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ATLAS COMPARATIVO

DE ANATOMIA E
HISTOLOGIA DE
ANIMAIS DE
LABORATÓRIO

Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira


Marcus Vinicius Henriques Brito
Mario Arthur da Costa Leal

Belém – Pará

2018

1
Atlas Comparativo de Anatomia e Histologia de Animais
de Laboratório
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcus Vinicius Henriques Brito
Mario Arthur da Costa Leal

Direitos exclusivos
Copyright by Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira, Marcus Vinicius
Henriques Brito & Mario Arthur da Costa Leal

Editoração eletrônica
Atorres
Jornalista. 795 DRT/Pa
atorrescursos@gmail.com

Ficha catalográfica
Todos os direitos autorais estão reservados e protegidos pela Lei no 9.610
de 19 de fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução desta
obra, no todo ou em parte, sem a permissão prévia, por escrito do autor.

Ferreira, Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira; Brito, Marcus Vinicius Henrique Brito;
Leal, Mario Arthur da Costa.

Atlas Comparativo de Anatomia e histologia de Animais de


Laboratório/Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira, Marcus Vinicius Henriques Brito
& Mario Arthur da Costa Leal – Belém, Pará 2018.

ISBN 978-85-69835-32-5
Editora Ximango

1.Atlas, 2. Anatomia, 3. Histologia

2
Este livro é produto de tese desenvolvida no Programa de Mestrado
Profissional de Cirurgia e Pesquisa Experimental, programa
credenciado pela CAPES.

REPRODUÇÃO PROIBIDA

Nenhuma parte desta obra, ou sua totalidade poderá ser reproduzida


sem a permissão exclusiva dos autores, quer por meio de fotocópias,
fotografias, “scanner”, meios mecânicos e/ou eletrônicos ou quaisquer
outros meios de reprodução ou gravação. Os infratores estarão sujeitos
pela lei 5988, de dezembro de 1973, artigos 122-130e pela lei do
Direito Autoral, nº9610/98.

Direitos de cópia / Copyright

Por / by Mestrado CIPE / CCBS / UEPA

Belém, Pará, Brasil

3
AUTORES

Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira


Pós-Graduanda do Programa de Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa
Experimental da Universidade do Estado do Pará (Mestrado CIPE – UEPA)
LATTES: http://lattes.cnpq.br/1249238655122721

Marcus Vinicius Henriques Brito


Professor Doutor Titular da Disciplina de Técnica Operatória, Cirurgia Experimental e
Anestesiologia do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Coordenador do Programa de Mestrado em Cirurgia e Pesquisa Experimental da Universidade
do Estado do Pará (Mestrado CIPE – UEPA)
LATTES: http://lattes.cnpq.br/1180984403274256

Mario Arthur da Costa Leal


Professor Mestre Médico Veterinário Horista da Disciplina Anatomia e Fisiologia de Animais de
Laboratório da Universidade do Estado do Pará (UEPA).
Responsável pelo Biotério da Universidade do Estado do Pará (UEPA).
LATTES: http://lattes.cnpq.br/7447824543638805

4
PREFÁCIO

É com grande prazer que aceitei o convite para escrever este Prefácio.
Acompanhei a idealização deste Produto, assim como a busca incessante pela
concretização da obra, garantindo um resultado de altíssima qualidade. Este manual foi
elaborado como produto do Programa de Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa
Experimental da Universidade do Estado do Pará e vem para suprir uma necessidade
básica relacionada à pesquisa com Animais de Laboratório. Conhecer a anatomia da
espécie empregada é um ponto fundamental para a realização de qualquer
procedimento, e iniciativas como esta, são muito importantes para o desenvolvimento
de projetos.

Atualmente muitos animais de laboratório são utilizados como modelos


experimentais nas pesquisas científicas em decorrência do avanço da ciência nas últimas
décadas. Diversas áreas valem-se de modelos vivos para o desenvolvimento didático,
científico e tecnológico. Estudos comportamentais, toxicológicos, imunológicos,
microbiológicos, treinamento cirúrgico entre outros devem a utilização de animais de
laboratório para o seu desenvolvimento.
Seguindo a evolução da experimentação animal os debates sobre o uso dos
animais de laboratório nos ensaios científicos cresceram, envolvendo pesquisadores,
juristas e sociedade civil. Com foco na ética e bem-estar dos animais experimentados
diversas medidas foram adotadas baseadas na aplicação do princípio dos “3Rs”,
conceito difundido por Russel & Burch em 1959.
O Brasil atingiu um patamar favorável quanto ao uso de animais em
experimentação quando da promulgação da Lei 11.794 de 08 de outubro de 2008,
conhecida como “Lei Arouca”, que regulamenta o uso de animais na experimentação e
no ensino com criação de um conselho nacional responsável por direcionar, cadastrar
instituições de pesquisa e ensino e fiscalizar, além de criar as comissões de ética no uso
de animais (CEUA’s), responsáveis por avaliar os projeto a serem desenvolvidos nas
instituições de ensino e pesquisa.
Em consonância com os princípios dos “3Rs”, a Lei 11.794 e a ética as
pesquisas científicas e atividades para fins didáticos devem priorizar métodos
5
alternativos ao uso de animais na experimentação e quando não for possível a não
utilização, formas de redução e aprimoramento de técnica visando o bem-estar dos
animais devem ser adotadas.
Este atlas através do seu conteúdo serve de apoio e na redução do uso de animais no
ensino da anatomia de animais de laboratório e nas pesquisas que utilizam animais. É
direcionado principalmente aos pesquisadores, professores, técnicos e estudantes
envolvidos na ciência de animais de laboratório e ainda a qualquer pessoa que queira
apreciar a anatomia destes animais.
Os animais mais utilizados na experimentação animal e cirurgia experimental
estão neste atlas. Animais das espécies Rattus novergicus, Mus musculus, Mesocricetus
auratus, Oryctolagus cuniculos e Sus scrofa domesticus contribuíram para enriquecer o
conteúdo, tornando o material rico em informação e detalhes anatômicos e histológicos.
Modelos sintéticos com diversos tipos de material e softwares 3D imitam as
estruturas anatômicas de algumas espécies utilizadas para experimentação, assim como
a utilização de cadáveres para dissecção ou órgãos conservados quimicamente para o
ensino e aprendizagem da anatomia. No entanto, as características de um material fresco
como cor, forma e tamanho perdem qualidade e tornam-se difíceis de serem
visualizadas nestes métodos.
As dissecções e fotografias foram especialmente preparadas para este atlas. O
compromisso com a qualidade fotográfica fez com que um mini estúdio com lâmpadas
de LED embutidas fosse confeccionado a fim de obter a melhor imagem e mais perto da
realidade possível para oferecer ao leitor imagens ricas em informação da anatomia
topográfica.
Outro ponto importante é o material histológico que compõe o atlas, imagens
detalhadas dos órgãos e suas estruturas microscópicas possibilitam uma maior clareza
no conhecimento das características anatômicas, além da possibilidade de comparação
entre as estruturas. Conteúdo pouco difundido no meio da ciência de animais de
laboratório.
O atlas tem como objetivo, servir como caráter consultivo das estruturas
anatômicas das diversas espécies utilizadas na experimentação animal. Rico em
imagens detalhadas em um único volume tem a intenção de contribuir para
experimentação animal, seja para a substituição de modelos vivos no ensino da
anatomia, seja para o auxílio no refinamento da técnica a ser adotada no projeto de
6
pesquisa ou para redução do número de animais nos ensaios, se mostrando de grande
valia e aplicação para todos os laboratórios que empregam esses animais na rotina diária
de procedimentos, permitindo o acesso rápido para consultas.
Parabenizo os autores pela iniciativa e pelo brilhante trabalho realizado.

Rosa Helena de Figueiredo Chaves Soares

7
DEDICATÓRIA

Dedico este atlas à memória de


Marta Leni Bittencourt Tavares que foi a inspiração do
meu sucesso.

Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira

8
Agradecimentos

A conclusão desta obra literária teria sido impossível sem os esforços


de muitas pessoas que dedicaram seu tempo e conhecimento para nos ajudarem.
Os autores estão extremamente gratos aos colaboradores, que por meio de sua
especialização e apoio técnico acentuaram indiscutivelmente a qualidade deste
atlas.

Agradecemos por cada animal que honrou seu propósito para execução
deste atlas.

Gostaríamos de agradecer a nossas famílias pelo apoio logístico e


emocional nesta jornada. Sem a compreensão de nossos adoráveis não teríamos
chegados até aqui.

Além de agradecer aos inspetores Ben Hamid Alhadef, Ronildo


Nazareno Feio da Costa e Elieber Moraes Anselmo da Guarda Municipal de Belém,
por todo apoio e paciência, nestes dois anos de trabalho árduo e contínuo. O
objetivo final das folgas cedidas se encontra nesta obra científica.

Agradeço a doutora Elane Guerreiro Giesi da Universidade Federal da


Amazônia (UFRA) pelos conselhos e livros cedidos para compor os capítulos das
fotomicrografias.

Por fim, agradecer a cada profissional e estagiário do Laboratório de


Cirurgia Experimental e do Laboratório de Morfofisiologia da Uepa, que nos ajudou
a executar as etapas necessárias deste processo. Sem esquecer o apreço pelos
colaboradores do Instituto Evandro Chagas.

9
COLABORADORES
Docentes
Andy Petroianu
Doutorado em Cirurgia e em Ciências Biológicas (Fisiologia e Farmacologia)
pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Professor Titular do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da
UFMG.

Ana Rita de Lima


Doutorada em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela
Universidade de São Paulo na Faculdade de Medicina Veterinária Zootecnia.
Professora Adjunta II na Disciplina de Anatomia dos Animais Domésticos e
Silvestres da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

Charles Alberto Villacorta de Barros


Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo.
Professor Adjunto Doutor de Habilidades Cirúrgicas do Curso de Medicina da
UEPA.

Edson Yuzur Yasojima


Mestrado em Gastroenterologia Cirúrgica e Doutorado em Ciências (Ciência
Cirúrgica Interdisciplinar) pela Universidade Federal de São Paulo - Escola
Paulista de Medicina.
Professor Adjunto Doutor de Habilidades Cirúrgicas do Curso de Medicina da
UEPA.

Francisca Regina Oliveira Carneiro


Mestrado e Doutorado em Medicina (Dermatologia) pela Universidade Federal
de São Paulo.
Professora Titular da Disciplina de Dermatologia da Universidade do Estado do
Pará.

Herick Pampolha Huet de Bacelar


Doutor em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo.
Professor Adjunto Doutor de Habilidades Cirúrgicas do Curso de Medicina da
UEPA.

Jofre Jacob da Silva Freitas


Mestrado e Doutorado em Biologia Celular e Tecidual pela Universidade de
São Paulo.
Professor Titular da Disciplina de Histologia da Universidade do Estado do
Pará.
10
Coordenador do Laboratório de Morfofisiologia Aplicada à Saúde da
Universidade do Estado do Pará.

