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Anatomicas:
ISBN 978-65-251-2193-2
9 786525 121932
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
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Diego Carvalho Viana
Letícia Almeida Barbosa
(Organizadores)
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TÉCNICAS ANATÔMICAS:
na prática
Editora CRV
Curitiba – Brasil
2022
Copyright © da Editora CRV Ltda.
Editor-chefe: Railson Moura
Diagramação e Capa: Designers da Editora CRV
Arte de Capa: Paulo Roberto dos Santos Vieira
Revisão: Monythele de Sousa Conceição
T255
Bibliografia
ISBN Digital 978-65-251-2194-9
ISBN Físico 978-65-251-2193-2
DOI 10.24824/978652512193.2
2022
Foi feito o depósito legal conf. Lei 10.994 de 14/12/2004
Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da Editora CRV
Todos os direitos desta edição reservados pela: Editora CRV
Tel.: (41) 3039-6418 – E-mail: sac@editoracrv.com.br
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Conselho Editorial: Comitê Científico:
Aldira Guimarães Duarte Domínguez (UNB) Ana Paula Meneguelo (UFES)
Andréia da Silva Quintanilha Sousa (UNIR/UFRN) Anelise Maria Regiani (UFAC)
Anselmo Alencar Colares (UFOPA) Caroline de Goes Sampaio (UFC)
Antônio Pereira Gaio Júnior (UFRRJ) Cecilia Veronica Nunez (USP)
Carlos Alberto Vilar Estêvão (UMINHO – PT) Daniel Manzoni de Almeida (FMU)
Carlos Federico Dominguez Avila (Unieuro) Dennis Fernandes Alves Bessada (IFM)
Carmen Tereza Velanga (UNIR) Fabio Marques Aprile (UFOPA)
Celso Conti (UFSCar) Francisco Jaime Bezerra Mendonca Junior (UEPB)
Cesar Gerónimo Tello (Univer Nacional Frederico Duarte Garcia (UFMG)
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Este livro passou por avaliação e aprovação às cegas de dois ou mais pareceristas ad hoc.
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SUMÁRIO
PREFÁCIO ..................................................................................................... 11
Horst Erich König
Introdução
1 Mestra em Ciência Animal, Universidade Estadual do Maranhão, CEP: 65055-310, São Luís-MA, Brasil
2 Departamento de Química e Biologia, Universidade Estadual do Maranhão, CEP: 65055-310, São
Luís-MA, Brasil
3 Departamento das Clínicas/Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual do
Maranhão, CEP: 65055-310, São Luís-MA, Brasil
14
Material e métodos
Práticas com bovinos e equinos (Figura 2) Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
A turma foi dividida em equipes, das quais cada uma ficou responsável
por desenvolver um seminário relacionado a uma região/cavidade corpórea.
Os grupos formados foram: Cabeça e pescoço; Membros torácicos; Membros
pélvicos; Cavidade torácica e Cavidade Abdominal.
Cada grupo recebeu uma imagem radiográfica e um artigo científico para
que servissem de base para o desenvolvimento do seminário. Tais materiais
deveriam ser expostos durante a apresentação. Foi sugerido ainda que mate-
riais complementares como fotos, vídeos e outros artigos científicos fizessem
parte da estrutura da apresentação, enriquecendo, assim, a atividade proposta.
Os seguintes parâmetros foram avaliados durante as apresentações: tempo
de apresentação, clareza e objetividade na fala, lógica na organização dos
slides, domínio do conteúdo, utilização de recursos de mídia (fotos, vídeos,
tabelas, gráficos), citação das fontes, seleção de artigos científicos, padroni-
zação dos slides entre outros.
Ao final do período letivo, aplicou-se questionário on-line, utilizando a
plataforma Google Forms, para coletar a opinião dos alunos sobre a evolução
TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 21
Resultados e discussão
Conclusão
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
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cias do ensino de anatomia animal na graduação de medicina veteriná-
ria. Revista de Graduação USP; 2018, 3(2): 25-32.
Introdução
preservação em formol é feita pela imersão contínua das peças em solução a 10%
de formol [5, 6], sendo o fixador mais utilizado em laboratórios de anatomia,
tendo um índice de penetração nos tecidos de 6 milímetros em 12 horas [6].
Apesar das vantangens mencionadas, o fixador apresenta efeito cumulativo no
organismo e toxicidade, inclusive com potenciais carcinogênicos e mutagênicos,
além de consequências graves para o meio ambiente por conta do descarte [7].
A glicerina, muito útil em laboratórios de anatomia por sua ação bactericida
e fungicida conjuntamente com o fato de preservar as peças de forma muito
semelhante a peças frescas, apresenta maior custo [8, 9]. O uso de cloreto de
Material e métodos
Materiais
Metodologia
Resultados e discussão
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Outra grande vantagem da técnica é que ela pode ser aplicada a uma
grande variedade de peças anatômicas. Apesar de as vísceras serem o material
mais utilizado para criodesidratação, é possível preparar secções compostas de
diferentes tecidos e órgãos, como realizado recentemente por Teixeira Filho
e colaboradores [12], com secções coronais de cao (Figura 4A), bem como
reduções inteiras, como membros (Figura 4B). Ainda, as vísceras podem ser
seccionadas antes da criopreservação, resultando em órgãos finais abertos
(Figura 4C).
TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 33
Conclusão
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
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TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 37
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ção criodesidratados de ovinos. In: XIV Semana Acadêmica de Medicina
Veterinária e X Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária. 2018. p. 28.
