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DEPARTAMANETO DE CIENCIAS DE SAÚDE

LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

1o Ano

Disciplina: TICS

Tema: Tipos de Softwares Malciosos, forma de actuação e sua forma de Mitigação

Discente: Honória Bingala Kiwa

Tutor: Zacarias Ferão

Pemba, Março 2022


Indice
1.0 Introdução............................................................................................................................................3
1.1 Metodologia..........................................................................................................................................3
2.0 Conceitos Básicos Sistema Operativo.................................................................................................4
2.1 Software malicioso...............................................................................................................................4
2.2 Características os Softwares maliciosos.............................................................................................5
2.3 Objetivos do Softwares maliciosos....................................................................................................5
2.4 Tipos software malicioso e suas formas de actuação........................................................................5
3.0 Formas de mitigação dos softwares maliciosos..................................................................................8
4.0 Conclusão...........................................................................................................................................10
5.0 Referências bibliográficas.................................................................................................................11

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1.0 Introdução
O trabalho surge no âmbito da disciplina de Tecnologia de Informação e Comunicação cujo tema
é: Tipos de Softwares maliciosos, sua forma de actuação e as suas formas de mitigação. A
pesquisa focar-se-á em alguns aspectos como os principais tipos de tipos de softwares maliciosos
e como pode-se minimizar os seus danos colaterais.

Antes porem, importa referenciar que um malware é programa que pode infectar a outros
programas incluindo uma cόpia possivelmente evoluída de si mesmo.

Existem muitos métodos que são utilizados para identificar software malicioso. Estes podem ser
a detecção dos vírus informáticos, como por exemplo worms e cavalo de troa.

Outra técnica passa pela detecção baseada no comportamento, identificando o software malicioso
em acções t´hípicas, como por exemplo a conexão não solicitada e dissimulado `a Internet, o que
costuma se o caso dos cavalos de tróia e dos keyloggers.

1.1 Metodologia
Para elaboração deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico que consistiu na consulta de
obras bibliográficas e internet, método descritivo que consistiu na descrição de informações
recolhidas nas diferentes obras onde cada autor está devidamente referenciada no final do
trabalho.

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2.0 Conceitos Básicos Sistema Operativo
Na Informática, denomina-se sistema operativo ao conjunto de programas informáticos que
permitem uma administração satisfatória dos recursos que possuem um computador. Também
conhecido como software de sistema, o sistema operativo começa a ser executado no computador
imediatamente após ser ligado e gerência o hardware desde os níveis mais básicos, permitindo
também a interacção do usuário. O software é constituído por todos os programas que existem
para um referido sistema, quer sejam produzidos pelo próprio utente ou pelo fabricante do
computador.

2.1 Software malicioso


Considera-se malware (malicious software ou software malicioso) todo o programa capaz de
provocar danos a um utilizador, computador ou rede de computadores, podendo este assumir
diversas formas.
Desde a origem da tecnologia vem aparecendo diversos tipos de ameaças intermináveis, essa
propagação teve início em meados de 1949 quando surgiu o que se pode chamar o inicio da
criação de software malicioso, Jonh Von Neuman criou a teoria de Auto-reprodutores programas
auto replicáveis que eram capazes de controla outros programas, este conceito tem milhares de
aplicações legítimas na informática, mas não demorou muito e logo surgiram inúmeras intenções
maliciosas em cima desta teoria. 
Os primeiros vírus da história não eram tão perigosos como atualmente a única coisa que ele
fazia era exibir uma mensagem na tela e passar para outro computador. Mas não demorou muito
para essa brincadeira virar uma ameaça hackers e engenheiros da computação mal-intencionados
começarão a criar métodos para roubar informações e utilizar máquinas alheia.
Ao longo dos anos 80 os computadores foram se tornando populares e a parti daí cada vez mais
pessoas começaram a percebe a tecnologia usar e criar seus próprios programas foi então nessa
década que os primeiros criadores dedicados de programas maliciosos surgiram, e em 1981,
Richard Skrenta criou o primeiro vírus de computador, o vírus chamado de Elk Cloner, mostrava
um poema a cada 50 reinicialização dos computadores infectados.

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Em 1984 Frederick B. Cohem utilizou pela primeira vez o termo vírus informático, em um
estudo definindo como um programa capaz de infectar outros programas, modificando de modo a
incluir-lhe uma cópia de si mesmo.
Em 1987, o vírus Jerusalém ou Sexta-feira 13, surgiu como a capacidade de alterar ficheiros com
extensões (exe.) e (.com) ele tornou-se um dos vírus mais famosos da história, na época muitas
pessoas por falta de conhecimento achava que a única maneira de se proteger contra esse vírus
era mantendo os seus computadores desligado.
Em 1999, o worn Happy iniciou uma nova era na criação de malware que permanece até os dias
de hoje que é o envio de worms por E-mail.
Em 2004 foi o ano que os worms causaram pânico geral nesse tipo de epidemia e curiosamente o
último. Seus criadores perceberam que podiam ir muito alem de sair em capas de jornal e causar
pânico. Começaram a perceber que suas habilidades poderiam ganhar muito mais dinheiro
gerando um novo tipo de negócio.

