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Universidade aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Joaquina Palmira de Jesus Nhacuahe

DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS

Inhambane, Março de 2024

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Índice
1. Capítulo ................................................................................................................................... 3

1.1. Introdução......................................................................................................................... 3

1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................................... 3

1.1.2. Objectivos Específicos .............................................................................................. 3

1.2. Metodologia Abrangente .................................................................................................. 3

2. Capítulo ................................................................................................................................... 4

2.1. Distribuição de frequências .............................................................................................. 4

2.1.1. Tipos de Distribuição de Frequência ........................................................................ 4

2.1.2. Distribuição Uniforme .............................................................................................. 5

2.1.3. Distribuição Normal.................................................................................................. 5

2.1.4. Distribuição de Poisson............................................................................................. 5

2.1.5. Distribuição de Bernoulli .......................................................................................... 5

2.1.6. Aplicações da Distribuição de Frequência ................................................................ 6

3. Capítulo ................................................................................................................................... 7

3.1. Conclusão ......................................................................................................................... 7

3.2. Referências Bibliográficas ............................................................................................... 8

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1. Capítulo

1.1. Introdução
A análise da distribuição de frequências é uma ferramenta essencial em estatística, fornecendo
insights valiosos sobre a ocorrência de eventos em um conjunto de dados. Este estudo tem como
visa explorar a distribuição de frequências e seus tipos, bem como suas aplicações em diferentes
áreas. Por meio de uma abordagem metodológica abrangente, busca-se compreender a relevância
teórica e prática dessa análise, destacando suas contribuições para campos como engenharia de
telecomunicações, epidemiologia e finanças.

1.1.1. Objectivo Geral


 Compreender a distribuição de frequências como uma ferramenta estatística fundamental,
explorando seus conceitos, tipos e aplicações em diversas áreas, e sua importância teórica
e prática.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Conceptualizar o conceito de frequência e sua importância na estatística, conforme
definido pela literatura.
 Descrever os diferentes tipos de distribuição de frequências, incluindo distribuição
uniforme, normal, de Poisson e de Bernoulli.
 Caracterizar as aplicações práticas da distribuição de frequências em áreas como
engenharia de telecomunicações, epidemiologia e finanças.

1.2. Metodologia Abrangente


Para atender aos objectivos propostos, este estudo adoptará uma abordagem metodológica mista,
combinando revisão bibliográfica e análise de casos práticos. Inicialmente, será realizada uma
revisão sistemática da literatura para mapear os conceitos-chave, os tipos de distribuição de
frequências e suas aplicações em diferentes áreas. Em seguida, serão analisados estudos de caso
e exemplos práticos para ilustrar a relevância e as nuances da distribuição de frequências em
contextos específicos. Por fim, será feita uma análise integrada dos resultados obtidos,
proporcionando uma compreensão abrangente da distribuição de frequências e sua importância
em diversos domínios.

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2. Capítulo

2.1. Distribuição de frequências


A frequência refere-se à medida de ocorrências de um evento em um determinado intervalo de
tempo, espaço ou em uma amostra. Como observado por Gulliksen (1950), a frequência pode ser
definida como "a quantidade de vezes que um fenômeno ocorre dentro de um determinado
período de tempo ou espaço". Esta definição simples e direta estabelecem as bases para a
compreensão da frequência em diversas disciplinas.

A distribuição de frequência é uma organização sistemática dos dados em categorias com suas
respectivas frequências. Pearson (1895) define a distribuição de frequência como "a tabela que
mostra a frequência com que os diferentes valores de uma variável ocorrem em um conjunto de
dados". Essa abordagem fornece uma estrutura que permite analisar a frequência de eventos em
um conjunto de dados e identificar padrões subjacentes.

2.1.1. Tipos de Distribuição de Frequência


Na análise estatística, os tipos de distribuição de frequência referem-se à maneira como os dados
são agrupados e apresentados. Aqui estão alguns dos principais tipos de distribuição de
frequência:

2.1.1.1. Distribuição de Frequência Simples


Este é o tipo mais básico de distribuição de frequência, onde os dados são agrupados em
intervalos (classes) e a frequência de ocorrência de cada classe é contada.

2.1.1.2. Distribuição de Frequência Cumulativa


Neste tipo, além das frequências de cada classe, também são registradas as frequências
acumuladas até a classe actual. Isso permite observar a distribuição acumulada dos dados.

2.1.1.3. Distribuição de Frequência Relativa


Em vez de contar o número absoluto de ocorrências em cada classe, este tipo expressa as
frequências como uma proporção ou percentagem do total de observações.

2.1.1.4. Distribuição de Frequência Relativa Acumulada


Similar à distribuição de frequência acumulada, mas expressa como proporção ou percentagem
do total acumulado de observações.