José Antônio Cordero da Silva


Doutor em Bioética e Ética em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto.
Professor Adjunto Doutor de Bioética do Curso de Medicina da UEPA.

Luciana Mota Silva


Mestrado em Biologia Parasitária pela Universidade do Estado do Pará.
Auxiliar de Laboratório no Laboratório de Morfofisiologia Aplicada à Saúde.

Mauro de Souza Pantoja


Mestrado e Doutorado em Cirurgia pela Universidade Federal de Campinas.
Professor Adjunto da Disciplina de Habilidades Cirúrgicas da Universidade do
Estado do Pará.

Nara Macedo Botelho


Mestrado em Técnica Operatória e Cirurgia Experimental pela Universidade
Federal de São Paulo.
Doutorado em Técnicas Operatórias e Cirurgia Experimental pela Universidade
Federal de São Paulo.
Pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de São
Paulo.
Professora Titular em ginecologia da Universidade do Estado do Pará.

Robson José de Souza Domingues


Mestrado em Ciências Biológicas Anatomia Botucatu pela Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
Doutorado em Ciências Biológicas Anatomia Botucatu pela Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
Professor de Morfofuncional da Universidade do Estado do Pará.

Rosa Helena de Figueiredo Chaves Soares


Mestrado em Saúde e Produção Animal na Amazônia pela Universidade
Federal Rural da Amazônia.
Prof.ª Msª Médica Veterinária responsável pelo biotério do CCBS - UEPA.
Vice-presidente do Comitê de Ética para o Uso de Animais do CCBS-UEPA.

Sandro Percário
Mestrado em Morfologia pela Universidade Federal de São Paulo.
Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo.
Professor Associado I do Instituto de Ciências Biológicas- ICB da Universidade
Federal do Pará – UFPA.
Prof. Assistente I do Curso de Medicina da UFPA.

11
Pós-graduandos

Fábio Vidal Morya


Pós-Graduando do Programa de Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa
Experimental da Universidade do Estado do Pará.

Luciano Gomes Moura


Pós-Graduando do Programa de Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa
Experimental da Universidade do Estado do Pará.

Mariseth Carvalho de Andrade


Pós-Graduanda do Programa de Mestrado Profissional em Cirurgia e Pesquisa
Experimental da Universidade do Estado do Pará.

12
Graduandos

Beatriz Holanda Gonçalves


Graduanda do Curso de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPa)
Estagiário do Laboratório de Cirurgia Experimental (LCE – UEPA)

Camila Noura de Brito


Graduanda do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Estagiária do Laboratório de Cirurgia Experimental (LCE – UEPA)

Ingrid Rodrigues de Oliveira Rocha


Graduanda do Curso de Medicina do Centro Universitário do Estado do Pará
(CESUPA)
Estagiária do Laboratório de Cirurgia Experimental (LCE – UEPA)

Mariana Rocha Bohne


Graduanda do Curso de Medicina do Centro Universitário do Estado do Pará
(CESUPA)
Estagiária do Laboratório de Cirurgia Experimental (LCE – UEPA)

Roberta Caroline Cordovil de Farias


Graduanda do Curso de Medicina Veterinária da Universidade da Amazônia
(UNAMA)
Estagiária do Laboratório de Cirurgia Experimental (LCE – UEPA)

Pedro Paulo Dias Xavier


Graduando do Curso de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPa)
Estagiário do Laboratório de Cirurgia Experimental (LCE – UEPA)

Yasmim de Farias Khayat


Graduanda do Curso de Medicina do Centro Universitário do Estado do Pará
(CESUPA)
Estagiária do Laboratório de Cirurgia Experimental (LCE – UEPA)

13
Alunos do Ensino Médio

Bruna Danielle Pantoja Costa


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

Felipe Bentes de Sales


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

Julia Cáceres de Menezes


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

Julia Sossai de Souza


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

Juliana de Moraes Silva


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

Laís Carneiro dos Santos


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

Larissa Patrícia Lima da Conceição


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

Lourdes Maria Costa Braga Cruz


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

Vinícius Lobato Correa


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

Vitória Maria Ferreira de Holanda


Estudante do Colégio Ideal Belém-Pará

14
Laboratoristas

Marcio Emerson Lopes Amorim


Graduado em Tecnologia em Eletrotécnica Industrial - IFPA
Auxiliar de Laboratório do Laboratório de Morfofisiologia Aplicada à Saúde da
UEPA.

Reyson Santos Nogueira


Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Pará
Professor da Disciplina de Biologia do Colégio Ideal
Coordenador Científico de Biologia do Colégio Ideal

Editor fotográfico
Leonardo Augusto Carneiro Carvalho
Mestrado em Administração de Empresas pela Escola Brasileira de
Administração Pública e de Empresas (EBAPE) da Fundação Getúlio Vargas
Profº. Mr. em Gestão de Marketing, Gestão estratégica de Recursos Humanos
e Gestão de Projetos da Faculdade DeVry Faci/Pa

Fabio Taizo Yamaki Nagano


Graduado em Administração e Gestão em Marketing pela Fundação Getúlio
Vargas - Faculdade Ideal
Graduando do Curso de Medicina do Centro Universitário do Estado do Pará
(CESUPA)

15
Sumário

I. Introdução 17
II. Macrotofografia 19
II.I Espécies 21
II.II Órgãos In loco 22
II.III Cérebro 29
II.IV Monobloco língua-pulmão 41
II. V Língua 53
II. VI Timo 60
II.VII Pulmão desinsuflado 70
II.VIII Pulmão insuflado 82
II.IX Coração 91
II.X Fígado e vesícula biliar 103
II.XI Estômago 115
II.XII Baço 127
II.XIII Trato gastrointestinal 134
II.XIV Sistema genitourinário masculino 145
II.XV Sistema genitourinário feminino 157
III. Fotomicrografia 169
III.I Cérebro 170
III.II Cerebelo 180
III.III Língua 189
III.IV Pulmão 198
III.V Coração 207
III.VI Fígado 216
III.VII Vesícula biliar 226
III.VIII Estômago 234
III.VIX Baço 252
III.X Duodeno 261
III.XI Colón descendente 270
III.XII Rim 279
III.XIII Bexiga 288
III.XIV Testículo 297
III.XV Pênis e uretra 306
III.XVI Utéro 315
III.XVII Ovário 324
III.XVIII Vagina 332

16
I. INTRODUÇÃO
Mara Nivia Bittencourt Tavares Fereira
Marcus Vinicius Henriques Brito
Mario Arthur da Costa Leal

O conhecimento das estruturas anatômicas de animais de


laboratório é de suma importância tanto na área educacional quanto
experimental. A realização de aulas práticas e experimentais de Anatomia de
Animais de Laboratório é de extrema importância para o aprendizado desta
disciplina, pois as aulas práticas permitem ao aluno uma compreensão dos
conceitos teóricos vistos em sala de aula.
Educação e ciência andam lado a lado nas universidades. É
essencial o graduando se familiarizar com os sistemas orgânicos, as posições
de órgãos, as estruturas específicas de cada espécie dos animais, assim como
a histologia dos principais órgãos, em especial, aqueles mais utilizados em
pesquisas científicas. A fusão do conhecimento teórico e prático representa a
meta de discentes e docentes.
Os experimentos científicos também se utilizam do estudo da
anatomia sistemática e topográfica como base para dissecação, testes de
toxicidade, produção de novos medicamentos e vacinas, aplicações de novas
técnicas cirúrgicas, além de outras finalidades, sem perder o foco dos 3Rs:
redução (Reduction), refinamento (Refinement) e substituição (Replacement).
Este atlas anatômico e histológico destina-se a estudantes,
professores e pesquisadores que desejam aumentar o seu conhecimento e que
por algum motivo necessitem fazer uma revisão prévia, rápida e atualizada das
estruturas anatômicas e histológicas mais relevantes na prática médica e
veterinária. Além de auxiliar outros profissionais das outras áreas da saúde.
A pouca coleta de dados sobre a anatomia destes animais estimulou
os autores na produção desta obra. O que se encontra são trabalhos que
descrevem uma estrutura ou órgão de forma isolada. Não sendo, portanto,
encontrada literatura científica que descreva as espécies de uso em pesquisas
científicas, comparativamente, no parâmetro anatômico e histológico no Brasil
e no mundo.
17
O ineditismo desta obra temática impacta a área da saúde por ser
uma ferramenta de apoio no processo educativo sobre o estudo histológico e
anatômico dos principais órgãos dos vertebrados mais utilizados em
experimentos, de maneira acessível, sem o desgaste de peças anatômicas,
com redução de custo e tempo nas pesquisas científicas.

O atlas não se propõe a esgotar o estudo da anatomia dos animais


de laboratório. Esta obra dá um ponta pé numa área pouco explorada,
estimulando graduando, pós-graduando e pesquisadores em abranger seus
estudos em novas temáticas na linha de pesquisa e cirurgia experimental de
animais de laboratório.

Nenhum atlas ou tratado de anatomia e histologia suprirá a


experiência prática, contudo esta literatura reduzirá o número de animais
utilizados em experimentos científicos futuros, uma vez que seus órgãos e
estruturas anatômicas já estão discriminados, elucidando dúvidas entre as
espécies estudadas e evitando dor e sofrimentos desnecessários para outros
animais, defendendo os princípios da Lei Arouca, especialmente quanto
Replacement preconizado nesta.

18
II. FOTOMACROGRAFIAS
Mara Nivia Bittencourt Tavares Fereira
Marcus Vinicius Henriques Brito
Mario Arthur da Costa Leal

As fotomacrografias são constituídas das estruturas mais relevantes para a


prática médica e veterinária como cérebro, coração, pulmões, fígado, baço, estômago,
intestinos, rins, bexiga, ureteres, pênis, testículos, próstatas, glândula vesicular, útero,
ovários, cornos uterinos, vaginas de camundongos, hamsters, coelhos, porcos e ratos,
nas posições dorsal e ventral.
As espécies e suas linhagens, idades, pesos e procedências estão descritas na
Tab 1.
Tabela 1. Animais utilizados para elaboração do atlas
Nome Nome
Linhagem Idade Peso N Procedência
popular científico

Biotério
Camundongo Mus musculus BALB/c 4 meses 25g 2 Instituto
Evandro Chagas

Universidade
Oryctolagus Nova
Coelho 2 meses 600g 2 Federal Rural da
cuniculus Zelândia
Amazônia

Biotério
Mesocricetus 10
Hamster Sírio 130g 2 Instituto
auratus semanas
Evandro Chagas

Universidade
Sus scrofa
Porco Landrace 60 dias 12 Kg 2 Federal Rural da
domesticus
Amazônia

Biotério
Rattus
Rato Wistar 4 meses 400g 2 Instituto
norvegicus
Evandro Chagas
Fonte: Acervo do experimento
As fotografias foram capturadas por uma câmara semiprofissional digital,
Sony Cybershot Dsc-hx400v com tela LCD3; com zoom óptico de 50x (Clear Image
Zoom de 100x); um sensor Exmor™ R CMOS com 20,4MP; um processador de
imagens BIONZ X; lentes premium Vario-Sonnar T* ZEISS para focagem automática;
e SteadyShot óptico.