[24] Batistior BS, Ramos NF, Martins LL, Mazzucatto BC. Montagem de
laringe,traquéia, brônquios e pulmões criodesidratados de ovinos. In:
XIV Semana Acadêmica de Medicina Veterinária e X Jornada Acadêmica
de Medicina Veterinária. 2018. p. 30.
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I CONCURSO FOTOGRÁFICO DE
TÉCNICAS ANATÔMICAS NA PRÁTICA
Introdução
Material e métodos
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Resultados
Discussão
Conclusão
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
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titucional de Ensino, Pesquisa e Extensão, XVIII Mostra de Iniciação
Científica; XIII Mostra de Extensão, II Mostra da Pós-Graduação e I
Mostra de Iniciação Científica Júnior, “Ciência, Tecnologia e Inovação”;
2015 out 20- 22; Cruz Alta: RS, Brasil. Cruz Alta: UNICRUZ, 2015.
Dilayla Abreu2
Caio Cavalcanti Balençuela3
Tatiana Epiphanio4
Renata Avancini Fernandes5
Maria Angélica Meglino6
1 Graduando, Universidade São Judas Tadeu, 03166-000, São Paulo – SP, Brasil; Autor
correspondente:dealvarenga.adriano@gmail.com.
2 Faculdade Alvorada da Saúde (Centro Educacional Anclivepa) / Diretoria e Coordenação da Medicina
Veterinária/ 03077000 São Paulo SP Brasil;
3 Graduando, Universidade São Judas Tadeu, 03166-000, São Paulo – SP, Brasil;
4 Doutoranda, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Universidade do Porto, 4050-313,
Porto, Portugal;
5 Professora de Morfologia, Universidade São Judas Tadeu, 03166-000, São Paulo – SP, Brasil;
6 Department of Surgery, School of Veterinary Medicine and Animal Science (FMVZ-USP), University of São
Paulo-SP, 05508-270, São Paulo – SP, Brazil.
52
Sistema Vascular
20]. Os ossos planos são vascularizados por vasos de calibres variados que
penetram o osso através de forames de diferentes diâmetros [20].
A artéria nutrícia se ramifica em dois ramos que seguem trajetos opos-
tos de aspecto tortuoso, assim como as ramificações seguintes, em torno da
veia central do canal medular [1, 20]. A partir dos ramos da artéria nutrícia,
surgem ramos menores responsáveis que originam arteríolas e capilares [1].
As arteríolas sofrem anastomoses com sinusóides, que são responsáveis pela
drenagem através da conexão com vênulas, que por sua vez terminam na veia
central e esta nas veias nutrícias [20].
Hemocitopoese
Semiologia
Aplicações do Procedimento
Preparo e Contenção
Técnicas de Colheita
Material e métodos
Conclusão
REFERÊNCIAS
[1] Dyce KM, Sack WO, Wensing CJG. Tratado de Anatomia Veterinária.
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TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 63
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I CONCURSO FOTOGRÁFICO DE
TÉCNICAS ANATÔMICAS NA PRÁTICA
Dilayla Abreu2
Caio Cavalcanti Balençuela3
Tatiana Epiphanio4
Renata Avancini Fernandes5
Maria Angélica Meglino6
Introdução
Anatomia
Sistema Nervoso
Músculos
Introdução à Neurofisiologia
Fisiopatologia da Dor
Material e métodos
Semiologia
Preparo e Contenção
Vias de Administração
Intradérmica
Subcutânea
Profunda
Perineural
Espinhal
Peridural
deve ser neutro com o objetivo de evitar irritações locais, segundo Howell
et al. [26]. As principais indicações são em cirurgias obstétricas, intervenções
em reto ou em procedimentos ortopédicos, quando necessário [27] (Figura 4).
Subaracnóidea
bloqueando a ação das raízes sensitivas e motoras. Deve ser aplicado na região
entre as vértebras L1, L2, L3 e L4, para evitar bloqueios altos e comprome-
timento respiratório [3, 25] (Figura 4). Esse tipo de procedimento é reco-
mendado, principalmente, em casos de animais que precisam de intervenção
cirúrgica em alguma parte do corpo, porém, necessitam estar acordados ou
pacientes de alto risco anestésico. Não é recomendado em casos de choques,
alterações da coluna por anomalias congênitas ou alterações por idade, em
meningites, anemias ou hipovolemia [25, 58].
Resultados e discussão
Conclusão
REFERÊNCIAS
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Falesi Palha de Moraes Bittencourt. 2019. 48 p. Trabalho de Conclusão de
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Janeiro: Editora Roca, 2017.
I CONCURSO FOTOGRÁFICO DE
TÉCNICAS ANATÔMICAS NA PRÁTICA
Introdução
1 Discente de Medicina no Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, 85806-095, Cascavel-Paraná, Brasil;
Autor correspondente: gmborges2@minha.fag.edu.br
2 Discente de Medicina no Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, 85806-095, Cascavel-Paraná, Brasil;
3 Discente de Medicina na Universidade Estadual de Feira de Santana, 44036-900, Feira de Santana-
Bahia, Brasil;
4 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, Instituto de
Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia, 40.110.902, Salvador-Bahia, Brasil;
5 Docente de Anatomia Humana, Departamento de Biologia / Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ensino
de Ciências e Biologia (NUPEECBio), Universidade Estadual de Feira de Santana, 44036-900, Feira de
Santana-Bahia, Brasil.
88
Material e métodos
Preparação
ção aproximada de 1:2 de Acetona PA. A coloração foi feita com tinta spray
automotiva nas cores vermelha e verde, sendo vermelha para a artéria renal
e verde para o ureter. Esta coloração da solução foi realizada imediatamente
antes da etapa de injeção.
