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Introdução
Entretanto, neste trabalho aborda-se o tema “Consciência Moral”, onde falar-se-á das
etapas do seu desenvolvimento, a sua formação e desenvolvimento segundo Jean Piaget
e Lawrence Kohlberg. Por fim se destacará o ponto de vista dos filósofos antigos e
contemporâneos/modernos.
Os animais não humanos regem-se cegamente pelas leis da sua natureza e pelos seus
instintos e, através dessa obediência, alcançam o seu próprio destino e finalidade. Em
contrapartida, o Homem carece de uma base comum que o orienta para determinadas
tarefas e o impulsione para um modo específico de ser ou comportar-se. A sua evolução
e o seu progresso devem ser alcançados através de um processo de aprendizagem. Serge
Moscovici
Eis o motivo pelo qual o Homem se deve esforçar por refrear os seus impulsos
emocionais e instintivos, provenientes da sua natureza animal. Para tal, o Homem
precisa que tais impulsos sejam suplantados pela consciência moral.
Por consciência entende-se o estado ou a faculdade de alerta, que nos permite perceber
o mundo intrínseco e extrínseco a nós mesmo e fazer juízos de valor sobre eles,
enquanto estamos mentalmente sadios.
A consciência moral é a faculdade que o Homem tem de distinguir o bem do mal,
apreciar os seus actos e adoptar uma determinada forma de comportamento.
Todos os homens, de todos os povos, sentem esta consciência moral que os louva ou,
pelo contrário, os acusa. A Consciência moral é o “sentimento daquilo que se passa
connosco”. Por isso, ela pode ser definida como o estado do sujeito quando está atento
ao valor moral dos seus actos, julgando-os como bons ou maus.
Pela sua natureza, pode dizer-se que a consciência moral é: voz interior que anuncia um
dever ou uma obrigação (não devo roubar, nem devo desrespeitar os outros); sentimento
que antecede, acompanha ou sucede as nossas deliberações, decisões e acções. E, como
tal, ela manifesta-se como um sentimento de satisfação e aplauso (quando se trata de
uma acção praticada conforme as normas morais), ou remorso, culpa, censura e
vergonha (quando a acção praticada é reprovada); juiz interior que condena ou aprova
os nossos actos (valeu a pena ter arriscado ter arriscado a vida para salvar alguém);
força que nos impele (arrasta ou coage) a um determinado acto; espaço de tensão e
conflito que se verifica quando queremos satisfazer objectos antagónicos
(contrários/opostos); fonte e critério subjectivo de avaliação moral, independentemente
de qualquer cânone ou norma; é intimidade, porque é algo íntimo, e, por isso,
inviolável, devendo merecer das outras pessoas o devido respeito.
Em resumo, a consciência moral é nossa bússola interna para avaliar a moralidade das
ações, enquanto a ética é o estudo amplo dessas questões em um contexto mais
abrangente21. Ambos os conceitos desempenham papéis essenciais na formação de
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- **Graus da Consciência**:
- A consciência pode ser dividida em três níveis principais:
- Consciência sensorial: nível básico de consciência que envolve a percepção
sensorial do ambiente.
- Consciência racional: capacidade de raciocinar, refletir e tomar decisões com base
em informações e valores.
- Consciência transcendental: nível mais elevado de consciência que busca
compreender questões mais profundas da existência e do universo.
- **Ética e Moral**:
- **Ética**:
- Refere-se ao estudo dos valores morais que orientam o comportamento humano.
- Envolve a reflexão sobre o que é certo e errado, bom e mau, e a busca por princípios
universais que norteiem a conduta.
- **Moral**:
- Refere-se ao conjunto de normas, valores e princípios que orientam o
comportamento de um indivíduo ou de um grupo dentro de uma sociedade.
- Está relacionada às práticas e costumes que uma sociedade considera adequados ou
inadequados.
1. **Graus da Consciência**:
- Os graus da consciência referem-se aos diferentes níveis de percepção, compreensão
e despertar interior que uma pessoa pode experimentar. Esses graus podem variar desde
um estado de consciência mais superficial e condicionado até um estado de consciência
expandida e transcendental. Conforme a pessoa se desenvolve espiritualmente e
emocionalmente, ela pode passar por diferentes graus de consciência. Essa jornada é
marcada por insights, autodescoberta e uma compreensão mais profunda da natureza
humana e do universo.
