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Introdução objectives
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adequada ao
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objecto do
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Articulação e
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Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referênci
bibliografia as bibliográficas
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Índice
Introdução ..............................................................................................................................5
Tema: Resistência da África Ocidental .................................................................................. 6
Conquista e reacção na África Ocidental Francesa, 1880‑1900 ............................................ 6
Senegambia ............................................................................................................................7
O império Tukulor .................................................................................................................. 7
Samori Toure e os franceses ..................................................................................................8
Daome ....................................................................................................................................9
Os Baule e os franceses ....................................................................................................... 10
Conquista e reacção na África ocidental inglesa, 1880‑1900 ..............................................11
O pais Ashanti (Costa do Ouro) ............................................................................................11
Sul da Nigéria ....................................................................................................................... 12
Conquista e reacções no norte da Nigéria ...........................................................................12
Reacções dos africanos na África ocidental, 1900‑1914 ..................................................... 13
As causas do insucesso ........................................................................................................ 14
Conclusão .............................................................................................................................14
Bibliografia ........................................................................................................................... 16
5
Introdução
Muito tem se debatido sobre a historiografia da resistência africana, isto nos dois
sentidos: europeístas e africanistas couberam aos estudos recentes sobre o grau
de preparação e organização colonial e do africano.
De 1880 a 1914, toda a África ocidental se acha colonizada, com excepção da Libéria.
Esse fenómeno, que para os africanos se traduziu essencialmente na perda da sua
soberania, de sua independência e de suas terras, desenrolou‑se em duas fases. A
primeira vai de 1880 aos primeiros anos do século XX, a segunda ate a irrupção da
Primeira Guerra Mundial, em 1914.
Para conseguir isso, tinham de optar entre três soluções: o confronto, a aliança ou a
aceitação e a submissão. A estratégia do confronto implicava a guerra aberta, cercos,
operações de guerrilha e a politica de terra queimada, assim como o recurso a
diplomacia. Como se vera, as três soluções foram adoptadas
1.1- Senegambia
Tal como a maior parte dos chefes africanos, Ahmadu, filho e sucessor de Al Hadj
Umar, fundador do império Tukulor, estava decidido a defender o seu império e a
preservar a sua independência e soberania. Para atingir esses objectivos, optou por uma
estratégia de aliança e de confronto militar.
No entanto, ao contrario da maior parte dos chefes da região, apoiava‑se mais na aliança
do que na resistência.
Como era de esperar, Ahmadu deu portanto prioridade ao reforço de sua própria posição,
fazendo um acordo com os irmãos – na verdade, alguns tentaram derruba‑lo em 1872 e,
depois, para garantir a sobrevivência do seu império, pondo fim as activas rebeliões dos
diversos grupos avassalados, particularmente os Bambara.
Embora este tratado não tenha sido ratificado pelo governo francês, Ahmadu não tenha
recebido nenhum canhão e os franceses não tenham cessado de ajudar os rebeldes
(chegando ate a atacar Sabusire, fortaleza tukulor de Kuasso, em 1878), Ahmadu não
deixou de manter uma atitude amistosa com os franceses. Isso lhe foi muito útil, pois
assim conseguiu sufocar as tentativas de rebelião dos irmãos em 1874, bem como as dos
territórios de Segu e Kaarta no final da década de 1870. Por isso, concordou
prontamente quando os franceses, que precisavam da sua cooperação para preparar a
conquista da região situada entre o Senegal e o Níger, solicitaram a reabertura de
negociações, em 1880.
