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Barbara Queiroz1
Lia Lucia Sabino2
RESUMO
ABSTRACT
Diabetes Mellitus is one of the biggest public health problems in Brazil. The treatment of the
diabetic patient includes drug and non-drug measures, aiming to establish the balance of
metabolism. The development of effective and viable programs for public health services for
the primary prevention of type II diabetes mellitus is necessary both for incidence control and
for secondary prevention of its metabolic complications. In addition, it is important to
emphasize the importance of a multiprofessional health team, aiming at a better quality of care
provided. It is essential to have an overview of the diabetic patient, as well as the physical and
psychological characteristics, so that it is possible to favor the adherence of the treatment by
them, making them understand the benefits of adherence and the importance of feeding. In this
context, the objective of the present study was to analyze information about the importance of
nutritional intervention in patients with type II diabetes mellitus.
1 INTRODUÇÃO
1
Graduada em Nutrição pela Faculdade Frutal – FAF.
2
Doutoranda em Engenharia dos Alimentos pela UNESP. Mestre em Ciências Ambientais pela UEMG.
2
2 METODOLOGIA
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.2 Tratamentos
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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12
RESUMO
A mulher tem tido muitas conquistas socioculturais significativas, buscando seus direitos dentro
de uma cultura fundamentalmente machista. De uma forma mais ou menos intensa, a mulher
passou a vivenciar os transtornos advindos da menstruação e do climatério como um empecilho
no desempenho das atividades da vida moderna. A menopausa e o climatério são vivenciados
conforme a história de vida de cada mulher, considerando os fatores hereditários, culturais,
condições sociais e econômicas, o que interfere na frequência e intensidade das manifestações
das doenças e desconfortos. Foi realizado um levantamento bibliográfico constando de artigos
científicos de revistas ligadas à área de Nutrição no que tange aos temas menopausa, climatério,
alimentos e saúde da mulher. Este estudo teve como objetivo analisar a importância da
alimentação no período da menopausa. Reuniram-se dados sobre a importância de uma
alimentação adequada, pois esta pode auxiliar não somente na prevenção de doenças advindas
do período climatério-menopausa, mas também nos desconfortos dessa fase.
ABSTRACT
The woman has achieved significant sociocultural changes seeking her rights within a
fundamentally macho culture and in a more or less intense way, the woman began to experience
the disorders arising from menstruation and the climacteric as a hindrance in the performance
of the activities of modern life. Menopause and climacteric are experienced according to the
life history of each woman, considering hereditary factors, cultural, social and economic
conditions, which interferes with the frequency and intensity of manifestations of diseases and
discomforts. A bibliographic survey was carried out, consisting of scientific articles of journals
related to the area of Nutrition in relation to the theme menopause, climacteric, functional foods,
women's health. This study aims to analyze the importance of feeding against the effects of
menopause. This study aimed to analyze the importance of feeding in the period of menopause.
Data on the importance of adequate food were gathered, as this may help not only the prevention
of climacteric-menopausal diseases, but also the discomforts of this phase.
1 INTRODUÇÃO
3
Graduada em Nutrição pela Faculdade Frutal - FAF.
2
Doutoranda em Engenharia dos Alimentos pela UNESP. Mestre em Ciências Ambientais pela UEMG.
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para incorporar hábitos saudáveis na rotina dessa população, visando melhorar a qualidade de
vida imediata, evitando assim que possam surgir doenças ou acentuar-se no climatério e na
velhice (BRASIL, 2008).
Este estudo teve como objetivo analisar a importância da alimentação no período da
menopausa, pois a alimentação pode auxiliar não somente na prevenção de doenças advindas
do período climatério-menopausa, mas também nos desconfortos dessa fase.
2 METODOLOGIA
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 Definição
de vida de cada mulher (PEDRO et al. 2003). O Ministério da Saúde estendeu o limite etário
para o climatério, instituindo-o entre 40 e 65 anos (BERNI; LUZ; KOHLRAUSCH, 2007).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1996), a menopausa natural é
definida por 12 meses consecutivos de amenorreia, sem outra causa patológica ou psicológica
evidente, não existindo nenhum indicador biológico independente e adequado para caracterizá-
la (FRANÇA; MARUCCI; ALDRIGHI, 2003).
Como o climatério é um processo que possui um impacto muito amplo na vida da
mulher, o seu diagnóstico também carece de investigação de várias interfases de sua saúde.
Burke (2005) relata que na avaliação inicial da paciente deve constar a anamnese de tal forma
que contribui para a identificação de problemas de saúde relacionados como sintomas de
alterações psicológicas, exame físico rico em detalhes, que não se restrinja apenas aos aspectos
ginecológicos.