2. **Ética e Moral**:
- A ética se refere aos princípios que orientam o comportamento humano,
especialmente no que diz respeito ao que é certo e errado, justo e injusto. Ela fornece
um arcabouço teórico para a reflexão sobre as decisões e ações humanas, levando em
consideração valores universais e normas sociais. Por outro lado, a moral está
relacionada às normas de conduta internalizadas por indivíduos ou grupos específicos,
influenciadas por fatores culturais, religiosos e pessoais.
Esses temas são profundamente relevantes para a reflexão sobre a natureza humana, as
relações interpessoais e o desenvolvimento pessoal. Se você tiver reflexões ou dúvidas
específicas sobre esses assuntos, estou aqui para continuar essa conversa enriquecedora!
2. **Dimensão Coletiva**:
- Os graus de consciência também podem ser compreendidos em uma dimensão
coletiva, refletindo a evolução da consciência em uma comunidade, sociedade ou
mesmo em toda a humanidade. Isso inclui a progressão na compreensão da interconexão
entre todos os seres, a busca por equidade e justiça social, e o desenvolvimento de
valores éticos compartilhados.
3. **Dimensão Transcendental**:
- Além disso, os graus de consciência podem ser entendidos em uma dimensão
transcendental, relacionados à expansão da consciência para além dos limites
individuais e sociais. Isso abrange a experiência de estados elevados de consciência, a
conexão com o divino ou com o universo, e a compreensão de realidades além do plano
material.
Essas três dimensões oferecem uma perspectiva abrangente sobre o significado dos
"graus de consciência", abarcando tanto o desenvolvimento pessoal quanto as
dimensões coletivas e transcendentais desse conceito. Espero que essa explanação seja
útil para sua compreensão!
Neste trabalho iremos falar sobre a relação da pessoa consigo próprio e com os outros.
O termo relação significa ligações entre os seres humanos, bem como ligação entre os
seres e o mundo.
A relação da pessoa consigo próprio e com os outros significa dizer que não existe um
homem que vive no mundo sozinho e isolado. Neste contexto cada homem mantenha-se
em relação com os outros; é nesta base que o homem é chamado de ser social porque
estabelece relações significativas, verdadeira e profundas para viver com os outros.
Neste trabalho iremos também abordar sobre, as relações interpessoais e interculturais,
no ser humano, vamos analisar de que modo nos relacionamos com os outros ao longo
da vida e de que forma as interacções que estabelecemos definem grande parte do que
somos e seremos.
O termo relação significa ligação entre os seres humanos, bem como ligação entre os
seres e o mundo.
Portanto a relação da pessoa consigo próprio e com os outros significa dizer que não
existe um homem que vive no mundo sozinho e isolado. Neste contexto cada homem
mantém relação com os outros; é nesta base que o homem é chamado de “ser social”
porque estabelece relações significativas, verdadeira e profundas para viver com os
outros.
A RELAÇÃO DO HOMEM COM A NATUREZA
ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Um primeiro ponto interessante a ser considerado é o fato dos egípcios terem uma prece
voltada para um rio. No relato deste documento é possível salientar as ordens
introdutórias que dizem: “Salve, tu, Nilo! / Que te manifestas nesta terra / E vens dar
vida ao Egito!”. É interessante salientar de que maneira o Nilo é personalizado como o
responsável pela sustentação da vida do povo egípcio.
Outro ponto de relevância na análise do documento pode ser a maneira como o Nilo se
integrava a diferentes instâncias da sociedade egípcia. Seu poder de ação era tão
privilegiado que o rio Nilo era capaz de dominar a própria natureza. Nesse aspecto,
podemos destacar os versos que dizem “Tu fazes viver todo o gado… Nenhum pássaro
pousa nas colheitas… Tu crias o trigo, fazes nascer o grão”.
O homem se afastou do mundo natural como se não fizesse parte dele, mas faz.
Com a era tecnológica, com todo o processo industrial a humanidade conseguiu
contaminar o ar que respira, a água que bebe, o solo que produz alimentos, os rios,
destruir florestas, habitats e os animais. Todas essas destruições colocam em risco a
sobrevivência dos próprios seres humanos.
