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2. Objectivos............................................................................................................................................2
2.1. Geral:...........................................................................................................................................2
2.2. Específicos:..................................................................................................................................2
3. Metodologia........................................................................................................................................2
4. Filosofia...............................................................................................................................................3
4.1. Conceito.......................................................................................................................................3
4.2. Etimologia....................................................................................................................................3
6. Conclusão............................................................................................................................................8
7. Bibliografia...........................................................................................................................................9
1. Introdução
Este trabalho tem por objecto de estudo, a reflecção sobre a finalidade da filosofia na sociedade
moçambicana. Tendo em vista que, em sentido geral, a filosofia é associada à sabedoria, cultura
intelectual e à busca de conhecimento. Nesse contexto, todas as culturas e sociedades letradas
fazem perguntas filosóficas como "como viver" e "qual é a natureza da realidade". Como uma
concepção ampla e imparcial, a filosofia serve de investigação fundamentada em assuntos como
realidade, moralidade e vida em todas as civilizações do mundo. Faremos então uma análise
referente a inserção da filosofia no modo de vida, cultura entre outros pontos relevantes ao
estudo.
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2. Objectivos
2.1. Geral:
2.2. Específicos:
3. Metodologia
Este estudo requer abordagem bibliográfica, pois segundo[ CITATION Ant19 \l 2070 ], a pesquisa
bibliográfica consiste no levantamento de informações e conhecimentos acerca de um tema a
partir de diferentes materiais bibliográficos já publicados, colocando em diálogo diferentes
autores e dados, escolheu-se adoptar esse método, pois pretende-se conhecer os principais
factores que demonstram a finalidade da filosofia na sociedade moçambicana.
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4. Filosofia
4.1. Conceito
Filosofia (do grego Φιλοσοφία, philosophia, literalmente "amor pela sabedoria") é o estudo de
questões gerais e fundamentais sobre a existência, conhecimento, valores, razão, mente, e
linguagem; frequentemente colocadas como problemas a se resolver. O termo provavelmente foi
cunhado por Pitágoras (c. 570 – 495 BCE). Os métodos filosóficos incluem o questionamento, a
discussão crítica, o argumento racional e a apresentação sistemática. As questões filosóficas
clássicas incluem: É possível saber qualquer coisa e provar que se sabe? O que é mais real? Os
filósofos também colocam questões mais práticas e concretas, como: Existe uma maneira melhor
de se viver? É melhor ser justo ou injusto (se houver como se safar)? Os seres humanos têm livre
arbítrio?
4.2. Etimologia
O termo filosofia é composto de dois gregos: philos que significa amigo de, amante de, afeiçoado
á, que gosta de, que tem gosto em, que se compraz em, que busca com afã, que anseia, etc., e
sophia, que significa, sabedoria, saber, ciência, conhecimento, etc. Assim pois,
etimologicamente, o termo filosofia significa: amor á sabedoria, gosto pelo saber. [CITATION UNI \l
2070 ]
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4.3. Filosofia política e sua relação com a política
A filosofia política, ocupa-se dos problemas relacionados com a origem do Estado, a sua
organização, a sua forma ideal, a sua função e o seu fim específico, a natureza da acção política e
as suas relações com a moral, a relação entre o Estado e o indivíduo, entre o Estado e a Igreja e
entre o Estado e os partidos políticos.
É de notar que a Filosofia política se alimenta das práticas políticas, ou seja dos acontecimentos
políticos levados a cabo por políticos e por aqueles que pensam o facto político. Daí a
necessidade de haver filósofos políticos em todas as fases do desenvolvimento da vida da
sociedade.
O filósofo político é alguém que analisa criticamente a sociedade (identifica aspectos positivos e
negativos) e aponta soluções filosóficas para os problemas identificados. Por esta razão, em
algumas sociedades, o filósofo não é bem-vindo pelos governantes, pois é considerado um
perturbador da sociedade.[ CITATION Edu10 \l 2070 ]
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No entanto, na II República, dois elementos, na perspectiva ngoenhiana, constrangem o
nascimento de uma real democracia moçambicana. O primeiro elemento diz respeito ao modelo
de democracia que foi condicionada a Moçambique e o segundo elemento, refere-se ao direito de
representatividade dos povos.