19
As imagens da foto-documentação foram processadas no programa Adobe
Photoshop CC 2017 versão 18.01 e Corel PHOTO-PAINT® 2017 para otimizar suas
visualizações. Todas as fotos estão acompanhadas de um medidor digital que ilustra 1/5
da medida real do órgão.

20
II.I ESPÉCIES
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Camila Noura de Brito
Ingrid Rodrigues de Oliveira Rocha
Roberta Caroline Cordovil de Farias
Marcus Vinicius Henriques Brito

Mus musculus Mesocricetus auratus

Sus scrofa domesticus

Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

21
II.II ÓRGÃOS IN LOCO
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mario Arthur da Costa Leal
Mauro de Souza Pantoja
Roberta Caroline Cordovil de Farias

A dissecação dos espécimes ocorreu, separadamente, em uma prancha


cirúrgica, em decúbito dorsal, com incisão longitudinal mediana, feita por bisturi, da
região abdominal à sínfise púbica. A pele foi divulsionada com tesoura reta e ponta fina
e auxiliada com pinça anatômica, sendo seccionada e rebatida para facilitar a incisão da
musculatura abdominal, na linha alba, desde a altura da cartilagem xifoide até a sínfise
pélvica, expondo as vísceras abdominais (fígado, baço, pâncreas, estômago, intestinos,
rins, bexiga, ureteres, órgãos sexuais masculino, feminino e seus anexos).
Ao fazer a incisão abdominal da pele e linha alba observa-se os órgãos em
suas posições anatômicas: fígado (1), estômago (2), baço (3), pâncreas (4), duodeno (5),
jejuno (6), íleo (7), ceco (8), colón (9), bexiga (10), útero (11).

22
Mus musculus Mesocricetus auratus

Sus scrofa
domesticus

Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

23
Mus musculus

1
2

Vista ventral – fígado (1), estômago (2), alça


intestinal (3), bexiga (4).

24
Mesocricetus auratus

1
3

2
5

4
7 6

Vista ventral – fígado (1), estômago (2), duodeno (3), ceco


(4), colón (5), bexiga (6), tuba uterina (7).

25
Rattus norvegicus

Vista ventral – fígado (1), estômago (2), baço (3), ceco (4), colón (5),
bexiga (6), tuba uterina (7).

26
Oryctolagus cuniculus

Vista ventral – fígado (1), estômago (2), duodeno (3), ceco (4), bexiga (5).

27
Sus scrofa domesticus

Vista ventral – estômago (1), duodeno (2), jejuno (3), ceco (4).

28
II.III CÉREBRO
Bruna Danielle Pantoja Costa
Mario Arthur da Costa Leal
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Pedro Paulo Dias Xavier
Robson José de Souza Domingues

O sistema nervoso central está adaptado em área e forma na caixa


craniana. Pode ser dividido em tronco cerebral, cérebro e cerebelo. O tronco
cerebral está situado na parte basal do cérebro. Já o cérebro é a parte maior do
encéfalo, está separado do cerebelo, localizado caudalmente, por uma profunda
fissura (fissura transversa cerebri) e subdividido em metades simétricas, os
hemisférios, por uma fissura longitudinal.
Os hemisférios apresentam numerosas depressões (sulci cerebri) e
circunvoluções (gyri cerebri) em suas superfícies. A existência dos sulcos permite
considerável aumento de superfície sem grande aumento do volume cerebral.
Sabe-se que 2/3 da área ocupada pelo córtex cerebral estão escondidos nos sulcos.
O padrão de sulcos e giros do cérebro varia em cada cérebro, assim como nas
espécies. Alguns mamíferos apresentam muitos sulcos e circunvoluções, enquanto
outros sem sulcos e circunvoluções tão profundos e evidentes.
O cerebelo se desenvolve na parte dorsal do rombencéfalo. É simétrico
e ímpar, com uma superfície extremamente irregular, localizado na parte caudal da
cavidade cranial. É composto por duas metades simétricas laterais, os hemisférios
cerebelares, e uma parte medial, o vermis. Fissuras de várias profundidades
subdividem toda a superfície cerebelar em um considerável número de folhas
semelhantes a lâminas (folha cerebelar). Grupos de lâminas são separados por
fissuras profundas que subdividem o órgão em lobos e lóbulos.
Quadro1 – Diferenças macroscópicas do cérebro
Espécie Formato Sulcos e circunvalações Superfície
Camundongo Arredondado Ausente Lisa
Hamster Arredondado Ausente Lisa
Rato Alongado Ausente Lisa
Coelho Triangular Ausente Lisa
Porco Alongado Presente Com sulcos e giros

29
Referências
1- Sisson/Grossman. Anatomia dos Animais Domésticos Robert Gety, 5ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986.

Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

Sus scrofa domesticus

Vista dorsal Vista ventral

Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

30
Mus musculus

Vista dorsal

31
Mus musculus

Vista ventral

32
Mesocricetus auratus

Vista dorsal

33
Mesocricetus auratus

Vista ventral

34
Rattus norvegicus

Vista dorsal

35
Rattus norvegicus

Vista ventral

36
Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal

37
Oryctolagus cuniculus

Vista ventral

38
Sus scrofa domesticus

Vista dorsal

39
Sus scrofa domesticus

Vista ventral

40
II.IV MONOBLOCO LÍNGUA-PULMÃO
Fabio Vidal Morya
Jofre Jacob da Silva Freitas
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mariana Rocha Bohne
Rosa Helena de Figueiredo Chaves Soares
Vinícius Lobato Correa

A incisão se estendeu da região mentoniana até a região abdominal. A


abertura da caixa torácica foi promovida por secções laterais do gradil costal,
sobre as articulações costocondrais, após a secção do diafragma, com o intuito de
otimizar a exposição dos órgãos (coração, pulmões) para as fotos e a retirada dos
mesmos.
Primeiramente as estruturas foram retiradas em blocos e
posteriormente, cada órgão foi isolado para as sessões fotográficas.
Este monobloco consiste em evidenciar em especial a língua (1),
traqueia (2), esôfago (3), timo (4), pulmões (5) e coração (6) demonstrando
macroscopicamente a conexão morfológica entre eles.

41
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral


Sus scrofa domesticus

Vista dorsal Vista ventral

Rattus norvegicus
Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral


42
Mus musculus

3
4

5
6 5

Vista dorsal - língua (1), traqueia (2), esôfago


(3), timo (4), pulmões (5) e coração (6).
43
Mus musculus

4
5 4

Vista ventral - língua (1), traqueia (2), timo


44
(3), pulmões (4) e coração (5).
Mesocricetus auratus

3
3

Vista dorsal - língua (1), esôfago (2),


pulmões (3).
45
Mesocricetus auratus

6
5

Vista ventral - língua (1), traqueia (2),


Rattus norvegicus
esôfago (3), timo (4), pulmões (5) e coração
(6).
46
Rattus norvegicus

6 5

Vista dorsal - língua (1), traqueia (2),


esôfago (3), timo (4), pulmões (5) e coração
(6).
47
Rattus norvegicus

2
3

6 5

Vista ventral - língua (1), traqueia (2), esôfago


(3), timo (4), pulmões (5) e coração (6).
48
Oryctolagus cuniculus

3
2

5 5

Vista dorsal - língua (1), traqueia (2),


esôfago (3), timo (4), pulmões (5) e
coração (6). 49
Oryctolagus cuniculus

2
3

6
5

Vista ventral - língua (1), traqueia (2),


esôfago (3), timo (4), pulmões (5) e coração 50
(6).
Sus scrofa domesticus

2
3

4 4

Vista dorsal - língua (1), traqueia (2), esôfago


(3), pulmões (4) e coração (5). 51
Sus scrofa domesticus

3
2

4
4

Vista ventral - - língua (1), traqueia (2),


esôfago (3), pulmões (4) e coração (5).
52
II.V LÍNGUA
Francisca Regina Oliveira Carneiro
Ingrid Rodrigues de Oliveira Rocha
Laís Carneiro dos Santos
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mariseth Carvalho de Andrade

A língua é um órgão muscular situado no assoalho da boca entre os


ramos da mandíbula. Sendo composta pela raiz e corpo que se fixam caudalmente
pelo osso hioide, palato mole e faringe e em sua porção média pelo frênulo lingual,
seu ápice é livre e inclina-se ventral e caudalmente.
A parte média, o corpo, possui três superfícies. A superfície dorsal,
dorsum lingua, é ligeiramente arredondada, livre em seu todo, e quando a boca está
fechada, encontra-se em contato com o palato, exceto no espaço glosso-epiglótico.
As superfícies laterais são quase planas em sua maior parte, mas rostralmente
tornam-se arredondadas e mais estreitas. A superfície ventral está relacionada ao
músculo gênio-hióide e ao músculo milo-hióide. O ápice ou extremidade é livre,
possui o formato de espátula e apresenta superfície superior e inferior.
A língua é móvel e sensível, altamente inervada e bem coordenada que
movimenta os alimentos na boca. Desempenha funções sensoriais e secretoras:
está equipada com papilas gustativas quimiossensíveis que avaliam a qualidade
dos alimentos, mecanorreceptores que monitora a textura e glândulas salivares
que lubrificam sua superfície epitelial. Com as mandíbulas cerradas ela ocupa
totalmente o assoalho da cavidade oral. Seu formato varia de acordo com a espécie:
Quadro 2 – Diferenças macroscópicas da língua
Espécie Formato Corpo Ápice Sulco mediano
Camundongo Espátula Alongado Arredondado Parte rostral
Hamster Espátula Alongado Triangular Parte rostral
pontiagudo
Rato Espátula Alongado Retangular Parte rostral
Coelho Espátula Alongado Arredondado Ausente
Porco Espátula Alongado/estreito Pontiagudo Ausente
Referências
1 - Sisson/Grossman. Anatomia dos Animais Domésticos Robert Gety, 5ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1986.

