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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Os órgãos da soberania em Moçambique suas funções

Malécia De Alfimina Deutronomio Benardo: 708204007

Licenciatura em Ensino de História


Historia das Instituições Politicas IV
Msc: Sarmento Piloto
4º Ano
Turma: B

Milange, Abril de 2023


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Classificação
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ma tuto l
r
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizaciona
is  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualizaçã
o (Indicação
1.0
clara do
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão
escrita cuidada,
coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na
área de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
 Teóricospráticos
 Paginação, tipo
e tamanho de
Aspectosgera
Formatação letra, paragrafo, 1.0
is
espaçamento
entre linhas
Normas APA  Rigor e
Referências
6ª edição em coerência das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referêci
s
bibliografia as bibliográficas
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos......................................................................................3
2. Resistência em África...........................................................................................................4
3. Contexto das resistências Africanas.....................................................................................4
4. Resistência a ocupação efectiva da África............................................................................5
5. Generalização da Resistência...............................................................................................5
6. A Resistência na África do Sul protagonizada pelos Zulus e Tshosas..............................6
6.1. A resistência protagonizada pelos Zulus.......................................................................6
6.2. Tshosas.........................................................................................................................9
7. Resistência em Moçambique..............................................................................................10
7.1. Estado de Barué..........................................................................................................10
7.2. Resistência do Estado de Barué..................................................................................11
7.3. Causas da Revolta......................................................................................................11
7.4. Resistência do Estado de Gaza...................................................................................13
8. Conclusão...........................................................................................................................15
9. Referência bibliográfica.....................................................................................................16
1. Introdução

O presente trabalho debruça-se em torno dos Órgãos da Soberania em


Moçambique e suas Funções, que serve de 1º trabalho na cadeira de História das
Instituições Politicas IV, no curso de Licenciatura em ensino de História, 4º Ano. Em
concernente elaboração do mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet,
livros, e entre outros, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto dos Órgãos de Soberania em Moçambique e suas
Funções
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Definir órgãos de soberania;
 Descrever os órgãos de soberania em Moçambique;
 Caracterizar os órgãos de soberania em Moçambique;
 Descrever as funções dos órgãos de soberania em Moçambique.

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2. Conceito de Soberania

A soberania é um poder político supremo e independente, poder que não está


limitado por nenhum outro poder interno ou externo. Um Estado soberano não tem que
aceitar ordens de outros Estados que não sejam voluntariamente aceite.

Este poder que existe sobre o terreno e o povo dentro dum Estado podemos
comparar com o poder que os donos duma casa têm. Se alguém quer entrar na casa,
deve pedir licença, porque esta área é sujeito do poder dos donos. Também, dentro da
casa, não pode se comportar de qualquer maneira. Então, se alguém quer entrar no
território dum

Estado alheio, precisa de certos documentos que tem que mostrar na fronteira.
Dentro do Estado existem certas regras do comportamento das pessoas. Por exemplo, o
Estado proíbe que alguém roube uma coisa duma outra pessoa. Caso acontecer isso, ele
há de punir.

Moçambique é um Estado constituído pelo povo moçambicano, que é


constituído por todas as pessoas com identidade moçambicana. Dentro do povo
moçambicano existem várias tribos, por exemplo os Rongas, os Cenas, os Shonas, os
Makuas, os Makondes etc. Mas todos são unidos pela nacionalidade moçambicana.

O Estado moçambicano possui um território unitário do Rovuma ao Maputo, do


Zumbo ao Indico. Também tem os seus próprios órgãos independentes que exercem o
poder político (o Presidente da República, os Deputados da Assembleia da república,
Ministro/as e os Tribunais).

O Estado moçambicano faz fronteira com outros Estados, tais como: Zimbabwe,
Zâmbia, Malawi, Tanzânia, Botswana e África do Sul.

O Estado da República de Moçambique é reconhecido a nível internacional. Ele


decide sobre a sua política interna e internacional independentemente de outros Estados.

3. Órgãos de Soberania em Moçambique

De acordo com o Artigo 133 da constituição da República, estabelece que “São


órgãos da soberania, o Presidente da República, a Assembleia da República, o Governo,
os Tribunais e o Conselho Constitucional”.

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3.1. Presidente da República

Artigo 146 da CRM, estabelece que “O Presidente da República é o chefe do


Estado de Moçambique. Ele representa Moçambique internamente e no estrangeiro”.

Ele tem a tarefa de controlar o funcionamento correcto dos órgãos do Estado. O


Presidente da República deve zelar que as garantias da constituição serão cumpridas.

Segundo Artigo 147 da constituição da República de Moçambique, enfatiza que


“O Presidente da República é eleito pelo povo. A eleição deve ser directo, igual, secreto,
pessoal e periódico. Eleições têm lugar de cinco em cinco anos. O Presidente da
República só pode ser eleito de novo uma vez”.

Segundo Artigo 159 da CRM, afirma que “o presidente da República dentro das
suas Funções, tem a função de”:

 Dirigir-se a nação através de mensagens e comunicações;


 Informar anualmente a Assembleia da República sobre as situações da
nação;
 Decidir nos termos do artigo 136, a realização de referendos sobre
questões de interesse relevantes para a nação;
 Convocar as eleições gerais;
 Dissolver a Assembleia da República nos termos do Artigo 188;
 Demitir os restantes membros do Governo quando o seu programa seja
rejeitado pela segunda vez pela Assembleia da República.
 Nomear o Presente do Tribunal Supremo, o Presidente do Conselho
Constitucional, o Presidente do Tribunal Administrativo, e o vice
Presidente do Tribunal Supremo;
 Nomear, exonerar e demitir o Procurador Geral da República;
 Indultar e comutar penas;
 Atribuir nos termos da lei títulos honoríficos, condecorações e distinções.
3.2. Assembleia da República

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Segundo Artigo 168 da CRM, estabelece que “A Assembleia da República é a
assembleia representativa de todos os cidadãos moçambicanos. A Assembleia da
República é o mais alto órgão legislativo na República de Moçambique”.

