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Universidade Católica De Moçambique

Instituto de Educação á Distância

Centro de Recurso de Cuamba

Tema: A revelação.

Estudante: António Simão A Tutora: Cristina Armando Nicoadala

Código:708222447

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa

Disciplina: Fundamento de Teologia Católica

Ano de frequencia:2°,Turma D

Cuamba, Setembro de 2023


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problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
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adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico 2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 1

1.1. Objetivo geral .................................................................................................................. 1

1.2. Objetivos específicos ....................................................................................................... 1

2. Fundamentação teórica ....................................................................................................... 2

2.1. Conceito de revelação ...................................................................................................... 2

2.2. Etapas da revelação .......................................................................................................... 3

2.3. Deus é o Criador .............................................................................................................. 4

2.5. A dimensão trinitária da criação ...................................................................................... 6

2.6. A Revelação em Abraão, Moisés e profetas .................................................................... 6

2.7. Transmissão da Revelação divina .................................................................................... 8

2.8. A Sagrada Escritura, testemunho da Revelação .............................................................. 9

2.9. A Revelação como história da salvação que culmina em Cristo ................................... 10

2.10. A transmissão da Revelação divina ............................................................................. 11

2.11.O Magistério da Igreja, guardião e intérprete autorizado da Revelação ....................... 12

3. Conclusão.......................................................................................................................... 14

4. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 15


1. Introdução

O presente trabalho é da disciplina de Fundamento de Teologia Católica, é de caracter


avaliativo, e tem como conteúdos de abordagem: a revelação.

Entretanto, a revelação é a aproximação de Deus em relação ao homem. Ela se dá em


momentos históricos e na própria história. Assim, pode ser compreendida quando se olha para
a história. Esta se torna “economia”, história da salvação e vai progredindo conforme o
homem pode aproximar-se mais de sua fonte.

Assim, a revelação pode originar-se diretamente de uma divindade ou por um intercessor ou


agente, como um anjo ou santidade; alguém que tenha experimentado tal contato é
denominado profeta.

Entretanto, a revelação, antes de tudo, funda-se na iniciativa de Deus que, por bondade e
sabedoria comunicou a Si mesmo ao ser humano, convidando-o à vida de comunhão consigo.
Em Jesus Cristo, a revelação divina alcança sua consumação e por Ele os homens são
introduzidos na vida da graça.

Segundo a doutrina católica, Deus ter-se-ia revelado ao Homem, através de palavras e


acontecimentos, para que o Homem possa conhecer o seu desígnio de benevolência. Esse
desígnio "consiste em fazer participar, pela graça do Espírito Santo, todos os homens na vida
divina, como seus filhos adotivos no seu único filho", que é Jesus Cristo.

1.1.Objetivo geral
 Compreender a revelação.
1.2.Objetivos específicos
 Definição de revelação;
 Mencionaras Etapas da revelação;
 Caracterizar da etapa da revelação.

Para a efetivação sólida do presente trabalho foi graças a aplicação do procedimento


bibliográfico na coletiva de dados que consistiu numa incessante pesquisa literária do tema
em estudo e também ao recurso a obras virtuais disponibilizados pela internet.

Em termos organizacionais, o trabalho é composto de introdução, desenvolvimento,


conclusão, e referências bibliográficas.

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2. Fundamentação teórica
2.1. Conceito de revelação

Entende-se por revelação o acto de tirar o véu que cobre uma realidade, o acto de tornar
acessível uma verdade até então velada ou oculta. Este conceito é usado para indicar a
realidade ampla que constitui o dado de fé que nos é oferecido no Evento Jesus Cristo.

A revelação de Deus é a forma pela qual ele se deixa conhecer. Em outras palavras, Deus
resolveu permitir que os homens tivessem conhecimento de Sua existência, do Seu caráter e
de Sua vontade através de sua auto-revelação.

Agostinho de Hipona foi um dos grandes estudiosos da história da Igreja que refletiu sobre
essa questão. Ele argumentou que na condição de criaturas, não poderíamos saber coisa
alguma se Deus não tivesse tornado o conhecimento possível para nós.

“Aprouve a Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-se a Si mesmo e dar a conhecer o


mistério da sua vontade (cf. Ef 1, 9), segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo
encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tornam participantes da natureza divina
(cf. Ef 2, 18; 2Pd 1, 4). Em virtude desta revelação, Deus invisível (cf. Cl 1, 15; 1Tm 1, 17),
na riqueza do seu amor fala aos homens como amigos (cf. Ex 33, 11; Jo 15, 14-15) e convive
com eles (cf. Br 3, 38), para convidá-los e admiti-los à comunhão com Ele” (cf. Catecismo,
51).