8
Ao contrário de Ahmadu, Samori Toure optou por uma estratégia de confronto e não de
aliança. Embora recorresse igualmente a diplomacia, deu acima de tudo destaque a
resistência armada. Em 1881 já tinha feito da “parte meridional das savanas sudanesas,
ao longo de toda a grande floresta do oeste da África”, entre o norte da actual Serra
Leoa e o rio Sassandra, na Costa do Marfim, um império unificado sob a sua
incontestada autoridade. Ao contrário do império Tukulor, o império Mandinga estava
ainda numa fase ascendente em 1882, quando se deu o primeiro embate entre Samori
Toure e os franceses. A conquista desta região também havia permitido a Toure criar
um poderoso exercito, relativamente bem equipado a europeia
Entalado entre os britânicos e os franceses, depois de tentar em vão malquistar uns com
os outros, cedendo a estes o território de Bouna, cobiçado por aqueles, Samori Toure
resolver regressar a Libéria, para junto de seus aliados Toma. Já a caminho, foi atacado
de surpresa por Gouraud em Gelemu, no dia 28 de Setembro de 1898. Capturado, foi
deportado para o Gabao, onde morreu em 1900. Sua captura pôs termo aquilo que um
9
1.4- Daome
Behanzin, o rei do Daome (Abomey), tal qual Samori, decidiu recorrer a uma estratégia
de confronto para defender a soberania e a independência do seu reino. Na última
década do século XIX, o Daome entrou em conflito aberto com a Franca, que havia
imposto seu protectorado a Porto Novo, vassalo de Abomey. Era um serio golpe nos
interesses económicos de Abomey. Em 1889, o herdeiro do trono, príncipe Kondo,
informou ao governador das Rivieras do Sul, Bayol, que o povo Fon jamais aceitaria
semelhante situação. Em Fevereiro de 1890, Bayol ordenou a ocupação de Cotonou e a
detenção dos Fon notáveis que lá se encontrassem. O príncipe Kondo, que tomara o
poder em 1889 com o nome de Behanzin, reagiu mobilizando as suas tropas.
Em vez de submeter‑se ou de ser deposto por seu povo, como os franceses esperavam,
ele cuidou imediatamente de reorganizar o exército, com irrestrito apoio popular. Em
marco de 1893, conseguira reagrupar 2 mil homens, que realizaram vários ataques de
surpresa contra as zonas mantidas pelos franceses.
Em Abril de 1893, os notáveis fizeram novas propostas de paz. Estavam prontos a ceder
a Franca a parte meridional do reino, mas não aceitavam a deposição de Behanzin,
encarnação dos valores de seu povo e símbolo da existência de seu Estado independente.
10
Era costume pensar que a oposição aos franceses, nas regiões florestais da Guine e da
Costa do Marfim, só se manifestou depois de 1900. Pesquisas recentes, no entanto,
realizadas em particular entre os povos da Laguna e os Baule da Costa do Marfim,
demonstram que essa concepção estava errada: a penetração francesa a partir do litoral
provocou desde o inicio reacções hostis entre os povos do interior. As primeiras missões
francesas no pais Baule foram lançadas por duas expedições: uma, militar, comandada
pelos tenentes Armand e Tavernost, em Fevereiro de 1881; a outra, comercial, dirigida
por Voituret e Papillon, em marco de 1891. Decidido a deter a penetração, Etien
Komenan, chefe dos Baule de Tiassale, recusou‑se a fornecer a Armand e a Tavernost
um interprete para acompanha‑los ao norte. Tiveram de regressar pelo litoral, enquanto
Komenan mandava matar Voituret e Papillon, antes mesmo que eles tivessem alcançado
Tiassale. Para castigar os Baule, os franceses enviaram uma expedição militar
comandada pelo tenente Staup. A expedição foi atacada pelas forcas de Etien Komenan
em 11 de Maio de 1891 e teve de bater em retirada, ignominiosamente, para a costa.
Malogrando pela forca, os franceses recorreram a diplomacia e conseguiram celebrar
um tratado com os Baule de Tiassale e de Niamwe em 29 de Dezembro de 1892, nos
termos do qual aceitavam pagar um tributo de 100 onças de ouro em troca da liberdade
de comércio com os africanos e os europeus do litoral.
