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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCACAO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

Distribuição de frequências

Charles Gabriel Charles: 51230782

Chimoio, Março, 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUACACAO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

Distribuição de frequências

Charles Gabriel Charles: 51230782

Trabalho do campo a ser


submetido na Condenação curso
de Licenciatura em Ensino de
Biologia em UnISCED

Tutor:

Chimoio,Março, 2023
Índice
1.Introdução ............................................................................................................................................3

1.1.Objectivos .....................................................................................................................................3

1.1.1.Geral .......................................................................................................................................3

1.2.Metodologia ..................................................................................................................................3

2.Estatistica Historial ..............................................................................................................................4

2.1.Distribuição de Frequências ..........................................................................................................5

2.2.Organizacao de dados e frequencias .............................................................................................5

2.3.Tabela de Frequências ............................................................................................................7

2.3.1.Tabela de Frequências para dados do tipo qualitativo ...........................................................7

2.3.2.Tabela de frequências para dados de tipo quantitativo discreto ............................8

2.3.3.Tabela de frequências para dados de tipo quantitativo contínuo ..........................9

3.Conclusão ..........................................................................................................................................13

4.Referência Bibliográficas ..................................................................................................................14


1.Introdução

O presente trabalho da cadeira de Estatística aborda sobre conceitos, tipos de distribuição de


frequência, formas de representação de frequências e exemplo. De salientar que Em estatística, a
distribuição de frequência é um arranjo de valores que uma ou mais variáveis tomam em uma
amostra. Cada entrada na tabela contém a frequência ou a contagem de ocorrências de valores dentro
de um grupo ou intervalo específico, e deste modo, a tabela resume a distribuição dos valores da
amostra.
Quando o conjunto de dados consiste de um grande número de dados, indica-se alocá-los numa
tabela de distribuição de frequência ou tabela de frequência. Os dados nessa tabela são divididos em
classes pré-estabelecidas, anotando-se a frequência de cada classe. Então uma tabela de frequência é
um arranjo tabular dos dados com a frequência correspondente. As tabelas de frequência servem de
base para as representações gráficas.

1.1.Objectivos

1.1.1.Geral

Compreender a distribuição de frequências;


1.1.2.Especificos

Descrever as características das frequências;


Organizar frequências em tabelas
Mencionar os tipos de frequências;

1.2.Metodologia

A base da pesquisa para a efectivação do presente trabalho é bibliográfica, o autor recorreu a livros,
teses, artigos e outros documentos publicados que contribuem na investigação do tema proposto na
pesquisa. Não bastou apenas realizar uma revisão bibliográfica que não irá contribuir no
desenvolvimento, os autores adquiriram conhecimentos significativos que colaboram com a evolução
do trabalho. Com forma de tornar a pesquisa mais rigorosa as outras fontes foram identificadas
através de pesquisas no Google academia, Google livros, nas bibliotecas, em catálogos, editoras,
revistas, teses e artigos, que serão devidas referenciadas.
2.Estatistica Historial

Embora nas antigas civilizações (chinesa, egípcia e romana) já se fizessem inquéritos destinados a
obter informações sobre as populações e as riquezas económicas, permitindo aos governantes fazer
não só recrutamentos militares mas também lançar impostos sobre as próprias populações, só
bastante mais tarde (século XVIII) a palavra “ Estatística” foi usada pelo professor Godofredo
Achenwal (economista alemão 1719 - 1772) da Universidade de Gottingen que a definiu como “a
ciência das coisas que pertencem ao Estado”.
No entanto, o estudo da Estatística, com fundamentação matemática, só se conseguiria com a criação
do Cálculo das Probabilidades e a sua aplicação aos fenómenos sociais. A estatística deixa de ser,
então, um amontoado de dados para se transformar num instrumento de análise, de síntese e previsão
das soluções nos casos mais diversos.
Com efeito, nos nossos dias, a sua utilização passou a ser imprescindível, quer a nível nacional e
internacional quer a nível de empresas, quer a nível individual, procurando estudar situações e
elaborar planos que permitem a tomada das decisões mais adequadas aos problemas apresentados.
O conceito estatística e a importância de estudar estatística
A palavra ESTATÍSTICA vem do STATUS (Estados em Latim). Como é do conhecimento geral, a
leitura de um simples jornal ou revista implica, hoje em dia, entender a linguagem dos gráficos e dos
números.
Em todos os campos da actividade humana, a informação é essenciais as decisões dos cidadãos, à
vida das empresas, à sobrevivência dos estados.
Isto implica a profusão dos jornais, revista, livros e relatórios exibindo tabelas, mapas, gráficos, …
contendo variadíssima informação Estatística sobre os mais variados fenómenos e características da
actividade de um pais:
- Número de habitantes, de trabalhadores por profissão, de família com e sem casas, de pequenas,
médias e grandes empresas, de importadores e exportadores.