2.2 Características os Softwares maliciosos

Assim considera-se como principais características as capacidades de: transmissão ou ressecção


pela rede, transmissão ou ressecção por correio electrónicos, encapsulamento em ficheiros
descarregados de sites na rede, transmissão por redes sociais; se esconder em mensagens
instantâneas, explorar vulnerabilidades do sistema, clonagem, apagar ficheiros, gastar recursos
do sistema e roubar informações.

2.3 Objetivos do Softwares maliciosos

Malware e proveniente do termo inglês “Malicius software” software destinado a ações


maliciosas infiltrados em computadores de forma ilícita com a finalidade de causar danos alterar
e rouba informações.

2.4 Tipos software malicioso e suas formas de actuação

 Adware

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Adware é o nome dado aos programas projectados para exibir anúncios em seu computador,
redireccionar suas solicitações de pesquisa para sites de publicidade e colectar dados de
marketing sobre você. Por exemplo, o adware normalmente coleta os tipos de sites que você
visita, para que os anunciantes possam exibir anúncios personalizados.
Muitos consideram adware que coleta dados sem o seu consentimento como adware malicioso.
Outro exemplo de adware malicioso são anúncios pop-up intrusivos para supostas correcções
para vírus de computador inexistentes ou problemas de desempenho.

 Spyware
Spyware é, como o nome indica, um software que espiona você. Projectado para monitorar e
capturar sua navegação na Web e outras atividades, spywares, como adwares, geralmente enviam
suas actividades de navegação aos anunciantes. O spyware, no entanto, inclui recursos não
encontrados no adware. Por exemplo, também pode capturar informações confidenciais, como
contas bancárias, senhas ou informações de cartão de crédito.
Embora nem todo spyware seja malicioso, é controverso porque pode violar a privacidade e tem
o potencial de ser abusado.

 Vírus
São programas informáticos que foram desenvolvidos com objetivo de infectar ficheiros, eles
podem apenas causar incomodo como também podem ser altamente destrutivos a ponto de
provoca danos irreparáveis no sistema. Ele tem esse nome por ter um comportamento semelhante
ao do vírus biológico que se multiplica necessitado de um corpo hospedeiro, esperando o
momento certo para atacar para não ser exterminado.
Ao entra em um sistema sem o consentimento ou conhecimento do usuário, alojam-se no código
de outros programas, e ficam aguardando até que o programa infectado seja executado.

 Cavalos de Tróia
Cavalo de troa é um programa malicioso que se deturpa para parecer útil. Os ciber-criminosos
entregam cavalos de Tróia sob o disfarce de um software de rotina que convence a vítima a
instalá-lo em seu computador. O termo é derivado da história grega antiga do cavalo de madeira

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usado para invadir a cidade de Troia furtivamente. Cavalos de Tróia são tão mortais nos
computadores.
A carga útil pode ser qualquer coisa, mas geralmente é uma forma de backdoor que permite ao
invasor acesso não autorizado ao computador afectado. Os cavalos de Troia também dão aos
cibercriminosos acesso às informações pessoais de um usuário, como endereços IP, senhas e
detalhes bancários. Eles são frequentemente usados para instalar keyloggers que podem capturar
facilmente nomes de contas e senhas ou dados de cartão de crédito e divulgar os dados ao agente
de malware. A maioria dos ataques de ransomware é realizada usando um cavalo de Tróia,
hospedando o código nocivo em um dado aparentemente inofensivo.
Os especialistas em segurança consideram que os cavalos de Troia estão entre os tipos de
malware mais perigosos hoje em dia, principalmente os cavalos de Troia projectados para roubar
informações financeiras dos usuários. Alguns tipos de cavalos de Tróia insidiosos afirmam
remover qualquer vírus de um computador, mas introduzem vírus.

 Rootkit
Rootkit é um conjunto de ferramentas de software, geralmente maliciosas, que dão a um usuário
não autorizado acesso privilegiado a um computador. Depois que um rootkit é instalado, o
controlador do rootkit pode executar arquivos remotamente e alterar as configurações do sistema
na máquina host.
Os rootkits não podem se propagar ou replicar automaticamente. Eles devem estar instalados em
um dispositivo. Por causa de onde eles operam (nas camadas inferiores da camada de aplicativo
do sistema operacional, no kernel do sistema operacional ou no BIOS (sistema básico de
entrada / saída do dispositivo) com permissões de acesso privilegiadas), eles são muito difíceis
de detectar e ainda mais difíceis remover. Quando um rootkit é descoberto, alguns especialistas
recomendam limpar completamente o disco rígido e reinstalar tudo do zero.

 Phishing
Phishing é um crime cibernético em que um ou mais alvos são contactados por email, telefone ou
mensagem de texto por alguém que se apresenta como uma instituição legítima para atrair a
vítima a fornecer dados confidenciais, como informações de identificação pessoal, detalhes
bancários e de cartão de crédito e senhas.

