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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Gestão Pública, Governança Participativa e o Papel da Liderança.

Nome do Estudante:Valério Pedro Mussinda


Codigo: 708211594

Curso:Licenciatura em Administração Publica


Cadeira: Gestão e Governação Participativa
Docente: Félix Valente Langa
Ano de Frequencia: 3º Ano

Beira, Maio de 2023


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problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
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Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
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dados
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Conclusão 2.0
 Teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
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Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Indice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos ..................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ..................................................................................................... 3
1.1.1.1. Objectivos Específicos ...................................................................................... 3
2. Breve incursão pela evolução dos modelos de gestão pública .............................................. 4
2.1. A nova Gestão Pública .................................................................................................. 4
2.2. O Modelo de Reinvenção .............................................................................................. 5
2.3. O Modelo de Qualidade ................................................................................................ 5
3. Conceito de Governança ....................................................................................................... 6
4. Governança Participativa ...................................................................................................... 7
5. O Papel da Liderança .......................................................................................................... 10
5.1. Características de um Líder ............................................................................................. 11
6. Conclusão ............................................................................................................................ 13
7. Referência bibliográfica ...................................................................................................... 14
1. Introdução

A reforma da administração pública tem sido uma das prioridades dos governos
não só em Moçambique como de todos os países, sobretudo naqueles onde o sector
público, na óptica das despesas, controla cerca de metade do produto nacional. De facto,
temos administrações públicas concebidas para as sociedades da época industrial, que se
tornaram desajustadas na era da informação e da economia global. A concorrência global,
a mobilidade do capital internacional, os surpreendentes avanços das telecomunicações e
da capacidade de armazenagem e processamento da informação originaram uma
economia do conhecimento, que alterou o modo de organização do trabalho na função
pública e os cidadãos exigem serviços e soluções de qualidade, com uma ampla gama de
escolha.

O presente trabalho debruça-se em torno da Gestão Pública, Governança


Participativa e o papel da Liderança, que serve de 1º trabalho na cadeira de Gestão e
Governação Participativa, no curso de Licenciatura em Administração Pública, 3º Ano,
no Centro de Recursos da Beira. Em concernente a elaboração do mesmo usou-se vários
artigos publicados na internet, livros, e entre outros, no que culminou a uma pesquisa
bibliográfica.

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto da Gestão Publica, Governança Participativa e o Papel
da Liderança.
1.1.1.1.Objectivos Específicos
 Definir Gestão Pública;
 Definir Liderança;
 Descrever as características de um líder;
 Definir Governança Participativa.

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2. Breve incursão pela evolução dos modelos de gestão pública

Segundo Bravo (2002, p. 12), estabelece que “reformas da administração pública


desenvolvidas em alguns sectores ao longo das últimas três décadas incorporaram
objetivos, técnicas de gestão e medidas divulgadas pelas teorias de gestão empresarial, as
quais tinham sido, anteriormente, testadas com sucesso no sector privado”.

Bravo (2002, p. 15), enfatiza que:

“Não é o objectivo principal desta comunicação, efetuar uma revisão dos modelos
de gestão pública, que podemos consultar em análises especializadas. No entanto,
considerámos ser de utilidade elencá-los e tecer breves referências, já que as
abordagens da governança pública incorporam muitos dos contributos dos
modelos de gestão pública e dos sistemas e técnicas que têm advogado”.

Bravo (2002) podem sintetizar, numa ordem que se baseia numa sequência
histórica, as seguintes abordagens:

 A nova gestão pública;


 O modelo de Reinvenção;
 Os modelos de qualidade;
 Sistema de gestão pelo desempenho;
 A gestão do Valor público.
2.1. A nova Gestão Pública

Segundo Neves (2010, p. 45), afirma que:

“New Public Management (NPM),é uma denominação que abarca vários


desenvolvimentos dos modelos manageriais mas, embora estes mantenham as
características essenciais do precursor public management foram influenciados
pelas teses das teorias das escolhas públicas (Public Choice)e, algumas, também
da teoria da agência (Principal-Agent), de modo a incorporarem os
comportamentos dos agentes que determinam as escolhas nas áreas das políticas
e gestão pública”.

