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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Projecto sobre:
(Impacto Ambiental do Turismo em Moçambique-2020-2022)

Sérgio Constantino Joaquim-708222056

Licenciatura em Gestão Ambiental


MIC-II
2º Ano

Nampula, Maio de 2023

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
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máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Capitulo I- Introdução .............................................................................................................. 6

1.1 Tema: ................................................................................................................................ 8

1.2 Delimitação da pesquisa ................................................................................................... 8

1.3 Problematização ............................................................................................................... 8

1.4 Objectivos ......................................................................................................................... 8

1.4.1 Objectivo geral: ......................................................................................................... 8

1.4.2 Objectivos específicos:.............................................................................................. 9

1.5 Justificativa........................................................................................................................ 9

2 CAPÍTULO II: Fundamentação teórica ................................................................................... 10

2.1 Turismo ........................................................................................................................... 10

2.2 O Turismo, seus impactos e as comunidades local ........................................................ 11

2.2.1 Impactos positivos ................................................................................................... 13

2.2.2 Impactos negativos .................................................................................................. 13

2.3 Importância do turismo em Moçambique ...................................................................... 15

2.3.1 Potencialidades........................................................................................................ 15

2.3.2 Áreas de atracção turística ...................................................................................... 16

3 Capitulo III- PROCEDIMENTOS METODOLOGOS ................................................................... 18

3.1 Método de pesquisa ....................................................................................................... 18

3.1.1 Tipos de pesquisas quanto à abordagem ................................................................ 18

3.1.2 3.2.1.Pesquisas qualitativas ................................................................................... 19

3.1.3 Tipos de pesquisas quanto aos objectivos .............................................................. 19

3.1.4 Tipos de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos.......................................... 19

3.2 Delimitação do Universo e amostra da pesquisa ........................................................... 20

iv
3.2.1 A população ............................................................................................................. 20

3.2.2 Amostra ................................................................................................................... 20

3.3 Técnicas de colecta de dados ......................................................................................... 21

3.3.1 Observação directa .................................................................................................. 21

3.3.2 Entrevista ................................................................................................................. 21

3.3.3 Questionário ............................................................................................................ 21

3.4 Consulta Bibliográfica ..................................................................................................... 22

3.4.1 Técnica de análise e tratamento de dados.............................................................. 22

3.5 Cronograma de actividade .............................................................................................. 22

3.6 Orçamento ...................................................................................................................... 23

4 Referências bibliográficas ...................................................................................................... 24

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1 Capitulo I- Introdução

O turismo moderno, caracterizado por fenómeno de massa, causa diversos efeitos nas
comunidades e nos centros receptores. Tradicionalmente, os pesquisadores têm concentrado os
seus estudos sobre a influência económica do turismo e da recreação nas destinações turísticas.
Estes tendem a considerar a geração de divisas, a importância e as características do gasto feito
pelos turistas, a geração de emprego e o papel do turismo como agente de desenvolvimento
regional. Contudo, é evidente que a actividade turística gera outros efeitos, principalmente
ambientais, sociais e culturais (Casasola, 2003).

O crescimento acelerado do turismo, a partir da década de 50, provocou uma degradação de


recursos turísticos em todo o planeta (RUSCHMANN, 2008). A mesma autora afirma que só a
partir da década de 70 a qualidade do meio ambiente começou a ganhar destaque como elemento
do produto da actividade turística.

Dias (2005, p. 100) corrobora o trabalho da autora acima, fazendo o seguinte comentário:

Os estudos dos efeitos do turismo no meio ambiente começaram a ser


intensificados na segunda metade da década de 70, em função do
crescimento do turismo de massas e de vários problemas causados pela
actividade turística, que fizeram soar um alerta mundial, apontando para a
possibilidade de que seu crescimento poderia ser insustentável do ponto de
vista ambiental.

Em seu trabalho, Bartholo Junior et al. (2005, p. 18) também fizeram o seguinte comentário:

“O rótulo da ‘indústria limpa’ é demonstrado como falacioso: o turismo gera impactos no meio
natural em que estiver alocado, na cultura de comunidades e povos”.

O exercício da actividade turística provoca impactos ambientais positivos e negativos,


envolvendo o ambiente natural, o ambiente transformado e o ambiente sociocultural. No entanto,
o ambiente natural é mais vulnerável aos impactos ambientais negativos do turismo.

Os impactos positivos do turismo decorrem do fato de esta actividade poder subsidiar os custos
de conservação do ambiente (BELTRÃO, 2001). Outros impactos positivos do turismo são a
6
conservação da herança cultural, o fortalecimento da identidade cultural e o intercâmbio
intercultural (DIAS, 2005).

