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Tema:
Distribuição de Frequências
Estudante:
Lencastre Paulino Raja
Nampula, Março
2024
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA
TRABALHO DA CADEIRA DE ESTATÍSTICA
Tema:
Distribuição de Frequências
Estudante:
Lencastre Paulino Raja
Nampula, Março
2024
Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 3
3. Conclusão .......................................................................................................................... 10
1. Introdução
Uma distribuição de frequência agrupa os dados por classes de ocorrência, resumindo a
análise de conjunto de dados grandes. Na organização dos dados temos que ter em conta se
vamos ou não agrupar em classes. Para os dois casos temos que saber os procedimentos para a
composição das tabelas das frequências absolutas e relativas. O presente trabalho tem por
objectivo apresentar conceitos de distribuição de frequência; descrever os tipos de distribuição
de frequência e apresentar exemplos de distribuição de frequência usando tabelas.
O presente trabalho está estruturado de forma a facilitar a fornecer bases sólidas para uma boa
percepção do tema em questão. Portanto, o trabalho está estruturado da seguinte forma: capa,
contracapa, índice, introdução, objectivos, metodologia, desenvolvimento, conclusão e
referências bibliográficas.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Falar da distribuição de frequência.
1.1.2. Específicos
Apresentar conceitos de distribuição de frequência;
Descrever os tipos de distribuição de frequência;
Apresentar exemplos de distribuição de frequência usando tabelas.
1.2. Metodologia
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia de pesquisa
bibliográfica, utilizando a abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza
como base de dados conteúdos de materiais já publicados em revistas, livros, artigos e teses,
assim como também materiais disponíveis na internet.
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2. Distribuição de Frequências
2.1. Conceitos de Distribuição de Frequência
Para compreender o conceito de distribuição de frequências é necessário primeiro entender a
definição dos dois conceitos (frequência e distribuição) separadamente. Entretanto,
Frequência é definida como sendo a quantidade de vezes que uma determinada variável
ocorre. Por outro lado, a Distribuição é a acção e o efeito de distribuir. Portanto, Distribuição
de Frequência é entendida como uma tabela contendo os dados de acordo com sua frequência.
Segundo Barbeta, et al (2004), os dados brutos, ou seja, aqueles desorganizados são colocados
na tabela primitiva e em seguida é feito o rol. A técnica que agrupa as repetições das
informações, chamadas de frequência, recebe o nome de Distribuição de Frequência.
2.2.Conceitos Fundamentais
Dados Brutos: Bolfarine, et al (2005) em uma de suas obras escreveu que dados brutos são
aqueles dados originais conforme eles foram colectados, não estando, portanto,
numericamente organizados ou tabelados. Como exemplo partimos das 50 notas dos alunos.
Rol: Para Bolfarine, et al (2005), rol seria então a listagem lógica ou uma lista, onde os valores são
dispostos em ordem crescente ou decrescente. Ou ainda, rol é a listagem numericamente organizado
ou tabelado daqueles dados brutos. No exemplo das notas, o rol é:
Tabela 1: Exemplo de um rol
0 2 3 9 11 12 13 15 17 20
22 22 22 26 29 30 32 33 34 35
36 37 39 40 40 41 41 42 42 43
44 45 45 46 47 50 50 50 52 56
57 59 60 62 66 67 69 70 75 79
Fonte: Barbeta, et al (2004)
Amplitude Total (H): Segundo Bolfarine, et al (2005), a amplitude total é a diferença entre o
maior valor e o menor valor observado da variável em estudo.
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Limites de Classe: Bolfarine, et al (2005) afirma ainda que, limites de classe são os números
extremos de cada intervalo ou classe: sendo assim, temos um limite inferior e um superior. Se
a primeira classe tiver um intervalo de notas de 0 até 10, o 0 será o limite inferior enquanto o
10 será o limite superior desta classe.
Classe: Bolfarine, et al (2005) diz que, define-se classe como sendo cada um dos intervalos
em que os dados são agrupados. Existem várias maneiras de apresentarmos o intervalo de
classes: iguais ou diferentes entre si. Porém, sempre que possível, deveremos optar por
intervalos iguais, o que facilitará os cálculos posteriores. Mas mesmo com intervalos iguais,
as distribuições poderão apresentar-se da seguinte forma:
Como forma de exemplificar, optaremos por este último tipo ( ), poderemos definir
como intervalo de classe a diferença entre o limite superior e o limite inferior da classe.