Entre 1895 e 1898, o pais Baule viveu em paz. Mas, depois de ter batido e capturado
Samori Toure em Setembro de 1898, os franceses decidiram ocupar a região e instalar
um posto militar permanente em Bouake, sem consultar os Baule. Também começaram
a libertar os escravos, capturando e executando depois Katia Sofi, chefe de Katiakofikro,
por ter fomentado sentimentos antifranceses na região. Em grande parte por causa
dessas provocações, os grupos Baule desta zona sublevaram‑se de novo e, em 22 de
Dezembro de 1898, lançaram um ataque generalizado contra as guarnições francesas.
Todavia, empregando uma táctica de guerrilha, os Baule continuaram a fustigar as
forcas francesas, e a paz somente foi restaurada quando Francois‑Joseph Clozel, que se
11
Ao contrário dos franceses, cuja ocupação na África ocidental, entre 1880 e 1900, foi
resultado principalmente da forca, os britânicos não hesitaram em recorrer igualmente a
negociação pacífica, concluindo tratados de protecção com os Estados africanos, por
exemplo, no norte de Serra Leoa e da Costa do Ouro (actual Gana), bem como em
diversos pontos dos pais Ioruba. Em outras áreas, como no pais Ashanti, no território
dos Ijebu na Iorubalandia, no delta do Níger e, particularmente, no norte da Nigéria,
empregaram sobretudo a forca. Tal como na África Ocidental Francesa, os povos da
região reagiram das maneiras mais diversas a ocupação, optando por uma política de
confronto, de aliança, de submissão ou pela combinação das diferentes opções. Vamos
examinar mais de perto o que se passou no pais Ashanti no sul e norte da Nigéria.
Em nenhuma outra parte da África ocidental houve tão longa tradição de luta entre os
africanos e os europeus como entre os Ashanti e os britânicos na Costa do Ouro. Os
conflitos surgiram por volta de 1760 e culminaram com um choque militar em 1824: os
Ashanti bateram as forcas britânicas e seus aliados, matando‑lhes o comandante, sir
Charles MacCarthy, então governador da Costa do Ouro. Dois anos mais tarde, os
ingleses foram a desforra na batalha de Dodowa. Em 1850 e 1863, a guerra foi evitada
por pouco, mas entre 1869 e 1872 os Ashanti lançaram um ataque triplo que redundou
na ocupação de praticamente todos os Estados costeiros e meridionais da Costa do Ouro.
Para rechaçar os Ashanti, o governo britânico lançou por sua vez uma das campanhas
mais bem organizadas da época, sob o comando de um dos mais célebres oficiais
ingleses do seu tempo, o general Garnet Wolseley. Equipados com as armas mais
modernas, seus soldados conseguiram fazer recuar o exército dos Ashanti para a outra
margem do rio Pra, ocupar e saquear Kumasi em Fevereiro de 1874, após uma
derradeira tentativa de resistência desesperada do exercito Ashanti em Amoafo, perto de
Bekwai. A derrota decisiva dos Ashanti pelos britânicos, em 1874, haveria de ter graves
consequências para eles, condicionando em grande medida as suas reacções entre 1880
e 1920.
12
As iniciativas e reacções dos nigerianos em face dos britânicos foram tão multiformes
como os ardis e os meios empregados por estes últimos para estender a sua dominação
ao conjunto da Nigéria actual. O pais Ioruba foi conquistado pelos missionários e pelas
autoridades de Lagos, os Oil Rivers pelos missionários e pelos cônsules, e o norte da
Nigéria ao mesmo tempo pela National African Cornpany (que se transformaria, em
1886, na Royal Niger Company – RNC) e pelas autoridades britânicas. As principais
armas utilizadas pelos britânicos foram a diplomacia e a intervenção militar. As
reacções dos nigerianos, por consequência, vão da luta aberta as alianças e submissão
temporárias.