Dissecção e Identificação
Isolamento e Canulação
Injeção
Solidificação
Corrosão
Limpeza e Armazenamento
Resultados e discussão
pode ser corada utilizando-se tinta spray automotiva de diversas cores [1].
Dos dois materiais de injeção citados acima, somente o vinilite é resistente
ao processo de corrosão, sendo, portanto, o látex apenas para a repleção
do sistema vascular, seguido de fixação (formol ou glicerina, por exemplo),
facilitando a dissecção. Neste contexto, optou-se pela utilização do vinilite
para a execução da angiotécnica uma vez que o estudo detalhado e isolado
da angioarquitetura é facilitado pelo processo de corrosão.
Para a realização da técnica apresentada, foram sistematizados sete
passos básicos, baseados na descrição realizada por Rueda-Esteban, Lópe-
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Conclusão
REFERÊNCIAS
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Introdução
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Material e métodos
Figura 4 – Instrumentais
Resultados e discussão
Preparando o cadáver
Figura 7 – Tricotomia
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suspenso graduado ou bomba de injeção, para quem tiver, regador com água,
formol comercial, pipeta graduada de 1 litro, equipo de soro, agulhas de
injeção de 40,x1,20mm (diâmetro x comprimento) para injeção na artéria
femoral ou artéria carótida comum e agulhas 40x1,60mm, seringas de 5ml e
10ml para injeção no sistema nervoso, panos ou gaze.
Os instrumentais utilizados serão tesouras Íris ponta curva-romba, tesoura
Metzenbaum curva-romba, pinça anatômica dente de rato, pinça anatômica
serrilhada, cabo de bisturi número 4 e lâminas para cabo de bisturi número
4, fio corrente para sutura e porta agulha Mayo Hegar.
Quando achar a artéria carótida comum, introduza uma tesoura íris curva,
medialmente e profundamente a artéria e divulsione até esta passar para a
lateral (Figura 21).
Fixação
(imagem à direita).
Acompanhando a fixação
Término do processo
Conclusão
REFERÊNCIAS
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Introdução
Material e métodos
Resultados e discussão
Além dos Estados Unidos, vários países como China, Japão, África do
Sul, Irlanda, Portugal, França, Alemanha dentre outros utilizam cadáveres
para aulas práticas de anatomia humana [7, 8, 9, 10], demonstrando a impor-
tância da doação de corpos. No Brasil, um programa de doação voluntária de
sucesso que é referência no país, é o da Universidade Federal de Ciências da
Saúde de Porto Alegre [11].
Ao se ter interesse em realizar a doação do seu corpo, a pessoa pode
realizar um termo de doação em vida em que esta deve procurar o jurídico da
instituição, o setor de procuradoria, e firmar junto a este o termo de doação
FICHA DACTILOSCÓPICA
Polegar Indicador Direito Médio Anelar Direito Mínimo Direito
Direito Direito
Passar tinta de carbono Recomenda-se fazer
nos dedos do cadáver ao recebimento, antes
e carimbar no local da formalização.
destinado a cada dedo.
continua...
130
continuação
NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
NOME DO CENTRO VINCULADO
LOGO DA INSTITUIÇÃO
NOME DO DEPARTAMENTO VINCULADO 3
NOME DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA
FICHA INDIVIDUAL DE IDENTIFICAÇÃO DO CADÁVER
Cadáver identificado com o número xxx ANO xxxx
IDENTIFICAÇÃO DO ÓBITO
Data do Óbito xx / xx / xxxx Hora xx : xx Origem IML, SVO, doação
Local onde o corpo foi encontrado
Causa da Morte
Assinatura Assinatura
Responsável pelo Laboratório Chefe de Departamento
Responsáveis rubricar as páginas 1 e 2 e assinar na 3
TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 131
Assinatura Assinatura
Responsável pelo Laboratório Chefe de Departamento
Documentação do cadáver
Publicação legal
Conclusão
REFERÊNCIAS
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TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 135
[11] Rocha AO, Tormes DA, Lehmann N, Schwab RS, Canto RT. The body
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Introdução
1 Professor, Faculdade Santo Ângelo, 98807-296, Santo Ângelo- RS, Brasil; Autor correspondente: cristeich@
yahoo.com.br
2 Mestrando, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-
900, Santa Maria- RS, Brasil;
3 Médico Veterinário autônomo, CEP, Santiago- RS, Brasil;
4 Professor, Departamento de Estudos Agrários, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande
do Sul – Unijui, 98700000, Ijui- RS, Brasil.
138
Material e métodos
Segundo Dyce et al. [1], o equino possui no pulmão direito lobos cranial,
caudal e acessório e, no pulmão esquerdo, os lobos cranial e caudal formados
pela observação externa do parênquima a presença de uma fissura interlobar
entre o lobo cranial e caudal tanto do lado esquerdo quanto direito.
Depois da carina, a traquéia se ramifica em dois brônquios: brônquio
principal direito e brônquio principal esquerdo. Esses brônquios entram na raiz
do respectivo pulmão através do hilo chegando ao interior do órgão [16]. Na
árvore confeccionada, visualizada na Figura 1, percebe-se essa mesma forma-
ção e que o brônquio principal direito é um pouco mais largo que o esquerdo.
A árvore brônquica é formada a partir da traqueia, que nos cães sofre uma
bifurcação na altura da base do coração (5ª ou 6ª vértebra), se dividindo em
dois brônquios principais: um esquerdo e outro direito, que se penetram nos
pulmões e se ramificam em bronquíolos [1]. Também estão presentes músculos
TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 143
(pulmão horizontal).