Os principais impactos ambientais negativos do turismo são: poluição e contaminação de cursos


de água e de praias; poluição atmosférica, visual e sonora; desmatamento, distúrbios à vida
selvagem e perda de biodiversidade; congestionamento; compactação, erosão e perda de
fertilidade do solo; danos a monumentos, sítios arqueológicos, lugares e construções históricas;
choques culturais; transformação dos valores e condutas morais; difusão de epidemias; sexo,
crime e mercantilização da cultura (FERRETTI, 2002; DIAS, 2005).

De acordo com Dias (2005, p. 100):

“[...] uma lista dos impactos ambientais provocados pelo turismo será sempre incompleta pela
diversidade de efeitos que a actividade provoca no meio ambiente, daí a necessidade de
monitoramento permanente”.

Os efeitos negativos do turismo podem ser evitados ou atenuados através de planeamento


turístico integrado, que considera aspectos tradicionais do planeamento (mercado, económicos,
financeiros, técnicos e coordenação do território) e planeamento ecológico, que inclui aspectos
ambientais (CASASOLA, 2003). O planeamento sustentável do turismo pode gerar conflitos
durante seu desenvolvimento, mas a compensação virá no futuro, com rentabilidade a longo
prazo (VALLS, 2006).

O presente trabalho teve por objectivo principal identificar e comparar a percepção, por parte de
moradores e turistas, dos impactos ambientais causados pela actividade turística em
Moçambique. A abordagem abrangeu as três dimensões do ambiente: ambiente natural, ambiente
construído e ambiente sociocultural.

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1.1 Tema:

“O tema é o aspecto mais genérico de um assunto dentro de uma área de conhecimento”. (Costa,
2007, p. 18).

Sendo assim, o presente autor pretende pesquisar sobre: " Impacto Ambiental do Turismo em
Moçambique 2020-2022)".

1.2 Delimitação da pesquisa

De acordo com Reis e Frota, (2006 p.11) “a delimitação de pesquisa consiste em demarcar a
área específica do conhecimento, espaço geográfico de abrangência da pesquisa, e o período
focalizado na pesquisa”.

Desta feita, o presente projecto de pesquisa é destinado à realização de um estudo sobre Impacto
Ambiental do Turismo em Moçambique 2020-2022.

1.3 Problematização

Para Gil, (2001 p.49), problema é qualquer questão não resolvida e é objectivo de discussão em
qualquer nível do conhecimento.

Portanto, experiencia vivida pelo autor na observação de diferentes situações, a partir das Mídias
(Rádios , jornais e Televisões) em diferentes províncias deste belo moçambique.

Dentre estes e outros pressupostos, chegou-se a levantar a seguinte questão:

 Quais os prejuízo que advogam o Impacto Ambiental do Turismo em Moçambique 2020-


2022 ?

1.4 Objectivos

“Os objectivos esclarecem o que é pretendido com a pesquisa e indicam as metas que almejamos
alcançar ao final da investigação. Os objectivos são normalmente categorizados em geral e
específicos” Reis e Frota, (2006 p.3).

Para este projecto de pesquisa, o autor propõe os seguintes objectivos:

1.4.1 Objectivo geral:


 Analisar o Impacto Ambiental do Turismo em Moçambique 2020-2022.
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1.4.2 Objectivos específicos:
 Descrever os principais Impacto Ambiental do Turismo em Moçambique;
 Identificar e comparar a percepção, por parte de moradores e turistas, dos impactos
ambientais causados pela actividade turística e com outras fontes bibliográficas sobre as
principais Impacto Ambiental do Turismo em Moçambique; e
 Propor alternativas para a situação deste problema ambiental.

1.5 Justificativa

De acordo com Artur, (2014 p.15), a justificativa é a “explicação das razões que levam a
pesquisar o tema, isto é, a motivação a relevância ainda a importância do estudo”.

