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Tema do Trabalho
MEIOS DIDÁCTICOS; MÉTODOS E TÉCNICAS; E PLANIFICAÇÃO DO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Curso: Geografia
Disciplina: Didáctica Geral
Ano de Frequência: 1ª ano
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Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
1.1. Objectivos ......................................................................................................................... 2
1.1.1. Geral .......................................................................................................................... 2
1.1.2. Específicos ................................................................................................................. 2
1.2. Metodologia ...................................................................................................................... 2
5. Conclusão .............................................................................................................................. 14
6. Referencias Bibliográficas ..................................................................................................... 15
1. Introdução
O processo de ensino se caracteriza pela combinação de actividades do professor e dos alunos.
Estes, pelo estudo das matérias, sob a direcção do professor, vão atingindo progressivamente o
desenvolvimento de suas capacidades mantais. A direcção eficaz desse processo depende do
trabalho sistemático do professor que, tanto na planificação como no desenvolvimento das aulas,
conjuga objectivos, conteúdos, métodos e formas organizativas de ensino.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Falar dos meios didácticos; métodos e técnicas; e a planificação do Processo de Ensino-
Aprendizagem.
1.1.2. Específicos
Definir os Meios Didácticos; Métodos e Técnicas; e a Planificação do Processo de
Ensino-Aprendizagem;
Descrever os Meios Didácticos; Métodos e Técnicas; e a Planificação do Processo de
Ensino-Aprendizagem;
Mencionar a importância dos Meios Didácticos; Métodos e Técnicas; e a Planificação
para Processo de Ensino-Aprendizagem.
1.2.Metodologia
Metodologia é entendida como sendo o caminho ou vias usadas para alcançar-se um determinado
fim. Portanto, o nosso presente trabalho realizou-se com base na leitura de vários artigos e
referencias bibliográficas que abordam assuntos relacionados com o tema em questão. Como não
basta-se recorreu-se ao uso da internet.
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2. Meios didácticos no Processo de Ensino-Aprendizagem
2.1.Conceito de Meios Didácticos
Os meios de ensino são o suporte do trabalho docente educativo. São os recursos necessários,
disponíveis e indispensáveis que tornam mais harmonioso e compreensível o processo de ensino-
aprendizagem. Meios de ensino ou recursos de ensino são recursos humanos e materiais que o
professor utiliza para auxiliar e facilitar a aprendizagem.
De acordo com Nivagara (2004), “os meios ou recursos de ensino (também podendo ser
designados recursos didácticos) são todos os meios e recursos materiais e humanos utilizados
pelo professor e pelos alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e
aprendizagem” (p. 189).
Segundo o autor acima citado, refere-se que o ideal seria que toda aprendizagem se efectuasse em
situação real de vida. Não sendo isso possível, os materiais/meios ou recursos de ensino tem por
fim substituir a realidade, representando-a da melhor forma possível, de maneira a facilitar a sua
intuição por parte do aluno (Idem, 189).
Piletti (2004, cit. em Araújo, 2018), por outras palavras, os recursos de ensino são componentes
do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno. Esses componentes
podem ser o professor, os livros, os mapas, os objectos físicos, as fotografias, as fitas gravadas, as
gravuras, os filmes, os recursos da comunidade, os recursos naturais e assim por diante. O
material didáctico é uma exigência daquilo que está sendo estudado por meio de palavras, a fim
de torná-lo concreto e intuitivo.
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De acordo com Nivagara (2004), refere-se que:
Tradicionalmente os meios de ensino são classificados em visuais (projecções, cartazes, gravuras),
auditivos (rádio, gravações) e audiovisuais (cinema, televisão), apesar de se reconhecer que, na
prática, as expressões verbais, sonoras e visuais se complementam, fazedo com que os
recursos/meios visuais, auditivos e audiovisuais muitas vezes sejam funcionais quando se utilizam
de forma complementar (p. 195).