No campo da filosofia, uma pessoa é um ser que possui capacidades de pensar, agir,
racionalizar, é alguém que tem autoconsciência, moralidade, entre outros. E essa pessoa
também conta com sua individualidade física e individualidade espiritual.
Em alguns lugares, o termo pessoa também pode ser usado como sobrenome, por
exemplo: “Marcelo Pessoa”. Nesse caso ela é usada com letra maiúscula. Temos como
exemplo real o nome do poeta português Fernando Pessoa.
O termo pessoa também é usado quando alguém deseja distinguir um indivíduo, por
exemplo: “A nossa organização admira muito a pessoa do senhor Jonas”.
Apesar de alguns dicionários terem “criatura” como sinônimo de pessoa, uma pessoa é
um ser humano dotados com as capacidades intelectuais aqui já mencionadas, logo, um
animal não poderia ser considerado uma pessoa.
Uma das características que distingue uma pessoa de outros seres é a sua plena
capacidade mental para fazer escolhas, analisar situações, saber como solucionar
problemas, etc.
Por fim, cabe destacar que se denomina como pessoa gramatical à característica
gramatical básica que expressam os pronomes pessoais. Esta característica regula a
forma deíctica necessária para determinar que papel é que ocupam os interlocutores (o
falante e o ouvinte) ou outros intervenientes em relação ao predicado. Na língua
portuguesa, existem três pessoas no singular (eu, tu, ele/ela) e outras três no plural (nós,
vós, eles/elas).
Nesse caso, a pessoa trata-se da relação de quem fala segundo o discurso. Ainda, essas
pessoas podem ser classificadas em: primeira pessoa (aquele que fala, que pode ser
chamado de “emissor”), segunda pessoa (aquele para quem se fala, o receptor) e terceira
pessoa (aquele de quem se fala).
Explorar o conceito de pessoa nas várias perspectivas pode ser uma abordagem rica e
complexa. Aqui está uma breve descrição de como o conceito de pessoa é entendido em
diferentes perspectivas:
Luzia 222
Claro! Vamos explorar um pouco mais cada uma das perspectivas em relação ao
conceito de pessoa:
Luzia 333
Com certeza! Vamos aprofundar um pouco mais as definições de cada perspectiva do
conceito de pessoa, caracterizando-as e fornecendo exemplos para ilustrar melhor:
Esses exemplos ajudam a ilustrar como cada perspectiva aborda o conceito de pessoa
sob diferentes ângulos, destacando aspectos essenciais da natureza humana em
contextos jurídicos, psicológicos, éticos, personalistas, sociais e metafísicos. Se houver
interesse em explorar mais exemplos ou discutir alguma dessas perspectivas em maior
profundidade, estou aqui para continuar essa conversa!
Bing
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O conceito de pessoa pode ser abordado de várias perspectivas, cada uma com suas
próprias nuances e enfatizando diferentes aspectos. Vamos explorar brevemente essas
perspectivas:
1. **Perspectiva Jurídica**:
Na perspectiva jurídica, a pessoa é um sujeito de direitos e deveres. É reconhecida como
capaz de possuir direitos e obrigações, sendo titular de sua própria personalidade. No
direito, a pessoa pode ser tanto física (indivíduos) quanto jurídica (empresas,
organizações).
2. **Perspectiva Psicológica**:
Na perspectiva psicológica, a pessoa é vista como um ser dotado de consciência,
pensamento, emoções e personalidade. É um indivíduo único e complexo, com
experiências, sentimentos e comportamentos que influenciam sua forma de interagir
com o mundo.
3. **Perspectiva Ética**:
Na perspectiva ética, a pessoa é considerada um ser moral, dotado de dignidade e
merecedor de respeito. A ética aborda questões relacionadas aos valores, princípios e
normas que orientam o comportamento humano em relação aos outros seres humanos.
4. **Perspectiva Personalista**:
Na perspectiva personalista, a pessoa é vista como um ser único e irredutível, dotado de
dignidade intrínseca e valor em si mesmo. Essa visão enfatiza a centralidade da pessoa
na sociedade e na ética, defendendo a proteção da pessoa contra qualquer forma de
instrumentalização.
