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Índice
Capítulo I: Introdução......................................................................................................................4
1.2 Objectivos:.................................................................................................................................4
1.3 Metodologia...............................................................................................................................4
2.4.1 Ética......................................................................................................................................15
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2.4.2 Moral.....................................................................................................................................16
Referências bibliográficas.............................................................................................................19
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Capítulo I: Introdução
1.2 Objectivos:
1.3 Metodologia
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II º CAPÍTULO: ANÁLISE & DISCUSSÃO
O termo pessoa parece derivar das máscaras que representavam personagens humanas nas
comédias ou tragédias: pessoa, com efeito, vem de per-sonare, ressoar, porque necessitava-se de
uma concavidade para que o som se tornasse mais forte. Os gregos chamam estas máscaras
prósopa, porque colocam-nas sobre a face e diante dos olhos para esconder o rosto (Cruz, 2014).
Na mesma direcção Domingues, (2003), escalarece que a origem da palavra pessoa é comumente
imputada às máscaras que os atores greco-romanos utilizavam visando ampliar as suas vozes e
expressar os personagens retratados nas peças de teatro. Essas máscaras eram conhecidas como
persona, e no grego prósopon. A partir de uma evolução semântica, a palavra pessoa passou a
identificar o personagem representado em vez da máscara que o autor usava e, com o passar do
tempo, o termo pessoa deixa o teatro para designar todo o indivíduo humano.
Com efeito, pessoa não é apenas um singelo substantivo. É um termo que pertence àquele grupo
de palavras que, “além de sons e letras, [são] estatutos sociais pelos quais se luta, para entrar
neles ou para sair deles”. O conceito de pessoa representa, portanto, um momento fundamental
na reflexão ética contemporânea e, juntamente com a questão da dignidade e dos direitos
humanos, oferece um excelente campo de estudo inclusive para quem deseje pesquisar-lhe o
fundamento (Filho, 2013).
Segundo Filho, (2013), assim, ser juridicamente uma pessoa, é obter da parte do direito o
estatuto próprio da categoria, é conquistar um espaço mais privilegiado dentro da escala de
sujeitos do ordenamento.
A pessoa também guarda uma especial importância no direito privado, em especial no direito
civil. Fala-se de pessoas naturais, pessoas jurídicas, direitos da personalidade, repersonalização
das relações privadas, apresentando-se amplo o espectro de categorias jurídicas/expressões
estabelecidas em torno dessa noção, evidenciando o quanto ela também é cara aos civilistas.
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Existe uma dúvida se o conceito de pessoa jurídica tenha sido de fato encontrado no direito
romano. Retomado na Idade Média, a partir do trabalho de Sinibaldo de Fleshi (depois pelo papa
Inocêncio IV), a construção dogmática atingiu contornos mais ou menos definidos, com a
concepção de que a pessoa jurídica era persona ficta. Tal significativa, segundo a grande maioria
da doutrina atual, entendimento totalmente diverso daquele posteriomente consagrado por
Savigni. A ficção desse não é a ficção dos canonistas e glosadores. Para estes, a fictio significava
criação da mente humana (ou a existência no mundo das ideias); já para os ficcionistas do século
XIX, a fictio da pessoa jurídica estava na sua ‘falsidade’ (Vilhena, p.4).
Isto impõe, antes de tudo, a exigência não somente do simples respeito por parte de todos, e
especialmente das instituições políticas e sociais e dos seus responsáveis para com cada homem
desta terra, mas bem mais, isto comporta que o primeiro compromisso de cada um em relação ao
outro e, sobretudo destas mesmas instituições, seja precisamente a promoção do
desenvolvimento integral da pessoa.
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2.1.3 Pessoa na perspectiva Personalista
Segundo Moreira, (2020), a partir de uma evolução semântica, a palavra pessoa passou a
identificar o personagem representado em vez da máscara que o autor usava e, com o passar do
tempo, o termo pessoa deixa o teatro para designar todo o indivíduo humano.