O cônsul, Johnston, mandou‑o parar com a exigência de tributos aos seus compatriotas,
mas Jaja de Opobo, em vez disso, enviou uma missão junto do Foreign Office para
protestar contra essa ordem. Como Jaja não queria ceder, apesar de o cônsul ter
ameaçado bombardear a sua cidade com as canhoneiras britânicas, em 1887 Johnston
atraiu‑o a bordo de um navio, portando um salvo‑conduto, e o deteve, expedindo‑o para
Acra, onde foi julgado e deportado para as Antilhas. Estupefactos com esta forma de
tratar um dos chefes mais poderosos e mais ricos da região, e sofrendo já de dissensões
internas, os outros Estados do delta – Velho Calabar, Novo Calabar, Brass e Bonny –
renderam‑se e aceitaram as comissões administrativas impostas por Johnston.
Outro chefe que também desafiou os britânicos foi Nana, governador do rio no reino de
Itsekiri. A exemplo de Jaja, quis regulamentar o comercio no rio Benim, o que levou os
britânicos a formar um exército para lhe tomar a capital.
Depois, foi a vez de Ilorin, ainda no mesmo ano. Após se bater valentemente, o Estado
teve de submeter‑se a RNC.
Da parte dos indígenas, a aceitação de tal princípio deve se traduzir pela deferência na
acolhida, pelo respeito absoluto aos nossos representantes, sejam eles quais forem, pelo
pagamento integral do imposto a taxa uniforme de 2,50 francos, pela boa cooperação
dada a construção de caminhos e de estradas, pela aceitação do pedagio pago, pela
observação de nossos conselhos relativos a necessidade do trabalho, pelo recurso a
nossa justiça. As manifestações de impaciência ou de falta de respeito para com a nossa
autoridade, as faltas deliberadas de boa‑vontade, tem de ser reprimidas sem demora
procurar acomodar‑se. A estratégia utilizada neste período não foi a submissão nem a
aliança, mas antes a resistência por várias formas: revoltas e rebeliões, migrações,
greves, boicotes, petições, envio de delegações e, finalmente, contestação ideológica.
Durante esta fase, o poder permaneceu praticamente o mesmo da fase entre 1880 e 1900,
ou seja, ficou nas mãos dos chefes tradicionais. Vamos fazer um breve exame de tais
estratégias. O método mais comum na África ocidental, durante este período, foi a
rebelião ou a revolta.
4- As causas do insucesso
Se lançarmos uma vista de olhos a este período épico da história africana, a questão que
naturalmente acode ao espírito e a de saber se a resistência não foi uma “loucura
heróica”, ou seja, uma atitude criminosa. Não e essa a opinião dos autores do presente
capitulo. Pouco importa, com efeito, que os exércitos africanos tenham sucumbido
diante de inimigos mais bem equipados, se a causa pela qual os resistentes se imolaram
resta viva no espírito de seus descendentes.
Conclusão
Feito o presente trabalho concluímos que de 1880 a 1914, toda a África estava qua-se
colonizada, com excepção da Libéria e Etiópia. Esse fenómeno, para os africanos se
15
Embora que haja pormenores de traição entre africanos, não podemos erradamente
considerar este termo apologético colonial, apenas foi a tentativa de procura de aliança
entre o africano com o europeu, mas este percebia a tal aliança como forma de
aproximação dos inimigos e acabou derrotando de vez em vez que aproximava do
africano ate o último aliado foi derrotado. De uma ou de outra forma os africanos
lutaram para defender ou ate resgatar sua soberania e liberdade usurpada pelo Europeu,
apesar do domínio europeu os africanos sempre resistiram
continuadamente, por desobediência, sabotagem ou ate rebeliões,
este fenómeno foi se arrastando ate o alcance da independência embora tenha tomado
um outro carácter
16
Bibliografia
BOAHEN, Albert Adu. A África diante do desafio colonial. In: BOAHEN, Albert Adu
(ed.). História Geral da África, VII: África sob dominação colonial. São Paulo: Cortez,
2011a.
MAZRUI, Ali A. Procurai primeiramente o reino político. In: MAZRUI, Ali; WONDJI,
C. (ed.). História Geral da África, VIII: África desde 1935. São Paulo: Cortez, 2012.