Segundo Artigo 169º da Constituição da República, estabelece que “Ela


determina as normas que regem o funcionamento do Estado e a vida económica e social
através de leis e deliberações (art. 169º da Constituição da República de Moçambique)”.

Segundo Artigo 170 da CRM, afirma que “A Assembleia da República é


constituída por 250 deputados. Esses são eleitos em eleições directas, iguais, secretos,
pessoais e periódicos”.

Os deputados são os representantes do povo moçambicano. Eles devem exprimir


a vontade dos cidadãos nas deliberações da Assembleia da República. As leis aprovadas
pela Assembleia da República espelham aquilo que o povo quer.

As leis são implementadas pelo governo e pela administração pública. Pelo


cumprimento das leis velam os tribunais. Deste modo, a nossa constituição consta o
controle mútuo dos poderes dos órgãos da soberania.

3.3. O Governo

Segundo Artigo 200º da Constituição da República de Moçambique, estabelece


que “O Governo de Moçambique é o Conselho de Ministros. Esse é composto pelo
Presidente da República, Primeiro/a Ministro/a e pelos Ministros (art. 201º da
Constituição da República de Moçambique)”.

Podem ser convocados para participar em reuniões de conselho de ministros,


vice ministros e secretários do Estado.

Certamente já ouvimos falar do Primeiro/a Ministro/a, do Ministro/a da


Educação, da Agricultura, das Obras Públicas e Habitação, do Trabalho, do Interior, da
Justiça, e outros. Estes compõem o governo de Moçambique chefiados pelo Presidente
da República.

Segundo Artigo 203º da CRM, estabelece que “A função principal do Conselho


de Ministros é assegurar a administração do país, garante a integridade territorial, vela
pela ordem pública e pela segurança e estabilidade dos cidadãos, promove o

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desenvolvimento econômico, implementa a ação do Social do Estado, desenvolve e
consolida a legalidade e realiza a política externa do país”.

“O Conselho de Ministros observa as decisões do Presidente da República e as


deliberações da Assembleia da República” (art. 202º da Constituição da República de
Moçambique).

Segundo Artigo 204º da Constituição da República de Moçambique, estabelece


que “Compete ainda ao Governo” :

 Garantir o gozo dos direitos e liberdades dos cidadãos;


 Assegurar a ordem pública e disciplina social;
 Preparar as propostas de lei e submeter a Assembleia da República;
 Aprovar decretos-leis mediante a autorização legislativa da Assembleia
da República;
 Preparar o plano econômico e social e Orçamento de Estado e executa-
los após a aprovação da Assembleia da República;
 Promover e regulamentar a actividade económica e dos sectores sociais;
 Dirigir os sectores de Estado, em especial de Educação e Saúde;
 Dirigir e promover a política de Habilitação;
 Promover o desenvolvimento cooperativo e o apoio a produção familiar;
 Dirigir a política laboral e a segurança social;
 Estimular a apoiar o exercício da actividade empresarial e da iniciativa
privada e proteger os interesses do consumidor e do público em geral,
etc.
3.4. Os Tribunais

Segundo Artigo 212, da Constituição da República, estabelece que “Os tribunais


têm como objectivo”:

 Garantir e reforçar a legalidade como factor da estabilidade jurídica,


 garantir o respeito pelas leis,
 asseguram os direitos e liberdades dos cidadãos,
 punem as violações da lei e decidem os problemas de acordo como está
escrito na lei

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Segundo o Artigo 213º da constituição da República de Moçambique, estabelece
que “os tribunais educam os cidadãos e Administração Pública no cumprimento
voluntário e consciente das leis, estabelecendo uma justa e harmoniosa convivência
social”.

De acordo com o Artigo 215º da Constituição da República de Moçambique,


estabelece que “as decisões dos Tribunais são do cumprimento obrigatório para todos os
cidadãos e demais pessoas jurídicas e prevalecem sobre as decisões de outras
entidades”.

Quando alguém sente que os seus direitos foram violados ou tenha qualquer
outro problema, deve recorrer ao tribunal.

3.5. Conselho Constitucional

Segundo Artigo 241º da Constituição da República de Moçambique, afirma que


“O conselho Constitucional é um órgão de soberania, ao qual compete administrar a
justiça em matérias de natureza jurídica-constitucional”.

Artigo 241 da CRM, afirma que “A organização, o funcionamento e o processo


de verificação e da constitucionalidade, da legalidade dos actos normativos e as demais
competências do conselho Constitucional são fixadas por lei”.

Segundo Artigo 242, da Constituição da República de Moçambique, estabelece


que “o conselho Constitucional é composto por sete juízes conselheiros, designados nos
seguintes termos:

 Um Juíz conselheiro nomeado pelo Presidente da República que é o


Presidente do Conselho Constitucional;
 Cinco juízes conselheiros designados pela Assembleia da República
segundo o critério da representação proporcional;
 Um Juíz conselheiro designado pelo conselho Superior da Magistratura
Judicial.

Bem como os tribunais velam sobre o cumprimento das leis, o Conselho


Constitucional zela sobre o cumprimento da Constituição da República de Moçambique.

Segundo Artigo 244º, da constituição da República de Moçambique, afirma que


“Compete o conselho Constitucional”:

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 Apreciar e declara

4. Conclusão

No que concerne ao termino do trabalho, conclui-se que

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5. Referência bibliográfica
1. Boahen, A. A. (2010). História geral da África: África sob a dominação
colonial. Brasília

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