Na verdade, persona, acento posto na penúltima sílaba, deriva de personare, pois, se se acentua a
antepenúltima sílaba, parecerá, claramente, deriva de sonus; e essa derivação de “som” deve-se
ao fatco de que o som proferido pela concavidade da máscara é necessariamente mais forte do
que o normal (Moreira, 2020).
Para José de Oliveira Ascensão, houve uma inversão semântica, pois a palavra persona que
outrora designava uma máscara no teatro greco-romano, escondendo a verdadeira personalidade
do autor, agora se refere à pessoa ontológica
Costuma-se dar-lhe também três nomes que expressam a realidade: ser da natureza, subsistência
e hipóstase, correspondentes aos três aspectos da substância tomada nesse segundo sentido.
Enquanto existe em si e não em outro, chama-se subsistência, pois subsistir se diz do que existe
em si mesmo e não em outra realidade. Idem
Enquanto ela é o sujeito de uma natureza comum, chama-se ser da natureza: por exemplo, este
homem é um ser da natureza humana. Enquanto ela é o sujeito dos acidentes, chama-se hipóstase
ou substância. – O que estes três nomes significam em geral para todo o gênero das substâncias,
o termo pessoa significa para o gênero das substâncias racionais.
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2.2 A Pessoa em suas relações
No entanto, o que acontece nessa relação com a natureza hoje, situa-se entre o saber ideal da
doutrina ética dos princípios e o saber prático relacionado à utilização política. (Garção, 2012).
As relações sociais confrontam a convivência humana, pois o homem como um ser social
necessita do outro, por que na sociedade cada indivíduo cumpre uma função, por mais simples
que ela seja
Segundo Garção, (2012), essa relação com o meio natural fundamentada numa habitação
cuidadosa é oferecida por Heidegger que desenvolve uma interpretação da crise ambiental,
tomando como base uma nova compreensão da natureza, que diz respeito não somente a
permanência da terra, mas àquilo que esta será se sobreviver. Ele trata dos modos como nos
relacionamos com a natureza, como também, com a possibilidade de aprendizagem no que tange
á habitação.
Numerosas são as maravilhas da natureza, mas de todas a maior é o homem! Singrando os mares
espumosos, impelido pelos ventos do sul, ele avança e arrasta as vagas imensas que rugem ao
redor! ..... Os bandos de pássaros ligeiros; as hordas de animais selvagens e peixes que habitam
as águas do mar, a todos eles o homem engenhoso captura e prende nas malhas de suas redes. .....
Dotado de inteligência e de talentos extraordinários, ora caminha em 5 direcção ao bem, ora ao
mal. (Garção, 2012).
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2.2.2 A relação do Homem consigo mesmo
Quando falamos sobre a relação da pessoa consigo própria, pensamos na questão moral da
pessoa, na forma como cada um olha para si e se vê enquanto pessoa, a forma como julga as suas
acções e finalidade de vida. Resumindo, ao olhar para dentro e analisar-se, pois a pessoa só
existe enquanto ser social estabelecendo relações com os outros e com o mundo natural que o
cerca.
Na sua relação consigo próprio, a consciência moral é a base do indivíduo. A consciência tem
um papel de orientar, ordenar, avaliar e criticar todas acções humanas. A consciência está sempre
ligada à razão, é a capacidade que permite ao homem conhecer-se a si próprio.
Agir de acordo com a razão, representa agir eticamente, em liberdade e optar por princípios
universais, isto é, que sejam bons para todos Homens e que regulem a sociedade com o bem
comum como objectivo. Estes princípios podem optar por bem-estar de todos, ao invés de
individual, altruísmo ao invés do egoísmo, paz ao invés de guerra, compreender e ajudar ao invés
de ser hostil, solidário ao invés de competitivo. etc.
A ser humano reconhece-se a si mesmo como vivente e actuante, com total coerência biográfica
que, alias, se mantem continuamente (em condições normais), ao longo da vida.