Em ambos os pulmões (vertical e horizontal), a posição da traqueia
em relação aos brônquios principais ficou similar à posição anatômica. No
pulmão mantido suspenso, a distribuição e a posição dos brônquios lobares,
segmentares, dos bronquíolos e dos sacos alveolares ficou muito próxima
da posição anatômica normal. Isso permite a visualização dessas estruturas
como as mesmas ocorrem no organismo do animal vivo ou do cadáver. Por
um lado, este posicionamento, em razão da maior proximidade e sobreposição
das estruturas, não permite visualizar grande parte dos bronquíolos e sacos
alveolares, os quais acabam ficando encobertos. Por outro lado, o pulmão
mantido em posição horizontal sobre uma superfície plana fez com que os
sacos alveolares e os bronquíolos permanecessem distribuídos por uma área
maior. Assim, neste modelo (pulmão horizontal), a distribuição de todos os
brônquios segmentares, bronquíolos e de grande parte dos sacos alveolares
conectados a esses bronquíolos pode ser visualizada e individualizada.
Em virtude de dividir espaço com o coração à esquerda do medias-
tino, o pulmão esquerdo de cão, assim como de diversas outras espécies de
mamíferos, é menor que o pulmão direito [18]. Levando-se isso em conta, o
pulmão vertical permite evidenciar mais claramente a diferença proporcional
de tamanho que existe entre pulmão direito e o pulmão esquerdo do cão.
No cão, o pulmão direito está dividido em: lobos cranial, médio, caudal
e acessório. Já o pulmão esquerdo possui o lobo cranial dividido em duas
porções: uma cranial e outra caudal e, um lobo caudal único [3]. A divisão
lobar dos pulmões do cão pode ser evidenciada em ambos os posicionamentos
(vertical e horizontal) das peças anatômicas.
Os pulmões encontram-se fixados apenas em suas raízes. É possível a
identificação de um ápice com sentido à entrada do tórax, uma base côncava
extensa, que se relaciona com a porção anterior do diafragma; uma superfície
costal convexa, acomodada na parede torácica lateral; uma superfície medial
irregular modelada sobre o conteúdo do mediastino; uma borda dorsal espessa
ocupando a canaleta entre as vértebras e as costelas; e uma borda fina, que
abrange uma parte ventral limitando o recesso costomediastínico e uma parte
144
acessório, e também não disputar espaço com o coração. Este ainda tem o lobo
cranial subdividido em porções cranial e caudal nas três espécies estudadas. A
formação dos brônquios lobares, em função dessa distribuição lobar do pulmão,
pode ser observada em todos os moldes realizados. Além disso, ficou evidente
o brônquio traqueal, que emerge antes da bifurcação da traquéia, para ventilar a
porção cranial do lobo cranial do pulmão direito (característica das três espécies
estudadas). Já no lado esquerdo, a subdivisão pulmonar das espécies estudadas
apresenta lobo cranial com porções cranial e caudal nos ruminantes (bovinos
e ovinos) e o lobo cranial sem subdivisão no suíno, além do lobo caudal sem
subdivisão nas três espécies[18, 3]. Essa distribuição dos brônquios lobares ficou
demonstrada e pode ser facilmente comparada nos moldes anatômicos obtidos.
Os órgãos respiratórios do bovino são, em comparação aos de ovinos,
mais curtos de comprimento, entretanto, maiores em relação a largura. Essas
diferenças são claramente perceptíveis comparando-se pulmões de animais
na fase adulta [3, 18]. Essa relação também ficou evidenciada na formatação
da árvore brônquica desses animais.
Conclusão
REFERÊNCIAS
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Introdução
Material e métodos
Resultados e discussão
Conclusão
Agradecimentos
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Introdução
Material e método
transpassado até sair pela parede oposta. Os arames são necessários para
que o osso não encoste nas laterais nem no fundo da caixa (Figura 4-A).
Posteriormente, o osso foi posicionado com cautela, para não encostar no
isopor (Figura 4-B). Com o auxílio de uma colher, o alginato foi preparado
através da mistura de 45g do pó com 120ml de água gelada dentro de um
recipiente plástico. Em seguida, foi despejado nos espaços entre o isopor e
o osso, até cobri-lo pela metade (Figura 4- C). Após 10 minutos, tempo do
endurecimento completo do alginato, foi despejado mais alginato até cobertura
total do osso (Figura 5-A). Após o endurecimento da segunda camada, foi
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Resultados e discussão
Os modelos didáticos anatômicos são um método alternativo que faci-
litam o processo de ensino-aprendizagem. Eles consistem em um sistema
figurativo tridimensional, geralmente colorido, que permite a manipulação
e visualização através de vários ângulos [6, 13, 25]. O uso dos modelos
anatômicos proporciona uma melhora na capacidade de adquirir e guardar
informações quando comparado com métodos tradicionais de ensino, como
as aulas teóricas expositivas [17, 25].
Algumas instituições de ensino são adeptas aos métodos ativos de
confecção de modelos anatômicos didáticos através de biscuit, massa de
modelar, silicone, argila e gesso [21]. Os modelos anatômicos servem de
complemento às peças anatômicas cadavéricas e proporcionam um melhor
TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 173
ossos, dentre outros [31]. O alginato serve como um modelo negativo (molde)
do material desejado, e o gesso uma reprodução positiva (cópia do material dese-
jado). O alginato é um material de fácil aquisição e manipulação, de baixo custo
e que possibilita a realização de moldagens com boa precisão de detalhes [23].