A revelação de Deus tem como seu primeiro passo a criação, onde Ele oferece um perene
testemunho de Si mesmo (cf. Catecismo, 288). Através das criaturas, Deus Se manifestou e
Se manifesta aos homens de todos os tempos, fazendo-os conhecer a sua bondade e as suas
perfeições. Entre estas, o ser humano, imagem e semelhança de Deus, é a criatura que, em
maior grau, revela a Deus. Entretanto, Deus quis revelar-Se como Ser pessoal, através da
história da salvação, criando e educando um povo para que fosse guardião da sua Palavra,
dirigida aos homens, e para preparar nele a Encarnação de seu Verbo, Jesus
Cristo (cf. Catecismo, 54-64). N'Ele, Deus revela o mistério da sua vida trinitária: o projeto do
Pai de recapitular em seu Filho todas as coisas e de escolher e adotar a todos os homens como
filhos, em seu Filho (cf. Ef 1, 3-10; Cl 1, 13-20), reunindo-os para participar de sua eterna
vida divina por meio do Espírito Santo. Deus Se revela e cumpre o seu plano de salvação
mediante as missões do Filho e do Espírito Santo na história.

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A Bíblia fala da revelação de Deus em dois tipos que a teologia chama de “revelação geral” e
“revelação especial”.

Já a revelação especial é o tipo de revelação de Deus que hoje está disponível nas Escrituras.
A revelação especial fornece de forma clara e objetiva todos os detalhes que Deus quis que
soubéssemos sobre o Seu propósito, Sua obra e Sua vontade. Assim, o processo da revelação
especial de Deus foi longo e progressivo. O escritor de Hebreus explica que no decorrer do
tempo, Deus se manifestou para certas pessoas muitas vezes e de muitas maneiras (Hebreus
1:1).

Todavia, a inspiração e a orientação do Espírito Santo, esses episódios em que Deus se


revelou de forma especial foram registrados e preservados nas Escrituras para que hoje
pudéssemos ter acesso a essa revelação especial.

Além disso, a revelação especial alcançou sua maior expressão e completude na encarnação
de Cristo. Isso quer dizer que Deus não se revela mais como se revelou em outros estágios da
história da redenção, porque uma vez que Cristo veio – sendo Ele o resplendor da glória e a
expressão exata do ser de Deus – a revelação de Deus para nós está completa (Hebreus 1:1-3).

2.2. Etapas da revelação

Chamamos etapas da Revelação os diferentes momentos nos quais as verdades sobre Deus
foram reveladas à humanidade.

Um dos aspectos nos quais Deus se revelou ao homem é como o Deus criador. Este aspecto
da revelação é comum às três grandes religiões: o judaísmo, o cristianismo e o Islão.

O termo «criação» é um conceito propriamente teológico de fé judaico-cristão e trata do


conjunto de todos os seres com o sinónimo de criaturas. A criação é «o fundamento de todos
os divinos desígnios salvíficos, e manifesta o amor omnipotente e sapiente de Deus; é o
primeiro passo para a aliança do único Deus com o seu povo; é o início da história da
salvação que culmina em Cristo; é a primeira resposta às interrogações fundamentais do
homem acerca da própria origem e do próprio fim» (cfr. CIC 279-289 315).

O termo criar, assim designa uma actividade própria e exclusiva de Deus, uma actividade
diferente de fabricação humana. Não se trata, portanto, de um mero fazer teórico e
instrumental que exige provas científicas, mas sim um agir que envolve a intencionalidade do

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agente (Deus) pela própria iniciativa como seu projecto por Ele iniciado e que envolve o
homem através do seu convite a ser co-criador.

Para designar a acção criadora de Deus, se emprega o verbo hebraico barã (criar), da tradição
sacerdotal, para designar a criação de Deus. Ele significa a criação – não condicionada e livre
de requisitos como marco histórico da natureza e do espírito. O que não existia passa a existir
nesse momento (Ex 34,10; Nm 16,30; Sl 51,12, etc.). Esta actividade divina carece de
analogias (Conte, 1994, p. 237).