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2.2.3 A relação do Homem com Deus
A prescrição divina, que dava ao homem a missão de se tornar senhor do Universo, chegou,
portanto, ao seu termo lógico: a demissão do próprio Deus e a monopolização pelo homem da
qualidade de sujeito num mundo regido por ele e repleto de objetos modelado à sua imagem.
(Cruz, 2014).
Para Paula, (2017), a relação com Deus, vista como fundamento para as relações com os demais
seres humanos e com a criação, é a perspectiva em torno da qual o cristianismo desenvolveu esse
conceito. Assim, à concepção clássica de pessoa como única, irrepetível e insubstituível,
inerentes ao próprio conceito, soma-se a ideia central de relacionalidade
Sobre a relação do Homem com Deus, Varone, (2001), esclarece que homem ter a sua origem
como espirito encarnado é mais preponderante ainda para a teologia brunneriana, pelo facto de a
palavra Criadora ter se tornando carne e osso. Isto realmente espanta qualquer possibilidade de
descaracterizar a existencia corporea como algo estranho ao ser humano criado Segundo Deus.
Sendo o corpo humano parte integrante do ser humano criado por Deus, Brunner levanta outra
questo que está directamente ligada ao ser humano criado Segundo Deus: a polaridade sexual.
Nao é simplesmente a distinçao sexual entre macho e femea que diferença o ser humano das
demais criaturas como imagem de Deus.
Através da abertura a Deus, o ser humano pode perceber-se como um ser de resposta, pois é essa
relação que faz de cada ser humano não apenas um indivíduo da espécie humana, mas uma
pessoa aberta a realizar-se plenamente. Esse chamado a relacionar-se com Deus, que lhe
apresenta uma proposta, e consequentemente um convite ao diálogo, coloca o ser humano como
um ser de acolhimento, resposta e relação.
A relação Homem-Trabalho é uma questão antiga que tem atravessado épocas desde a origem da
humanidade. Com a chegada da era do Conhecimento, da Informação, que teve início na década
de 90 (Chiavenato1 ,1999), aumentam os fatores de risco para a saúde do trabalhador devido à
corrida desenfreada das empresas pelo lucro em detrimento da qualidade de vida.
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Bertrand, (2000), afirma que no processo de apropriação e de transformação dos recursos pelo
homem, através do trabalho, ocorre o processo de socialização da natureza. O trabalho torna-se
então, o mediador universal na relação do homem com a natureza. ‘(…) o trabalho é, num
primeiro momento, um processo entre a natureza e o homem, processo em que este realiza,
regula e controla por meio da ação, um intercâmbio de materiais com a natureza’ (Marx, 1967).
Partindo desse pressuposto, a separação do homem de suas condições naturais de existência não
é “natural”, mas histórica, tendo em vista que a prática humana encontra-se vinculada a sua
história.
O trabalho pode ser definido como “toda actividade material ou espiritual, com vista a um
resultado útil”. Trata-se de uma actividade que visa a transformação de algo mediante o uso do
corpo e instrumentos. Por esta razão o trabalho humano é resultante da intervenção internas e
externas:
Intervenções externas – condições físicas, técnicas, económicas e socias, que são a natureza
externam o trabalhador.
De acordo com Battista Mondim, “O homem quem ele é”, para que uma actividade seja
considerada trabalho e pertinente que seja:
Uma acção transitória, em que é possível através dela chegar a um resultado concreto.
Uma accao que requeira o uso do corpo para transmitir energia, destingindo-se da actividade
simplesmente reflexiva.