5. **Perspectiva Social**:
Na perspectiva social, a pessoa é considerada um ser que se constitui e se desenvolve
em interação com outros indivíduos e com o meio social. Ela é influenciada por fatores
culturais, históricos e sociais que moldam sua identidade e suas relações com os demais.
6. **Perspectiva Metafísica**:
Na perspectiva metafísica, a pessoa é vista em um contexto mais amplo, muitas vezes
ligado a concepções filosóficas e religiosas sobre a natureza humana, a existência e o
significado da vida. Questões sobre a alma, a espiritualidade e a transcendência podem
ser abordadas nessa perspectiva.
Claro! Vamos explorar um pouco mais sobre o conceito de pessoa em cada uma das
perspectivas mencionadas:
1. **Perspectiva Jurídica**:
Na perspectiva jurídica, a pessoa física é reconhecida como um sujeito de direitos e
deveres desde o nascimento até a morte. A personalidade jurídica começa com o
nascimento com vida e se estende até a morte, conferindo à pessoa capacidade de
exercer seus direitos e assumir obrigações. Além disso, as pessoas jurídicas, como
empresas e organizações, são reconhecidas como entidades distintas das pessoas físicas,
com capacidade de agir no mundo jurídico.
2. **Perspectiva Psicológica**:
Na perspectiva psicológica, a pessoa é vista como um ser complexo e multifacetado,
cuja identidade é formada por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e
sociais. A psicologia estuda a mente, o comportamento e as emoções humanas,
explorando como os indivíduos percebem a si mesmos, aos outros e ao mundo ao seu
redor. A personalidade, as motivações e os processos cognitivos são temas centrais nessa
abordagem.
3. **Perspectiva Ética**:
Na perspectiva ética, a pessoa é considerada um fim em si mesma, dotada de dignidade
intrínseca e merecedora de respeito e consideração moral. A ética busca estabelecer
princípios e valores que orientem as relações humanas e promovam o bem-estar e a
justiça. O respeito à autonomia, à liberdade e à igualdade de todas as pessoas são
valores fundamentais nessa perspectiva.
4. **Perspectiva Personalista**:
Na perspectiva personalista, a pessoa é vista como um ser único e irrepetível, dotado de
uma dignidade que deve ser reconhecida e protegida. O personalismo enfatiza a
importância da pessoa como centro das relações sociais e éticas, defendendo a
promoção do bem comum e o respeito à individualidade e à integridade de cada
indivíduo.
5. **Perspectiva Social**:
Na perspectiva social, a pessoa é considerada um ser que se desenvolve em interação
com outros indivíduos e com o meio ambiente. A sociologia estuda as estruturas sociais,
as relações interpessoais e os processos de socialização que influenciam a formação da
identidade e o comportamento das pessoas em sociedade. Questões como classe social,
gênero, raça e cultura são relevantes nessa abordagem.
6. **Perspectiva Metafísica**:
Na perspectiva metafísica, a pessoa é vista em um contexto mais amplo, muitas vezes
relacionado a concepções filosóficas e religiosas sobre a natureza humana e a
existência. Questões sobre a alma, a consciência, o livre-arbítrio e a relação entre o ser
humano e o divino podem ser exploradas nessa perspectiva, que busca compreender o
sentido e o propósito da vida humana.
A relação do Homem com Deus é uma questão de crença e espiritualidade. Para muitas
pessoas, a fé em um ser superior ou em uma força divina é um fator essencial para dar
significado e propósito à vida. A relação com Deus pode trazer conforto, esperança,
orientação e força em momentos de dificuldade e desafio.
Claro! Aqui estão alguns exemplos para cada uma das relações mencionadas:
- Relação do Homem com Deus: participar de práticas religiosas, como ir à igreja, ler
textos sagrados e orar; cultivar valores como amor, perdão, gratidão e compaixão em
suas ações diárias; buscar conforto e orientação espiritual em momentos de dificuldade.
Esses são apenas alguns exemplos de como as relações do Homem em suas diferentes
dimensões podem ser cultivadas e fortalecidas. Cada indivíduo tem a liberdade de
encontrar suas próprias formas de se relacionar com o mundo, consigo mesmo, com
Deus e com o trabalho, de acordo com suas crenças, valores e necessidades pessoais.