Distingue-se assim o “criar” (barã) e “fazer” (asâh). O verbo barã designa a totalidade da
criação e é empregado exclusivamente quando se fala de Deus, na sua acção criadora, ou seja,
na criação: «No princípio, Deus criou o céu e a terra» (Gn 1,1). Diferentemente, o verbo asâh,
inicia no versículo 2 e é concluído com o dia de descanso, indica a realização consequente de
uma obra, a função determinada de uma obra. Somente o fazer, na medida em que é uma
configuração e produção, é modelo do trabalho manual. Mas a actividade criadora divina e a
actividade humana não têm nada em comum

2.3. Deus é o Criador

A omnipotência de Deus tem como última consequência a sua actividade criadora, ou mais
exactamente, a criação do nada.

O evento da criação é apresentado como criação mediante a palavra: Ele cria pela sua palavra
(Bauer, 1988, p. 233).

A ideia da criação do nada, ou seja, do nada tudo proveio, vem da expressão Creatioexnihil,
expressão que se encontra na boca da mãe dos filhos Macabeus (cf. 2Mac 7,28).

Deus cria livremente, sem necessidade alguma, sem coação alguma. No entanto, a expressão
creatio exnihil indica um limite. O nihil é limite “do nada”, i. É.do puro nada (La Peña, 1986,
pp. 134-139). A preposição “de” não aponta para algo preexistente, mas exclui toda matéria.

2.4. Cristo princípio, centro e fim da criação

A história iniciada com a criação tem o seu ponto culminante naquele constituído por Deus
pela ressurreição, Cristo, Palavra que ultimamente Deus falou (Hb1,1) e inclui em si a palavra
sobre a natureza da criação. Cristo é identificado como salvador e posteriormente inserido na
dimensão cósmico-criadora e, a Criação que já havia recebido a função histórico-salvífica

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passa a uma conotação cristológica: Cristo é, «ao mesmo tempo, como princípio, o centro e o
fim da criação» (Cl1,15-20). Com a Sua presença, a Criação assume novas dimensões da nova
criação.

A doutrina da criação suscitou sempre grandes dificuldades e objecções no decurso do tempo


no âmbito do seu desenvolvimento. Foi negada a criação como obra de Deus. Para além do
ateísmo científico que a partir da teoria da explosão primordial diz o mundo ter um longínquo
começo em que todas as radiações e toda a matéria estavam numa bola primordial de fogo, e
do materialismo dialéctico, encontramos outros escolhos (o dualismo, o panteísmo e o
problema do mal) contra os quais sempre embate a reflexão da Igreja, no que toca à doutrina
da criação.

Santo Irineu afirmou que a criação é uma iniciativa do Pai: “A vontade de Deus Pai é o
substrato de todas as coisas” (Irineu, p.44). O Deus criador é o Pai de Jesus Cristo e toda a
Trindade opera na criação. Para ele, há somente um Deus em quem tudo tem origem. A
economia salvífica una de Deus se estende da criação até a sua consumação final, e a chave
para ela é o Filho eterno, o Verbo que se fez carne e por sua encarnação, resume em si toda a
humanidade e até o universo. O Filho, Logos de Deus é o ápice de toda a revelação,
corporalmente humano em Jesus Cristo nele se experimenta a salvação de Deus a vida em
liberdade, amor e Imortalidade.

Hoje, a teologia no seu dever, apresenta-nos a criação no quadro dos escritos


neotestamentários, que também são a base dos ensinamentos do concílio Vaticano II.
Substancialmente, a criação se nos apresenta com significação da história da salvação cujo
centro é mistério da Incarnação. Segundo as Escrituras, Cristo é a perfeita «imagem de Deus
invisível, o primogénito de toda a criatura» (Cl 1, 15.18). Ele foi predestinado por Deus antes
da criação mundo, para recapitular consigo todas as coisas, as do céu e da terra (Cf. Ef
1,3.10). Isto quer dizer que no plano de Deus, a criação e a salvação estão entrelaçadas de
modo que se identificam. Assim, a protologia tem na escatologia a sua concretização. Estes
são os elementos teológicos na definição da criação que nos levam a entender a criação como
um mistério da fé em torno da qual ocorrem discussões sobre a sua relação com a
conservação, pois, «depois da criação, Deus não abandona as coisas e as pessoas ao seu
destino, sem se preocupar mais com elas» (Frosini, 2011, p.121). Esta relação nunca se pode
interromper.

