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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

Distribuições de frequência

Nampula, Fevereiro de 2023

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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

Distribuições de frequência

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Biologia da UnISCED

Tutor:

Nampula, Fevereiro de 2023

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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4

Distribuições de frequência .............................................................................................. 5

Construindo uma distribuição de frequência com base em um conjunto de dados .......... 6

Construindo uma distribuição de frequência com base em um conjunto de dados .......... 6

Frequência relativa, acumulada e ponto médio ................................................................ 8

Conclusão ....................................................................................................................... 10

Referências bibliográficas .............................................................................................. 11

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Introdução

O presente trabalho aborda sobre a distribuição de frequências. Algumas características


importantes que devem ser consideradas quando organizamos e descrevemos um
conjunto de dados são seu centro, sua variabilidade (ou dispersão) e sua forma. As
medidas centrais e as formas das distribuições serão abordadas na Seção 2.3. As
medidas de variabilidade serão cobertas na Seção 2.4.
Quando um conjunto de dados tem muitos valores, pode ser difícil de observar padrões.
Nesta seção, aprendi como organizar conjuntos de dados agrupando-os em intervalos
chamados de classes e formando uma distribuição de frequência. Também aprendi
como usar as distribuições de frequência para a construção de gráficos.
Uma distribuição de frequência é uma tabela que mostra classes ou intervalos dos
valores com a contagem do número de ocorrências em cada classe ou intervalo. A
frequência f de uma classe é o número de ocorrências de dados na classe.
O presente trabalho tem como os objectivo os seguintes:
Objectivo geral
 Conhecer as regras de distribuição de dados.
Objectivos específicos
 Organizar dados em rol;
 Efectuar a distribuição dados em frequências;
 Resolver problema relacionados com a distribuição de frequências.
Metodologia
A metodologia usada para elaboração do trabalho foi a consulta de obras bibliográficas
e uso do mundo virtual (a internet) seguindo as regras usadas nesta instituição de ensino
(Norma APA 6ª Edição da UnISCED).

O trabalho em alusão está estruturado da seguinte maneira: introdução,


desenvolvimento, conclusão e finalmente a bibliografia.

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Distribuições de frequência

Definição
Uma distribuição de frequência é uma tabela que mostra classes ou intervalos dos
valores com a contagem do número de ocorrências em cada classe ou intervalo. A
frequência f de uma classe é o número de ocorrências de dados na classe.
Dados brutos
Dados brutos são aqueles que ainda não foram numericamente organizados. Um
exemplo é o conjunto das alturas de 100 estudantes do sexo masculino, tirado de uma
lista alfabética do registro de uma universidade.
Rol
Um rol é um arranjo de dados numéricos brutos em ordem crescente ou decrescente de
grandeza. A diferença entre o maior e o menor número do rol chama-se amplitude total
dos dados. Por exemplo, se a maior altura dos 100 estudantes do sexo masculino é 188
cm e a menor 152 cm, a amplitude total será de 36 cm.
Na distribuição de frequência mostrada na Tabela 1, há seis classes. As frequências para
cada uma das seis classes são 5, 8, 6, 8, 5 e 4. Cada classe tem um limite inferior de
classe, que é o menor número que pode pertencer à classe, e um limite superior de
classe, que é o maior número que pode pertencer à classe. Na distribuição de frequência
mostrada, os limites inferiores de classe são 1, 6, 11, 16, 21 e 26 e os limites superiores
de classe são 5, 10, 15, 20, 25 e 30. A amplitude de classe é a distância entre os limites
inferiores (ou superiores) de classes consecutivas. Por exemplo, a amplitude de classe
na distribuição de frequência mostrada é 6 – 1 = 5. Note que as classes não se
sobrepõem.
A diferença entre os valores máximo e mínimo dos dados é chamado de amplitude. Na
tabela de frequência mostrada, suponha que o valor máximo seja 29, e o mínimo seja 1.
A amplitude é, então, 29 – 1 = 28. Você aprenderá mais sobre amplitude na Seção 2.4.
Tabela 1. Exemplo de uma distribuição de frequência.
Classe Classe Frequência, f
1–55 5
6 – 10 8 8
11 – 15 6 6
16 – 20 8 8
21 – 25 5 5
26 – 30 4 4