Ainda segundo Piletti (2004, cit. em Nivagara, 2004), uma outra classificação de meios de ensino
considera existirem:
Professor
Alunos
Comunidade
Do ambiente
Meios/recursos
Escolar (quadro, giz, carteiras)
materiais
Bibliotecas, industrias, lojas
Da comunidade
repartições públicas.
2.3.Importância dos meios didácticos
Segundo Nivagara (2004), os meios de ensino-aprendizagem são usados com vista a
determinadas finalidades, dentre as quais, você deve ter mencionado as seguintes:
Aproximar o aluno da realidade do que se quer ensinar, dando-lhe noção mais exacta dos
factos e fenómenos estudados;
Motivar e despertar o interesse dos alunos na aula;
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Facilitar a percepção e compreensão dos factos e conceitos;
Concretizar e ilustrar o que está sendo exposto verbalmente, isto é, visualizar ou
concretizar os conteúdos da aprendizagem;
Aproximar o aluno da realidade;
Desenvolver a capacidade de observação;
Desenvolver a experimentação concreta;
Economizar esforços para levar os alunos à compreensão de factos e conceitos;
Auxiliar a fixação da aprendizagem pela impressão mais viva e sugestiva que o material
pode provocar;
Dar oportunidade de manifestação de aptidões e desenvolvimento de habilidades com o
manuseio ou construção de aparelhos por parte dos alunos.
Etimologicamente, método quer dizer caminho para chegar a um fim. Representa a maneira de
conduzir o pensamento ou acções para alcançar um objectivo. É, também forma de disciplinar o
pensamento e as acções para obter maior eficiência no que se deseja realizar.
Klingberg (1972, cit. em Nivagara, 2004), define os métodos de ensino como “as formas de
organizar a actividade cognitiva dos alunos, que assegura o domínio dos conhecimentos, dos
métodos do conhecimento e da actividade prática, assim como a educação do aluno no processo
docente” (p. 156).
De acordo com Cortesão & Torres (1990, cit. em Nivagara, 2004), “método de ensino é o modo
de gestão da rede de relações que se estabelecem entre o formador, o formando e o saber no seio
de uma situação de formação” (p. 156).
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De acordo com as definições anteriores se pode analisar que o conceito de método de ensino não
considera só o professor como quem organiza a actividade cognitiva do estudante, mas também
que este actua para a assimilação do conhecimento. Também se pode observar que o método de
ensino supõe que tanto o professor, assim como o aluno trabalham para alcançar os objectivos
que se têm determinado.
É uma tarefa posta pelo professor dentro dum tempo razoável para que os alunos possam
solucioná-la;
É uma necessidade resultante da tarefa que têm o aluno de buscar e tomar as melhores
vias para sua solução, pondo em tensão suas forças.
De modo que, numa aula, poderemos ter momentos em que se utiliza esta ou aquela variante
metódica básica, esta ou aquela forma de realização das diferentes variantes metódicas básicas. É
precisamente nesta articulação que reside a capacidade criadora do professor e a de utilizar os
métodos de ensino e aprendizagem de forma flexível e dinâmica, tornando a aula viva.
E neste sentido, que Libâneo (2013, cit em Mabunda, et al., 2016) afirma que a “planificação do
ensino é uma actividade que consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que
o professor e os alunos farão na aula para conduzir os alunos a alcançar os objectivos
educacionais propostos” (p. 12).
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4.2.Importância de planificação
Segundo Pilleti (2004, cit. em Mabunda, et al., 2016), a planificação do ensino é importante pelos
seguintes motivos: assegurara a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente
de modo que a previsão das acções docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de
qualidade e evita a improvisação e a rotina.
De acordo com Libâneo (2013, cit. em Mabunda, et al., 2016), a planificação no processo de
ensino é importante porque:
4.3.Níveis de Planificação
Segundo Pilleti (2004, cit. em Mabunda, et al., 2016), a planificação do ensino é importante pelos
seguintes motivos: assegurara a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente
de modo que a previsão das acções docentes possibilite ao professor a realização de um ensino de
qualidade e evita a improvisação e a rotina.