Nesse trabalho, foi produzido um osso de peru em gesso a partir do
molde em alginato (Figura 12). Algumas considerações sobre o alginato são
importantes, uma delas é o fato de que após o pó ser misturado com água, a
massa gelifica rapidamente [31]. Além disso, o molde feito com o alginato
pode ser utilizado poucas vezes, pois é frágil e desidrata facilmente [22, 31].
Conclusão
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
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I CONCURSO FOTOGRÁFICO DE
TÉCNICAS ANATÔMICAS NA PRÁTICA
Introdução
1 Profª. Dra. do Departamento de Morfologia, Universidade Federal do Piauí, CEP 64049-550, Teresina-PI,
Brasil; Autor correspondente: chris.tveras@hotmail.com.
2 Profª. Dra. do Departamento de Morfologia, Universidade Federal do Piauí, CEP 64049-550, Teresina-PI, Brasil.
3 Discente do curso de Farmácia da Universidade Federal do Piauí, CEP 64049-550, Teresina-PI, Brasil.
186
Material e metódos
Resultados e discussão
Ao final da elaboração dos materiais didáticos, em ambas as modalidades
de ensino, os grupos apresentaram seus trabalhos à turma em um momento
de socialização, aprendizado e descontração entre professores e alunos. É
importante ressaltar, que todos os materiais didáticos (jogos e modelos anatô-
micos) foram construídos com baixo custo, facilitando a adesão e o interesse
dos discentes pela atividade.
Nesse sentido, a maioria dos jogos didáticos foi elaborada com papel,
plástico, adesivos coloridos, E.V.A, papelão, entre outros. Durante a apre-
sentação, os discentes da turma puderam participar dos jogos construídos
pelos colegas, além de revisar conceitos em Anatomia Humana. As equipes
elaboraram jogos de tabuleiro, dominó, caça-palavras, roleta e quebra-cabeças
192
sobre os mais diversos sistemas do corpo humano (Figuras 1 e 2), alguns deles
com premiação para os vencedores, promovendo assim uma disputa saudável
entre todos os alunos.
As placas anatômicas foram construídas em acrílico ou MDF, represen-
tando os sistemas tegumentar, urinário, nervoso, genital, muscular e circu-
latório, além de algumas estruturas da face (Figuras 3 e 4). Na ocasião, os
alunos tiveram a autonomia de escolher as imagens a serem reproduzidas e
acompanharam todo o processo de confecção. Eles apresentaram seus modelos
anatômicos durante a aula prática no Laboratório de Anatomia Humana da
didáticos. Da Silva et al. [11], avalia como positiva essa nova abordagem de
ensino uma vez que essa correlação entre diferentes formas de ensino aprendi-
zagem torna mais fácil e rápida a fixação dos conteúdos pelos discentes.
Segundo Collipal e Silva [18], recursos didáticos como vídeos, textos,
exames de imagem, programas de computador e modelos anatômicos são utili-
zados para complementar o ensino de Anatomia Humana, não substituindo o uso
do cadáver, o que está em conformidade com os outros autores uma vez que o
manuseio dessas peças fortalece a humanização dos profissionais de saúde [19].
A princípio, especialmente nas disciplinas de Anatomia Geral para Far-
mácia e Odontologia, percebeu-se certa resistência dos alunos em confec-
cionar os materiais didáticos, por acreditarem que não possuíam criatividade
e capacidade de elaborar projetos manuais. Outro ponto que os levou a essa
postura, foi a grande quantidade de disciplinas e carga horária que esses
cursos da Universidade Federal do Piauí, apresentam, levando-os a acreditar
que essa atividade os sobrecarregaria. Contudo, após explicação detalhada da
tarefa, um prazo relativamente longo para elaboração dos trabalhos (cerca de
30 dias) e demonstração dos projetos já desenvolvidos por outras turmas, os
discentes sentiram-se empolgados diante da atividade proposta, tornando-se
um desafio para eles. Ademais, o fator lúdico exerceu influencia na aceitação
dessas metodologias, pois transformaram a sala de aula um ambiente descon-
traído, estimulando a participação de todos os estudantes [13].
O material didático elaborado pelos discentes foi útil ainda para ampliar
os acervos do museu de Anatomia e do laboratório de Anatomia Humana da
UFPI, auxiliando no estudo da disciplina para futuros acadêmicos, em um
momento de contingencia financeira das Universidades Federais e em que se
torna cada mais vez mais difícil adquirir peças anatômicas sintéticas, devido
ao alto custo de mercado e a extensa burocracia para essa aquisição.
Conclusão
REFERÊNCIAS
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TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 197
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I CONCURSO FOTOGRÁFICO DE
TÉCNICAS ANATÔMICAS NA PRÁTICA
Diafanização em feto felino (ou feto bovino). A diafanização é uma técnica difundida
no meio científico, utilizada em diferentes espécimes para delimitar tecidos ósseos e
cartilaginosos em desenvolvimento a partir de contrastes de cores, o que é possível por
meio de reações químicas e em especial com os corantes: alcian blue e alizarina red
Introdução
1 Discente Faculdade Alvorada Saúde, CEP: 03077-000, Tatuapé, São Paulo – SP, Brasil;
2 Discente Faculdade Alvorada Saúde, CEP: 03077-000, Tatuapé, São Paulo – SP, Brasil;
3 Médico Veterinário, Docente Faculdade Alvorada Saúde, CEP: 03077-000, Tatuapé, São Paulo – SP, Brasil;
4 Médica Veterinária, Docente Universidade São Judas Tadeu, CEP:03166-000, Mooca, São Paulo- SP, Brasil;
5 Biólogo, Docente Faculdade Alvorada Saúde, CEP: 03077-000, Tatuapé, São Paulo – SP, Brasil. Autor
correspondente: sharkeduardo@gmail.com.