Distribuição de voto por região, reprovação e aprovação por nível e por disciplina, o nível de
infecção de HIV/SIDA por região, número de professores e de escolas, etc.
Qualquer cidadão tem de ser capaz de compreender, tirar ilações, criticar e escolher o que lhe
interessa, dessas informações que diariamente lhe chegam pelos meios de comunicação social.
Ao iniciar um estudo de natureza estatística deverá fazer-se o seguinte:
Definir explicitamente o conjunto sobre o qual se vai fazer o inquérito, de tal forma que se possa
dizer, sem ambiguidade, se um dado pertence ou não ao conjunto;
Indicar com clareza os dados que se pretendem obter;
Avaliar, na medida do possível, da veracidade dos dados recolhidos (de forma a não alterar os
resultados da analise que se pretende);
Ordenar convenientemente os dados recolhidos em tabelas, de utilização rápida e estudo
simplificado.

2.1.Distribuição de Frequências

Em estatística, a distribuição de frequência é um arranjo de valores que uma ou mais variáveis


tomam em uma amostra. Cada entrada na tabela contém a frequência ou a contagem de ocorrências
de valores dentro de um grupo ou intervalo específico, e deste modo, a tabela resume a distribuição
dos valores da amostra.

Quando o conjunto de dados consiste de um grande número de dados, indica-se alocá-los numa
tabela de distribuição de frequência ou tabela de frequência. Os dados nessa tabela são divididos em
classes pré-estabelecidas, anotando-se a frequência de cada classe. Então uma tabela de frequência é
um arranjo tabular dos dados com a frequência correspondente. As tabelas de frequência servem de
base para as representações gráficas.

Numa tabela de frequências a informação é organizada numa coluna de categorias, ou classes, e


numa coluna de frequências onde se regista o número de elementos que pertencem a cada categoria
ou classe.
A frequência absoluta de uma categoria, ou classe, de determinado conjunto de dados é o número
de dados que pertencem a essa categoria ou classe.
A frequência relativa de uma categoria, ou classe, de determinado conjunto de dados obtém-se
dividindo a frequência absoluta dessa categoria ou classe pelo número total de dados.

2.2.Organizacao de dados e frequências

Dados brutos

Conjunto de dados numéricos obtidos após a crítica dos valores colectados constitui-se nos dados
brutos, assim

1 ,2, 1, 0, 1, 1, 0, 2, 3, 1, 1, 1, 0, 2, 3, 1, 0, 0, 2, 2

Rol
É o arranjo dos dados brutos em ordem crescente ou decrescente. Assim: 0, 0, 0, 0, 0, 1, 1, 1, 1, 1,
1,2,2,2,2, 2, 3, 3, 3

Amplitude total "range" (R) ou (At)

É a diferença entre maior e o menor valores observados. No exemplo dado R=3-0=3

Frequência absoluta

É número de vezes que o elemento do aparece na amostra, ou é o número de elementos pertencentes


a uma classe. No exemplo anterior 5 é a frequência absoluta de 0.