Baseavam-se nos seguintes objetivos para a organização: definir um claro sentido


de missão, delegar poderes e responsabilidades, reduzindo o staff dos órgãos centrais de
decisão (“pilotar menos remar mais”), substituir regulamentos por incentivos, procurar
soluções mercantis sempre que possível e abrir à concorrência (nomeadamente através da
concessão ou contratação com privados).
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2.2. O Modelo de Reinvenção

Segundo Neves (2010, p. 48), enfatiza que “(Re-inventing Government) foi a


versão do modelo managerial que foi introduzido nos EUA em 1993, onde a reforma
enfatizou a inovação nos processos, tendo sido implementado um programa a nível
mundial durante a vice-presidência de Al Gore que foi divulgado através do National
PublicReview (NPR)”

Neves (2010, p. 52), afirma que:

“Baseava-se bastante em práticas como as de re-engenharia de processos (ou seja,


a inovação nos processos) adaptadas ao contexto público inicialmente por
Gaebler e Osborne (1993)e ainda na restruturação do trabalho com base em
missões, no team-work e na capacitação dos funcionários (empowerment);
privilegiava a organização do trabalho segundo uma orientação horizontal,
contrariando a organização burocrática vertical (ou em silos) dominada por
“feudos” departamentais altamente hierarquizados e com pouca ligação entre si”.

2.3.O Modelo de Qualidade

Segundo Neves (2010, p. 54), afirma que “Embora de inspiração managerial, não
foram tão radicais nas suas propostas de reestruturação da administração pública, tendo,
por isso, revelado capacidade para coexistir com outras abordagens, como a reinvenção
de processos, o NPM e a gestão para resultados”.

Neves (2010, p. 55), enfatiza que:

“A gestão centrada na melhoria da qualidade nas várias áreas de atuação do


Estado assenta na reorientação da provisão dos serviços para as necessidades e
preferências do consumidor, ou utente, propondo sistemas de avaliação dos
serviços baseados na Auto-avaliação e na utilização de inquéritos junto dos
utentes”.

A gestão estratégica surge na sequência da necessidade das organizações


enfrentarem a mudança rápida e a complexidade do ambiente externo e seus contextos de
modo a aproveitarem as oportunidades e a reduzirem o efeito das ameaças que advêm,
nomeadamente ao nível do aumento de concorrência.

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3. Conceito de Governança

O conceito de governança emergiu no contexto das organizações internacionais,


no início da década de 90. De acordo com a definição do Banco Mundial, a governança
refere-se ao exercício do poder político de forma a gerir os interesses de uma nação.

Segundo Santos (1997, p. 335), afirma que:

“ Uma boa governança implica um serviço público eficaz e eficiente, um sistema


judicial independente e uma estrutura legal que permita o cumprimento das
obrigações. Para além disto, deve contemplar uma Administração Pública
responsável, com mecanismos de audição independente, respeito pela lei e pelos
direitos humanos em todos os níveis do governo e a existência de uma estrutura
institucional pluralista e de uma imprensa livre”.

Em suma, uma boa governança pressupõe que todas as partes interessadas


procurem os melhores resultados de políticas públicas, tendo sempre em conta os
princípios de governança acordados, e fazendo um controlo e avaliação da implementação
desses mesmos princípios por forma a atingir os resultados pretendidos.

Santos (1997, p. 337), estabelece que “A Governança pretende, assim, incentivar


à mudança no sentido de “melhor envolvimento na formulação e implementação de
políticas, melhores políticas, contribuições para governança global e instituições e
políticas redirecionadas”.

Segundo Santos (1997, p. 339), enfatiza que:

“Governança é um novo processo de governação ou um novo método pelo qual a


sociedade é governada. O autor considera que a governança pode ser observada
na Administração Pública e nas políticas públicas através das seguintes formas:
interdependência entre organizações; interações contínuas entre os membros da
rede, causadas pela necessidade de trocar recursos e negociar propósitos
compartilhados; interações “tipo jogo”, baseadas na confiança e reguladas pelas
regras do jogo negociadas e acordadas pelos participantes da rede; e, um grau
significativo de autonomia face ao Estado”.