Zanelli (1996), citado por Souza13 (2002, p.9) comenta o seguinte: Do ponto de vista social, o
trabalho é o principal regulador da organização da vida humana. Horários, atividades,
relacionamentos pessoais são determinados, conforme às exigências do trabalho. Como tem sido
visto, dificulta às pessoas preocuparem-se consigo mesmas. Entretanto, ao perderem o emprego,
muitas pessoas ficam desorientadas, desestruturam-se emocionalmente, sentem-se inúteis, sem
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nenhuma contribuição a dar. Passam a procurar em outras coisas substitutivos inadequados para
aquilo que o emprego proporcionava
Do trabalho sobre a terra se origina a riqueza que vai incentivar o desenvolvimento do trabalho
artesanal, ao mesmo tempo, se intensifica o comércio, visto haver excedentes tanto na agricultura
como na criação de animais, e da primitiva troca em espécies passa-se ao comércio mediado pela
moeda.
Antunes (1997) também reforça essa ideia, destacando que é pelo trabalho que o homem, que o
ser humano se distingue das formas não humanas e se torna um ser social. Assim, adquire
sentido de pertencimento e se insere nos contextos das relações sociais.
Portanto, a partir dessa fala, destaca-se que o trabalho sempre fez parte da vida do ser humano,
sobretudo a partir do contexto da sociedade contemporânea, assumindo um lugar de destaque,
uma vez que o homem é identificado no meio em que está inserido pela sua profissão. Na
perspectiva de Pontieri (2008), o trabalho representa um lugar de sonhos e desejos, sendo visto
como um projeto na vida do homem.
Para Casseti (1991), as transformações sofridas pela natureza, através do emprego das técnicas
no processo produtivo, são um fenômeno social, representado pelo trabalho, e as relações de
produção mudam conforme as leis, as quais implicam a formação econômico-social e, por
conseguinte, as relações entre a sociedade e a natureza.
Portanto, essa relação do homem com o trabalho é iminente e faz parte do seu contexto social e
da sua história. A propósito, Zavattaro e Benzoni (2013) referem que: O Homem não pode ser
entendido sem o Trabalho e o Trabalho, em si mesmo, reflete a condição humana. Existe uma
relação pré-determinada entre o Homem e o Trabalho. Considerando-se que o ser humano se
caracteriza pela indeterminação, uma condição biológica que o instrumentaliza, mas não o
programa, o trabalho e o desejo humano não podem existir separadamente.
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O homem é dotado de consciência e inteligência, desejos e pulsões, que buscam espaço para
elaboração nas atividades da vida diária, entre elas o trabalho. Certamente, o trabalho imposto ao
homem não responde sistematicamente a esta exigência conceitual, se tornando alienante. É uma
verdadeira missão, a consciência que o homem tem de desempenhar na vida uma tarefa concreta
e pessoal, derivada de seu caráter único e irrepetível. No entanto, a partir do momento em que o
trabalho é institucionalizado, passa a se apresentar uma nova configuração: a relação existente
entre Homem, Trabalho e Organização.
Em contraste, no momento em que “consciência moral” vem à mente, é comum colocá-la, por
assim dizer, no “outro extremo”, associando-a a uma espécie de capacidade moral exercida
espontaneamente, um guia instintivo da vida prática, uma forma irrefletida e imediata de conduta
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moral, entre outras expressões que dificilmente se encaixariam em uma caracterização adequada
da filosofia moral de Kant. (Trevisan, 2018).
A consciência moral como tribunal interior. A prática do juízo moral. O exercício da consciência
moral ocorre numa cena tipicamente jurídica e a melhor representação do processo judicativo é o
processo num tribunal.
A noção de dever moral é uma noção original em Kant e por isso não requer um conhecimento
pelo qual conhecemos algo (uma acção, uma decisão) como dever. Esta característica de
originalidade é um elemento estrutural da consciência moral que afasta o problema do erro do
cenário de tribunal dessa consciência. Por outras palavras, como juízes de nós próprios não
podemos refugiar-nos num erro cognitivo para nos, por assim dizer, auto-absolvermos (Marques,
2018).
Na concepção local a consciência diz respeito a uma percepção do que está mais próximo e que
é palpável, como as relações imediatas (familiares, amigos, cônjuges e colegas de trabalho), até
chegarmos a uma ideia de nação (patriotismo, relação de pessoas nascidas em um mesmo lugar).