53
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista Dorsal Vista Ventral Vista Dorsal Vista Ventral


Sus scrofa domesticus

Vista Dorsal Vista Ventral

Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

Vista Dorsal Vista Ventral Vista Dorsal Vista Ventral

54
Mus musculus

Vista dorsal Vista ventral

55
Mesocricetus auratus

Vista dorsal Vista ventral

56
Rattus norvegicus

Vista dorsal Vista ventral

57
Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal Vista ventral

58
Sus scrofa domesticus

Vista dorsal Vista ventral

59
II.VI TIMO
Camila Noura de Brito
Luciano Gomes Moura
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Sandro Percário

É um órgão bem desenvolvido existindo durante a última fase do


período pré-natal e no início da vida pós-natal em estado fisiológico muito ativo.
Após a maturidade sexual do animal o órgão sofre marcada involução, infiltração
gordurosa e degeneração amiloidal, mas nunca desaparece de todo.
Nos camundongos, hamsters e ratos o timo é semelhante a uma placa
translúcida de coloração róseo pálido que se encontra sobre o mediastino cranial,
entre os pulmões e acima da base do coração. Apresenta dois lobos, direito e
esquerdo, sendo unidos por um tecido conjuntivo.
Nos coelhos, o timo é coberto por uma cápsula de tecido conjuntivo
denso que se projeta para dentro como septos, dividindo parcial e completamente
o órgão em lóbulos, direito e esquerdo.
O timo em suínos jovens é um órgão lobular, de consistência macia e
grande e se estende caudalmente desde a origem do músculo digástrico, ao longo
das artérias carótidas em ambos os lados do pescoço até a entrada do tórax onde
os lados direito e esquerdo parece se fundir. As duas porções torácicas ocupam o
mediastino pré-cardial. No quinto mês de idade, o timo do suíno pesa cerca de 80g,
e aos 9 meses, cerca de 90g. após um ano, o timo involui deixando uma trama de
tecido conjuntivo adiposo contendo remanescentes microscópios de tecido ativo.

Referências
1- SILVA, Matheus Henrique Magalhães; PACHECO, Maria Rita; GIRARDI, Annita Morais; ROSA,
Marília Ferreira; ARTONI, Silvana Martinez Baraldi; ARAÚJO, Marcos Lania. Morfometria do timo de
coelhos Nova Zelândia Branco tratados com gentamicina. Biotemas, 23 (3): 143-148, setembro de
2010.

2 - Sisson/Grossman. Anatomia dos Animais Domésticos Robert Gety, 5ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1986.

60
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal Vista ventral

Sus scrofa domesticus Rattus norvegicus

Vista dorsal Vista dorsal

61
Mus musculus

Vista dorsal

62
Mus musculus

Vista ventral

63
Mesocricetus auratus

Vista dorsal

64
Mesocricetus auratus

Vista ventral

65
Rattus norvegicus

Vista dorsal

66
Rattus norvegicus

Vista ventral

67
Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal

68
Oryctolagus cuniculus

Vista ventral

Devido o timo do Sus scrofa domesticus ser bem aderido as demais estruturas
não foi possível isolá-lo.

69
II.VII PULMÃO DESINSUFLADO
Beatriz Holanda Gonçalvez
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mario Arthur da Costa Leal
Roberta Caroline Cordovil de Farias
José Antônio Cordero da Silva

Os pulmões estão localizados na cavidade torácica, e cada pulmão está


livre para se movimentar, pois está invaginado num saco pleural e inserido apenas
por sua raiz e pelo ligamento pulmonar. São órgãos elásticos, macios e esponjosos
ao tato e crepitam ao serem apertados. Apresentam coloração cor-de-rosa claro. O
formato dos pulmões está de acordo com os moldes da caixa torácica e os demais
conteúdos dela, costelas, coração, esôfago, vasos sanguíneos e nervos.
A superfície deste órgão está subdividida em várias áreas poligonais
irregulares. Elas representam os lobos pulmonares.
Camundongos, hamster e ratos apresentam o pulmão direito com
quatro lobos: cranial, médio, caudal, acessório. Mas o esquerdo possui apenas um
lobo.
Nos coelhos e suínos o pulmão direito é subdividido por fissuras
interlobares em quatro lobos: cranial, médio, caudal e acessório intermediário. Ele
é um pouco maior que o esquerdo, que possui apenas dois lobos: cranial e o caudal.

Referências

1- Sisson/Grossman. Anatomia Dos Animais Domésticos Robert Gety, 5ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1986.

70
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

Sus scrofa domesticus

Vista dorsal Vista ventral

Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

71
Mus musculus

Vista dorsal

72
Mus musculus

Vista ventral

73
Mesocricetus auratus

Vista dorsal

74
Mesocricetus auratus

Vista ventral

75
Rattus norvegicus

Vista dorsal

76
Rattus norvegicus

Vista ventral

77
Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal

78
Oryctolagus cuniculus

Vista ventral

79
Sus scrofa domesticus

Vista dorsal

80
Sus scrofa domesticus

Vista ventral

81
II.VIII PULMÃO INSUFLADO
Beatriz Holanda Gonçalvez
José Antônio Cordero da Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mario Arthur da Costa Leal
Roberta Caroline Cordovil de Farias

Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal Vista ventral

Rattus norvegicus

Vista dorsal Vista ventral


82
Mus musculus

Vista dorsal

83
Mus musculus

Vista ventral

84
Mesocricetus auratus

Vista dorsal

85
Mesocricetus auratus

Vista ventral

86
Rattus norvegicus

Vista dorsal

87
Rattus norvegicus

Vista ventral

88
Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal

89
Oryctolagus cuniculus

Vista ventral

Devido ao tamanho do pulmão do suíno não se pode insufla-lo.

90
II.IX CORAÇÃO
Felipe Bentes de Sales
Yasmin de Farias Khayat
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcus Vinicius Henriques Brito

O coração ocupa a maior parte do espaço mediastínico médio. O


tamanho, forma e posição variam entre e dentro das espécies. Em geral, sua forma
é comparável à de um cone irregular. Está ligado pela sua base aos grandes vasos e
o restante livre dentro do pericárdio. Tem posição assimétrica. O eixo maior é
dirigido ventrocaudalmente. Possui ápice, base, duas superfícies e duas bordas.
Nos mamíferos ele é composto por quatro cavidades: átrio direito (1), átrio
esquerdo (2), ventrículo direito (3) e ventrículo esquerdo (4).
Os camundongos apresentam um coração pequeno, com formato
alongado se comparado ao hamster que apresenta um coração mais abaulado, já os
ratos e os coelhos apresentam um formato cônico irregular e os suínos possui um
formato largo, curto e rombudo, lembrando um triângulo invertido.

Referências

1 - FRANDSON, Rowen D.; Wilke, W. Lee; FAILS, Anna Dee. Anatomia e fisiologia dos animais de
fazenda. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabar Koogan, 2011.

2 - Sisson/Grossman. Anatomia Dos Animais Domésticos Robert Gety, 5ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1986.

91
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista auricular Vista atrial Vista auricular Vista atrial

Sus scrofa domesticus

Vista auricular Vista atrial


Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

Vista auricular Vista atrial Vista auricular Vista atrial

92
Mus musculus

Vista atrial

93
Mus musculus

Vista auricular

94
Mesocricetus auratus

Vista atrial

95
Mesocricetus auratus

Vista auricular

96
Rattus norvegicus

Vista atrial

97
Rattus norvegicus

Vista auricular

98
Oryctolagus cuniculus

Vista atrial

99
Oryctolagus cuniculus

Vista auricular

100
Sus scrofa domesticus

Vista atrial

101
Sus scrofa domesticus

Vista auricular

102
II.X FÍGADO E VESÍCULA BILIAR
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcus Vinicius Henriques Brito
Julia Cáceres de Menezes
Lourdes Maria Costa Braga Cruz
Roberta Caroline Cordovil de Farias

O fígado é a maior glândula do corpo. Está situado obliquamente na


superfície abdominal do diafragma. Sua posição é mantida em grande parte pela
pressão das demais vísceras e por sua inserção ao diafragma.
Morfologicamente, o fígado apresenta quatro lobos básicos, dois
maiores e dois menores, divididos em lobos, anteriores e posteriores, por sulcos e
fissuras.
Os camundongos, hamsters e ratos possuem um fígado que apresenta 4
lobos: o lobo médio, que possui como característica a fissura mediana, um grande
lobo esquerdo, um pequeno lobo caudado e um lobo direito, sendo este dividido
em lóbulos anterior e posterior. Os lobos mediano e esquerdo juntos são
responsáveis 70 % do volume do órgão.
Nos coelhos e suínos, as fissuras interlobares, visíveis
macroscopicamente, possibilitaram a divisão do mesmo em lobos lateral direito,
medial direito, lateral esquerdo, medial esquerdo, quadrado e caudado.
A vesícula biliar é em formato de pera. Um lado do colo e parte do corpo
estão fortemente fundidos ao fígado. Possui um revestimento peritoneal.
O rato não possui vesícula biliar. A bile é drenada por ductos tributários
originados nos vários lobos hepáticos, e se dirige ao hilo do órgão onde confluem
para formar o ducto biliar ou ducto colédoco, que desembocam no duodeno.

Referências

1 - BIANCHI, Pedro Kastein Faria da Cunha; JUNIOR, José Roberto Kfoury; GONÇALEZ, Patricia
Orlandini. Distribuição intraparenquimal da artéria hepática em coelhos (orictolagus cuniculus).
Acta Veterinaria Brasilica, v.9, n.4, p.301-305, 2015.

2 - Sisson/Grossman. Anatomia dos Animais Domésticos Robert Gety, 5ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1986.

103
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

Sus scrofa domesticus

Vista dorsal Vista ventral

Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

104
Mus musculus

Vista dorsal

105
Mus musculus

Vista ventral

106
Mesocricetus auratus

Vista dorsal

107
Mesocricetus auratus

Vista ventral

108
Rattus norvegicus

Vista dorsal

109
Rattus norvegicus

Vista ventral

110
Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal

111
Oryctolagus cuniculus

Vista ventral

112
Sus scrofa domesticus

Vista dorsal

113
Sus scrofa domesticus

Vista ventral

114
II.XI ESTÔMAGO
Edson Yuzur Yasojima
Laís Carneiro dos Santos
Julia Sossai de Souza
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira

O estômago fica caudal ao lado esquerdo do diafragma. Conecta-se


também com o fígado. Tem formato de um C deitado. A curva interna do C é
denominada curvatura menor e a curva externa é definida como curvatura maior.
No camundongo, hamster, rato, coelho e suíno tem as mesmas
características morfológicas do estômago humano, com grande e pequena
curvatura, fundo, corpo e região antro-pilórica.
O hamster apresenta a particularidade do fundo ser bem definido, de
aspecto transparente contendo suco gástrico, destacando-se das regiões do corpo e
piloro.
O estômago do suíno apresenta a parte esquerda grande e arredondada,
enquanto a parte direita (parte pilórica) é pequena e dobra-se fortemente para
cima, para unir-se ao intestino delgado. A extremidade esquerda apresenta um
saco cego cônico e achatado, o divertículo, cujo ápice projeta-se caudalmente.

Referências

1 - COLVILLE, Thomas; BASSERT, Joana M. Anatomia e fisiologia clínica para Medicina


Veterinária. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

2 - FRANDSON, Rowen D.; Wilke, W. Lee; FAILS, Anna Dee. Anatomia e fisiologia dos animais de
fazenda. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabar Koogan, 2011.