A soma de todas as frequências absolutas é igual a população

Frequência relativa

É o quociente entre a frequência absoluta desse valor e o número total da população. A frequência
relativa pode apresentar-se

a) Por um número abstractos

b) Ou em percentagem

∑ ∑

Dados Agrupados em classes

Há uma fórmula exacta para cálculo do número de classes. Temos duas sugestões

a) √ para N
b) Fórmula de Sturges K=

Limites de classes

[6,10] Compreende todos valores de 6 a 10

[6,10[compreende todos valores de 5 a 10 excluindo o 10

]6,10[compreende todos valores de 6 a 10 excluindo os extremos

Ponto médio

E a média aritmética entre o limite inferior e superior da classe

Frequências absoluta acumulada

Qual e a frequência absoluta dos estudantes com classificações inferior ou iguais a 10?

Podemos obter respostas dessa questão somando as frequências das classificações de 7,8,9,10

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

2.3.Tabela de Frequências

Quando se está a analisar um conjunto de dados, começa-se por considerar as diferentes categorias ou
classes, e para cada uma delas calcula-se a sua frequência absoluta obtendo-se a distribuição de
frequências do conjunto de dados. Esta distribuição de frequências é representada na forma de uma
tabela, a que se dá o nome de tabela de frequências. Uma vez que existe alguma especificidade na
fase da definição das classes, conforme o tipo dos dados a analisar, far-se-á essa distinção a seguir,
nas indicações para a construção da tabela de frequências.

2.3.1.Tabela de Frequências para dados do tipo qualitativo


Castanhos Castanhos Pretos
Pretos Verdes Pretos
Castanhos Castanhos Castanhos
Azuis Pretos Pretos
Castanhos Castanhos Pretos
Azuis
Castanhos
Castanhos
Pretos
Castanhos

Pode ser resumida na seguinte tabela de frequências:

Categorias Frequência absoluta Frequência relativa

Castanhos 10 0,50

Pretos 7 0,35

Azuis 2 0,10

Verdes 1 0,05

Total 20 1,00

2.3.2.Tabela de frequências para dados de tipo quantitativo discreto

Se os dados são de natureza quantitativa discreta, as classes são os diferentes valores que surgem no
conjunto dos dados. Na tabela de frequências para estes dados a informação é organizada, no
mínimo, em 3 colunas: coluna das classes – onde se indicam todos os valores distintos que surgem na
amostra, que representamos por; coluna das frequências absolutas – onde se regista o total de
elementos da amostra que pertencem a cada classe (ou número de vezes que cada valor; surge na
amostra) e coluna das frequências relativas (ou percentagens).
A tabela de frequências pode ainda incluir, mais 2 colunas: a coluna das frequências absolutas
acumuladas – onde, para cada classe, se coloca a soma da frequência absoluta observada nessa classe
com as frequências absolutas observadas nas classes anteriores e a coluna das frequências relativas
acumuladas – onde, para cada classe, se coloca a soma da frequência relativa observada nessa classe
com as frequências relativas observadas nas classes anteriores. Esta coluna é bastante útil para o
cálculo de algumas medidas, como a mediana e os quartis.
Por exemplo, a seguinte amostra que resultou de observar a variável Número de irmãos em 20 alunos
de uma turma

1 ,2, 1, 0, 1, 1, 0, 2, 3, 1, 1, 1, 0, 2, 3, 1, 0, 0, 2, 2

pode ser resumida na seguinte tabela de frequências:

Classe Frequência Frequência Frequência Frequência


absoluta relativa % Absoluta Relativa
Acumulada Acumulada%

0 5 25 5 25

1 8 40 13 65

2 5 25 18 90

3 2 10 20 100

Total 20 100

Convém salientar que as colunas referentes às frequências acumuladas só fazem sentido em tabelas
de frequências onde a variável em estudo se possa ordenar ( no exemplo da tabela de frequências
para dados de tipo qualitativo, apresentado anteriormente, não tem sentido considerar as frequências
acumuladas).

2.3.3.Tabela de frequências para dados de tipo quantitativo contínuo

Se os dados são de natureza quantitativa contínua, consideram-se classes na forma de intervalos.