O governo da II República foi um governo caracterizado pela imposição política da comunidade
internacional que mantém sob tutela a economia e a política moçambicana. Logo, a democracia
instaurada em Moçambique é uma democracia liberal que possui valores, leis e lógica
produtivista dos países ocidentais.
Este fato, leva Ngoenha a conceituar o Estado da II República como dólar-crático, uma vez que,
para o filósofo, neste governo tudo se fez em função do dólar. As elites políticas, os funcionários
públicos utilizam o serviço público a favor dos seus próprios interesses económicos. A corrupção
invadiu a mentalidade dos servidores do Estado, e estes utilizam os valores ocidentais de
democracia como um instrumento para realização de interesses económicos próprios, em
detrimento dos interesses da população.
[CITATION Mig \l 2070 ] no seu estudo, demostra que a filosofia, apesar de ser um dos elementos da
cultura, ela exerce um papel de avaliação critica sobre os procedimentos vinculativos da cultura,
desencorajando aquelas manifestações que tornam as vivências culturais menos dignas para os
próprios membros de uma cultura, ao mesmo tempo encorajando aqueles elementos que
favorecem o desenvolvimento humano e humanizante dos membros de uma cultura. Vários
momentos se podem verificar que o homem Moçambicano, usando a sua inteligência, a sua
sabedoria filosófica, produziu e produz a sua cultura, a solidifica, apesar de várias tempestades
que tendem a destruir aquilo que ele sabiamente construiu e vai construindo quer espiritualmente
quer materialmente. Dai hoje, o discurso académico pode assessorar a sistematização e
alargamento do conhecimento que o homem moçambicano tem das suas culturas, partindo do
princípio que em Moçambique não temos ainda uma única cultura, de modo a fortalecer a nossa
identidade na diversidade. Cada um dos elementos das culturas Moçambicanas pode ser tomado
como objecto de análise e de estudo, sobretudo nas universidades, e oferecer modelos
assimiláveis para todo o território Moçambicano.
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Por outro lado Albino Magaia (2010, p. 187) afirma que Moçambique sendo um País como rico
na sua diversidade e o reconhecimento e valorização dessa diversidade é um factor fundamental
de coesão, estabilidade e desenvolvimento e igualmente, de integração plena de Moçambique no
conceito das nações. E ainda, a visão de Magaia, recomenda que a diversidade cultural, étnica,
racial, religiosa, de género e outras devem ser reconhecidas, respeitadas e valorizadas na política,
na economia, na administração e assimiladas como património nacional, como citado por
[ CITATION Mig \l 2070 ]
[ CITATION Lor191 \l 2070 ], por outro lado argumenta que na visão do filósofo Severino Ngoenha,
Moçambique precisa criar um projecto de sociedade que tenha como referência as diferentes
culturas. Um projecto de sociedade, sério e duradouro, inspirado nos substratos culturais das
populações, que consiga dar a Moçambique uma estabilidade política. No entanto, isto se dará
quando os moçambicanos enfrentarem e estudarem desde o interior sua própria história e sua
própria cultura.
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5. A finalidade da filosofia em Moçambique
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6. Conclusão
Esta pesquisa fez-nos reflectir que para além de ser uma ciência didáctica, ou seja com fins
educacionais, em termos de matéria de conhecimento geral, a Filosofia, é de extrema importância
para o desenvolvimento de uma sociedade. É através da filosofia que se exprimem várias ideias
por vias do pensamento lógico e crítico, usando o princípio da razão, com isso constatamos que
Moçambique sendo um País em vias de desenvolvimento, demanda que a filosofia seja usada
como bússola, para o alcance de novos patamares de uma convivência político-social e
economicamente estável e produtiva, pelo que esta possibilita novos pensadores críticos que
apontam ao desenvolvimento.
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7. Bibliografia
Geque, E., & Biriate, M. (2010). FILOSOFIA 12. Maputo: Longman Moçambique.
Oliveira, L. S. (30 de Setembro de 2019). Filosofia política moçambicana: por um novo projeto de
democracia. VOLUNTAS, pp. 183-199.
USTM. (27 de Maio de 2020). Universidade São Tomás Moçambique. Obtido em 05 de Junho de 2020, de
Universidade São Tomás Moçambique: http://ustm.ac.mz/
Wikepédia. (15 de Janeiro de 2001). Wikipédia. Obtido em 27 de Maio de 2020, de Web site da
wikipédia: https://wikipedia.org