Comunicação Autêntica:
Pratique a escuta ativa e genuína. Esteja presente quando alguém está falando e
demonstre interesse real pelo que a outra pessoa está compartilhando.
Seja honesto e transparente em suas próprias comunicações. Evite jogos mentais ou
manipulações.
Empatia:
Coloque-se no lugar dos outros. Tente entender seus sentimentos, perspectivas e
experiências. A empatia fortalece os laços e cria compreensão mútua.
Lembre-se de que todos têm suas próprias lutas e desafios. Seja gentil e compassivo.
Respeito e Tolerância:
Respeite as diferenças. Cada pessoa tem sua própria história, crenças e valores. Aceite
essas diferenças e evite julgamentos precipitados.
Seja tolerante com opiniões divergentes. O diálogo construtivo é mais produtivo do que
debates acalorados.
Estabeleça Limites Saudáveis:
Saiba quando dizer “não”. Defina limites claros para proteger sua própria saúde mental
e emocional.
Reconheça quando alguém está ultrapassando seus limites e comunique isso de maneira
respeitosa.
Demonstre Gratidão e Apreciação:
Expresse gratidão pelas pessoas em sua vida. Um simples “obrigado” pode fazer
maravilhas.
Valorize as contribuições dos outros. Reconheça seus esforços e conquistas.
Resolução Construtiva de Conflitos:
Conflitos são inevitáveis. Aborde-os com calma e objetividade.
Ouça todas as partes envolvidas e procure soluções que beneficiem a todos.
Invista Tempo de Qualidade:
Relações significativas requerem investimento. Dedique tempo para estar com as
pessoas que você valoriza.
Crie memórias juntos, compartilhe experiências e construa laços duradouros.
Autoconhecimento Contínuo:
Quanto mais você se conhece, melhor compreenderá suas próprias necessidades e
desejos nas relações.
Esteja disposto a crescer e aprender com suas interações.
Lembre-se de que a melhoria das relações interpessoais é um processo gradual.
Pequenas mudanças podem ter um grande impacto.
Melhorar nossas relações interpessoais é um processo contínuo e significativo. Aqui
estão algumas sugestões para cultivar conexões mais saudáveis e significativas com os
outros:
1. Comunicação Autêntica:
o Pratique a escuta ativa e genuína. Esteja presente quando alguém está
falando e demonstre interesse real pelo que a outra pessoa está
compartilhando.
o Seja honesto e transparente em suas próprias comunicações. Evite jogos
mentais ou manipulações.
2. Empatia:
o Coloque-se no lugar dos outros. Tente entender seus sentimentos,
perspectivas e experiências. A empatia fortalece os laços e cria
compreensão mútua.
o Lembre-se de que todos têm suas próprias lutas e desafios. Seja gentil e
compassivo.
3. Respeito e Tolerância:
o Respeite as diferenças. Cada pessoa tem sua própria história, crenças e
valores. Aceite essas diferenças e evite julgamentos precipitados.
o Seja tolerante com opiniões divergentes. O diálogo construtivo é mais
produtivo do que debates acalorados.
4. Estabeleça Limites Saudáveis:
o Saiba quando dizer “não”. Defina limites claros para proteger sua própria
saúde mental e emocional.
o Reconheça quando alguém está ultrapassando seus limites e comunique
isso de maneira respeitosa.
5. Demonstre Gratidão e Apreciação:
o Expresse gratidão pelas pessoas em sua vida. Um simples “obrigado”
pode fazer maravilhas.
o Valorize as contribuições dos outros. Reconheça seus esforços e
conquistas.
6. Resolução Construtiva de Conflitos:
o Conflitos são inevitáveis. Aborde-os com calma e objetividade.
o Ouça todas as partes envolvidas e procure soluções que beneficiem a
todos.
7. Invista Tempo de Qualidade:
o Relações significativas requerem investimento. Dedique tempo para estar
com as pessoas que você valoriza.
o Crie memórias juntos, compartilhe experiências e construa laços
duradouros.
8. Autoconhecimento Contínuo:
o Quanto mais você se conhece, melhor compreenderá suas próprias
necessidades e desejos nas relações.
o Esteja disposto a crescer e aprender com suas interações.
