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Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Felisberta Cavinga
Hélio Iassine Rachide
Inusi Mustáfa
Rosário Ricardo
Sidónia Eduardo
Suhele Abdala Abibo
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos.....................................................................................................................3
1.1.1. Geral......................................................................................................................3
1.1.2. Específico..............................................................................................................3
1.2. Metodologia..................................................................................................................3
2.2. Conversa.......................................................................................................................4
3. Conclusão.............................................................................................................................9
4. Referências Bibliográficas.................................................................................................10
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1. Introdução
O estudo de princípios orientadores da conversação é uma importante ferramenta no
desenvolvimento da linguagem. Na sua aplicação vamos encontrar o princípio de cooperação
e precipício de cortesia.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer princípios orientadores da conversação.
1.1.2. Específico
Especificar princípios orientadores da conversação;
Identificar máximas convencionais;
Analisar as máximas convencionais
1.2. Metodologia
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia de pesquisa
bibliográfica, utilizando a abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza
como base de dados conteúdos de materiais já publicados em revistas, livros, artigos e teses,
assim como também materiais disponíveis na internet.
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De acordo com Ferreira (1986), “na filosofia, o princípio é uma proposição que se coloca no
início de uma dedução e que não é deduzida de nenhuma outra proposição do sistema
filosófico em questão” (p. 3933).
2.2. Conversa
Conversa é a acção e o efeito de falar entre uma ou mais pessoas. O termo deriva do latim
(Conversa) e costuma ser utilizado como sinónimo de diálogo ou conversação.
A Conversa supõe uma comunicação através de algum tipo de linguagem (oral, gestual e
escrita) implica uma interacção onde duas ou mais pessoas constroem de forma conjunta um
texto. Uma conversa pode ser informal quando gira em torno de vários temas sem qualquer
organização prévia e formal quando, no entanto, requer um protocolo.
Princípio de cooperação;
Princípio de cortesia.
Máxima da quantidade;
Máxima da qualidade;
Máxima da relação;
Máxima do modo.
O Princípio Cooperativo indica que o locutor dê a sua contribuição conversacional tal como
requerida, na altura em que ocorre, pelo propósito ou direcção aceitos da troca verbal na qual
está envolvido.
Algumas dessas estratégias são as formas de tratamento (Vossa Excelência, o senhor, você,
Sr. António, etc) e as expressões convencionais de cortesia (por favor, obrigado, etc).
Além disso, qualquer falante deve respeitar determinadas regras durante a conversão:
Este princípio associa-se o conceito de face, isto é, a auto-imagem pública que o falante
pretende dar de si próprio. Deste modo, o locutor investe na sua imagem social, de modo a
manter a face e a não a perder, constituindo a fala um meio privilegiado de o falante
apresentar uma imagem pessoal positiva ou negativa aos demais indivíduos.
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Todo indivíduo possui duas faces, uma negativa, que corresponde ao “território” e intimidade
de cada um, e outra positiva, que corresponde à imagem valorizante que procuramos
apresentar aos outros.
Dá-se o nome de face positiva ao desejo do locutor de que a sua imagem seja apreciada e
aprovada e, face negativa ao desejo que o mesmo locutor tem de não ser contrariado e
desacreditado.
Assim sendo, considerando que é do interesse dos falantes protegerem a face um do outro, no
pressuposto de que, se A Preserva a de B, B preservará a de A, eles regulam a sua interacção
por meio do ajuste recíproco de comportamentos e adoptam estratégias de mútua cortesia
tendentes a prossecução desse objectivo.
Uso de actos de fala indirectos que contribuem para diminuir a ameaça que as ordens, os
pedidos, as pergunta.
Máxima da Quantidade;
Máxima da Qualidade;
Máxima da Relação;
Máxima do Modo.
Exemplo:
Pedro - O que estás a comer?
João – Amendoim.
Exemplo:
João - Lichinga é a capital de Niassa?
Pedro - sim, ouvi dizer.
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Está máxima, está ligada com a necessidade de interagir verbalmente de modo pertinente e
relevante, para que se estabeleça uma relação pertinente.
Exemplos:
Paula - Amanhã vou ter teste de Matemática, estudas comigo?
João - Primeiro tenho de almoçar.
A máxima de Modo, relaciona-se com a forma como os enunciados são apresentados, mais do
que com o seu conteúdo.
Como pode ser observado, cada máxima contém uma ou mais sub-máximas, como ilustra o
quadro abaixo.
3. Conclusão
Depois de ter feito o trabalho de pesquisa, chegamos a conclusão que os primeiros
orientadores da conversação, baseiam-se em dois princípios: princípio de cooperação e
precipício de cortesia. Concluímos que as máximas convencionais constituem a competência
convencional para o falante. E, estão divididas em quatro máximas (máxima da quantidade;
máxima da qualidade; máxima da relação e máxima do modo), são princípios descritivos pelo
comportamento dos falantes e normas especificadas. Assim, o respeito pelas máximas
convencionais apresentadas no presente trabalho, tende a ter uma maior importância para a
manutenção do princípio de cooperação.
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4. Referências Bibliográficas
Ferreira. A. B. H. (1986). Novo Dicionário da Língua Portuguesa (2ª edição). Rio de Janeiro.
Nova Fronteira. p. 393.
Grice. Paul H. Lógica e conversação. (Trad. João W Geraldi). In: DASCAL. Marcelo (Org.).
Fundamentos metodológicos da linguística (vol. 1V): Pragmática — Problemas,
críticas, Perspectivas da Linguística. Campinas: UNICAMP. 1975.
Guimarães, E. in: Dino Preti e seus temas: oralidade, literatura, mídia e ensino. SP: Cotiez,
2001.