Surge, dessa expansão mínima da consciência, ideias de superioridade, de intolerância e de
julgamento do próximo (analisando e falando dos outros), o que resulta em conflitos étnicos e
políticos.
Na concepção global nos propomos a trilhar o caminho que leva ao despertar da consciência,
passamos da concepção familiar para a planetária. Saímos daquela visão de mundo limitada e
passamos para uma visão mais abrangente, para a ideia de uma família global, em que impera o
amor ao planeta Terra. Passamos de uma visão particular, segundo a qual nos importamos apenas
com a nossa vida e no máximo com a vida daqueles com os quais nos relacionamos diretamente,
para uma visão planetária.
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2.3.1.3 3º Grau – concepção quântica
A evolução máxima, o grau maior está na concepção cósmica, aquela em que abrimos nossos
sentidos e nossa mente para as inúmeras e infinitas possibilidades, comparadas com a infinitude
do próprio Universo. É o grau em que nossa consciência transcende a matéria. Transcender a
matéria significa expandir a consciência ao campo invisível que nos constitui.
2.4.1 Ética
De acordo com o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, Ética - Estudo dos valores e normas
que permeiam a conduta humana dentro da vida prática. Conjunto desses valores e normas.
(2008, p. 555).
Por sua vez Santos, (2009), define Ética, como um conjunto de valores e princípios que, segundo
o filósofo e professor Mário Sérgio Cortella, usamos para decidir as três grandes questões da
vida: “Quero? Devo? Posso? ”, ainda que, segundo ele, existam coisas que queremos, mas não
devemos, outras que devemos, mas não podemos e ainda as que podemos, mas não queremos.
A palavra grega possui duas grafias que geram significados distintos e diversos que, ao longo do
tempo, perderam o conceito original distanciando-se da raiz significativa. Porém, os principais
significados da primeira grafia (êthos) são: “morada ou abrigo” – no sentido de proteção; “modo
de ser ou caráter”, de significância aristotélica, mais usado na tradição filosófica do ocidente.
Nesse contexto, o ético compreende as disposições do homem na vida e sociedade, seu caráter,
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seus costumes e sua moral, ou forma de visa; e para simplificar o entendimento, define-se ética
como palavra derivada do grego que significa modo de ser ou carácter.
Ética vem a ser, desta forma, a teoria que dá sustentação às nossas ações, enquanto moral vem a
ser a prática desta teoria, ou seja, nessa concepção, moral pode ser compreendida como o
conjunto de nossas ações, baseado no conjunto de nossas crenças e valores
2.4.2 Moral
De acordo com o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, Moral, é Adjectivo Relativo aos
bons costumes: valores morais. 2. Pertencente ao domínio do espírito, da consciência, por
oposição ao físico e material: sofrimento moral. 3. Que segue as regras de conduta socialmente
aceitas, correto, austero, ético: atitude moral.
Em sua etimologia, o termo moral, deriva-se do latim moralis e quer dizer “relativo aos
costumes”. Surgiu, na verdade, na tentativa de tradução da palavra grega ethos, que significa
hábito, motivo inicial pelo qual são consideradas sinônimos.
Para Silvano (2008), moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem
em sociedade, e estas normas sao adquiridas pela educaçao, pela tradiçao e pelo cotidiano.
Durhheim explicava Moral como a ciencia dos costumes, sendo algo anterior a própia sociedade.
Já a própia Etica, Motta (1984) define como umconjunto de valores que orientam o
comportamento do homem em relaçao aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo,
outrossim, o bem – estar social, etica é a forma que o homem deve se comportar no seu meio
social.
Amorim Neto e Rosito (2009) ressaltam a importância dos valores éticos e morais, devido à
compreensão que se faz necessária da diversidade dos modos de agir, de pensar, de ser, dos seres
humanos. Para o bom funcionamento das relações humanas, de maneira geral, e para a maior
possibilidade de uma formação discente eficaz, dentro dessa perspectiva, é fundamental a
compreensão dos termos que envolvem esses valores.