200
Metodologia
Resultados
Após a injeção de Neopreme látex corado em cor branca feita pela veia
do tronco coronário esquerdo, o produto percorreu todos os vasos e ramifica-
ções da artéria coronária e demais vasos, evidenciando o percurso do tronco
coronário (TC), ramo dorso-ventral (RDV), ramo ventricular esquerdo (RVE),
202
tronco coronário direito (TCD), tronco coronário esquerdo (TCE), ramo ven-
tricular direito (RVD) e ramo ventricular ventral (RVV).
O coração do tubarão-mako, apresentou musculatura vermelha escura
e ápice em formato arredondado (Figura 1 A). O coração do tubarão-azul
apresenta coloração vermelha com estrias mais claras e ápice em formato
mais triangular (Figura 1 B).
Quanto as coronárias, no tubarão-mako e no tubarão-azul, foram possí-
veis evidenciar o tronco coronário (TC) localizado no cone arterioso, alguns
centímetros da base do coração ocorrem uma ramificação formando o tronco
D
204
Discussão
Conclusão
REFERÊNCIAS
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ção Científica E Seminário Integrado De Ensino, Pesquisa E Extensão.
Método alternativo de ensino de anatomia veterinária utilizando a técnica
de látex e de acrílico autopolimerizante para a conservação de estruturas
Introdução
Material e métodos
Uma vez que todos os tecidos moles foram removidos, a etapa de seca-
gem deve ser feita em temperatura ambiente. Em regiões muito úmidas,
pode-se colocar o material por algumas horas no sol. O tempo de secagem
irá variar dependendo do tamanho do espécime escolhido. Há diversos pro-
tocolos que podem auxiliar na desidratação dos tecidos, aqui optamos pelo
meio mais natural possível.
A coluna vertebral do feto ou recém-nascido requer uma atenção especial
durante este processo. Com o tempo, a secagem e desidratação dos diminu-
tos discos intervertebrais leva a coluna vertebral a retrair-se e se deformar.
TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 217
Resultados e discussão
Conclusão
REFERÊNCIAS
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Introdução
1 Discente Faculdade Alvorada Saúde, CEP: 03077-000, Tatuapé, São Paulo – SP, Brasil;
2 Discente Faculdade Alvorada Saúde, CEP: 03077-000, Tatuapé, São Paulo – SP, Brasil;
3 Biólogo, Docente Faculdade Alvorada Saúde, CEP: 03077-000, Tatuapé, São Paulo – SP, Brasil;
4 Médica Veterinária, Docente Universidade São Judas Tadeu, CEP:03166-000, Mooca, São Paulo- SP, Brasil;
5 Médico Veterinário, Docente Faculdade Alvorada Saúde, CEP: 03077-000, Tatuapé, São Paulo – SP, Brasil.
Autor correspondente: prof.marcosvet1@gmail.com.
222
posição anatômica [7]. Outro fator relevante é o fato de ser possível utilizar
técnicas radiográficas com este fim, a avaliação de densitometria óssea, ou
seja, o conteúdo mineral ósseo, pode ser foco de diversos estudos [11].
O objetivo do trabalho é discutir a importância do uso de técnicas de
imagem em estudos anatômicos com Elasmobrânquios. A Radiografia, como
método para discussão, foi selecionada pelo seu caráter não-invasivo, bem
como resposta eficiente com animais raros como holótipos de museu, além
de implicações favoráveis em taxonomia e pesquisa científica.
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Metodologia
A técnica radiográfica corresponde a uma metodologia diagnóstica que
complementa estudos anatômicos. Os equipamentos e materiais para a radio-
grafia convencional ou digital não excedem em quantidade, fator que não torna
a utilização da técnica onerosa, dentre os itens estão: 1) aparelho de raio X;
2) filme radiográfico; 3) material para processamento e 4) cartelas ou enve-
lopes para armazenamento dos filmes. Em aparelhos digitais identificam-se:
1) aparelho de raio X; 2) sensores digitais e 3) computador e software [12].
A técnica radiológica não necessita de um animal vivo para sua execução,
possuindo bons resultados com peças cadavéricas conservadas, fator impres-
cindível na sua contribuição para estudos anatômicos.
Resultados
Discussão
Conclusão
REFERÊNCIAS
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Introdução
1 Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís-Ma, Brasil;
2 Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís-Ma, Brasil;
3 Graduanda em Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís-Ma, Brasil;
4 Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís-Ma, Brasil;
5 Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís-Ma, Brasil;
6 Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís-Ma, Brasil;
7 Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL);
8 Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís-Ma, Brasil;
Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). Autor correspondente: diego_
carvalho_viana@hotmail.com.
234
articulares, onde são amarradas e os espaços entre os ossos podem ser susten-
tados por molas improvisadas de arames, sob a superfície proposta [8].
A diafanização consiste na conservação de fetos e pequenas espécies em
que o resultado final se assemelha a um corpo translúcido. Normalmente, os
corpos já estão fixados com formaldeído (5 a 10%) e o encéfalo e as vísceras
são retirados por meio de pequenas aberturas. Posteriormente, as peças vão
para uma solução de peróxido de potássio (1%), para que ocorresse o processo
de translucidez dos tecidos moles. Ocorre então a troca dessa solução por
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Materiais e métodos
A B C
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Resultados e discussão
Considerações finais
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I CONCURSO FOTOGRÁFICO DE
TÉCNICAS ANATÔMICAS NA PRÁTICA
Introdução
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Material e métodos
continuação
Etapa Material
Peróxido de hidrogênio 35% (130 vol.)