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2.1.1.5. Distribuição de Frequência Percentual:

Este tipo de distribuição de frequência expressa as frequências de cada classe como percentagens
do total de observações.

2.1.1.6. Distribuição de Frequência Percentual Acumulada


Similar à distribuição de frequência acumulada, mas expressa como percentagens do total
acumulado de observações.

2.1.1.7. Distribuição de Frequência Bidimensional ou Contingência


Usada quando se deseja analisar a relação entre duas variáveis, onde as frequências são
tabuladas em relação a duas características diferentes

2.1.2. Distribuição Uniforme


Todas as categorias têm a mesma frequência. Como afirma Johnson (1978), "na distribuição
uniforme, a probabilidade de ocorrência de cada valor é a mesma".

2.1.3. Distribuição Normal


Caracterizada por uma curva simétrica em forma de sino, a distribuição normal é fundamental
em estatística. Segundo Box (1979), "a distribuição normal é observada em muitos fenômenos
naturais e é fundamental devido ao teorema central do limite".

2.1.4. Distribuição de Poisson


Utilizada para modelar a ocorrência de eventos raros em um intervalo fixo de tempo ou espaço.
Conforme destacado por Ross (2014), "a distribuição de Poisson é amplamente aplicada em
áreas como engenharia, biologia e economia para descrever eventos raros".

2.1.5. Distribuição de Bernoulli


Descreve um experimento aleatório com dois resultados possíveis, como sucesso ou fracasso.
Segundo Casella e Berger (2002), "a distribuição de Bernoulli é uma distribuição de
probabilidade discreta que desempenha um papel crucial em experimentos binomiais".

Tipos de Distribuição de Frequência:

Existem vários tipos de distribuições de frequência, cada uma com suas características distintas:

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Distribuição Uniforme: Todas as categorias têm a mesma frequência. Como afirma Johnson
(1978), "na distribuição uniforme, a probabilidade de ocorrência de cada valor é a mesma".

2.1.6. Aplicações da Distribuição de Frequência


Além de sua importância teórica, a distribuição de frequência tem diversas aplicações práticas
em áreas como:

Engenharia de Telecomunicações: Na modelagem de sinais e na análise de ruído, como destaca


Proakis (2001), "a distribuição de frequência é essencial para entender e projetar sistemas de
comunicação eficientes".

Tipo de Descrição Exemplo Prático


Distribuição
Simples Agrupa dados em intervalos e conta a Contagem de alunos por faixa etária em
frequência de ocorrência de cada classe. uma escola.
Cumulativa Registra as frequências acumuladas até a Total de vendas acumuladas por dia ao
classe actual. longo de um mês.
Relativa Expressas as frequências como proporção Percentual de pessoas que preferem um
ou percentagem do total. produto em uma pesquisa.
Relativa Expressas as frequências acumuladas Percentual acumulado de acidentes de
Acumulada como proporção ou percentagem do total trânsito por idade ao longo de um ano.
acumulado.
Percentual Expressas as frequências como Percentual de alunos que passaram em
percentagens do total. um exame por nota.
Percentual Expressas as frequências acumuladas Percentual acumulado de clientes que
Acumulada como percentagens do total acumulado. realizaram compras online em uma
faixa de idade.
Bidimensional Tabula as frequências em relação a duas Tabela cruzada entre idade e renda para
características para analisar sua relação. entender o consumo de um produto.

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3. Capítulo

3.1. Conclusão
O estudo da distribuição de frequências é fundamental em diversas áreas, fornecendo uma
estrutura para organizar e analisar dados. A variedade de tipos de distribuição, desde a simples
até a bidimensional, permite uma compreensão detalhada dos padrões subjacentes nos dados.
Além disso, a aplicação prática desses conceitos é vasta, estendendo-se a campos como
engenharia de telecomunicações, onde a compreensão da distribuição de frequências é crucial
para projetar sistemas de comunicação eficientes. Essa análise estatística é essencial não apenas
para a compreensão teórica, mas também para resolver problemas do mundo real em uma ampla
gama de disciplinas.

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3.2. Referências Bibliográficas
Box, G. E. P. (1979). Robustness in the strategy of scientific model building. In Launer, R. L. &
Wilkinson, G. N. (Eds.), Robustness in Statistics (pp. 201-236). Academic Press.

Casella, G., & Berger, R. L. (2002). Statistical Inference (2nd ed.). Duxbury Press.

Gulliksen, H. (1950). Theory of mental tests. Wiley.

Johnson, N. L. (1978). Systems of frequency curves generated by methods of translation.


Biometrika, 65(3), 555-563.

Pearson, K. (1895). Contributions to the mathematical theory of evolution. Philosophical


Transactions of the Royal Society A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences, 186,
343-414.

Ross, S. M. (2014). Introduction to probability models (10th ed.). Academic Press.

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