A proximidade entre os termos moral e ética justifica-se pelo fato de o primeiro ter sido herdado
do latim e o segundo do grego. É, possivelmente, devido a este fato e à relação que os dois
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termos têm entre si, que os mesmos são constantemente confundidos, sendo, inclusive, tidos
como iguais por alguns autores.
A segunda grafia (éthos) significa hábitos e costumes, sendo esse de caráter social (hábitos,
costumes, tradição). Compreendem atos concretos e reais através dos quais os indivíduos
realizam seus projetos de vida, formando seu caráter moral mediante as decisões individuais na
vida e, pela força das tradições, as sociedades são formadas. Nessa perspectiva ethos é o caráter
impresso no indivíduo, através dos hábitos, que geram as tradições pelas quais as sociedades são
formadas (Figueiredo, 2008).
Yves e Latine, diferencia, nos seguintes modos, a definição habitual de moral e ética refere-se aa
questão dos princípios e regras de conduta. Moral diz respeito aos deveres; ele regra os
princípios inspirados pelos ideais de dignidade, de justiça e de generosidade. Ética é outra coisa;
remete aa dimensão da vida boa, da felicidade, a aspectos existentes da vida.
Badi, (2006), a Ética Individual é uma construção continuamente inacabada! De fato não existe
uma ética isolada dos contextos em que vive a pessoa. A ética é influenciada pelas diversas
sociedades em que circula o individuo: família, escola, igreja, profissão, sociedade e universo.
“Pessoa Ética é a que aplica a inteligência na procura da verdade e a vontade na busca do bem
com liberdade em todas as circunstâncias”. Esta definição resgata o uso de faculdades mentais e
ação própria sempre na procura/busca da verdade e do bem (conceitos filosóficos) e pressupõe a
liberdade de agir do individuo.
A ética individual é um conceito inacabado uma vez que não existe isolamento desse conceito
em relação a sociedade na qual o indivíduo está inserido, pois aquela é influenciada pelas
diversas comunidades da sociedade; escola, igreja, família, profissão, universo, etc.; e o
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comportamento ético implica em aprender conceitos morais e as expectativas de comportamento
social, internalizar para aplicar consistentemente de forma individual (Crasp, 2008), citado por
(Souto, et., all., 2022)
A ética individual é influenciada por fatores socioculturais. Souto, et., all., (2022), argumenta
que cada pessoa possui uma bagagem mental constituída por componentes da cultura nacional a
qual está inserido, primeiramente transmitido pela família, depois escola, e depois pelo local de
trabalho, o que permite manter a ordem social e tornar os comportamentos individuais
previsíveis.
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IIIº Capítulo - Conclusão
Chegada a esta fase derradeira resta dar algumas consideraçoes finais em torno da pesquisa:
O termo pessoa parece derivar das máscaras que representavam personagens humanas nas
comédias ou tragédias: pessoa, com efeito, vem de per-sonare, ressoar, porque necessitava-se de
uma concavidade para que o som se tornasse mais forte.
A proximidade entre os termos moral e ética justifica-se pelo fato de o primeiro ter sido herdado
do latim e o segundo do grego.
Finalmente, salientar que a ética Individual é uma construção continuamente inacabada! De fato
não existe uma ética isolada dos contextos em que vive a pessoa. A ética é influenciada pelas
diversas sociedades em que circula o individuo: família, escola, igreja, profissão, sociedade e
universo.
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Referências bibliográficas
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Acessado no dia 16 de Maio de 2023.
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Varone, F. (2001). Esse Deus que dizem amor o sofrimento. Sao Paulo; Editora Santuario.
Souto, P. et., all.(2022). A Ética individual e sua importância para a vida em sociedade. e-
Acadêmica, v. 3, n. 1, e043182, 2022 (CC BY 4.0) | ISSN 2675-8539. disponível:
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor/a
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