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2.5. A dimensão trinitária da criação

Na concepção cristã, a criação do mundo é um acontecimento trinitário: o Pai cria pelo Filho e
no Espírito santo. Durante muito tempo, a tradição teológica compreendeu a criação como
obra do Pai, Senhor de sua criação (monoteísmo).Posteriormente, desenvolveu-se uma
doutrina especificamente cristológica da criação, com ênfase na criação através da Palavra.
Diz o CIC 229 «Insinuada no Antigo Testamento, revelada na Nova Aliança, a acção criadora
do Filho e do Espírito Santo, inseparavelmente unida à do Pai, é claramente afirmada pela
regra de fé da Igreja “existe um só Deus. Ele é o Pai, o Criador, o Autor, o Organizador. Ele
fez todas as coisas por Si próprio, quer dizer, pelo seu Verbo e pela sua Sabedoria, pelo Filho
e pelo Espírito Santo” “que são como as suas mãos” (Santo Ireneu). A Criação é a obra
comum da Santíssima Trindade» (Frosini, 2011, p.124).

2.6. A Revelação em Abraão, Moisés e profetas

O projecto da revelação obedeceu um plano. “A seu tempo Deus chamou Abraão, para fazer
dele um grande povo, povo esse que depois dos Patriarcas, ensinou por meio de Moisés e dos
Profetas para que O reconhecessem como único Deus, vivo e verdadeiro, Pai providente e
justo juiz, e para que esperassem o Salvador prometido” (Concílio Vaticano II, O.C, 3). Como
se pode depreender do texto conciliar, Deus se revelou primeiro a Abraão, em seguida a
Moisés, sucessivamente aos profetas e quando chegou a plenitude dos tempos, depois de ter
falado muitas vezes e de muitos modos falou por meio do seu Filho, Jesus Cristo (Heb 1,1-2),
o profeta por excelência. Neste projecto estão envolvidos a palavra, o encontro, a experiência
num percurso histórico. Os padres conciliares não deixam margens para dúvidas que “a
economia cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e não se há-de esperar outra
revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (Concílio
Vaticano II, O.C, 4).

Abraão respondeu à chamada de Deus e obedeceu ao seu projecto partindo sem saber para
onde ia (Gen 12). Confiou-se aos desígnios de Deus. O resultado dessa sua confiante abertura
é ser pai de um grande povo. É nosso pai na fé. É patriarca, isto é, arquétipo da fé. O Deus
que se revela em Abraão é o Deus da promessa. Um Deus que promete e cumpre a sua
promessa de salvação.

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Deus revelou se a Moisés oferecendo a libertação ao povo escravo no Egipto. O Seu nome “
Sou Aquele que Sou” revela uma solicitude de liberdade para o ser humano. Por isso o Deus
de Moisés é o Deus Libertador.

Os Profetas foram um momento importante na revelação de Deus. Eles testemunham o


cuidado de Deus pela justiça no seio da humanidade. Eles aparecem como os defensores dos
pobres e dos vulneráveis da sociedade. Assim se revela um Deus que toma partido dos pobres
e injustiçados.

Nos últimos tempos Deus se revelou em Jesus Cristo como o centro e o ponto definitivo da
história de Salvação (Fisichella, 2002, p. 81). A Lei e os profetas são orientados a ele e
somente nele encontram pleno cumprimento.

De facto toda a vida de Jesus foi marcada por eventos que revelam algo transcendente. O seu
Baptismo, a sua pregação, os milagres, a sua morte por amor e finalmente a sua gloriosa
Ressurreição só podem ser revelação de Deus

Abraão respondeu à chamada de Deus e obedeceu ao seu projecto partindo sem saber para
onde ia (Gen 12). Confiou-se aos desígnios de Deus. O resultado dessa sua confiante abertura
é ser pai de um grande povo. É nosso pai na fé. É patriarca, isto é, arquétipo da fé. O Deus
que se revela em Abraão é o Deus da promessa. Um Deus que promete e cumpre a sua
promessa de salvação. Deus revelou se a Moisés oferecendo a libertação ao povo escravo no
Egipto. O Seu nome “ Sou Aquele que Sou” revela uma solicitude de liberdade para o ser
humano. Por isso o Deus de Moisés é o Deus Libertador.

Os Profetas foram um momento importante na revelação de Deus. Eles testemunham o


cuidado de Deus pela justiça no seio da humanidade. Eles aparecem como os defensores dos
pobres e dos vulneráveis da sociedade. Assim se revela um Deus que toma partido dos pobres
e injustiçados. Nos últimos tempos Deus se revelou em Jesus Cristo como o centro e o ponto
definitivo da história de Salvação Fisichella, (2002, p. 81).