Sempre que possível estes intervalos devem ter a mesma amplitude.
Na tabela de frequências para dados quantitativos contínuos a informação é organizada, no mínimo,
em 3 colunas: coluna das classes – onde se identificam os intervalos (classes) em que se subdividiu a
amostra; coluna das frequências absolutas – onde se regista o total de elementos da amostra que
pertencem a cada classe e coluna das frequências relativas (ou percentagens).
A tabela de frequências anterior pode ainda incluir mais 3 colunas: coluna do representante da classe
– onde se indica o ponto médio de cada intervalo de classe (usualmente escolhido para representante
da classe); coluna das frequências absolutas acumuladas e coluna das frequências relativas
acumuladas.
Perante uma amostra de dados contínuos, a metodologia para a organização dos dados não é única e
pressupõe que se tomem algumas decisões no que respeita

 O número de classes
 A amplitude das classes
 O valor a partir do qual se começam a construir as classes

Para obter o número k de classes, um processo que pode ser seguido consiste em começar por utilizar
a regra de Sturges. Uma vez obtido o número k de classes, considera-se para amplitude de classe h,
um valor arredondado, por excesso, do que se obtém dividindo a amplitude da amostra por k.
Constroem-se as classes como intervalos semiabertos, fechados à esquerda e abertos à direita (ou
vice-versa, como em PESTANA & VELOSA (2010), sendo o extremo esquerdo do primeiro
intervalo o mínimo da amostra.
Considere-se a seguinte amostra que resultou de observar a variável Altura em 30 alunos de uma
turma:

143 174
164 180 149
166 167 158
170 166 171
170 162 140
147 160 164
131 180 158
151 148 167
148 158 160
173 173
150
159

Utilizando a metodologia descrita, pode-se obter a seguinte tabela de frequências:


Classe Ponto Frequência Frequência Frequência Frequência
Médio absoluta relativa % absoluta relativa
acumulada Acumulada %

[131;141[ 136 2 7 2 7

[141;151[ 146 6 20 8 27

[151;161[ 156 7 23 15 50

[161;171[ 166 9 30 24 80

[171;181[ 176 6 20 30 100

30 100
3.Conclusão
Se os dados são de natureza quantitativa discreta, as classes são os diferentes valores que surgem no
conjunto dos dados. Na tabela de frequências para estes dados a informação é organizada, no
mínimo, em 3 colunas: coluna das classes – onde se indicam todos os valores distintos que surgem na
amostra, que representamos por; coluna das frequências absolutas – onde se regista o total de
elementos da amostra que pertencem a cada classe (ou número de vezes que cada valor; surge na
amostra) e coluna das frequências relativas (ou percentagens).

Quando se está a analisar um conjunto de dados, começa-se por considerar as diferentes categorias ou
classes, e para cada uma delas calcula-se a sua frequência absoluta obtendo-se a distribuição de
frequências do conjunto de dados. Esta distribuição de frequências é representada na forma de uma
tabela, a que se dá o nome de tabela de frequências. Uma vez que existe alguma especificidade na
fase da definição das classes, conforme o tipo dos dados a analisar, far-se-á essa distinção a seguir,
nas indicações para a construção da tabela de frequências.
4.Referência Bibliográficas

GRAÇA MARTINS, M. E., et al., Análise de dados, Texto de apoio para os professores do 1º ciclo,
Ministério da Educação, DGIDC, 2007. ISBN: 978-972-742-261-6. Depósito legal 262674/07.
MONTGOMERY, D. C. & RUNGER, G. C., Applied statistics and probability for engineers. John
Wiley & Sons, Inc. 1999. ISBN:0-471-17027-5.
PESTANA, D. & VELOSA, S. Introdução à Probabilidade e à Estatística, Volume I, 4ª edição,
Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. ISBN: 978-972-31-1150-7. Depósito Legal 311132/10.
VELLEMAN, P.F., Interactive Computing for exploratory data analysis I: display algorithms, 1975
Proceedings of the Statistical Computing Section. Washington, DC: American Statistical
Association, 1976.

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