De acordo com Libâneo (2013, cit. em Mabunda, et al., 2016), a planificação no processo de
ensino é importante porque:
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4.4.Componentes de planificação
4.4.1. O meio envolvente à escola
De acordo com Nivagara (2004) só artificialmente se pode considerar a escola separada do meio.
As paredes da sala de aula são unicamente barreiras físicas, totalmente permeáveis aos
problemas, interesses e hábitos culturais da zona em que ela está inserida. Se estes factores,
aparentemente estranhos à turma, não são considerados nas propostas de aprendizagens, corre-se
o risco de não interessarem ou de serem inacessíveis aos alunos.
Os exemplos que se dão, os exercícios que se vão propor, as motivações que se utilizam, a
linguagem que se usa, tudo têm de ser adequado ao meio. E, evidentemente, esta adequação tem
muito que ver com as limitações e com os recursos quer materiais quer humanos que a escola e o
meio oferecem (Idem, 238).
Com efeito, conforme o autor acima citado, as condições em que se trabalha são por vezes tão
fortemente imitantes que será utópico não as tomar em consideração. E assim, frequentemente o
professor é forçado, por exemplo, a mudar de estratégia porque não é mesmo possível concretiza-
la com o material de que dispõe.
O mesmo também se aplica para o caso de recursos humanos. Por exemplo, o facto de se saber
que há alguém que pode dar sobre um determinado assunto (exemplo, o inicio da luta armada de
libertação de Moçambique) um depoimento vivo e que se põe à disposição dos alunos para contar
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a sua experiência e responder perguntas, pode alterar completamente e enriquecer uma estratégia
anteriormente pensada (Nivagara, 2004, p. 239).
2.1.2. O aluno
Segundo Nivagara (2004), qualquer criança, adolescente ou jovem é portador de uma experiência
de vida, de um saber, cujo seu aproveitamento é um recurso económico e eficaz, e o facto de
permitir ao aluno trazer o contributo do seu próprio mundo ao PEA permite-lhe sentir que é um
dos protagonistas desse processo e fa-lo-a sentir-se digno de crédito, confiante em si mesmo e
nos outros. Para o autor:
Por outro lado, uma componente importante na planificação do PEA é a sua adequação ao aluno.
Realmente, para além da compreensão das características próprias do nível etário do aluno e das
características médias da população escolar, certamente tidas na elaboração dos programas, é
fundamental que o professor conheça as características pessoais do aluno (Idem, p. 240).
Com efeito, se a verdadeira aprendizagem é sempre o produto da actividade pessoal de cada um,
então o papel do professor consiste em tentar criar situações que favoreçam em cada aluno a
mobilização óptima de todos os seus recursos, particularmente dos seus pré-requisitos. De facto,
é fundamental que o aluno domine os pré-requisitos daquela unidade de ensino/aprendizagem,
isto é, que domine aqueles conhecimentos e possua aquelas capacidades sem as quais não é
possível realizar as aprendizagens subsequentes (Nivagara, 2004, p. 242).
2.1.3. Conteúdos
Para Nivagara (2004), os conteúdos a ser ter em conta na planificação do PEA pelo professor já
vêm indicados, em linhas gerais, pelos programas de ensino que se baseia nos esquemas
conceptuais que os presidem e os temas organizadores. Neste sentido, quando os professores
duma mesma escola não trabalham em conjunto sobre um mesmo programa pode haver
diferenças de interpretação. Ainda segundo o autor acima citado,
Isso é que faz com que na mesma escola diferentes professores dêem as rubricas com ênfases
diferentes e por ordens diferentes. Este facto poderá aparentemente não ser importante, mas a
discrepância de situações em que inevitavelmente os alunos se encontrarão ao enfrentarem os
exames repercutiríeis, naturalmente, a nível da classificação (Idem, p. 241).