A Lei e os profetas são orientados a ele e somente nele encontram pleno cumprimento. 18 De
facto toda a vida de Jesus foi marcada por eventos que revelam algo transcendente. O seu
Baptismo, a sua pregação, os milagres, a sua morte por amor e finalmente a sua gloriosa
Ressurreição só podem ser revelação de Deus. Os Sinópticos descrevem a actividade
reveladora de Jesus com os verbos pregar e ensinar. Jesus pregou o reino de Deus e

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testemunhou com a sua própria vida: “Convertei-vos porque o reino de Deus está próximo”
(Mt 4, 17).

No Evangelho de São João Jesus é o Logos como sinónimo de Palavra de Deus. Deus não fez
ouvir a sua voz mas a sua palavra que se pode reconhecer somente em Cristo (Jo 5, 37-38). A
invisibilidade do Pai torna-se visível na glória do Filho, pois este é o unigénito, isto é, o único
que possui a vida mesma do Pai, o único que pode revelar o Pai dada a sua preexistência junto
de Deus (Jo 1,1-2). Com S. Paulo pode se afirmar que quando chegou a plenitude dos tempos
Deus enviou o seu Filho nascido duma mulher […] para resgatar aqueles que estavam sob o
domínio da Lei, para que recebessem a adopção de filhos (Gal 4,4-5).

2.7. Transmissão da Revelação divina

Cristo mandou os Apóstolos que pregassem a todos os homens o Evangelho, prometido pelos
profetas e por ele cumprido e promulgado pela sua própria boca, como fonte de toda a
verdade salvadora e de toda a disciplina de costumes, comunicando-lhes assim os dons
divinos (Concílio Vaticano II, Dei Verbum, 7). Os Apóstolos foram fiéis ao mandato e
anunciaram o Evangelho com palavras e a própria vida. Para que o Evangelho permanecesse
para sempre integro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram os Bispos como seus sucessores,
“entregando-lhe o seu próprio magistério” (Irineu, III,3).

Portanto, a sagrada Tradição e a Sagrada Escritura de ambos os Testamentos são como que
um espelho, no qual a Igreja, peregrinando na terra contempla a Deus, de quem tudo recebe,
até chegar 19 a vê-lo face a face, tal qual Ele é (1Jo 3,2).Assim a sucessão Apostólica
ininterrupta ou a sagrada Tradição é a garantia da integridade do depositum fidei. No
ensinamento dos padres conciliares, a sagrada Tradição e a sagrada Escritura, estão
intimamente unidas e aglutinadas entre si; porque brotando ambas da mesma fonte divina,
reúnemse num mesmo caudal e tendem para o mesmo fim.

A Sagrada Escritura é a Palavra enquanto redigida sob a inspiração do Espírito Santo; a


sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a
Palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e o Espírito Santo aos Apóstolos para que eles
com a luz do Espírito de verdade, a guardem, exponham e difundam fielmente na sua
pregação (Concílio Vaticano II; O.c.,9).

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2.8. A Sagrada Escritura, testemunho da Revelação
O povo de Israel, sob inspiração e mandato de Deus, no decorrer dos séculos, pôs por escrito
o testemunho da Revelação de Deus em sua história, relacionando-a diretamente com a
revelação do único e verdadeiro Deus, feita aos nossos Pais. Através da Sagrada Escritura, as
palavras de Deus se manifestam com palavras humanas, até assumir, no Verbo Encarnado, a
própria natureza humana. Além das Escrituras de Israel, acolhidas pela Igreja, e conhecidas
como Antigo ou Primeiro Testamento, os Apóstolos e os primeiros discípulos também
puseram por escrito o testemunho da Revelação de Deus, tal e como se realizou em seu
Verbo, de cuja vida terrena foram testemunhas, de modo particular do mistério pascal de sua
morte e ressurreição, dando assim origem ao Novo Testamento.

A verdade segundo a qual o Deus, de quem as Escrituras de Israel dão testemunho, é o único e
verdadeiro Deus, criador do céu e da terra, põe-se em evidência, em particular nos “livros
sapienciais”. O seu conteúdo supera os limites do povo de Israel para suscitar o interesse pela
experiência comum do gênero humano diante dos grandes temas da existência, desde o
sentido do cosmos até o sentido da vida do homem (Sabedoria); das interrogações sobre a
morte e o que vem depois dela, ao significado da atividade humana sobre a terra (Qohélet -
Eclesiastes); desde as relações familiares e sociais até a virtude que deve regulá-las, para viver
segundo os planos de Deus criador e alcançar assim a plenitude da própria humanidade
(Provérbios, Eclesiástico etc.).