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Santos (1997, p. 342), estabelece que:

“As caraterísticas mais importantes da Governança enfatizam um forte foco na


dimensão interorganizacional da formulação de políticas e prestação de serviços;
hierarquias de tipo horizontal; utilização do conhecimento dos atores sociais para
melhorar a qualidade das políticas e dos serviços públicos; e o envolvimento
inicial dos cidadãos e stake holders para que a legitimidade das decisões seja
reforçada”.

Assim a governança centra-se “nas questões sobre políticas públicas e democracia


e na diversidade de autores não estatais na prestação de serviços públicos, tendo
conduzido a uma preocupação no sentido da melhoria da capacidade do Estado para
supervisionar essas novas entidades e criar estratégias de gestão de redes e parcerias.

4. Governança Participativa

A acção dos governantes nos processos de governação deve possibilitar aos


cidadãos colectivas e individualmente participar nesses processos. Isto é, deles se
autogovernar.

Segundo Carvalho (2017, p. 23), afirma que “Desde que as pessoas comuns
possam participar na formação, na manifestação e na tomada das decisões da sua
sociedade, ou que possam poder fiscalizar e destituir os governantes incompetentes ou
corruptos, por sua vontade e mérito, independente dos comandos pessoais, políticos,
religiosos, sindicais, etc”.

“Pretende-se que existam mecanismos efectivos de controlo da sociedade civil


sobre a acção governativa e da atuação dos seus atores, para que a acção do cidadão não
se reduza no papel democrático apenas ao voto, mas também estendendo a democracia
para a esfera de governação” (Carvalho, 2017).

Na perspectiva de Carvalho (2017, p. 26), estabelece que:

“O debate público entre os cidadãos livres e em condições iguais de participação


dos assuntos de governação é base para a legitimação das decisões políticas. Pois,
estas podem advir de processos de discussão que, orientados pelos princípios de
inclusão, do pluralismo, da igualdade participativa, da autonomia e de justiça
social, conferem um reordenamento da lógica de poder político tradicional”.

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“Um dos mecanismos importantes na governação participativa é o
acompanhamento e fiscalização das actividades do governo, exercidos pelas partes
interessadas, os cidadãos, comunidades e pela sociedade como um todo” (Carvalho,
2017).

Segundo Carvalho (2017, p. 27), enfatiza que “Os princípios que norteiam a
governação participativa são”:

 Descentralização: A administração, os processos de tomada das decisões


e os de formação e formulação de políticas públicas, os programas, os
projectos, as acções devem ser elaboradas e executadas de forma
envolvente e não hierarquizadas.
 Participação: Todos os cidadãos devem ser envolvidos no quotidiano do
País, devendo participar de forma efectiva da gestão dos negócios púbicos
e da coisa pública.
 Transparência: Qualquer decisão e acção tomada ou implantada no País
tem que ser do conhecimento de todos.

Segundo Martins (2010, p. 78), afirma que “A governação participativa constitui-


se como um modelo ou processo de deliberação política caracterizado por um conjunto
de pressupostos teórico-normativos que incorporam a participação dos cidadãos na gestão
e regulação da vida colectivas”.

Martins (2010, p. 79), enfatiza que “Trata-se de um conceito que está


fundamentalmente ancorado na ideia de que a legitimidade das decisões e acções políticas
deriva da deliberação pública de coletividades de cidadãos livre e iguais”.

Martins (2010, p. 82), estabelece que:

“Uma governação para ser participativa deve usar os mecanismos usados, por
exemplo, pela democracia participativa ou deliberativa, em que o Orçamento
Participativo, que tem o intuito de submeter o destino de parte dos recursos
públicos à consulta pública, através de reuniões comunitárias abertas aos
cidadãos, onde primeiro são coletadas propostas, depois votadas as prioridades, e
encaminhadas ao governo para que ele atenda a solicitação através de
investimento público”.

A governação de um País (Estado) é um negócio público. Não uma acção


caritativa dos governantes.
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Segundo Martins (2010, p. 84), afirma que “A forma de governar que envolve nas
acções de governação os cidadãos, os destinatários dos produtos dessas acções e
acionistas dos negócios públicos, conhecida como governação participativa, tem sido
adoptadas por muitos Estados e governos, em diferentes países”.