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Neste sentido, o importante consiste em perceber que para além da organização do conhecimento
em si, com base nas suas regras, o conteúdo abrange todas as experiências educativas do
conhecimento, devidamente seleccionadas e organizadas pela escola. E na selecção da matéria
deve-se ter em conta o valor funcional que mais se liga aos problemas da actualidade e tenha
valor social. A selecção deve ter em conta os interesses regionais bem como as necessidades e
fases do desenvolvimento do aluno (Nivagara, 2004, p. 242).
2.1.4. Objectivos
De acordo com Araújo (2018), os objectivos consistem na descrição clara do que se pretende
alcançar como resultado da nossa actividade. Os objectivos nascem da própria situação
(comunidade, da família, da escola, da disciplina, do professor e, principalmente, do aluno).
2.1.6. Avaliação
A avaliação se justifica como componente essencial do plano de ensino pelo facto de ajudar na
determinação do grau e quantidade de resultados alcançados em relação aos objectivos definidos.
Nesta ordem de ideias, Araújo, (2018) afirma que, quando terminam os trabalhos previstos para o
ano lectivo, para aquela unidade de ensino ou para aquela lição, bem como as actividades que,
por se se ter de atender a qualquer acontecimento inesperado substituíram ou complementaram o
que estava planificado, a próxima etapa são avaliar o plano executado, referindo determinadas
perspectivas: a sua eficácia, o seu rendimento e optimização, a sua maximização. Ainda segundo
o autor acima citado:
O ambiente escolar. Esse sim, é o elemento fortemente a considerar para a planificação do PEA. O
Professor, qualquer disciplina que seja, não poderia dar aula indistintamente quer esteja nesta u
naquela escola, neste ou naquele ponto do pais, sobretudo em função das condições de que dispõe:
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é uma questão de pragmatismo e de adequação as condições locais, para que, efectivamente o
plano seja funcional sob o ponto de conseguir levar o alunos a atingirem os objectivos de
aprendizagem que se desejam (p. 95).
Igualmente diríamos para o caso doutros componentes de que acabamos de retratar: meios ou
recursos de ensino, conteúdos e aluno. E como poderemos ver na aula que se segue, o exercício
tem que ser sempre o mesmo em relação a outros componentes, nomeadamente objectivos,
procedimentos (métodos) de ensino e a avaliação do plano de ensino.
Conhecimento
da Realidade
Aluno: (Aspirações,
Ambiente: (Escolar
Frustrações, Necessidades
e Comunitário)
e Possibilidades)
Sondagem
Diagnóstico
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1.1.2. Elaboração do plano
A partir dos dados fornecidos pela sondagem e interpretados pelo diagnóstico, temos condições
de estabelecer o que é possível alcançar, como fazer para alcançar o que julgamos possível e
como avaliar os resultados (Pilleti, 2004, cit. em Mabunda, et al., 2016, p. 13).
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5. Conclusão
Conclui-se que o ensino é uma forma de passar o conhecimento de uma pessoa para outra de
maneira sistemática. E esse sistema pode existir tanto em escolas e universidade. Os meios de
ensino são o suporte do trabalho docente educativo. São os recursos necessários, disponíveis e
indispensáveis que tornam mais harmonioso e compreensível o processo de ensino-
aprendizagem. Os métodos de ensino devem definir-se como as formas de organizar a actividade
cognitiva dos alunos, que assegura o domínio dos conhecimentos, dos métodos do conhecimento
e da actividade prática, assim como a educação do aluno no processo docente.
Portanto, para a elaboração dessa planificação deve-se seguir as seguintes fases: Conhecimento
da realidade que consiste na sondagem ou busca de dados; Elaboração do plano a partir dos dados
fornecidos pela sondagem e interpretados pelo diagnóstico; Execução do plano que consiste no
desenvolvimento das actividades previstas; por último a Avaliação e aperfeiçoamento do plano
depois da execução do que foi planificado passam a avaliar o próprio plano com vista a
replanificação.
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6. Referencias Bibliográficas
Araújo, E. A. L. de. (2018). Manual de Tronco Comum: Didáctica Geral. Universidade Católica
de Moçambique (UCM) – Centro de Ensino à Distância (CED). Moçambique: Beira –
Sofala.
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