A necessidade de melhorias no planeamento turístico, adopção de medidas, políticas e acções


coordenadas, entre os sectores público e privado, que priorizem a aspecto ambiental, visando à
conservação do meio ambiente e o turismo sustentável, que constituem condições indispensáveis
e básicas para o sucesso da indústria turística a longo prazo. A redução dos impactos ambientais
negativos do turismo, como sugerido por Youell (2002), pode ser conseguida através de
abordagens práticas, como envolvimento da comunidade no processo de tomada de decisões,
controle da capacidade descarga, gerenciamento dos visitantes e do tráfego e instruções por meio
de informações

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2 CAPÍTULO II: Fundamentação teórica

A fundamentação teórica visa trazer obras já publicadas a fim de sustentar o projecto. Neste
capítulo vamos apresentar algumas conceitos-chave que serão objecto da reflexão que
pretendemos desenvolver, designadamente, turismo, oportunidade, desafio e risco

2.1 Turismo

Antes de mais, convém que precisemos o sentido acordado ao conceito de turismo. Segundo
Pearce (1993), falar de turismo é falar de pessoas e de lugares. Assim, por um lado, temos turistas
e os outros intervenientes no processo, isto é, todos aqueles que tornam a viagem possível
(transportadores, agentes de viagem, trabalhadores dos hotéis…) e, enfim, todas as pessoas com
as quais os turistas entram em contacto, directa ou indirectamente. Por outro lado, temos os
lugares de partida, onde se encontra o aparelho que deve assegurar a mobilização e organizar a
partida de turistas; os lugares de destino a serem visitados, ou seja o lugar das práticas turísticas,
onde estão as infraestruturas de recepção e os serviços de acolhimento e, naturalmente, o espaço
entre estes dois lugares, que constitui a área ou o espaço de percurso ou de ligação. O turismo é,
assim, espacialmente complexo, revestindo-se de um aspecto tríplice: áreas emissoras (de
dispersão), áreas de deslocamento e áreas de recepção (de atracção), com implicações territoriais
específicas em cada uma delas.
Portanto, o turismo “é o conjunto das relações e fenómenos originados pela deslocação e
permanência das pessoas fora do seu local habitual de residência, desde que tais deslocações e
experiências não sejam utilizadas para o exercício de uma actividade lucrativa principal,
permanente ou temporária”

Para Duhamel e Sacareau (1993), o turismo é uma actividade humana, fundada no deslocamento,
“isto é, literalmente uma mudança de lugar e, por “extensão geográfica” uma mudança
“d’habiter”. Isto significa que ser turista e fazer o turismo implica deixar temporariamente o lugar
de vida habitual para ir viver num outro lugar situado fora da esfera da sua vida quotidiana.
“Deslocação opera uma descontinuidade que permite um outro modo de habitar dedicado à
recreação” 69 Assim, parece não haver dúvida que é o turista que põe em movimento o sistema
turístico pelo movimento que realiza entre a sua região de origem e o destino turístico. Quer dizer

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que tudo começa pela decisão do turista viajar. Decisão que é influenciada por diversos factores,
entre os quais, motivações pessoais, a imagem que tem dos potenciais destinos turísticos,
vantagens comparativas entre diferentes destinos, entre outros.

Uma forma comum de abordar o conceito de turismo é através da distinção dos seus dois focos: a
demanda e a oferta. O primeiro tem como foco as “actividades das pessoas que viajam para locais
que estejam fora de seu ambiente rotineiro por motivos de lazer, negócios e outros e que neles
permaneçam por não mais do que um ano consecutivo” 70. Enquanto a definição baseada na
oferta é que “a actividade turística consiste em todas aquelas empresas, organizações e.

2.2 O Turismo, seus impactos e as comunidades local

Segundo Barreto (2004) as ciências económicas estudaram os impactos positivos, referente ao


dinheiro proveniente dos turistas que entram em uma localidade. Através da Geografia, os
problemas gerados pelo excesso de habitantes temporários, causados ao meio ambiente natural e
humano passaram a receber maior atenção. Os impactos na cultura local, provocados pelo
contacto entre padrões culturais diferentes, influenciando mudanças nos hábitos locais por
aculturação, estudados pela Antropologia. Estes estudos

[...] permitem relativizar a influência do fenómeno em relação à dos meios de


comunicação (no caso da questão cultural) e em relação a outras indústrias (no
caso da poluição ambiental), sem contar que evidenciam o importante papel que o
turismo vem tendo na recuperação do património histórico, dos museus, da
cultura popular e das tradições” ( Barretto, 2004, p.85).

Entende-se que o turismo tem um importante papel no campo económico, cultural e na troca
social. Por este motivo é de fundamental importância conhecer as percepções e atitudes dos
residentes em localidades turísticas acerca dos impactos gerados pelo turismo em seus lugares de
residência. Sabe-se que,

Ao longo de toda história registrada, de certa forma o Turismo teve um impacto sobre tudo e
todos os que estiveram em contacto com ele. Num plano ideal, esses impactos deveriam ter sido
positivos, no tocante aos benefícios obtidos tanto pelas áreas de destino quanto por seus
residentes. Esses impactos positivos significariam para o local resultados tais como melhorias nas

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condições económicas, uma promoção social e cultural e a protecção dos recursos ambientais.
Teoricamente, os benefícios do Turismo deveriam produzir ganhos muito superiores aos seus
custos.(Theobald, 2002, p.81).