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Tecnicamente, o phishing não é um tipo de malware, mas um método de entrega usado pelos
criminosos para distribuir muitos tipos de malware. Listamos aqui entre os tipos de malware,
devido à sua importância e para ilustrar como ele funciona.
Muitas vezes, um ataque de phishing atrai um indivíduo a clicar em um URL infectado por
malware que engana a vítima a pensar que está visitando seu banco ou outro serviço online. O
site malicioso captura a identificação e a senha da vítima ou outras informações pessoais ou
financeiras.

 URL Injection
Modifica o comportamento dos navegadores em relação a alguns dominós substitui a URL de
servidor para outro tem intuito de realizar ofertas relacionadas ao original proporcionado lucro.

 Ransomware
O ransomware é um tipo de malware que bloqueia os dados no computador da vítima,
geralmente por criptografia. O ciber-criminoso por trás do malware exige pagamento antes de
descriptografar os dados resgatados e retornar o acesso à vítima.
O motivo dos ataques de ransomware é quase sempre monetário e, ao contrário de outros tipos
de ataques, a vítima geralmente é notificada de que ocorreu uma exploração e recebe instruções
para efectuar o pagamento para restaurar os dados ao normal. O pagamento geralmente é exigido
em uma moeda virtual, como o Bitcoin, para que a identidade do ciber-criminoso permaneça
oculta.

3.0 Formas de mitigação dos softwares maliciosos


Para prevenir-se de malware é necessário ter conhecimento, aprender atacar para poder se
defender, esse lema é bastante utilizado para gestores de infra-estrutura de Tecnologia,
Informação e Comunicação, para proteger-se no dia-a-dia contra malwares e qualquer tipo de
ataque seja dentro ou fora da empresa, para isso é necessário prover conhecimento da área e
então ter competência na segurança da informação.

 Instalação de antivírus

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Software anti-malware – nunca é demais ter a versão mais recente de um programa comum de
busca de malware instalado em todos os dispositivos para procurar e destruir programas não
autorizados, como vírus.

 Filtros de spam
Bloqueiam ou colocam em quarentena as mensagens de email com conteúdo suspeito ou de
remetentes desconhecidos para alertar os usuários a não abrirem ou responderem. A maioria das
empresas possui uma redução centralizada de spam, e muitos provedores de email pessoais
também fornecem esse serviço.

 Firewalls
Os firewalls e os sistemas de detecção de intrusão atuam como policiais de tráfego para
actividades de rede e bloqueiam qualquer coisa suspeita. Esta é uma tecnologia de nível
empresarial que protege computadores, servidores ou redes de usuários de aplicativos maliciosos
ou ataque cibernético. Os firewalls podem não impedir a instalação de malware, mas podem
detectar operações nefastas no processo.

 Actualizações regulares
 Manter sempre actualizado o software de rede, a área de trabalho e o dispositivo e os sistemas
operacionais. Os patches de segurança são emitidos regularmente por fornecedores confiáveis de
software e devem ser instalados para evitar as ameaças mais recentes.
 

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4.0 Conclusão
Com o fim da pesquisa percebeu-se que, malware é todo o tipo de programa cuja finalidade é
executar alguma actividade maliciosa ou não solicitada pelo utilizador. Existem vários tipos de
malweres e de entre eles pode-se se citar: virus, Worm, Spyware, Hijackers, Trojans Horses
(Cavalos de Tróia), Phishing Scam, entre outros.
Para se garantir a protecção contra os malweres é importante conhecer as ameaças e técnicas de
ataque utilizadas pelos invasores, para então aplicar as medidas e ferramentas necessárias para a
protecção desses recursos.
Um aspecto de capital importância no que diz respeito as formas de mitigação dos softwares
maliciosos é ter cuidado com anexos e link em e-mails, mensagens instantâneas e redes sociais,
mesmo quando a mensagem vier de pessoas conhecidas. De salientar que existem outras formas
de mitigação dos softwares maliciosos como é o caso de manter o software de segurança
(antivírus) actualizado, criar um firewal, filtrar o spam.
 
 

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5.0 Referências bibliográficas
 FERNANDES, L. F. Inteligência e Segurança Interna. Lisboa: Instituto Superior de
Ciências Policiais e Segurança Interna, 2014;
 FONTES, Edson. Segurança da Informação: o usuário faz a diferença. São Paulo:
Saraiva, 2006;
 NUNES, P. F. V.). Ciberameaças e Quadro Legal dos Conflitos no Ciberespaço. Em J.
V. Borges & T. F. Rodrigues (Eds.), Ameaças e Riscos Transnacionais no novo Mundo
Global. Lisboa: Fronteira do Caos Editores Lda, 2016;
 SOUZA, E. P. Estudo sobre sistema detecção de intrusão por anomalias: uma
abordagem utilizando redes neurais. Mastersthesis, Universidade Salvador, 2008.

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