Instruções
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Construindo uma distribuição de frequência com base em um conjunto de dados
1. Decida o número de classes para serem incluídas na distribuição de frequência. O
número de classes situa-se usualmente entre 5 e 20; caso contrário, pode ser difícil
detectar padrões.
2. Encontre a amplitude de classe como a seguir. Determine a amplitude dos dados,
divida a amplitude pelo número de classes e arredonde para um número próximo mais
conveniente.
3. Encontre os limites de classe. Você pode usar o menor valor dos dados como o limite
inferior da primeira classe. Para encontrar os demais limites inferiores, adicione a
amplitude de classe ao limite inferior da classe precedente. Então, encontre o limite
superior da primeira classe. Lembre-se de que as classes não se sobrepõem. Encontre os
limites superiores das classes restantes.
4. Faça uma marca de contagem para cada registro na linha da classe apropriada.
5. Conte as marcas para encontrar a frequência total f para cada classe.
Exemplo 1

Construindo uma distribuição de frequência com base em um conjunto de dados


O conjunto de dados a seguir lista os preços (em dólares) de 30 aparelhos GPS (global
positioning system) portáteis.
Construa uma distribuição de frequência com sete classes.
128 100 180 150 200 90 340 105 85 270
200 65 230 150 150 120 130 80 230 200
110 126 170 132 140 112 90 340 170 190
Solução
1. O número de classes (7) é dado no problema.
2. O valor mínimo é 65 e o máximo é 340, então, a amplitude é 340 – 65 = 275. Divida
a amplitude pelo número de classes e arredonde para encontrar a amplitude de classe.

Amplitude de classe =

Amplitude de classe , Arredondar para um número próximo mais

conveniente, 40.
3. O valor mínimo é um limite inferior conveniente para a primeira classe. Para
encontrar os limites inferiores das seis classes restantes, adicione a amplitude de classe,
40, ao limite inferior de cada classe precedente. Logo, os limites inferiores das demais

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classes são: 65 + 40 = 105, 105 + 40 = 145, e assim por diante. O limite superior da
primeira classe é 104, que é uma unidade a menos que o limite inferior da segunda
classe. Os limites superiores das outras classes são: 104 + 40 = 144, 144 + 40 = 184, e
assim por diante. Os limites inferiores e superiores para todas as sete classes são
mostrados na Tabela 2.
Tabela 2. Limites das classes.
Limite inferior Limite superior
65 104
105 144
145 184
185 224
225 264
265 304
305 344
4. Faça uma marca de contagem para cada registro de dados na classe apropriada. Por
exemplo, o valor 128 está na classe 105 – 144, então faça uma marca de contagem nessa
classe. Continue até que você tenha feito uma marca para cada um dos 30 valores.
5. O número de marcas de contagem para uma classe é a frequência dessa classe.
A distribuição de frequência é mostrada na Tabela 2.4. A primeira classe, 65 – 104, tem
seis marcas de contagem. Então, a frequência dessa classe é 6. Note que a soma das
frequências é 30, que é o número de valores no conjunto de dados. A soma é denotada
por Σf, em que Σ é a letra grega maiúscula sigma.
Tabela 3. Distribuição de frequência para os preços (em dólares) de navegadores GPS.

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Frequência relativa, acumulada e ponto médio

Depois de construir uma distribuição de frequência padrão tal como a do Exemplo 1,


você pode incluir diversas características adicionais que ajudarão a fornecer um melhor
entendimento dos dados. Essas características (ponto médio, frequência relativa e
frequência acumulada de cada classe) podem ser incluídas como colunas adicionais
em sua tabela.
Definição
O ponto médio de uma classe é a soma dos limites inferior e superior da classe dividida
por dois. O ponto médio é, às vezes, chamado de marca da classe (representante da
classe).