Porém, o que na teoria tende a funcionar perfeitamente, na prática tende a apresentar limitações.
Os impactos negativos muitas vezes superam os positivos. Segundo Ruschman (2000, p. 34), os
impactos “[...] são consequência de um processo complexo de interacção entre os turistas, as
comunidades e os meios receptores. Muitas vezes, tipos similares de Turismo provocam
diferentes impactos, de acordo com a natureza das sociedades nas quais ocorrem”. Esses podem
ser positivos ou negativos, sendo considerados como positivos os que trazem benefícios para a
comunidade receptora e negativos os que causam estragos para a localidade e sua população.

No turismo os impactos “[...] referem-se à gama de modificações ou sequência de eventos


provocados pelo processo de desenvolvimento turístico nas localidades receptoras” (Ruschmann,
2000, p. 34).

Esses são provocados por variáveis que possuem:

“[...] natureza, intensidade, direcções e magnitude diversas; porém os


resultados interagem e são geralmente irreversíveis quando ocorrem no
meio ambiente natural” (Idem, 2000, p.34).

Pode-se dizer que juntamente com o crescimento do Turismo vem aumento dos impactos por ele
gerados. Estes podem ser reversíveis quando detectados no seu início, ou antes, e irreversíveis
quando não lhes é dada a devida atenção e, no momento que se percebe isso já será tarde demais
param a sua reversão.

As comunidades receptoras tenderiam a ver o Turismo com desconfiança, porque em geral não
têm a oportunidade de participar das tomadas de decisões sobre a questão nessa área. Sentem-se,
com isso, excluídas e acabam não desejando a presença de turistas na sua localidade. Pior, em
muitos casos o turista chega antes do turismo, ou seja, do planeamento e organização da
localidade para recebê-lo. Conforme Krippendorf explana, os habitantes das regiões visitadas
começam a sentir também um certo rancor em relação aos efeitos negativos do êxodo das massas
turísticas. Essas populações têm cada vez mais a impressão de que são invadidas por esse
desenvolvimento e, ao mesmo tempo, dele excluídas. (2000, p.19)
12
Por esse motivo a opinião dos autóctones sobre o turismo se faz tão importante e a satisfação da
comunidade irá reflectir na hospitalidade e também na experiência do turista. Para a Organização
Mundial do Turismo (2003) a actividade turística gera uma série de efeitos positivos e negativos
de diferente grau sobre o plano social e cultural,

2.2.1 Impactos positivos


No plano cultural, o turismo contribui para preservação do património histórico, artístico e
cultural; Gera uma actividade socioeconómica sobre o mercado receptor e criasse empregos;
Facilita os laços de comunicação e entendimento entre os povos e sociedades que produzem
problemas raciais ou de xenofobia; No âmbito trabalhista produz aumento social de emprego e
criação de novos postos de trabalho; Pode permitir a comunicação e a paz com os mercados
emissores.

2.2.2 Impactos negativos


Efeitos de aculturação e imitação:

Se produzem trocas nos gostos e hábitos de cultura da comunidade receptora, ao estar exposta aos
hábitos e gostos da emissora (horários, actividades de descanso, comidas, vestuário, trato pessoal,
gostos sexuais modificados);

Estabelece umas trocas urbanísticas, meio ambientais e arquitectónicos que influenciam e


modificam a demografia do mercado receptor; Pode produzir fenómenos de repetição;

Modificação da sociologia rural e urbana ao receber de forma regular correntes turísticas


massivas; Instabilidade do mercado receptor por motivos políticos (ditadura, estado de exclusão)
e sociais (regras, insegurança, severas normas de circulação), produz uma redução do fluxo;
Prejuízos e barreiras sociais por intolerância, indiferença, xenofobia, racismo, idioma; Pode, ao
contrário, ser objecto de ambientes que repercutem negativamente nas relações turísticas futuras;
Problemas com a gastronomia (água potável);

Boa ou má atenção médica-sanitária: controle da higiene e limpeza nos lugares turísticos.

Segundo Lickorish (2000) até meados da década de 1970, grande parte dos estudos estava
concentrado nos benefícios económicos do turismo e pouca atenção era dada a interacção entre
turistas e a comunidade local. “A partir da metade da década de 1970, mais estudiosos e

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profissionais do turismo passaram a dar mais atenção ao relacionamento entre turistas e a
população local, principalmente aos efeitos não económicos induzidos por este relacionamento”
(LICKORISH, 2000, p.101).