Deus é o autor da Sagrada Escritura, que os autores sagrados (hagiógrafos), também eles
autores do texto, redigiram sob a inspiração do Espírito Santo. Para sua composição, Ele
“escolheu homens, que utilizou usando de suas próprias faculdades e meios, de modo que
agindo Ele neles e por eles, escreveram, como verdadeiros autores, tudo e só o que Ele
queria” (cf. Catecismo, 106). Tudo o que os escritores sagrados afirmam pode considerar-se
afirmado pelo Espírito Santo: “deve-se confessar que os livros da Escritura ensinam
firmemente, com fidelidade e sem erro, a verdade que Deus quis consignar nas sagradas
letras”.
Para compreender corretamente a Sagrada Escritura deve-se ter presente os sentidos da
Escritura – literal e espiritual; este último reconhecível também como alegórico, moral e
analógico – e os diversos gêneros literários nos quais foram redigidos os diferentes livros ou
partes dos mesmos (cf. Catecismo, 110, 115-117). Em particular, a Sagrada Escritura deve ser

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lida na Igreja, ou seja, à luz de sua tradição viva e da analogia da fé (cf. Catecismo, 111-114):
a Escritura deve ser lida e compreendida no mesmo Espírito no qual foi escrita.
2.9.A Revelação como história da salvação que culmina em Cristo
Como diálogo entre Deus e os homens, pelo qual Ele os convida a participar da sua vida
pessoal, a Revelação se manifesta desde o início com um caráter de “aliança” que dá origem a
uma “história da salvação”. “Querendo abrir o caminho da salvação sobrenatural, manifestou-
se, além disso, pessoalmente, aos nossos primeiros pais, desde o princípio. Depois de sua
queda, alimentou neles a esperança da salvação, com a promessa da redenção, e teve
incessante cuidado para com o gênero humano, para dar a vida eterna a todos os que buscam a
salvação com a perseverança na prática das boas obras. A seu tempo, chamou a Abraão para
torná-lo pai de um grande povo, ao qual em seguida instruiu pelos Patriarcas, por Moisés e
pelos Profetas para que o reconhecessem como o Deus único, vivo e verdadeiro, Pai
providente e justo juiz, e para que esperassem o Salvador prometido, e desta forma, através
dos séculos, foi preparando o caminho do Evangelho”.
Entretanto, iniciada já com a criação de nossos primeiros pais e a elevação à vida da graça,
que lhes permitia participar da intimidade divina, e em seguida prefigurada no pacto cósmico
com Noé, a aliança de Deus com o homem se revela de modo explícito com Abraão e depois,
de maneira particular com Moisés, a quem Deus entrega as Tábuas da Aliança. Tanto a
numerosa descendência prometida a Abraão, na qual seriam abençoadas todas as nações da
terra, como a Lei entregue a Moisés, com os sacrifícios e o sacerdócio que acompanham o
culto divino, são preparações e figuras da nova e eterna aliança selada em Jesus Cristo, Filho
de Deus, realizada e revelada em sua Encarnação e em seu sacrifício pascal. A aliança em
Cristo redime do pecado dos primeiros pais, que romperam, com sua desobediência, o
primeiro oferecimento de aliança por parte de Deus criador.

A história da salvação se manifesta como uma grandiosa pedagogia divina que aponta para
Cristo. Os Profetas, cuja função era recordar a aliança e as suas exigências morais, falam
especialmente d'Ele, o Messias prometido. Eles anunciam a economia de uma nova aliança,
espiritual e eterna, escrita nos corações; será Cristo que a revelará com as Bem-aventuranças e
os ensinamentos do Evangelho, promulgando o mandamento da caridade, realização e
cumprimento de toda a Lei.

Jesus Cristo é simultaneamente mediador e plenitude da Revelação. Ele é o Revelador, a


Revelação e o conteúdo da mesma, enquanto Verbo de Deus feito carne: “Muitas vezes e de
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diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Ultimamente nos falou por
seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas” (Hb 1, 1-2).
A fé, enquanto virtude, é a resposta do homem à revelação divina, uma adesão pessoal a Deus
em Cristo, motivada por suas palavras e pelas obras que Ele realiza. A credibilidade da
revelação se apoia principalmente na credibilidade da pessoa de Jesus Cristo, em toda a sua
vida. A sua posição de mediador, plenitude e fundamento da credibilidade da Revelação,
diferenciam a pessoa de Jesus Cristo de qualquer outro fundador de uma religião, que não
solicita a seus seguidores que tenham fé nele, nem pretende ser a plenitude e realização
daquilo que Deus quer revelar, mas se propõe somente como mediador para fazer com que os
homens conheçam tal revelação.