Cada uma dessas dimensões das relações da pessoa reflete aspectos importantes da
experiência humana em diferentes esferas: social, psicológica, espiritual e profissional.
Como indivíduos complexos, as pessoas estão constantemente navegando por essas
relações e buscando equilíbrio e significado em cada uma delas.
Cada uma dessas dimensões das relações da pessoa contribui para a complexidade da
experiência humana e demonstra como as interações em diversos contextos moldam a
vida e o bem-estar das pessoas. Se houver algum aspecto específico dessas relações que
você gostaria de explorar ainda mais ou compartilhar suas próprias reflexões, estou aqui
para continuar essa conversa!
Vamos caracterizar cada uma das relações da pessoa com exemplos práticos para ilustrar
melhor como esses aspectos se manifestam na vida cotidiana:
Consciência Moral
A consciência moral é um aspecto fundamental da natureza humana que nos permite
distinguir entre o certo e o errado, orientando nossas ações e comportamentos de acordo
com princípios éticos e morais. É uma capacidade intrínseca que nos torna conscientes
das consequências de nossas escolhas e nos impulsiona a agir de forma ética e
responsável12.
Definição e Caracterização:
A consciência moral é a faculdade que o Homem tem de distinguir o bem do mal,
apreciar seus atos e adotar uma determinada forma de comportamento.
Todos os seres humanos, de todas as culturas, experimentam essa consciência moral que
os louva ou, ao contrário, os acusa.
Ela se manifesta como um sentimento interior que anuncia deveres ou obrigações (como
não roubar ou desrespeitar os outros).
Também é um juiz interior que condena ou aprova nossos atos, e uma força interna que
nos impele a agir de maneira específica.
A consciência moral é, portanto, um espaço de tensão e conflito, especialmente quando
desejamos satisfazer objetivos antagônicos.
Desenvolvimento da Consciência Moral:
A evolução da consciência moral ocorre ao longo do tempo e envolve etapas de
aprendizado.
Dois teóricos notáveis que estudaram o desenvolvimento da consciência moral são Jean
Piaget e Lawrence Kohlberg.
Piaget propôs que a consciência moral se desenvolve à medida que a criança passa por
estágios cognitivos, compreendendo gradualmente as normas sociais e os valores
morais.
Kohlberg, por sua vez, elaborou uma teoria de seis estágios de desenvolvimento moral,
desde a obediência às regras até a internalização de princípios éticos universais.
Visão dos Filósofos:
Filósofos antigos e contemporâneos também discutiram a consciência moral.
Ela é considerada uma parte essencial da experiência humana, influenciando nossas
escolhas e nosso senso de responsabilidade.
Em resumo, a consciência moral é uma bússola interna que nos guia na busca pelo que é
certo e nos alerta sobre o que é errado. Ela nos lembra constantemente de considerar as
implicações éticas de nossas ações e decisões.
Por outro lado, a teoria do aprendizado social argumenta que a consciência moral é
adquirida através da interação com o ambiente social. Segundo essa perspectiva,
aprendemos o que é certo e errado por meio da observação e da imitação de
comportamentos considerados moralmente aceitáveis pela sociedade em que vivemos. A
educação desempenha um papel fundamental nesse processo, transmitindo valores e
normas morais que moldam nossa consciência.
Além disso, a consciência moral nos permite sentir culpa ou remorso quando agimos de
forma contrária aos nossos valores morais. Esses sentimentos são uma manifestação da
nossa consciência moral nos alertando sobre a necessidade de corrigir nossas ações e
buscar a redenção.
Além disso, a consciência moral também pode ser influenciada por questões políticas,
econômicas e religiosas. As ideologias e crenças dominantes em uma sociedade podem
moldar a consciência moral dos indivíduos, influenciando suas percepções sobre o que é
certo e errado.
Assim, a consciência moral é a base sobre a qual a ética se desenvolve. Ela nos alerta
sobre o que é certo e errado, enquanto a ética nos fornece ferramentas para refletir e
tomar decisões éticas fundamentadas.
Além disso, a consciência moral também é essencial para a promoção da justiça social.
Ela nos impulsiona a lutar contra a discriminação, a desigualdade e a injustiça,
buscando a igualdade de direitos e oportunidades para todos os membros da sociedade.