Clareamento
Recipiente transparente com tampa
Base de madeira
Verniz
Pincel
Arames lisos, bitolas de 10 a 18 (diâmetro 1,24 a 3,40mm).
Montagem Brocas (0,5 a 3,5mm)
Furadeira
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a) Seleção da amostra
b) Maceração
c) Clareamento e secagem
d) Desarticulação
Conclusão
Agradecimentos
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I CONCURSO FOTOGRÁFICO DE
TÉCNICAS ANATÔMICAS NA PRÁTICA
Mircea-Constantin Sora2
Anatomy remains one of the core courses of medical school and it is the
science where students learn the basic language of medicine, learn to develop
understanding through experimentation, and develop skills in solving prob-
lems in a three-dimensional space. Anatomy is a visual science. The nature
of anatomy education has changed substantially over the past decade due to
both a new generation of students who learn differently from those of past
years and the enormity of advances in anatomical imaging and viewing. Many
authors seek to replace the plastination method in the production of anatomical
educational material, mainly due to the cost [1, 2, 3, 4].
Polyethylenglykol (PEG) is an alternative for conservation of anatomical
specimens, because it is easier and cheaper (Uhlmann, 1991). In brief, for
this method specimens are placed in a solution of 2 – 5 % formaldehyde for
several days or weeks depending on the size of the specimen. After fixation
the specimen were moved into a stainless-steel wire basket, which was hooked
inside a vacuum tank and submerged into PEG solution (Polyethylenglycol
400, Merck company, Germany) (Figure 1).
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A
Alginato 168, 169, 170, 171, 172, 176, 179
Anatomia 4, 7, 8, 9, 13, 14, 15, 16, 19, 22, 23, 24, 25, 27, 28, 31, 33, 34, 35,
36, 38, 39, 45, 46, 49, 51, 54, 56, 59, 60, 61, 62, 65, 66, 68, 72, 74, 75, 80,
81, 83, 84, 87, 91, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 103, 118, 119, 121, 123, 124, 125,
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
126, 128, 130, 131, 132, 133, 134, 137, 138, 139, 140, 141, 146, 147, 148,
149, 152, 153, 159, 160, 164, 165, 167, 168, 169, 173, 177, 178, 179, 180,
181, 182, 185, 186, 187, 189, 190, 191, 192, 193, 194, 195, 196, 197, 198,
199, 202, 207, 208, 209, 210, 217, 219, 220, 222, 228, 231, 233, 235, 236,
238, 240, 241, 242, 245, 250, 256, 257, 258, 259
Anatomia animal 25, 34, 35, 39, 49, 100, 138, 139, 147, 148, 149, 198, 207,
231, 245, 256, 258
Anatomia humana 8, 9, 46, 87, 96, 100, 103, 118, 121, 123, 125, 126, 133,
148, 160, 167, 173, 178, 180, 181, 182, 185, 186, 187, 191, 192, 193, 194,
195, 196, 197, 209, 210, 219, 241, 257, 258
Anatomia topográfica 14, 15, 16, 23, 56, 60, 74, 75, 220
Anestésicos 58, 65, 66, 67, 68, 70, 71, 72, 74, 80, 81, 82, 83, 85
Animais domésticos 14, 17, 19, 36, 62, 63, 83, 84, 146, 148, 149, 164, 230,
246, 254, 259
Animais silvestres 8, 45, 49, 151, 153, 156, 157, 161, 162, 244
Artéria femoral 56, 108, 109, 110, 111, 112, 114
Árvore brônquica 8, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 144, 145, 146, 147
C
Cadáver 8, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 110, 112, 117, 118, 122, 124, 125,
126, 127, 128, 129, 130, 132, 134, 143, 180, 193, 197, 210, 211, 212, 218,
241, 247, 254
Cães 7, 23, 51, 53, 54, 60, 62, 63, 68, 71, 85, 142, 148, 182, 236, 249, 255
Clareamento 41, 42, 44, 217, 234, 237, 238, 246, 247, 249, 250, 255, 256
Conhecimento anatômico 14, 54, 60, 61, 66, 67, 69, 70, 81, 82, 86, 99, 147,
168, 173, 245, 256
Conservação 27, 28, 33, 34, 35, 87, 88, 91, 118, 138, 152, 153, 154, 158,
159, 160, 163, 164, 199, 205, 208, 228, 230, 232, 235, 237, 238, 239, 242,
243, 244, 249, 250
270
Corpo 14, 27, 39, 45, 46, 51, 56, 68, 72, 79, 103, 105, 115, 119, 121, 124,
125, 126, 127, 130, 131, 132, 134, 147, 156, 157, 167, 168, 178, 180, 181,
185, 187, 190, 192, 194, 200, 204, 205, 206, 214, 234, 235, 238
Corrosão 8, 88, 90, 91, 92, 93, 94, 96, 98, 99, 100, 137, 138, 140, 141, 142,
144, 146, 149, 152