Para o autor, em termos positivos, o impacto económico do turismo pode gerar muitos benefícios
como emprego, receita e melhorias na infra-estrutura.

Em termos sociais, a actividade turística em regiões menos desenvolvidas pode oferecer meios
para manter um nível de actividade económica suficiente, evitando a migração de pessoas para
áreas mais desenvolvidas de um país. Em termos negativos, o autor destaca que quando os
turistas chegam a um país, trazem um tipo diferente de comportamento, podendo transformar
profundamente os hábitos sociais locais através da remoção e da perturbação das normas já
estabelecidas pela população local, que não apenas tem que aceitar os efeitos da superlotação,
mas também precisa modificar seu modo de vida, além de ter que viver em contacto com um tipo
diferente de população, levando a xenofobia e tensão social, onde a população por motivos
psicológicos, culturais ou sociais, não está pronta par ser submetida a uma “invasão de turistas”
(LICKORISH, 2000, p.107).

O necessário é o reconhecimento de que a população local é parte da herança cultural e, portanto,


merece protecção tanto quanto os aspectos do destino do turismo, ou seja, o ambiente. As
relações humanas são importantes, já que o excesso de turismo pode ter repercussões
problemáticas: transformar a hospitalidade típica de muitos países em práticas comerciais leva os
factores económicos a suplantarem o relacionamento pessoal.

Os efeitos posteriores podem ser o aparecimento do comportamento consumista, o declínio da


moral, a mendicância, a prostituição, o consumo de drogas, a perda da dignidade e a frustração
em não poder satisfazer suas necessidades. No entanto, seria errado culpar o turismo por todos
esses problemas, que também estão ligados às mudanças sociais que afectam as comunidades no
processo de modernização. O turismo acelera o processo, mas não o cria (Lickorish, 2000, p.
107-108).

Lickorish (2000) enfatiza ainda que o desenvolvimento do turismo pode gerar impactos
socioculturais benéficos e o intercâmbio de ideias, culturas e percepções podem auxiliar na
dispersão da ignorância e de desentendimentos. “Em muitos locais o turismo já existe, e a
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necessidade é descobrir quais são as visões dos residentes. Neste caso, a pesquisa visa registrar e
monitorar as percepções dos residentes em relação aos impactos do turismo” (LICKORISH,
2000, p.114).

Durante as últimas décadas, os psicólogos sociais tem aumentado a atenção aos impactos sobre as
percepções e atitudes a respeito do turismo por parte das comunidades receptoras. Neste sentido
Ap (1992) e Lankford (1994) (apud BRUNT e COURTNEY, 1999) afirmam que é de suma
importância, já que o êxito de um destino turístico vai depender, em grande parte, de que a
população valorize positivamente o papel que desempenha o turismo em sua localidade. Os
autores assinalam também que as percepções e as atitudes dos residentes a respeito dos impactos
do turismo provavelmente são uma consideração importante na planificação e política turística,
para obter o êxito no desenvolvimento, no marketing e no funcionamento de projectos presentes e
futuros.

2.3 Importância do turismo em Moçambique

O turismo constitui, actualmente uma verdadeira indústria. Muitos países tomam esta actividade
como via para o seu desenvolvimento económico, por lhes permitir a captação de avultados
capitais, contribuindo assim para o aumento do PIB.

Moçambique é um dos países que começa a apostar neste tipo de indústria.

A paz, a beleza das suas praias, a diversidade biológica e a facilidade de deslocação têm atraído
cada vez mais turistas.

2.3.1 Potencialidades
Moçambique tem um potencial turístico muito diversificado que está a ser explorado, mas uma
grande percentagem deste potencial está por o ser.

As grandes potencialidades turísticas que o nosso pais apresenta são: numerosas praias, com
paisagens exóticas, ilhas e lagos ao longo de toda a costa; parques e reservas nacionais como
áreas de conservação para o desenvolvimento do ecoturismo; riqueza faunística e florestal;
diversidade cultural, incluindo a hospitalidade da população moçambicana.

Fruto da nossa história, o pais oferece uma variedade culinária indo e afro-europeia, do Norte a
Sul e do litoral ao interior, que ainda está por ser devidamente explorada. Há também necessidade
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de criar parques subaquáticos ao longo da costa, para se explorar o turismo marinho e os objectos
arqueológicos oriundos de navios naufragados.

A linha de produtos turísticos que o pais oferece consiste em: turismo de sol e praia, ecoturismo,
turismo cultural e aventurismo.