115
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

Sus scrofa
domesticus

Vista dorsal Vista ventral

Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

Vista dorsal Vista ventral Vista dorsal Vista ventral

116
Mus musculus

Vista dorsal

117
Mus musculus

Vista ventral

118
Mesocricetus auratus

Vista dorsal

119
Mesocricetus auratus

Vista ventral

120
Rattus norvegicus

Vista dorsal

121
Rattus norvegicus

Vista ventral

122
Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal

123
Oryctolagus cuniculus

Vista ventral

124
Sus scrofa domesticus

Vista dorsal

125
Sus scrofa domesticus

Vista ventral

126
II.XII BAÇO
Andy Petroianu
Camila Noura Brito
Julia de Moraes Silva
Larissa Patrícia Lima da Conceição
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira

O baço está localizado na região hipogástrica esquerda. É macio e


altamente vascularizado de cor vermelho vivo à violáceo. Possui função
hematopoiética, mas essencialmente imunológica. Filtra o sangue, remove ferro da
hemoglobina, produz linfócitos e anticorcopos e armazena e libera sangue com alta
concentração de glóbulos. Seu tamanho e peso variam durante a vida e sob
diferentes condições. É suprido pela artéria esplênica e drenado pela veia
esplênica.
O camundongo apresenta um baço curto e largo. O hamster tem um
baço comprido e alongado acompanhando toda a curvatura maior do estômago.
Já o coelho possui um baço muito pequeno em relação ao estômago,
está localizado na porção dorsoventral do estômago. Por sua vez, o rato apresenta
um baço comprido e largo, que acompanha a curvatura maior do estômago.
O baço de suínos jovens é achatado. O eixo longitudinal tem direção
aproximadamente dorsoventral. Seu formato lembra um bumerangue em função
de sua curva que acompanha a curvatura maior do estômago, se relacionando com
este cranialmente e com o rim esquerdo caudalmente.

Referências

1 - FRANDSON, Rowen D.; Wilke, W. Lee; FAILS, Anna Dee. Anatomia e fisiologia dos animais de
fazenda. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabar Koogan, 2011.

2 - Sisson/Grossman. Anatomia dos Animais Domésticos Robert Gety, 5ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1986.

127
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista diafragmática Vista diafragmática

Vista visceral Vista visceral

Oryctolagus cuniculus
Rattus norvegicus

Vista diafragmática Vista diafragmática

Vista visceral Vista visceral

Sus scrofa domesticus

Vista diafragmática Vista visceral

128
Mus musculus

Vista diafragmática

Vista visceral

129
Mesocricetus auratus

Vista diafragmática

Vista visceral

130
Rattus norvegicus

Vista diafragmática

Vista visceral

131
Oryctolagus cuniculus

Vista diafragmática

Vista visceral

132
Sus scrofa domesticus

Vista diafragmática

Vista visceral

133
II.XIII TRATO GASTROINTESTINAL
Edson Yuzur Yasojima
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcus Vinicius Henriques Brito
Mario Arthur da Costa Leal
Mauro de Souza Pantoja

Estruturalmente todas as espécies deste atlas apresentam duodeno (1),


jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente (5), transverso (6) e descendente
(7). Entretanto o coelho apresenta o sáculo redondo (8), situado entre o íleo e ceco,
e o apêndice vermiforme (9), um saco cego que finaliza o ceco.

Referências

1 - QUIRILO, Maísa Assis; CABRAL, Vânia Pais; SIMONELLI, Sandra. Avaliação morfométrica dos
intestinos de coelhos domésticos da raça Nova Zelândia. Iniciação Científica CESUMAR. Jan./Jun.
2006, Vol. 08, n.01, pp. 75-81.

134
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista Dorsal Vista Ventral Vista Dorsal Vista Ventral

Sus scrofa domesticus

Vista Dorsal
Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

Vista Dorsal Vista Ventral Vista Dorsal Vista Ventral

135
Mus musculus

Vista dorsal

Mus musculus
6
2
5
4
7

Vista ventral - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente (5),
transverso (6) e descendente (7).

136
Mus musculus

6
5
7
2 4

Vista dorsal - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente (5),
transverso (6) e descendente (7).

137
Mesocricetus auratus

5 6

4
3 7
Mesocricetus auratus

Vista ventral - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente (5),
transverso (6) e descendente (7).

138
Mesocricetus auratus

6
5

4
7
3

Vista dorsal - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente (5), transverso
(6) e descendente (7).

139
Rattus norvegicus

Rattus novergicus
6
4

5
7

Vista ventral - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente (5),
transverso (6) e descendente (7).

140
Rattus norvegicus

6
4
5

7
2 3

Vista dorsal - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente (5), transverso
(6) e descendente (7).

141
Oryctolagus cuniculus

Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus


1
5 3

4 9

7
6
2

Vista ventral - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente (5),
transverso (6), descendente (7), sáculo redondo (8) e apêndice vermiforme (9).

142
Oryctolagus cuniculus

1
5
3
8

7
6
2

Vista ventral - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente
(5), transverso (6), descendente (7), sáculo redondo (8) e apêndice
vermiforme (9).

Vista dorsal - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente (5),
transverso (6), descendente (7), sáculo redondo (8) e apêndice vermiforme (9).

143
Sus scrofa domesticus

7 3
4

2
6

Vista dorsal - duodeno (1), jejuno (2), íleo (3), ceco (4), colón ascendente
(5), transverso (6) e descendente (7).

144
II.XIV SISTEMA GENITOURINÁRIO MASCULINO
Charles Alberto Villacorta de Barros
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mario Arthur da Costa Leal
Herick Pampolha Huet de Bacelar

Nos machos, o sistema genitourinário é composto pela adrenal, rim,


ureter, bexiga, glândula vesicular, testículo, epidídimo, ducto deferente, pênis,
escroto e prepúcio.
A estrutura que mais se diferencia macroscopicamente entre as
espécies é a vesícula seminal, que nos camundongos é longo, delgado, em formato
de um bigode com as extremidades enroladas; nos hamsters em forma de asa de
anjo, nos ratos ele é curto e largo com a extremidade curva. Nos coelhos e suínos
esta estrutura não está bem definida em razão da idade dos animais (2 meses de
idade).

Referências

1 - SISSON/GROSSMAN. Anatomia Dos Animais Domésticos Robert Gety, 5ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1986.

145
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista Dorsal Vista Ventral Vista Dorsal Vista Ventral

Sus scrofa domesticus

Vista Dorsal Vista Ventral

Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

146
Mus musculus

1
Mus musculus

4
3

7
5

6
8
9
10

Vista ventral - rim (1), ureter (2), bexiga (3), vesícula seminal (4), testículo
(5), epidídimo (6), canal deferente (7), pênis (8), bolsa escrotal (9) e
prepúcio (10).
147
Mus musculus

11
5 7

8
9
10

Vista dorsal - rim (1), ureter (2), bexiga (3), vesícula seminal (4), testículo
(5), epidídimo (6), canal deferente (7), pênis (8), bolsa escrotal (9), 148
prepúcio (10) e próstata (11).
Mesocricetus auratus

5 4

6 8

7
10
11

Vista dorsal

Vista ventral – adrenal (1), rim (2), ureter (3), bexiga (4), vesícula seminal (5),
testículo (6), epidídimo (7), canal deferente (8), pênis (9), bolsa escrotal (10),
prepúcio (11) e próstata (12). 149
Mesocricetus auratus

4
5

6 8

11
7
10

Vista dorsal - adrenal (1), rim (2), ureter (3), bexiga (4), vesícula seminal (5),
testículo (6), epidídimo (7), canal deferente (8), pênis (9), bolsa escrotal (10) e
prepúcio (11). 150
Rattus norvegicus

4
5
12

8
6
9

7 11
10

Vista ventral - adrenal (1), rim (2), ureter (3), bexiga (4), vesícula seminal (5),
testículo (6), epidídimo (7), canal deferente (8), pênis (9), bolsa escrotal
151
(10), prepúcio (11) e próstata (12).
Rattus norvegicus

12
6 8

9
7

11
10

Vista dorsal - adrenal (1), rim (2), ureter (3), bexiga (4), vesícula seminal (5),
testículo (6), epidídimo (7), canal deferente (8), pênis (9), bolsa escrotal
(10), prepúcio (11) e próstata (12). 152
Oryctolagus cuniculus

1
2

5
6 7

8
9
10

Vista ventral - adrenal (1), rim (2), ureter (3), bexiga (4), testículo
(5), epidídimo (6), canal deferente (7), pênis (8), bolsa escrotal (9),
prepúcio (10).
153
Oryctolagus cuniculus

5 7
6
8

Vista dorsal - adrenal (1), rim (2), ureter (3), bexiga (4),
testículo (5), epidídimo (6), canal deferente (7), pênis (8), 154
bolsa escrotal (9), prepúcio (10).
Sus scrofa domesticus

3
6

5
4

Vista ventral - rim (1), ureter (2), bexiga (3), testículo (4), pênis
(5), prepúcio (6). Não dá para visualizar a vesícula seminal e o
epidídimo em função da idade de 2 meses do animal. 155
Sus scrofa domesticus

Vista dorsal - rim (1), ureter (2), bexiga (3), testículo (4), pênis (5). Não
dá para visualizar a vesícula seminal e o epidídimo em função da idade
de 2 meses do animal. 156
II.XV SISTEMA GENITOURINÁRIO FEMININO
Ana Rita de Lima
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mario Arthur da Costa Leal
Marcus Vinicius Henriques Brito
Nara Macedo Botelho

O sistema genitourinário feminino é composto pela adrenal, rim, ureter,


bexiga, útero, ovários, tubas uterinas, vagina e vulva.
A estrutura que mais se diferencia macroscopicamente entre as
espécies é a tuba uterina, que nas camundongas e ratas é longo, delgado, sem
flexuras; nos hamsters as tubas são mais curtas, sem flexuras
Nas coelhas e nas porcas, as tubas uterinas são longas com muitas
flexuras. A extremidade fimbriada forma uma ampola e tem uma grande abertura
abdominal.

Referências

1 - SISSON/GROSSMAN. Anatomia Dos Animais Domésticos Robert Gety, 5ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1986.

157
Mus musculus Mesocricetus auratus

Vista Dorsal Vista Ventral Vista Dorsal Vista Ventral


Vista Dorsal Vista Ventral Vista Dorsal Vista Ventral
Sus scrofa
domesticus

Vista Dorsal Vista Ventral


Vista Dorsal Vista Ventral

Oryctolagus cuniculus Rattus norvegicus

Vista Dorsal Vista Ventral


Vista Dorsal Vista Ventral Vista Dorsal Vista Ventral

Vista Dorsal Vista Ventral

158
Mus musculus

5
6

Vista ventral – adrenal (1), rim (2), ureter (3), ovário (4), corno uterino (5),
corpo do útero (6), bexiga (7), vagina (8), vulva (9).

159
Mus musculus

5 6

Vista dorsal - adrenal (1), rim (2), ureter (3), ovário (4), corno uterino (5), corpo
do útero (6), bexiga (7), vagina (8), vulva (9).