Portanto, no exemplo, – é o intervalo ou amplitude da classe que será
representado pela letra h.
Ponto médio das classes ( ): Bolfarine, et al (2005) define o ponto médio como sendo a
média aritmética entre o limite superior e o limite inferior da classe. Assim, se a classe for
, teremos , que será o ponto médio da classe.
Número de Classes: Bolfarine, et al (2005) escreveu que, não há uma fórmula exacta para o
cálculo do número de classes. Sendo assim existe duas possibilidades para a determinação do
número classe, nomeadamente:
a) para e √ para
b) Fórmula de Sturges: onde N é o tamanho da amostra.
Como exemplo neste trabalho, destacaremos a Fórmula de Sturges, No nosso exemplo,
teríamos:
ou arredondando: 7 classes.
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Limites de classe
De acordo com Bussab, et al (2002), se observamos com atenção na Tabela 2 aparece uma
notação (├) que é utilizada para identificar os limites da classe e significa que estão incluídos
os valores mínimos e excluídos os valores máximos, ou seja, na classe 18,7 ├ 20,4 estão
computados os valores de 18,7 (inclusive) a 20,4 (exclusive).
Geralmente, mas não obrigatoriamente, iniciamos a primeira classe pelo menor valor do
conjunto de dados, somando o valor da amplitude de classe para encontrar o limite superior, e
assim sucessivamente, até a última classe que poderá, ou não, ter o maior valor da variável em
estudo como o limite superior da classe.
A. Frequência acumulada relativa (Fri): É dada pela frequência acumulada (F) da classe,
dividida pela frequência total (∑Fi) do conjunto de dados. A frequência acumulada da
última classe é igual à unidade.
D. Ponto médio de uma classe (xi): O ponto médio de uma classe, como diz o nome, é o
ponto que divide o intervalo de classe em duas partes iguais. É dado pela soma dos limites
inferior e superior da classe dividido por dois.
Assim, para o exemplo apresentado (Tabela 3), o ponto médio da classe 3 é dado por:
à à à .
O ponto médio de uma classe é o valor que a representa. O conhecimento dos valores
referentes aos vários tipos de frequência, como apresentado na Tabela 3, ajuda-nos a
responder alguns questionamentos com relativa facilidade, tais como os seguintes:
a) Quantas vacas produzem menos do que 20,4 kg de leite por dia? Esse valor refere-se
ao limite superior da segunda classe e, portanto, a resposta é igual à frequência
acumulada da segunda classe (F2): 12 animais ou 60% (Fp2).
b) Quantas vacas produzem mais do que 23,8 kg de leite por dia? Esse valor é o limite
inferior da quinta classe, logo: 3 animais produzem mais do que 23,8 kg de leite
diários (F5) ou 15,0% do total (Fp5).
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3. Conclusão
Conclui-se que, a distribuição de frequência é um arranjo de valores que uma ou mais
variáveis tomam em uma amostra. Cada entrada na tabela contém a frequência ou a contagem
de ocorrências de valores dentro de um grupo ou intervalo específico, e deste modo, a tabela
resume a distribuição dos valores da amostra. Ou por outra, uma distribuição de frequência é
uma série estatística na qual os dados estão organizados em grupos de classes ou categorias
estabelecidas convenientemente. Portanto, as distribuições de frequência podem ser divididas
em dois tipos: distribuição de frequência sem intervalos de classe, ou distribuição pontual,
onde todos os valores dos dados colectados são apresentados, e não há perdas de valores ou,
distribuição de frequência com intervalos de classe, onde os valores estão representados por
faixas de magnitude.
4. Referências Bibliográficas
Barbeta, P. A., Reis, M. M., Bornia, A. C. (2004). Estatística para Cursos de Engenharia e
Informática. São Paulo: Atlas.
Bolfarine, Heleno & BUSSAB, Wilton O. (2005). Elementos de Amostragem (1a ed). São
Paulo: Edgard Blücher.
Bussab, Wilton de Ol., Morettin, Pedro A. (2002). Estatística Básica. São Paulo: Saraiva.