2.3.2 Áreas de atracção turística


Na província de Maputo: a estância de repouso da Namaacha, com bom clima; a reserva de
Maputo, com várias espécies; as praias de Maputo, Macaneta e ilha da Inhaca.
Em Gaza existem os parques de Banhine e o Transfronteiriço do Limpopo, onde há muitas
espécies de animais de grande porte (elefantes, girafas e zebras); as praias de Bilene, Xai-
Xai, Chongoene, Chidenguele e Dengoine.
A província de Inhambane oferece ao turista o parque de Zinave; as belas praias de
Závora, Tofo e Barra; bonitas e atractivas lagoas em Zavala, Inharrime, Pomene e
Vilankulo e o arquipélago de Bazaruto, onde se pode fazer a pesca desportiva e praticar
mergulho.
Em Manica: o clima ameno das montanhas; as ruínas de Sena, que testemunham a
grandeza do império de Muenemutapa; as pinturas rupestres de Chimanimani.
Sofala possui ilhas, praias e o Parque Nacional da Gorongosa, com uma grande diversidade
de fauna e flora.
A Zambézia possui muitas ilhas, praias, a reserva de Gilé e grandes plantações de coqueiros
que Oferecem um panorama sem igual; as montanhas de Gùrué, com a sua beleza
paisagística.
Em Nampula localiza-se a ilha de Moçambique, com grande valor histórico, com uma
fortaleza, capelas, mesquitas e casas dos séculos XVI, XVII e XVIII, e que é património
mundial da Humanidade; muitas ilhas e praias com boas condições para a pesca desportiva.
Em Tete destaca-se a fortaleza, que lembra o estabelecimento de feitorias construídas
durante a penetração colonial, e a barragem de Cahora Bassa.
No Niassa, o lago, com o mesmo nome, oferece boas condições de pesca desportiva; há ainda
a reserva do Niassa, praticamente com exemplares de toda a fauna cinegética de
Moçambique.

16
Cabo Delgado, que possui muitas praias e ilhas.

Embora a África do Sul seja a principal concorrente, é também, simultaneamente, o nosso maior
cliente com 70% dos turistas, seguida da Grã-Bretanha, com 10,9% e de Portugal, com 6,5%.

Verifica-se, assim, que é necessário fazer um grande esforço para diversificar o mercado de
turistas.

Em termos do tipo de turismo, a percentagem está distribuída da seguinte forma:

Turismo de lazer - 36%;

Turismo de negócio - 40%;

Turismo de visita - 20%.

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3 Capitulo III- PROCEDIMENTOS METODOLOGOS

Para se realizar uma dada actividade é necessário que haja uma combinação de procedimentos na
qual chamamos de método, ainda nessa forma de observar podemos afirmar que, o Método é
entendido como conjunto de etapas, ordenadamente disposta, a serem vencidas na investigação
da verdade, no estudo duma ciência para alcançar um determinado fim ou seja, método é uma
espécie de planeamento, uma estratégia para alcançar um determinado resultado que pressupõe
um ordenamento sequencial, cujas etapas facilita atingir o objectivo precisado.

Não obstante a essa definição podemos nos fundamentar em GIL (1999:26), o qual define o
método como sendo o caminho para se chegar a determinado fim, e método científico como o
conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adoptados para se atingir o conhecimento”.
Para materializar os objectivos do trabalho em estudo, vai-se usar as técnicas como : Observação
directa e sistemática, entrevista e questionário.

Para além de aplicar as técnicas acima referidas como forma de obtenção da informação vai-se
consultar fontes e material bibliográfico que versam assuntos de íntima relação com o tema a se
pesquisar, o que permitirá também tirar as conclusões e comparar os resultados obtidos durante a
pesquisa.

3.1 Método de pesquisa

No que diz respeito ao método de pesquisa, será usado o método indutivo porque que, partimos
de observações de casos particulares das quais envolviam a observação da aula e das condições
específicas de trabalho para posteriormente tirar a conclusão num contexto mais generalizado.
Ainda no raciocínio indutivo notamos que a generalização deriva de observações de casos da
realidade concreta. As constatações particulares levam à elaboração de generalizações, (GIL
citado por LAKATOS & MARCONI, (1993, p.53).

3.1.1 Tipos de pesquisas quanto à abordagem


Para GERHARDT, et all (2009,p.33-34),descreve que a pesquisa quanto a abordagem classifica-
se em pesquisas qualitativas e quantitativas.