160
Mesocricetus auratus

5
6

Vista ventral - adrenal (1), rim (2), ureter (3), ovário (4), corno uterino
(5), corpo do útero (6), bexiga (7), vagina (8), vulva (9).

161
Mesocricetus auratus

4 3

Vista dorsal - adrenal (1), rim (2), ureter (3), ovário (4), corno uterino (5), corpo
do útero (6), bexiga (7), vagina (8), vulva (9).

162
Rattus norvegicus
1

4 3

5
6
7

Vista ventral - adrenal (1), rim (2), ureter (3), ovário (4), corno uterino (5), corpo do
útero (6), bexiga (7), vagina (8), vulva (9).

163
Rattus norvegicus

5
6

Vista dorsal - adrenal (1), rim (2), ureter (3), ovário (4), corno uterino (5), corpo do
útero (6), bexiga (7), vagina (8), vulva (9).

164
Oryctolagus cuniculus

Vista ventral - adrenal (1), rim (2), ureter (3), ovário (4), corno
uterino (5), corpo do útero (6), bexiga (7), vagina (8), vulva (9).

165
Oryctolagus cuniculus

Vista dorsal - adrenal (1), rim (2), ureter (3), ovário (4), corno
uterino (5), corpo do útero (6), bexiga (7), vagina (8), vulva (9).

166
Sus scrofa domesticus

4
3 5

Vista ventral - rim (1), ureter (2), ovário (3), corno uterino (4), corpo do
útero (5), bexiga (6), vagina (7), vulva (8).
167
Sus scrofa domesticus

3
4

5
6

Vista dorsal - rim (1), ureter (2), ovário (3), corno uterino (4), corpo do
útero (5), bexiga (6), vagina (7), vulva (8).
168
III. Fotomicrografia
As lâminas foram preparadas após fixação das peças em formaldeído
tamponado a 10% por 24 horas. Fixadas as amostras, procedeu-se a desidratação
através de banhos de álcool em concentrações de etanol 99%. Em seguida,
realizou-se a sua diafanização ou clareamento com xilol. Posteriormente, as peças
foram imersas em parafina líquida a 60ºC e colocada em uma estufa a 58-60°C. O
bloco de parafina foi submetido ao micrótomo para serem cortados em cortes finos
de 1 a 10µm. Por fim, as lâminas referentes aos órgãos foram coradas por
hematoxilina-eosina (HE).
As microfotografias foram realizadas em Microscópio Zeiss Axio scope
A1, através do Programa Axion Vision 4.7, com aumentos de 50, 100 e 200 vezes.

169
III. I CÉREBRO
III.I.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Jofre Jacob da Silva Freitas
Marcio Emerson Lopes Amorim
Bruna Danielle Pantoja Costa
Mario Arthur da Costa Leal
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Pedro Paulo Dias Xavier
Robson José de Souza Domingues

O cérebro contém substância branca e cinzenta. Os principais


componentes da substância branca são axônios mielinizados, oligodentrócitos e
outras células da glia. Já a substância cinzenta possui corpos de neurônios,
dendritos a porção inicial não mielinizadas dos axônios e células da glia.
A substância cinzenta se encontra na superfície de cérebro e do
cerebelo (córtex cerebral e córtex cerebelar), enquanto a substância branca
predomina nas partes mais centrais
O cérebro está contido e protegido pela caixa craniana, que possui três
membranas de tecido conjuntivo, chamadas meninges. Estas, por sua vez, são
formadas por três camadas que de fora para dentro recebem as seguintes
nomenclaturas: dura-máter, aracnoide e pia-matér.
O córtex é constituído por 6 camadas:
1. Camada molecular: fina e rica em axônios horizontais e com células de Cajal.
2. Camada das células granulosas externa: apresentam células com dendritos que
se ramificam próximo aos corpos celulares e axônios curtos que se conectam as
células proximais.
3. Camada das células piramidais externa: possui corpos celulares de formato
triangular.
4. Camada das células granulosas interna: encontram-se células polimorfas de
axônio curto e células de Martinotti de cilindro-eixo ascendente.
5. Camada das células piramidais interna: as células piramidais podem ser
pequenas, médias, grandes e gigantes e aumentam de tamanho conforme o plano
se aprofunda na zona granulosa interna.

170
6. Camada das células multiformes: com células polimorfas de axônios
descendentes que se dirigem para a substância branca na zona medular rica em
fibras medulares.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

171
Cérebro 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

172
Cérebro 100x

Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

173
Cérebro 200x

Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

174
III.I.II CÉREBRO DE ACORDO COM AS ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

175
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

176
Rattus novergicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

177
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

178
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

179
III.II CEREBELO
III.II.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Jofre Jacob da Silva Freitas
Marcio Emerson Lopes Amorim
Bruna Danielle Pantoja Costa
Mario Arthur da Costa Leal
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Pedro Paulo Dias Xavier
Robson José de Souza Domingues

O cerebelo possui duas zonas: a cortical e a medular. A zona cortical é


mais superficial, rica em células nervosas, formada por três camadas:
1. Camada molecular: com poucas células (neurônios em cestos e estrelados) e
fibras orientadas principalmente sentido horizontal.
2. Camada granulosa: com grande quantidade de pequenas células que se
destacam por seus núcleos intensamente corados e, entre ambas. Nela estão
localizados também os corpos das células de Golgi (outro tipo de neurônio). Os núcleos
das células granulosas têm distribuição irregular, com espaços róseos entre eles, que
constituem os glomérulos cerebelares, uma sinapse complexa.
3. Camada de células de Purkinje: piriformes, com uma expansão dendríticas
amplamente ramificada, que se estende pela camada molecular. Além destas células,
estão os núcleos das células de Bergmann, astrócitos especializados que lançam seus
prolongamentos à camada molecular, perpendicularmente à superfície meníngea.
A zona medular é constituída exclusivamente por fibras nervosas
mielínicas e de aspecto uniforme que envia ramificações que ocupam o eixo das
inúmeras pregas que formam o córtex cerebelar.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

180
CEREBELO 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

181
CEREBELO 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

182
CEREBELO 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

183
III.II.II CEREBELO DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

184
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

185
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

186
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

187
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

188
III.III LÍNGUA
III.III.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcio Emerson Lopes Amorim
Ingrid Rodrigues de Oliveira Rocha
Laís Carneiro dos Santos
Mariseth Carvalho de Andrade
Francisca Regina Oliveira Carneiro

A língua é uma massa muscular, compacta, formada por fibras estriadas


e recoberto em toda a sua extensão por uma mucosa, com uma das suas superfícies
apresentando formações cório-epiteliais características: as papilas linguais. Suas
fibras dispõem-se em grupos que aparecem cortados em diferentes direções:
longitudinal, oblíqua ou transversal. As glândulas presentes são acionosas,
seromucosas, localizadas entre os feixes musculares.
Este órgão apresenta aspectos muito diferentes em sua superfície
superior ou dorsal daquela região inferior ou ventral. Na primeira existem
abundantes elevações dermoepidérmicas de variadas formas: são as papilas
linguais. As mais abundantes são cônicas e denominadas filiformes. Há outras
próximas das extremidades da língua, chamadas fungiformes.
O terço posterior da superfície dorsal da língua é separado dos dois
terços anteriores por uma região em forma de "V''. Posteriormente a essa região,
a superfície da língua apresenta saliências compostas principalmente por dois
tipos de agregados linfoides: pequenos grupos de nódulos e tonsilas linguais, nas
quais os nódulos linfoides se agregam ao redor de invaginações da camada mucosa
denominadas criptas
A região ventral (inferior) é lisa e a mucosa não apresenta papilas,
embora o córion exiba numerosas papilas que não são visíveis externamente,
porque o epitélio, ao revesti-las nivela sua superfície.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
189
LÍNGUA 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

190
LÍNGUA 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

191
LÍNGUA 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

192
III.III.II LÍNGUA DE ACORDO COM AS ESPÉCIES

Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

193
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

194
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

195
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

196
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

197
III.IV PULMÃO
III.IV.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Marcio Emerson Lopes Amorim
Beatriz Holanda Gonçalvez
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mario Arthur da Costa Leal
Roberta Caroline Cordovil de Farias
José Antônio Cordero da Silva

O pulmão possui tecido conjuntivo na pleura visceral revestido por


células mesoteliais baixas, dispostas em uma só camada. Nos condutos aeríferos
estão situados em um parênquima que se caracteriza pela presença de grande
número de cavidades ou alvéolos.
Em alguns pontos, os alvéolos se dispõem em séries e formam a parede
de condutos alveolares que se prolongam nos bronquíolos respiratórios, que
apresentam em suas paredes revestidas com epitélio cúbico ou cilíndrico simples,
porções intercaladas de alvéolos.
Os bronquíolos terminais e os bronquíolos respiratórios ditos têm
apenas um revestimento epitelial cilíndrico simples, sem a presença de alvéolos
em suas paredes. As pregas regulares das mucosas dos bronquíolos, propriamente
dito, desenham uma luz regularmente festonada e a presença de células
caliciformes entre as epiteliais de revestimento.
Os bronquíolos extralobulares destacam-se pelo maior calibre e por
possuírem tecido cartilaginoso em sua túnica média. O epitélio da mucosa é
cilíndrico, pseudo-estratificado, com células caliciformes. No córion existem alguns
ácinos glandulares serosos e mucosos e mais externamente entre o córion e a
cartilagem, fibras musculares pertencentes ao músculo de Reisseisen.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

198
PULMÃO 50X
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

199
PULMÃO 100X
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

200
PULMÃO 200X
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

201
III.III.II PULMÃO DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

202
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

203
Rattus novergicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

204
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

205
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

206
III.V CORAÇÃO
III.V.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Marcio Emerson Lopes Amorim
Felipe Bentes de Sales
Yasmin de Farias Khayat
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcus Vinicius Henriques Brito

O coração é um órgão muscular composto pelo endocárdio (túnica


interna), miocárdio (túnica médica) e epicárdio (túnica externa). O endocárdio e o
epicárdio têm uma constituição semelhante à da túnica interna dos vasos, com
células endoteliais de revestimento, que repousa sobre uma camada subendotelial
delgada de tecido conjuntivo frouxo que contém fibras elásticas e colágenas, bem
como algumas células musculares lisas.
Conectando o miocárdio à camada subendotelial, existe uma camada de
tecido conjuntivo (frequentemente chamada de camada subendocardial) que
contém veias, nervos e ramos do sistema de condução do impulso do coração
(células de Purkinje).
O miocárdio é a mais espessa das túnicas e apresenta as características
do tecido muscular estriado cardíaco organizado em camadas que envolvem as
câmaras do coração com uma espiral complexa. Grande parte dessas camadas se
insere no esqueleto cardíaco fibroso. O arranjo dessas células musculares é
extremamente variado, de modo que, mesmo em um corte histológico de uma área
pequena, são vistas células orientadas em muitas direções.
O coração está coberto externamente por um epitélio pavimentoso
simples (mesotélio) que se apoia em uma fina camada de tecido conjuntivo que
constitui o epicárdio, que corresponde ao folheto visceral do pericárdio, membrana
serosa que envolve o coração.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
207
CORAÇÃO 50X
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