O Estado, o governante, pode estar a praticar a governação participativa, ou pode


estar a praticar a governação tradicional ou exclusiva. Num ou outro caso, uma reflexão
sobre esse assunto será útil à revisão de governação em Moçambique, que lhe estamos
propondo neste caderno.

Martins (2010, p. 85), enfatiza que:

“Vale sublinhar que o pressuposto de governação participativa é o envolvimento


dos cidadãos nas tomadas de decisões que os afeta. Portanto, a governação
participação pressupõe que todos os cidadãos ou os governados afectados por
uma determinada decisão devam, de algum modo, estar envolvidas no processo
decisório. A participação das pessoas nas funções governativas, inclusive na
tomada de decisões, tende a tornar o trabalho dos governantes menos mecânicos
e menos fragmentado”.

A compreensão mais clara do processo de trabalho na governação como um todo


e a aceitação dos objectivos governativos permitem a cada cidadão sentir o significado
do grau do seu envolvimento e do trabalho e tornar-se co-responsável pela execução e
eficácia das acções de governação.

Segundo Martins (2010), afirma que:

Gestão e governação participativa, no nível macro, é o modelo em que a


descentralização, associada ao modelo participativo, permite ao cidadão o direito
de decidir em conjunto sobre a gestão dos negócios público, exigir administrativa
ou juridicamente que as políticas públicas cumpram seus objectivos; é forma de
gestão e de governação que facilita e incentiva processos de mudança,
compartilhando o poder de decidir e consequente responsabilidade, com maior
número possível de pessoas; no nível das organizações ou instituições
caracteriza-se pela gestão ou administração em que aos subordinados é facultada
a possibilidade de tomar parte do processo decisório, compartilhando também as
responsabilidades inerentes às decisões assumidas.

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5. O Papel da Liderança

Segundo Pinto (2007, p. 225), estabelece que “De uma forma geral podemos dizer
que Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa
equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma
ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem
os objetivos da equipe e da organização”.

Pinto (2007, p. 226), afirma que “Liderar significa conquistar as pessoas, envolvê-
las de forma que coloquem seu coração, mente, espírito, criatividade e excelência a
serviço de um objetivo. É preciso fazer com que se empenhem ao máximo, dando tudo
pela equipe. Você não gerência pessoa. Você lidera pessoas”.

“Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem


entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem
comum”. “Liderança é a influência interpessoal numa situação, por intermédio do
processo de comunicação para que seja atingida uma meta ou metas específicas”.

Pinto (2007), enfatiza que:

“O processo de liderança normalmente envolve um relacionamento de influência


em duplo sentido, orientado principalmente para o atendimento de objetivos
mútuos, tais como aquele de um grupo, organização ou sociedade. Portanto, a
liderança não é apenas o cargo do líder, mas também requer o esforço de
cooperação por parte de outras pessoas”.

Atualmente, liderança estabelece uma atuação que adapte uma gestão mais
participativa, ou seja, com maior afinco as pessoas de modo a influenciar o alcance de
objetivos e metas que são importantes para uma organização e para si próprios. Podemos
observar também que líder é fundamental dentro das organizações.

Segundo Pinto (2007, p. 228), estabelece que:

“A essência da liderança é alcançar e obter seguidores, em outras palavras, é a


disposição de pessoas para seguir que torna um individuo em líder, além do mais,
as pessoas tendem a seguir aqueles que veem como fonte de instrumentos para a
satisfação de seus próprios desejos inspirações e necessidades, podemos notar
então que liderança e motivação estão intimamente ligadas e relacionadas”.

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5.1. Características de um Líder

Segundo Polard (1998, p. 566), estabelece que:

“A atividade de um líder e de um gestor não está, e jamais esteve restrita às ações


de medir, controlar e supervisionar. Um verdadeiro líder inspira as pessoas com
suas atitudes e trata com muita habilidade os ativos intangíveis da organização,
tais como: prazer, satisfação, reconhecimento, auto-estima, motivação,
inspiração, clima e atmosfera organizacional”.

Líder é aquele indivíduo possuidor de determinadas características, habilidades,


qualidades e competências, capaz de convergir valores e ideais para um lugar comum. No
caso empresarial, cabe a ele conduzir a equipe de talentos rumo à obtenção de objetivos
e resultados.