É importante ressaltar que o climatério coincide com a faixa etária de maior
prevalência de patologias, portanto, o diagnóstico é amplo e tem o objetivo de detectar o período
de início do próprio climatério assim como a existência de doenças decorrentes do
hipoestrogenismo (GRINGS et al., 2009).
de desenvolver mais tarde osteoporose. Dentre os fatores de risco, está a ausência de atividade
física regular e de terapia de reposição hormonal, bem como fatores genéticos e os relativos à
dieta (LANZILLOTTI et al., 2003).
De acordo com Burke (2005), a osteoporose e a osteopenia decorrentes do
hipoestrogenismo são consideradas patologias bastante incidentes na fase do climatério e pós-
climatério, demandam tratamento imediato, quando associados a outros fatores de risco tais
como ingesta inadequada de cálcio, dieta rica em fosfatos, uso prolongado de corticoides ou
heparina, hiperparatireoidismo, insuficiência renal crônica, alcoolismo, sedentarismo, entre
outros, podendo ocasionar problemas de saúde sérios, que levam à morbidade e também ao
óbito.
Segundo França, Marucci e Aldrighi (2003), estudos denotam que os níveis séricos de
colesterol em mulheres na pós-menopausa excedem os apresentados pelos homens; e, além
disso, os níveis de triglicérides podem aumentar de 50% a 75% com a idade. A dieta
hipercalórica, rica em gordura saturada, colesterol e sal; o consumo de bebidas alcoólicas; o
sedentarismo e o tabagismo incluem-se dentre os principais fatores do estilo de vida
relacionados ao risco de Doença Cardiovascular.
Lark (2001) relatou também que as doenças cardiovasculares são a causa de morte
mais comuns nas mulheres entre os 55 e os 64 anos, que segundo estudos realizados as
principais causas são o ganho de peso que a mulher sofre durante o climatério que encadeia
outros fatores de risco, como: o aumento da pressão arterial, diabetes, colesterol alterado e o
sedentarismo.
De acordo com Mendonça (2004) a TRH tem como principal objetivo melhorar os
sintomas do climatério, conservar o estado do trato urogenital, manter a densidade óssea,
proteger o sistema circulatório, manter e melhorar a função sexual, reduzir a possibilidade de
patologias prevalecentes nessa fase da vida, tais como problemas cardiovasculares, doença de
Alzheimer, entre outros.
Para Nahâs et al. (2003), a TRH é recomendada para o alívio dos sintomas
vasomotores, tratamento da atrofia vaginal e prevenção da osteoporose. Apesar das conhecidas
vantagens, aproximadamente 70% das mulheres cessam o tratamento após o primeiro ano. Uma
das principais causas da baixa aderência a TRH é o sangramento irregular; outras razões
incluem mastalgia, náusea, cefaleia, ganho de peso e retenção hídrica, além do câncer de mama.
Apesar de a TRH ser o tratamento mais utilizado e efetivo, pois age restabelecendo os
níveis de hormonais de estrogênio, os quais estão relacionados com a diminuição dos sintomas
desagradáveis associados pela menopausa, acarretam um alto índice de risco de acidente
vascular cerebral (AVC) e eventos tromboembólicos. Por este motivo é importante haver
alternativas de tratamento benéficas com menos efeitos colaterais (CARBONEL et al., 2012;
WENDER; POMPEI; FERNANDES, 2014).
Outro risco bem estabelecido da terapia de reposição estrogênica é o de hiperplasia e
câncer do endométrio. Estudos de observação iniciais verificaram que mulheres que usaram
apenas estrogênio eram quatro a sete vezes mais propensas a desenvolver câncer do endométrio
que as outras (ALDRIGHI; FALUDI; MANSUR, 2005).
De acordo com Araújo Junior e Athanazio (2007), estes medicamentos são compostos
de estradiol e estrona sintetizados no ovário, já o estriol é uma consequência do metabolismo
periférico do estradiol e estrona. Esses medicamentos estão disponíveis na forma de
comprimidos (oral), adesivos aplicados sobre a pele (via transdérmica), percutâneos ou ainda
de creme vaginal. Assim, os medicamentos administrados por via oral permitem que os
estrógenos passem pelo fígado e sejam metabolizados em estrona e sulfato de estrona, já os
medicamentos administrados por via transdérmica e percutânea evitam o metabolismo hepático
sendo mais indicados para as pacientes que possuem antecedentes de tromboembolismo e nas
pacientes hipertensas.
3.6 Alimentação
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
com a Terapia de Reposição Hormonal medicamentosa; já que esta causa efeitos colaterais,
como câncer de endométrio e acidente vascular cerebral.
A alimentação tem se mostrado um importante auxiliador no tratamento tanto dos
sintomas quanto das doenças adquiridas nessa fase, pois uma má alimentação pode carretar o
surgimento ou o agravo dessas doenças.
Sugere-se que, além de mais estudos e pesquisas, sejam realizadas atividades pelos
articuladores da saúde, de orientação às mulheres que se aproximam ou se encontram na
menopausa.
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