208
CORAÇÃO 100X
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

209
CORAÇÃO 200X
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

210
III.V.II CORAÇÃO DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

211
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

212
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

213
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

214
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

215
III.VI FÍGADO
III.VI.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Mario Arthur da Costa Leal
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcio Emerson Lopes Amorim
Marcus Vinicius Henriques Brito
Julia Cáceres de Menezes
Lourdes Maria Costa Braga Cruz
Roberta Caroline Cordovil de Farias

O fígado é revestido por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo que


se torna mais espessa no hilo, por onde a veia porta e a artéria hepática penetram
o fígado e por onde saem os duetos hepáticos direito e esquerdo, bem como os
linfáticos.
Esses vasos e duetos são circundados por tecido conjuntivo ao longo de
toda a sua extensão, até o término (ou origem), nos espaços porta entre os lóbulos
hepáticos. Neste ponto, forma-se uma delicada rede de fibras reticulares que
suporta os hepatócitos (células estruturais básicas do fígado) e células endoteliais
dos capilares sinusoides.
As células epiteliais estão agrupadas em placas interconectadas. Nos
cortes histológicos, observa-se o lóbulo hepático em sua extensão formado por
uma massa poligonal de tecido irregular lateralmente confluente e que se separa
em seus ângulos por espaços conjuntivos de forma triangular, cujo tamanho oscila
em torno de 0,7 x 2 mm. Em determinados animais, como nos porcos, os lóbulos
são separados entre si por uma camada de tecido conjuntivo. Muitas dessas
superfícies poligonais têm em seu centro um espaço pequeno, circular, com
hemácias, cuja parede delgada está revestida por células endoteliais.
A partir das paredes deste espaço (luz de uma veia) partem radialmente
trabéculas constituídas por células poliédricas com um ou dois núcleos esferoidais
em seu centro, que se ramificam e anastomosam-se com as trabéculas vizinhas.
No prolongamento do espaço porta-biliar encontra-se a fissura de
kiernan, acompanhada de tecido conjuntivo interlobular, canais biliares (exceto no
rato), artérias de pequeno calibre, ramos da artéria hepática, veias e ramos da veia

216
porta. A veia centro-lobular não possui camada muscular e suas paredes possuem
células endoteliais.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

217
FÍGADO 50X
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

218
FÍGADO 100X
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

219
FÍGADO 200X
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

220
III.VI.II FÍGADO DE ACORDO COM AS ESPÉCIES

Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

221
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

222
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

223
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

224
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

225
III.VII VESÍCULA BILIAR
III.VII.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Mario Arthur da Costa Leal
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcus Vinicius Henriques Brito
Marcio Emerson Lopes Amorim
Julia Cáceres de Menezes
Lourdes Maria Costa Braga Cruz
Roberta Caroline Cordovil de Farias

A vesícula biliar é um órgão oco, com formato de pera, aderido à


superfície inferior do fígado e armazena a bile. A parede da vesícula consiste em
uma camada mucosa composta de epitélio colunar simples e lâmina própria, uma
camada de músculo liso, uma camada de tecido conjuntivo perimuscular e uma
membrana serosa.
Na mucosa existe pregas formadas pelo córion e epitélio que o recobre,
e às vezes, são tão agudas que lembram vilosidades. Essas pregas delimitam
divertículos irregulares, ás vezes profundos. O epitélio é formado por uma única
camada de células cilíndricas altas, com núcleos ovoides, basais, assim como uma
delgada borda estriada apical.
No córion e no epitélio encontramos alguns linfócitos. Na camada média
ou fibromuscular existem numerosas fibras musculares lisas (fusiforme, com
núcleo central). Entre elas acham-se feixes de tecido conjuntivo e fibras elásticas.
A camada de tecido conjuntivo densa possui numerosos vasos e nervos,
está revestida exteriormente por uma camada de células planas endoteliformes. Já
o peritônio reveste a vesícula biliar.
O Rattus norvegicus não possui vesícula biliar.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

226
VESÍCULA BILIAR 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Oryctolagus cuniculus Sus scrofa domesticus

227
VESÍCULA BILIAR 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Oryctolagus cuniculus Sus scrofa domesticus

228
VESÍCULA BILIAR 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Oryctolagus cuniculus Sus scrofa domesticus

229
III.VII.II VESÍCLA BILIAR DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

230
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

231
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

232
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

233
III.VIII ESTÔMAGO
III.VIII.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Mario Arthur da Costa Leal
Edson Yuzur Yasojima
Marcio Emerson Lopes Amorim

FUNDO
Esta região do estômago é constituída pela túnica mucosa, formada pelo
epitélio, córion e muscularie mucosae. Seguida da túnica celular ou submucosa.
Túnica muscular com a camada muscular interna e a camada muscular externa. E
por fim a túnica serosa.
Na mucosa observa-se epitélio cilíndrico simples mucoso que reveste a
mucosa do órgão, além das criptas e fossetas gástricas, bem como a grande
espessura do córion, quase totalmente ocupado por glândulas tubulosas (com
células principais e parietais).
A camada muscular interna da muscularis mucosae possui feixes
delgados de fibras musculares que se intercalam entre as glândulas. Vários vasos
sanguíneos estão presentes na submucosa.
A camada muscular interna constituída de fibras circulares e a camada
muscular externa está formada por fibras longitudinais.
A túnica serosa de pequena espessura, cobre a superfície exterior do
órgão.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

234
FUNDO 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

235
FUNDO 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

236
FUNDO 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

237
III.VII.II FUNDO DE ACORDO COM AS ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

238
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

239
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

0x

240
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

241
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

242
PILORO
Distingui-se da região fúndica por dois aspectos evidentes: a
profundidade das criptas e a existência de um único tipo de células em glândulas.
As criptas são tão profundas que parecem vilosidades (pseudovilosidades).
O epitélio de revestimento é do tipo gástrico: cilíndrico, simples,
mucoso. Há presença de nódulos linfáticos. As fibras musculares dependentes da
muscular da mucosa, são numerosas, e se intercalam entre as glândulas e chegam
até o epitélio de revestimento.
O diagnóstico diferencial entre a região fúndica e pilórica está no fato de
que na primeira, as glândulas gástricas incluídas no córion são três vezes maior do
que o comprimento das fossetas gástricas da região pilórica. Além de três tipos
diferenciados de céluas: células mucosas do colo, células principais, adelomorfas
ou zimogênicas (ambas basófilas, com maior ou menor intensidade) e células de
revestimento ou acessórias, fortemente acidófilas. Ao contrário, a região pilórica
caracteriza-se pela profundidade das fossetas gástricas (têm o mesmo
comprimento que os tubos glandulares) e pelo fato de as glândulas pilóricas
possuírem um só tipo de células: células mucosas (não caliciformes).

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

243
PILORO 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

244
PILORO 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

245
PILORO 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

246
III.VIII.III PILORO DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

247
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

248
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

249
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

250
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

251
III.IX BAÇO
III.IX.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Marcio Emerson Lopes Amorim
Andy Petroianu
Camila Noura Brito
Julia de Moraes Silva
Larissa Patrícia Lima da Conceição
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira

O baço contém na região superficial uma cápsula de tecido conjuntivo


denso revestida de peritônio, a qual emitem trabéculas que dividem o parênquima
ou polpa esplênica em compartimentos incompletos.
A superfície medial do baço apresenta um hilo, onde a cápsula mostra
maior número de trabéculas, pelas quais penetram nervos e artérias.
Da cápsula partem septos de cuja constituição fazem parte fibras
musculares lisas, além de tecido conjuntivo e, que com frequência encerram vasos
com a luz atapetada por um endotélio contínuo e cuja parede encerra o tecido
conjuntivo e muscular do septo. Nas regiões mais profundas os septos só estão
representados por trabéculas ou simples nódulos conjuntivos, que são tão
menores quanto mais profundamente estão localizados.
O espaço entre a cápsula e os septos está ocupado por tecido linfoide,
disposto em folículos (corpúsculos de Malpighi) ou em trabéculas (cordões de
Billroth) onde acham-se os seios venosos ocupados pelos elementos do sangue.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

252
BAÇO 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

253
BAÇO 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

254
BAÇO 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

255
III.VII.II BAÇO DE ACORDO COM AS ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

256
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

257
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

258
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

259
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

260
III.X DUODENO
III.X.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Luciana Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Edson Yuzur Yasojima
Mario Arthur da Costa Leal
Mauro de Souza Pantoja
Marcus Vinicius Henriques Brito

Neste órgão tubuloso tem-se presença de vilosidades, cuja mucosa


possui muscularis mucosa. As células presentes apresentam bordas estriadas com
microvilosidades que partem da região apical das células epiteliais cilíndricas do
revestimento intestinal, aumentando a superfície de absorção. As células
caliciformes constituem o epitélio de revestimento do órgão. Observa-se também
os núcleos dos linfócitos intra-epiteliais, a membrana basal e o córion ou estroma
da vilosidade.
Na região profunda do córion acima da muscular da mucosa observa-se
as glândulas de Lieberkuhn. Nesta porção as células cilíndricas com borda estriada
são pouco visíveis, entretanto as caliciformes são numerosas.
O córion interglandular é rico em células próprias, linfócitos e algumas
fibras musculares dependentes da muscularis mucosae. Capilares sanguíneos e
feixes nervosos estão presentes na submucosa.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

261
DUODENO 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

262
DUODENO 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

263
DUODENO 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

264
III.XI.II DUODENO DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

265
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

266
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

267
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

268
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

269
III.XII COLÓN DESCENDENTE
III.XII FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Lucina Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mário Arthur da Costa Leal
Edson Yuzur Yasojima
Mauro de Souza Pantoja
Marcus Vinicius Henriques Brito

Essa porção do intestino grosso apresenta epitélio simples, cilíndrico,


com borda estriada e células caliciformes. Diferencia-se do intestino delgado por
não possuir vilosidades. Na mucosa encontra-se o epitélio de revestimento da
superfície não se diferencia muito do epitélio da glândula, formando simples
criptas. Nesta camada estão os nódulos linfáticos presente no córion, algumas
vezes comprimem as glândulas e as vezes impedem seu desenvolvimento.
Observa-se ainda centro germinativo, as glândulas de Lieberkuhn e a muscular da
mucosa.
Na submucosa acham-se numerosos vasos sanguíneos e células
adiposas. Na camada muscular, as fibras estão dissociadas e em dois planos:
circulares internas e longitudinais externas, ambas dispostas em camadas
contínuas. Nesta túnica observa-se a presença de glânglios parassimpáticos. Por
fim, revestindo o órgão encontra-se a túnica serosa com numerosos vasos
sanguíneos, linfáticos e nervos e atapetadas pelas células mesoteliais.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