Polard (1998), define algumas das características do líder:

 Imbuídos de humor e humildade, e por natureza inclinados a tratar com


igualdade as pessoas nas organizações, sem ‘sorrir ao mesmo tempo em
que dão pontapés’.
 Conscientes e honestos consigo mesmos, assim como em relação às suas
próprias potencialidades, fraquezas e esforços sinceros para melhorar.
 Bastante curiosos e acessíveis de modo que os outros se sentem seguros
ao oferecerem um feedback honesto e novas ideias.
 Compreensivos e capazes de respeitar os concorrentes ou adversários e
aprender com eles, tanto em situações de liderança quanto em condições
gerais de negócio.
 Pró-ativos, revelando não um desejo de se mover apenas por mover, mas
de forma determinada em direção a uma meta clara com inexorável
resolução.

Para que o líder conquiste seus liderados ele precisa desenvolver comportamentos
e atitudes que despertem o respeito de seus liderados.

Neste sentido, Bower (1999) apresenta as quatro responsabilidades fundamentais


dos líderes que desejam alcançar esse objetivo na empresa:

 Tratar os seguidores com respeito: “... ver o melhor das pessoas, e não o
pior, e agir com base na crença de que a maioria delas, quando tratadas

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com justiça e consideração, realizará seu trabalho com eficácia e
eficiência”
 Desenvolver a autoconfiança e a auto-estima dos seguidores: o autor
destaca a necessidade de se envolver as pessoas na melhoria do
desempenho da empresa e apresenta a importância do elogio para aquele
que realizou um bom trabalho.
 Os líderes também devem servir de exemplo com seu compromisso e
entusiasmo, o que deve elevar o ânimo dos seguidores... Todos os líderes
precisam aumentar a confiança de seus seguidores e dar-lhes ânimo”

Outros autores também se preocupam em destacar as características e habilidades


do líder, destacando-se as habilidades mencionadas:

 A capacidade de aceitar as pessoas como elas são, não como gostaria que
fossem.
 A capacidade de abordar relacionamentos e problemas em termos do
presente e não do passado;
 A capacidade de tratar os que estão perto de você com a mesma atenção
cordial que você concede a estranhos e as pessoas que conhece
casualmente;
 A capacidade de confiar nos outros, mesmo quando o risco parece grande.

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6. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se que reformas da administração


pública desenvolvidas em alguns sectores ao longo das últimas três décadas incorporaram
objetivos, técnicas de gestão e medidas divulgadas pelas teorias de gestão empresarial, as
quais tinham sido, anteriormente, testadas com sucesso no sector privado.

Uma boa governança implica um serviço público eficaz e eficiente, um sistema


judicial independente e uma estrutura legal que permita o cumprimento das obrigações.
Para além disto, deve contemplar uma Administração Pública responsável, com
mecanismos de audição independente, respeito pela lei e pelos direitos humanos em todos
os níveis do governo e a existência de uma estrutura institucional pluralista e de uma
imprensa livre”.

Em suma, uma boa governança pressupõe que todas as partes interessadas


procurem os melhores resultados de políticas públicas, tendo sempre em conta os
princípios de governança acordados, e fazendo um controlo e avaliação da implementação
desses mesmos princípios por forma a atingir os resultados pretendidos.

Conclui-se que Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas,


transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar
os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com
entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização”.

Liderar significa conquistar as pessoas, envolvê-las de forma que coloquem seu


coração, mente, espírito, criatividade e excelência a serviço de um objetivo. É preciso
fazer com que se empenhem ao máximo, dando tudo pela equipe. Você não gerência
pessoa. Você lidera pessoas”.

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7. Referência bibliográfica
1. Bravo, A. (2002) A Reforma da Administração Pública. São Paulo.
2. Carvalho, E. (2017). Governança pública e desenvolvimento. Boa
governança e desenvolvimento sustentável instrumentos de reforma da
capacitação do Estado. São Paulo.
3. Martins, M. M. (2010). Cidadania e Participação Política. Lisboa:
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. São Paulo
4. Polard, C. (1998). O líder servidor. São Paulo
5. Santos, M. H. (2010). “Governabilidade, Governança e Democracia:
Criação da Capacidade Governativa e Relações Executivo-Legislativo no
Brasil Pós Constituinte”. Rio de Janeiro

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