Crânio 9, 39, 44, 51, 68, 156, 190, 191, 215, 217, 220, 234, 245, 246, 247,
250, 254, 256, 258
E
Educação 22, 25, 100, 160, 162, 164, 168, 181, 182, 196, 210, 230, 239, 241
Ensino-aprendizagem 9, 100, 168, 172, 178, 179, 181, 185, 186, 187, 191,
193, 194, 196, 197, 230, 242
Equino 17, 32, 33, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 182
Espécimes 28, 31, 34, 92, 94, 96, 152, 153, 154, 155, 158, 159, 160, 161,
198, 209, 211, 218, 247, 256
Esqueleto 11, 39, 44, 45, 51, 52, 60, 175, 200, 210, 213, 217, 218, 233, 234,
235, 237, 239, 241, 245, 246, 248, 250, 252, 253, 254, 256
Estruturas anatômicas 14, 23, 60, 80, 87, 96, 103, 138, 168, 177, 178, 208,
228, 233
F
Formaldeído 27, 28, 29, 30, 35, 92, 148, 164, 199, 235, 238
H
Humano 9, 11, 46, 64, 103, 119, 121, 134, 167, 178, 181, 187, 190, 192,
194, 209, 217, 242
I
Identificação 8, 23, 40, 47, 56, 88, 89, 93, 94, 109, 111, 112, 113, 121, 122,
123, 124, 126, 127, 128, 129, 130, 131, 132, 133, 137, 138, 140, 143, 147,
167, 169, 176, 191
TÉCNICAS ANATÔMICAS: na prática 271
Injeção 8, 29, 81, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 98, 104, 108, 109, 111,
112, 115, 116, 117, 118, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144, 146, 152,
199, 200, 201, 204, 205
L
Látex 92, 93, 95, 96, 140, 175, 176, 199, 200, 201, 202, 203, 204, 205,
206, 208
M
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Maceração 41, 42, 43, 234, 236, 238, 246, 247, 248, 249, 250, 255, 256
Massa de modelar 166, 167, 172, 175, 177, 187, 190, 191, 192
Medula óssea 7, 51, 52, 54, 55, 57, 59, 60, 61, 62, 63, 234
Modelagem 8, 87, 167, 168, 169, 170, 172, 173, 175, 176, 177, 178, 179,
182, 183
Modelos anatômicos 8, 118, 166, 167, 169, 172, 173, 175, 177, 178, 179,
181, 186, 191, 192, 193
Morcegos 40, 41, 44, 45, 46, 47
Morfologia 4, 33, 34, 40, 51, 52, 60, 65, 70, 72, 91, 103, 118, 121, 151, 166,
185, 187, 195, 201, 227, 230, 244, 245
Músculos 11, 16, 28, 36, 41, 44, 51, 52, 69, 71, 72, 143, 156, 159, 166, 177,
189, 190, 191, 192, 212, 214, 215, 216, 218, 236, 246, 247
N
Nervos 41, 49, 60, 66, 67, 68, 69, 70, 74, 81, 159, 190, 191, 192, 201, 215, 246
O
Óbito 14, 123, 125, 126, 130, 131, 132, 139
Ossos 41, 42, 51, 52, 53, 55, 56, 57, 60, 61, 63, 68, 70, 102, 176, 184, 211,
214, 215, 217, 234, 235, 240, 245, 246, 247, 248, 249, 250, 251, 252, 253,
254, 255, 256, 258
Osteotécnica 9, 233, 234, 236, 238, 240
P
Peças anatômicas 7, 15, 27, 32, 34, 35, 36, 91, 103, 121, 138, 143, 166, 167,
173, 175, 186, 187, 190, 193, 199, 205, 206, 233, 234, 238, 239, 258
Pele 15, 16, 57, 68, 69, 76, 77, 110, 113, 132, 211, 212, 213, 215, 237,
247, 249
272
R
Recém-nascido 9, 209, 210, 211, 213, 214, 216, 217, 218, 219
S
Sangue 53, 54, 55, 56, 57, 70, 71, 88, 94, 137, 200, 201, 205
Saúde 14, 25, 27, 28, 34, 39, 51, 65, 87, 99, 118, 121, 126, 138, 148, 151,
164, 167, 177, 181, 185, 186, 193, 196, 199, 204, 219, 221, 223, 230, 231, 238
Sistema nervoso 65, 66, 68, 69, 72, 73, 104, 108, 115, 117, 152, 196
T
Tecido 28, 52, 53, 57, 61, 62, 66, 70, 72, 77, 89, 94, 110, 113, 175, 201, 214,
216, 254, 255
Tecidos biológicos 152, 153, 154, 157, 158
Técnicas anatômicas 3, 4, 35, 38, 49, 50, 64, 86, 87, 100, 102, 120, 136, 147,
148, 149, 150, 152, 166, 183, 184, 198, 199, 207, 220, 228, 231, 235, 236,
239, 241, 244, 258, 260
Tubarão 9, 199, 200, 201, 202, 204, 205, 207, 222, 226, 228, 231, 232
V
Vasos sanguíneos 53, 54, 55, 60, 70, 97, 98, 99, 138, 159, 201
Veterinária 4, 14, 15, 16, 19, 22, 23, 25, 36, 37, 51, 57, 58, 62, 63, 65, 66, 68,
76, 80, 81, 83, 84, 85, 100, 137, 138, 139, 146, 147, 148, 149, 150, 199, 207,
208, 221, 223, 224, 227, 230, 231, 233, 235, 238, 245, 246, 250
Vinilite 88, 89, 90, 92, 93, 94, 95, 96, 99, 199
Vísceras 19, 20, 22, 32, 33, 35, 51, 71, 103, 156, 214, 235, 236, 237, 238, 240
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SOBRE O LIVRO
Tiragem: Não comercializada
Formato: 16 x 23 cm
Mancha: 12,3 x 19,3 cm
Tipologia: Times New Roman 10,5/11,5/13/16/18
Arial 8/8,5
Papel: Pólen 80 g (miolo)
Royal Supremo 250 g (capa)