2.10. A transmissão da Revelação divina


A Revelação divina está contida nas Sagradas Escrituras e na Tradição, que constituem um
único depósito onde é guardada a palavra de Deus. Estas são interdependentes entre si: a
Tradição transmite e interpreta a Escritura, e esta, por sua vez, verifica e convalida tudo o que
se vive na Tradição (cf. Catecismo, 80-82).
A Tradição, fundada na pregação apostólica, testemunha e transmite de modo vivo e dinâmico
o que a Escritura recolheu através de um texto determinado. “Esta Tradição, que deriva dos
apóstolos, progride na Igreja com a assistência do Espírito Santo: uma vez que vai crescendo
na compreensão do conteúdo e das palavras transmitidas, seja pela contemplação e o estudo
dos fiéis, que as meditam em seu coração, seja pela percepção íntima que experimentam das
coisas espirituais, seja pelo anuncio daqueles que, com a sucessão do episcopado receberam o
carisma certo da verdade”.
Os ensinamentos do Magistério da Igreja, os dos Padres da Igreja, a oração da Liturgia, o
sentir comum dos fiéis que vivem na graça de Deus, e também realidades cotidianas como a
educação na fé transmitida dos pais aos filhos ou o apostolado cristão contribuem com a
transmissão da Revelação divina. De fato, o que foi recebido pelos apóstolos e transmitido aos
seus sucessores, os Bispos, compreende “todo o necessário para que o Povo de Deus viva
santamente e aumente sua fé, e desta forma a Igreja, em sua doutrina, em sua vida e em seu
culto perpetua e transmite a todas as gerações tudo o que ela é, tudo o que crê”. A grande
Tradição apostólica deve distinguir-se das diversas tradições teológicas, litúrgicas,
disciplinares etc. cujo valor pode ser limitado e inclusive provisório (cf. Catecismo, 83).
A realidade conjunta da Revelação divina como verdade e como vida implica que o objeto da
transmissão não seja somente um ensinamento, mas também um estilo de vida: doutrina e
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exemplo são inseparáveis. Aquilo que se transmite é, efetivamente, uma experiência viva, a
do encontro com Cristo ressuscitado e o que este evento significou e continua a significar para
a vida de cada um. Por este motivo, ao falar da transmissão da Revelação, a Igreja fala
de fides et mores, fé e costumes, doutrina e conduta.
2.11.O Magistério da Igreja, guardião e intérprete autorizado da Revelação
“O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado
exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus
Cristo”[16], isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma. Este
ofício do Magistério da Igreja é um serviço à palavra divina e tem como fim a salvação das
almas. Portanto, “este Magistério, evidentemente, não está acima da palavra de Deus, mas
serve-a, ensinando somente aquilo que lhe foi confiado, por mandato divino e, com a
assistência do Espírito Santo, ouve-a com piedade, guarda-a com exatidão e a expõe com
fidelidade, e deste único depósito da fé tira tudo o que propõe como verdade revelada por
Deus que se deve crer”. Os ensinamentos do Magistério da Igreja constituem o lugar mais
importante onde está contida a Tradição apostólica: o Magistério é, em relação a esta tradição,
como sua dimensão sacramental.
A sagrada Escritura, a Sagrada Tradição e o Magistério da Igreja constituem, portanto, uma
certa unidade, de modo que nenhuma destas realidades pode subsistir sem as outras. O
fundamento desta unidade é o Espírito Santo, Autor da Escritura, protagonista da Tradição
viva da Igreja, guia do Magistério, ao qual assiste com os Seus carismas. Em sua origem, as
igrejas da Reforma protestante quiseram seguir a sola Scriptura, deixando a sua interpretação
aos fiéis individualmente: tal posição deu lugar à grande dispersão das confissões protestantes
e se revelou pouco sustentável, já que todo texto tem necessidade de um contexto,
concretamente uma Tradição, em cujo seio nasceu, é lido e interpretado. Também o
fundamentalismo separa a Escritura da Tradição e do Magistério, buscando erroneamente
manter a unidade de interpretação, ancorando-se de modo exclusivo no sentido literal
(cf. Catecismo, 108).
2.12. A imutabilidade do depósito da Revelação
O ensinamento dogmático da Igreja (dogma quer dizer doutrina, ensinamento) está presente
desde os primeiros séculos. Os principais conteúdos da pregação apostólica foram colocados
por escrito, dando origem às profissões de fé exigidas a os que recebiam o batismo,
contribuindo assim para definir a identidade da fé cristã. Os dogmas crescem em número com
o desenvolvimento histórico da Igreja: não porque a doutrina mude ou aumente aquilo em que