18
3.1.2 3.2.1.Pesquisas qualitativas

Lakatos e Marconi (1986), salienta que o estudo qualitativo “é o que se desenvolve numa
situação natural, é rico em dados descritivos, tem um plano aberto e flexível e localiza a realidade
de forma complexa e contextualizada”.

A pesquisa qualitativa não se preocupa com a representatividade numérica, mais sim, com
aprofundamento da compreensão de m grupo social, de uma organização, etc. os pesquisadores
que adoptam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defendem um modelo nico de
pesquisa para todas as ciências, já q as ciências sócias têm suas especificidades, o que pressupõe
uma metodologia própria. Assim, os pesquisadores qualitativos recusam o modelo positivista
aplicado ao estudo da vida social uma vez que o pesquisador não pode fazer julgamentos nem
permitir que seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa (Goldenberg,1997,P.34).

Portanto, a pesquisa a ser desenvolvida, quanto à sua abordagem será qualitativa do tipo
descritiva, uma vez que pretende trazer a superfície aspectos mais profundos e objectivos do tema
em estudo para melhor percepção dos aspectos a ser estudados. Sobre este tipo de pesquisa são
várias abordagens feitas pelos autores.

Este tipo de pesquisa envolve o levantamento bibliográfico, entrevistas, as pessoas que conhecem
e vivem o problema a ser pesquisado de modo que forneçam dados concretos e verídicos como
testemunhas da realidade.

3.1.3 Tipos de pesquisas quanto aos objectivos


“Através desta pesquisa, pretende-se dar uma visão geral e aproximada dos objectivos” (Vilela,
2009 p.119).

Assim, a presente pesquisa pretende manter a maior familiaridade com o problema levantado
com vista a torná-lo mais explícito em sua análise, que ao entender do pesquisador irá melhorar
no meio socioeconómico uma dinâmica de vida na sociedade moderna.

3.1.4 Tipos de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos

Neste trabalho usar-se-á uma pesquisa do estudo Bibliográfico.


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O trabalho consistirá na investigação e aprofundamento de uma realidade, por meio de
observação directa das actividades com a sua respectiva entrevista para conseguir informações
inerentes a fiscalização do comércio.

3.2 Delimitação do Universo e amostra da pesquisa

O universo ou população da pesquisa é caracterizado pela definição da área ou população-alvo,


descrevendo a quantidade de pessoas que atuam na pesquisa. Para Marconi e Lakatos (2003),
universo ou população é o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo
menos uma característica em comum.

Segundo Reis (s.d.), existem duas formas de conduzir um estudo: por censo ou por amostragem.
Enquanto censo consiste em estudar todos os integrantes da população, a amostragem pesquisa
apenas uma parte dela (amostra) (GIL, 2008, p. 55; REIS, s.d.)

3.2.1 A população
De acordo com BUSSAB (2002), população é o conjunto de todos os elementos ou resultados
sob investigação. Este conceito contrapõe-se ao de amostra, que é uma parte (subconjunto) da
população.

Para PESTANA (2006), em estatística, chama-se população ao conjunto de todos os valores que
descrevem o fenómeno que interessa ao investigador.

O presente trabalho de pesquisa tem como universo representantes do turismo é todo o país.

3.2.2 Amostra
De acordo com Vergara (2010), amostra ou população amostral, é uma parte do universo
escolhida segundo algum critério de representatividade. Assim, a amostra objectiva extrair um
subconjunto da população que é representativo nas principais áreas de interesse da pesquisa
(ROESCH, 1999).

A pesquisa terá a sua amostra de forma aleatória os municípios costeiros das Províncias de
Nampula e Cabo Delgado.

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3.3 Técnicas de colecta de dados

De acordo com Lakatos e Marconi (2003 p.122), “técnicas são consideradas um conjunto de
preceito ou processos de que serve uma ciência; é, também, a habilidade para usar esses
preceitos ou normas, na obtenção de seus propósitos”.
A recolha de informação torna-se pertinente para qualquer investigação pois é a base de
sustentação que fundamentara as conclusões relativas ao objecto de estudo proposto. Assim
sendo, a pesquisa, utilizará como técnicas as seguintes:

