PRADO, L. et al. 2009)
(tirei isso Obesidade e Adipocinas Inflamatórias: Implicações Práticas para a Prescrição
de Exercício)
O controle da fome é também importante na obesidade, e a serotonina é um
neurotransmissor que regula funções como apetite e saciedade. Alterações na sua
liberação ou nos seus receptores estão associadas ao aumento do desejo por doces e
carboidratos e menor saciedade, devido a resistência á leptina( peptídio responsável
pela saciedade). (BRITO, B; AZEVEDO, F. 2012) (Influência das variáveis nutricionais e
da obesidade sobre a saúde e o metabolismo)
Usando o Índice de Massa Corpórea (IMC) Schennet al. 2020 demonstraram que
quanto maior o IMC, maior a gravidade da COVID19 e maior a necessidade de suporte
mecânico ventilatório durante a hospitalização
Outro aspecto desta relação imune com obesidade, pode envolver uma proteína
central produzida pelo adipócito, a leptina. A leptina tem potente ação sobre as
células imunológicas e na obesidade há hiperleptinemia e resistência a leptina, fator
que pode contribuir pra o desajuste na resposta inflamatória frente a COVID 19
O quadro clínico dede pacientes com a COVID19 hospitalizados, bem como, aqueles
que vieram a óbitoóbito revelam que a alterações vasculares e cardíacas,
acompanhadas de rompimento da homeostase glicêmica e obesidade
representam as comorbidadescomorbidades mais frequentemente presentes nestes
casos (OBESIDADE, COMORBIDADE E COVID19)
1.3CONSEQUENCIAS CONCLUSIVAS