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se deve crer, mas porque é frequente a necessidade de elucidar algum erro ou de ajudar a fé do
povo de Deus com oportunos aprofundamentos definindo aspectos de modo claro e preciso.
Quando o Magistério da Igreja propõe um novo dogma não está criando nada de novo, mas
apenas explicitando aquilo que já está contido no depósito revelado. “O Magistério da Igreja
empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é,
quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé,
propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão
necessária” (Catecismo, 88).
Contudo, o ensinamento dogmático da Igreja, como por exemplo os artigos do Credo, é
imutável, posto que manifesta o conteúdo de uma Revelação recebida de Deus e não feita
pelos homens. Os dogmas, entretanto, admitiram e admitem um desenvolvimento homogêneo,
seja porque o conhecimento da fé vai se aprofundando com o tempo, seja porque em culturas
e épocas diversas surgem problemas novos, aos quais o Magistério da Igreja deve dar
respostas que estejam de acordo com a palavra de Deus, explicitando o que está
implicitamente contido nela.

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3. Conclusão

Para terminar dizer que, revelar significa “desvelar o que está encoberto”. Então uma
revelação é um ato de “deixar-se ver”, de “manifestar-se”, de “descobrir-se”, de “tornar claro
ou exposto o que está oculto”. Portanto, a revelação de Deus é a Sua auto-manifestação aos
homens num nível em que o conhecimento sobre Ele se torna possível. R. C. Sproul explica
que nós não podemos contemplar Deus com os nossos olhos, mas podemos conhecê-lo por
meio da revelação, pois Ele removeu o véu que O ocultava de nós.

Entretanto, a revelação divina está contida nas Sagradas Escrituras e na Tradição, que
constituem um único depósito onde é guardada a palavra de Deus. Estas são interdependentes
entre si: a Tradição transmite e interpreta a Escritura, e esta, por sua vez, verifica e convalida
tudo o que se vive na Tradição (cf. Catecismo, 80-82).
Finalmente, a importância da revelação de Deus é praticamente imensurável. R. C. Sproul
lembra que a Bíblia afirma que Deus é a fonte de toda a verdade. Então não somente a
verdade religiosa, mas toda verdade é dependente da obra da revelação de Deus. Portanto,
podemos concluir que a importância da revelação de Deus é absoluta. Em outras palavras, é
inconcebível imaginar nossa vida neste mundo sem a revelação de Deus.

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4. Referências Bibliográficas
Bento XV, Enc. Spiritus Paraclitus, 15-09-1920 e Pio XII, Enc. Humani generis, 12-07-1950.

Catecismo da Igreja Católica, 50-133.

Cf. Concilio Vaticano I, Const. Dei Filius, 24-04-1870, DH 3004.

Cf. Concílio Vaticano II, Const. Lumen gentium, 2-4; Decr. Ad gentes, 2-4.

Cf. Concílio Vaticano II, Const.Dei Verbum, 2.

Cf. Concílio Vaticano II, Const.Dei Verbum, 3; João Paulo II, Enc. Fides et ratio, 14-09-
1988, 19.

Concílio Vaticano II, Const. Dei Verbum, 1-20.

Concílio Vaticano II, Const. Dei Verbum, 2.

Concílio Vaticano II, Const. Dei Verbum, 11.

Eicher. P. (1984). Dicionário de Conceitos fundamentais de Teologia. São Paulo: Ed. Paulus.

Francisco (2013). Exortação apostólica Evangelii Gaudium. Maputo: Ed Paulinas. João


XXIII (1963).

Giordano, F. (2001). A Teologia Hoje, síntese do pensamento teológico. Porto: Ed. Perpétuo
Socorro, Porto.

João Paulo II (1992). Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Editora Loyola. Concílio
Vaticano II (2002). Constituições, Decretos e Declarações.

João Paulo II, Enc. Fides et ratio, 14-09-1988, 7-15.

Ladaria, L. (1998). Introdução à Antropologia Teológica II. São Paulo: Edições Loyola.
Libânio, J. & Meirad, A. (1998). Introdução à teologia. São Paulo: Edições Loyola.

Magistério pontifício Bento XVI (2009). Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum


caritatis, S. Paulo: Ed. Paulinas. Bento XVI (2011).

Milão: Ed. Paulinas. Gaudium et Spes (2002). Concílio Vaticano II. Constituições, Decretos e
Declarações. Coimbra: Gráfica de Coimbra. Pontifício Conselho ‘Justiça e Paz’.

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