270
COLÓN DESCENDENTE 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

271
COLÓN DESCENDENTE 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

272
COLÓN DESCENDENTE 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

273
III.XII.II COLÓN DESCENDENTE DE ACORDO
COM AS ESPÉCIES

Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

274
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

275
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

276
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

277
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

278
III.XIII RIM
III.XIII.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Lucina Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Mário Arthur da Costa Leal
Roberta Caroline Cordovil de Farias
Charles Alberto Villacorta de Barros
Herick Pampolha Huet de Bacelar

Este órgão é formado em toda sua extensão por formações tubulares,


apesentando duas zonas: a cortical, que possui corpúsculos esferoidais; e a
medular, região mais extensa constituída por tubos de luz mais ampla, desprovidas
dos corpúsculos.
A região cortical está decomposta em zonas triangulares por raios
medulares ou pirâmides de Ferrein que procedem da medular. Destaca-se os tubos
secretores e os corpúsculos de Malpighi, fáceis de reconhecer pela forma esferoidal
e pelos numerosos núcleos que apresentam.
A região medular, mais clara, é também composta por tubos, que
possuem um epitélio que fixam menos eosina (tubos excretores) e estão separados
entre si por tecido conjuntivo.
Envolvendo o órgão acha-se uma cápsula fibrosa e, mais para fora,
tecido conjuntivo rico em células adiposas perirrenal.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

279
RIM 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

280
RIM 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

281
RIM 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

282
III.XIII.II RIM DE ACORDO COM AS ESPÉCIES

Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x
283
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

284
Rattus novergicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

285
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

286
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

287
III.XIV BEXIGA
III.XIV.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Lucina Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Reyson santos Nogueira
Mário Arthur da Costa Leal
Roberta Caroline Cordovil de Farias
Charles Alberto Villacorta de Barros
Herick Pampolha Huet de Bacelar

É um órgão oco, extenso e musculoso, com epitélio de revestimento


característico das vias urinárias. Na porção superior ela aparece recoberta pelo
peritônio, enquanto nas outras áreas é substituída pela adventícia.
Apresenta uma túnica muscular espessa e plexiforme. Externamente é
revestida com uma membrana conjuntiva provida de mesotélio, e internamente
com uma mucosa que apresenta numerosas pregas. O córion é frouxo,
prolongando-se sem limite de demarcação com o tecido conjuntivo interfascicular
da túnica muscular e colocando-se em relação, através de sua camada superficial,
com o epitélio de revestimento por intermédio de uma superfície plana, sem
papilas.
O epitélio é de transição, polimorfo ou misto, com camadas de células
semelhantes entre si, salvo a mais superficial, que se diferencia das demais por ser
mais acidófila e por possuir uma diferenciação cuticular apical. Além disso, essas
células são cúbicas ou cilíndricas quando recobrem uma zona retraída da mucosa e
são achatadas quando a mesma corresponde a uma região distendida.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

288
BEXIGA 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

289
BEXIGA 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

290
BEXIGA 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

291
III.XIV.II BEXIGA DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES

Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

292
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

293
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

294
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

295
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

296
III.XV TESTÍCULO
III.XV.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Lucina Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcio Emerson Lopes Amorim
Reyson santos Nogueira
Mário Arthur da Costa Leal
Charles Alberto Villacorta de Barros
Herick Pampolha Huet de Bacelar

Apresenta um abundante tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos


de pequeno calibre e em células redondas ocupa os espaços existentes entre os
vários canalículos. Na periferia tem-se uma membrana fibrosa espessa, a albugínea
que envolve o conjunto de tubos constituintes do testículo.
Os tubos seminíferos estão circundados por membrana própria delgada
formadas por um epitélio constituído por várias camadas superpostas de
diferentes células. Na luz dos tubos é frequente a presença de feixes de formações
filamentosas em relação com núcleos superficiais aglomerados (espermatozoides).
Entre os tubos encontra-se tecido conjuntivo, que apresenta, além de
fibroblastos, arteríolas e vênulas, fibras nervosas e vasos linfáticos, assim como
numerosas células próprias do testículo: as células intersticiais ou de Leydig,
dispostas em grupos. São células grandes, redondas ou poligonais , com citoplasma
muito eosinófilo, granuloso e em diferentes estados de vacuolização, encerrado
cristais em forma de bastões (cristaloides de Reincke) e um núcleo rico em
cromatina. Em conjunto, constituem a glândula endócrina do testículo, que produz
a testosterona, hormônio androgênico.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

297
TESTÍCULO 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

298
TESTÍCULO 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

299
TESTÍCULO 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

300
III.XV.II TESTÍCULO DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES

Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

301
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

302
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

303
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

304
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

305
III.XVI PÊNIS E URETA
III.XVI.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Lucina Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcio Emerson Lopes Amorim
Reyson santos Nogueira
Charles Alberto Villacorta de Barros
Herick Pampolha Huet de Bacelar

Os componentes principais do pênis são a uretra e três corpos


cilíndricos de tecido erétil, sendo este conjunto envolvido por pele. Dois desses
cilindros - os corpos cavernosos do pênis - estão localizados na parte dorsal do
pênis. O terceiro, localizado ventralmente, é chamado corpo cavernoso da uretra
ou corpo esponjoso e envolve a uretra. Na sua extremidade distal ele se dilata,
formando a glande do pênis.
A maior parte da uretra peniana é revestida por epitélio
pseudoestratificado colunar, que na glande se transforma em estratificado
pavimentoso. Glândulas secretoras de muco (glândulas de Littré) são encontradas
ao longo da uretra peniana.
Na porção central, têm-se os corpos cavernosos com aréolas
características de tecido erétil e envoltos por uma camada de tecido conjuntivo
denso, túnica albugínea cavernosa, que estão separados entre si na linha média
pelo septo pectiniforme, ou septum pênis. As artérias cavernosas que os percorrem
longitudinalmente aparecem cortadas no sentido transversal. O corpo esponjoso
está envolto pela albugínea esponjosa e contém a porção da uretra esponjosa. Uma
fáscia elástica envolve as três formações eréteis.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

306
PÊNIS E URETA 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

307
PÊNIS E URETA 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

308
PÊNIS E URETA 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

309
III.XVI.II PÊNIS E URETRA DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES
Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

310
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

311
Rattus novergicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

312
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

313
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

314
III.XVII ÚTERO
III.XVII.IFOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Ana Rita de Lima
Lucina Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcio Emerson Lopes Amorim
Leonardo Augusto Carneiro Carvalho
Mario Arthur da Costa Leal
Marcus Vinicius Henriques Brito
Nara Macedo Botelho

A luz deste órgão está limitada por uma mucosa que forma grandes
pregas ramificadas. O epitélio de revestimento é cilíndrico simples e repousa sobre
o córion, que contém algumas criptas ou glândulas tubulosas simples, isoladas que
se prolongam até a camada muscular lisa dispostas em várias direções. Na camada
interna observa-se fibras circulares e na externa fibras longitudinais. No tecido
conjuntivo interfascicular são abundantes os vasos sanguíneos de pequeno calibre.
Uma túnica serosa, revestida com mesotélio, recobre o órgão com interposição de
uma camada conjuntiva frouxa bem desenvolvida e rica em vasos sanguíneos.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

315
ÚTERO 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

316
ÚTERO 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

317
ÚTERO 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

318
III.XVII.II ÚTERO (CORPO) DE ACORDO COM
AS ESPÉCIES

Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

319
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

320
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

321
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

322
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

323
III.XVIII OVÁRIO
III.XVIII.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Ana Rita de Lima
Fabio Taizo Yamaki Nagano
Lucina Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcio Emerson Lopes Amorim
Mario Arthur da Costa Leal
Marcus Vinicius Henriques Brito
Nara Macedo Botelho

Os ovários têm a forma de amêndoas. A sua superfície é coberta por um


epitélio pavimentoso ou cúbico simples, o epitélio germinativo. Sob o epitélio
germinativo há uma camada de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea, que é
responsável pela cor esbranquiçada do ovário.
Abaixo da túnica albugínea há uma região chamada cortical, na qual
predominam os folículos ovarianos. Folículo é o conjunto do ovócito e das células
que o envolvem. Os folículos se localizam no tecido conjuntivo (estroma) da região
cortical, o qual contém fibroblastos dispostos em um arranjo muito característico,
formando redemoinhos. Esses fibroblastos respondem a estímulos hormonais de
um modo diferente dos fibroblastos de outras regiões do organismo.
A parte mais interna do ovário é a região medular, que contém tecido
conjuntivo frouxo com um rico leito vascular. O limite entre a região cortical e a
medular não é muito distinto.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

324
OVÁRIO 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Sus scrofa domesticus

Obs: Em função da idade do Oryctolagus cuniculus não foi possível coletar


materialpara confeccionar as lâminas.

325
OVÁRIO 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Sus scrofa domesticus

326
OVÁRIO 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Sus scrofa domesticus

327
III.XVII.II OVÁRIO DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES

Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

328
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

329
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

330
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

OBS: Não se coletou material da coelha devido à idade.

331
III.XIX VAGINA
III.XIX.I FOTOMICROGRAFIAS COMPARATIVAS
Ana Rita de Lima
Lucina Mota Silva
Mara Nivia Bittencourt Tavares Ferreira
Marcio Emerson Lopes Amorim
Marcus Vinicius Henriques Brito
Nara Macedo Botelho

Este órgão apresenta o canal constituído por três túnicas: mucosa,


muscular e adventícia.
A mucosa apresenta numerosas pregas, seu córion é amplo, denso e
papilífero em sua região superficial. Na região mais profunda a mucosa é muito
frouxa e permite o deslocamento da mucosa sobre o plano muscular e a formação
de pregas. Nela há grande quantidade de vasos de pequeno calibre. O epitélio de
revestimento é pavimentoso estratificado.
Na túnica de músculo liso predominam as fibras longitudinais e
oblíquas. As fibras circulares ocupam a região interna.
A adventícia é rica em espessas fibras elásticas que une a vagina aos
tecidos vizinhos. Nesta camada contém feixes nervos e numerosas veias, cujo
conjunto forma um rico plexo vascular. E disseminados no córion encontram-se os
nódulos linfáticos.

Referências

1 - DI FIORE, Mariano S. H. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

2 - JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. - Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

3 - SOBOTTA. Histologia. Atlas Colorido de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica Humana.


7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

332
VAGINA 50x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

333
VAGINA 100x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

334
VAGINA 200x
Mus musculus Mesocricetus auratus

Rattus norvegicus Oryctolagus cuniculus

Sus scrofa domesticus

335
III.XIX.II VAGINA DE ACORDO COM AS
ESPÉCIES

Mus musculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

336
Mesocricetus auratus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

337
Rattus norvegicus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

338
Oryctolagus cuniculus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

339
Sus scrofa domesticus

Aumento 50x

Aumento 100x

Aumento 200x

340

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