Ponto médio =

A frequência relativa de uma classe é a fracção, ou proporção, de dados que está nessa
classe. Para calcular a frequência relativa de uma classe, divida a frequência f pelo
tamanho n da amostra. Caso queira expressar em percentagem, basta multiplicar esse
resultado por 100.

Frequência relativa = =

A frequência acumulada de uma classe é a soma das frequências dessa classe com
todas as anteriores. A frequência acumulada da última classe é igual ao tamanho n da
amostra.
Exemplo 2
Exemplo 2. Encontrando pontos médios, frequências relativas e frequências
acumuladas.
Usando a distribuição de frequência construída no Exemplo 1, determine o ponto médio
e as frequências relativa e acumulada para cada classe. Descreva quaisquer padrões.
Solução
Os pontos médios e as frequências relativas e acumuladas para as três primeiras classes
são:

8
Os demais pontos médios e frequências relativas e acumuladas são mostradas na
distribuição de frequência expandida na Tabela 4.
Tabela 2.5 Distribuição de frequências e outras medidas para os preços (em dólares) de
navegadores GPS.

Interpretação Há diversos padrões no conjunto de dados. Por exemplo, o preço mais


comum de navegador GPS encontra-se no intervalo de US$ 105 a US$ 144. Além disso,
metade dos navegadores GPS custa menos que US$ 145.

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Conclusão

De acordo com conteúdo abordado conclui que, Uma distribuição de frequência é uma
tabela que mostra classes ou intervalos dos valores com a contagem do número de
ocorrências em cada classe ou intervalo. A frequência f de uma classe é o número de
ocorrências de dados na classe.
Dados brutos
Dados brutos são aqueles que ainda não foram numericamente organizados. Um
exemplo é o conjunto das alturas de 100 estudantes do sexo masculino, tirado de uma
lista alfabética do registro de uma universidade.
Rol
Um rol é um arranjo de dados numéricos brutos em ordem crescente ou decrescente de
grandeza. A diferença entre o maior e o menor número do rol chama-se amplitude total
dos dados. Por exemplo, se a maior altura dos 100 estudantes do sexo masculino é 188
cm e a menor 152 cm, a amplitude total será de 36 cm.
O ponto médio de uma classe é a soma dos limites inferior e superior da classe dividida
por dois. O ponto médio é, às vezes, chamado de marca da classe (representante da
classe).

Ponto médio =

A frequência relativa de uma classe é a fracção, ou proporção, de dados que está nessa
classe. Para calcular a frequência relativa de uma classe, divida a frequência f pelo
tamanho n da amostra. Caso queira expressar em percentagem, basta multiplicar esse
resultado por 100.

Frequência relativa = =

A frequência acumulada de uma classe é a soma das frequências dessa classe com
todas as anteriores. A frequência acumulada da última classe é igual ao tamanho n da
amostra.

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Referências bibliográficas

BARBETTA, P. A. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Florianópolis: Editora da


UFSC, 1998.
BARBETTA, Pedro A.; REIS, Marcelo M. e BORNIA, Antonio C. Estatística para
cursos de Engenharia e informática. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2004
BUSSAB, W. O. e MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo: Editora Saraiva,
2003.
CURTY, Marlene G.; CRUZ, Anamaria da C.; MENDES, Maria Tereza R.
Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses (NBR 14724/2002).
Maringá: Dental Press, 2002.
http://alea-estp.ine.pt/html/statofic/ SILVA, Ana Alexandrino da. Acesso em: 28 abr.
2005; às 21:03.
MAGALHÃES, M. N. e LIMA, A. C. P.de. Noções de Probabilidade e Estatística.
São Paulo: IME-USP, 2000.
MEDRONHO, R. A., CARVALHO, D.M.de, BLOCH K.V., LUIZ, R.R. E
WERNECK, G.L. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.
MILONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2004.
MONTGOMERY, D.C. e RUNGER, G.C. Estatística Aplicada e Probabilidade para
Engenheiros. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2003.

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