3.3.1 Observação directa


De acordo com Gil (2002 p.35), "Este é o procedimento fundamental na construção de hipóteses.
O estabelecimento assistemático de relações entre os fatos no dia-a-dia é que fornece os indícios
para a solução dos problemas propostos pela ciência".
Outras investigações correlacionadas a matéria têm correlação com aquilo que acima foi dito, na
medida em que afirmam que observação é o acto de se lidar directamente com o fenómeno em
causa, para permitir trazer informações coesas.
Segundo Lakatos e Marconi (2003 p.106), “observação directa, constitui em deslocar ao terreno
para um contacto directo com o fenómeno que se pretende pesquisar, tendo em conta os
objectivos traçados”.
Para Richardson (1989 p.213), "A observação, sob algum aspecto, é imprescindível em qualquer
processo de pesquisa científica, pois ela tanto pode conjugar-se a outras técnicas de colecta de
dados como pode ser empregada de forma independente ou exclusiva".
3.3.2 Entrevista
De acordo com Richardson (1989 p.160), "A entrevista é uma técnica importante que permite o
desenvolvimento de uma estreita relação entre as pessoas. É um modo de comunicação entre as
pessoas A à uma pessoa B".
3.3.3 Questionário
Richardson (1989 p.151),"Os questionários, que a pessoa responde por se mesma, não devem
exigir mais de 30 minutos, e são de exigir um tempo mais curto. «Todo aspecto incluído no
questionário constitui uma hipótese, isto é, a inclusão de todos e cada um dos pontos deve ser
possível de defender que está trabalhando".

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Portanto, para o presente estudo será elaborado um questionário semi - estruturado, com
perguntas de respostas abertas e fechadas que possibilitem os inqueridos que tenham maior
faculdade de exprimirem os seus sentimentos assim como também da matéria em Estudo.
Portanto, no desenrolar das actividades desta pesqusias seram entrevistados os moradores dos
munincipios costeiros de Nampula e Cabo delgados

3.4 Consulta Bibliográfica

De acordo com Lakatos e Marconi, (2003 p.98), “Técnica que constitui na consulta de diversas
literaturas de vários autores que abordam sobre a temática em estudo”.
Portanto, as consultas bibliográficas vão cingir nos impactos do turismo em Mocambique.
3.4.1 Técnica de análise e tratamento de dados
A análise dos dados é uma das fases mais importantes da pesquisa, pois, a partir dela, é que serão
apresentados os resultados e a conclusão da pesquisa, conclusão essa que poderá ser final ou
apenas parcial, deixando margem para pesquisas posteriores (MARCONI & LAKATOS, 1996).
Há diversas técnicas de análise de dados que podem ser utilizadas em pesquisas de natureza
qualitativa. De acordo com esta pesquisa referir que usar-se-á como técnica de análise de dados a
estatística descritiva que será usada para analisar os resultados da entrevista com os alunos e
professores e usar-se-á também o pacote estatístico SPSS, para analisar os resultados do
questionário e entrevista.

3.5 Cronograma de actividade

Nº Actividades J J A S O N D

01 Levantamento de Literatura X X

02 Elaboração e entrega do projecto X X

03 Elaboração do questionário X X

04 Colecta de dados X X

05 Tratamento de dados X X

06 Elaboração dos capítulos X X


07 Entrega de Monografia X X

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Fonte: Autor, 2023

3.6 Orçamento

№ Designação ou artigo Quantidade Preço Unitário Preço Total


01 Resma 01 400, 00 MT 400,00MT
02 Flash 01 1000,00MT 1000,00MT
03 Lápis de carvão 01 5,00MT 5,00MT
04 Esferográfica 04 10,00MT 40,00MT
05 Caixa de agrafos 01 110,00MT 110,00MT
06 Agrafador 01 250,00MT 250,00MT
07 Viagens/pesquisa -- 115,00MT 1780,00MT
08 Lanche -- 50,00MT 1000,00MT
09 Digitação e Impressão --- 15,00MT 2000,00MT

10 Encadernação 01 50,00MT 50,00MT


TOTAL 2.245,00MT 6.635,00MT
Fonte: Autor, 2023

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4 Referências bibliográficas

BARTHOLO JUNIOR, R; DELMARO, M; BADIN, L (Orgs). Turismo e sustentabilidade no


Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

BELTRÃO, O. di. Turismo: a indústria do século XXI. Osasco: Novo Século, 2001.

CASASOLA, L. Turismo e ambiente. Tradução de Waldelina Rezende. São Paulo: Roca, 2003.

DIAS, R. Introdução ao turismo. São Paulo: Atlas, 2005.

PEARCE, Douglas. Géographie du tourisme. Paris: Nathan, 1993.

YOUELL, R. Turismo: uma introdução. Tradução de Beth Honorato. São Paulo: Contexto, 2002.
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1998.

EQUIPE MIT, Tourismes 1, Lieux communs, Coll. Mappe Monde, Paris: Belin. 2002

NONJOLO, Luís Agostinho; ISMAEL, Abdul Ismael. G10 - Geografia 10ª Classe. Texto
Editores, Maputo, 2017

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