Outra prática que pode fortalecer nossa consciência moral é o diálogo e a troca de ideias
com outras pessoas. Ao ouvir diferentes opiniões e perspectivas, somos desafiados a
questionar nossas próprias convicções e a considerar novos pontos de vista, ampliando
nossa compreensão e sensibilidade ética.
Conclusão
A consciência moral é um aspecto essencial da natureza humana que nos permite
distinguir entre o certo e o errado. Ela é influenciada pela cultura, pela sociedade e pela
educação, e está intimamente relacionada à ética.
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Maestrovirtuale » Filosofia » Consciência moral: características, para que serve e
exemplos
Serve como um guia interno que nos ajuda a tomar decisões éticas e a agir de forma
coerente com nossos valores. Quando estamos em sintonia com nossa consciência
moral, somos mais propensos a agir de maneira justa, solidária e compassiva.
Quando se fala em consciência moral, estamos nos referindo à capacidade que cada
indivíduo possui de distinguir entre o que é certo e o que é errado, e agir de acordo com
essa distinção. A consciência moral se manifesta de diversas formas no nosso dia a dia,
influenciando as nossas decisões e ações.
Além disso, a consciência moral também se manifesta nas pequenas ações do dia a dia,
como ajudar um idoso a atravessar a rua, respeitar o espaço do outro no transporte
público ou não fofocar sobre alguém. São nessas atitudes que a nossa moralidade é
posta à prova e revela o nosso caráter.
É importante cultivar essa capacidade de discernimento e agir de acordo com os nossos
valores e princípios, mesmo que isso signifique ir contra a corrente. Afinal, é a nossa
consciência moral que nos guia no caminho da integridade e da honestidade.
A consciência moral serve como um guia moral interno, que nos ajuda a viver de forma
ética e a contribuir para o bem-estar da sociedade como um todo. Ela nos encoraja a agir
de acordo com nossos valores e a considerar o impacto de nossas ações sobre os outros.
Além disso, a consciência moral nos ajuda a desenvolver um senso de empatia e
compaixão pelos outros, promovendo relações mais saudáveis e harmoniosas.
Outro exemplo de moral é o respeito ao próximo, que envolve tratar as pessoas com
consideração, empatia e gentileza. Isso significa respeitar as diferenças, ouvir o que o
outro tem a dizer e não prejudicar intencionalmente o bem-estar alheio.
Sua função principal é guiar as escolhas e decisões das pessoas, contribuindo para a
construção de uma sociedade mais justa e ética. Ela serve como um guia interno que nos
alerta quando estamos agindo de forma contrária aos nossos princípios morais,
incentivando-nos a refletir e corrigir nossas atitudes.
Além disso, a consciência moral contribui para o fortalecimento dos laços sociais e para
a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Quando cada indivíduo age de
acordo com seus princípios éticos, as relações interpessoais se tornam mais harmoniosas
e respeitosas, criando um ambiente propício para o desenvolvimento coletivo.
Através desses parâmetros morais que a consciência individual possui, outros são
julgados também. A noção de consciência moral inclui certos elementos que são
considerados totalmente unidos; A primeira é a consciência referida aos valores e
princípios morais que um indivíduo mantém.
Caracteristicas
Para conhecer as características da consciência moral, é necessário colocá-las dentro de
cada pensamento filosófico que a tratou, pois, de acordo com o ponto de vista do qual a
análise é realizada, existem certas particularidades.
Também pode ser um filósofo respeitado, como Epicurus argumenta, ou pode ser um
espectador imparcial, como Adam Smith especifica.
É por isso que os sentimentos parecem que, em muitos casos, são descritos como
negativos, como culpa, contrição e remorso, como é o caso da tradição católica.
No entanto, existe uma concepção de consciência que se orgulha de seu mérito moral.
Isso pode ser visto nos estoicos latinos, como Sêneca, e na tradição protestante de
Lutero. Nisto há uma alegria que surge da consciência da remissão que Deus pode fazer
dos pecados no futuro.
Como a consciência não tem acesso direto a Deus, é errada e falível. É isso que Thomas
Aquinas mantém, que postula a regra da sindresis.
Essa regra, que pode ser declarada como fazer o bem e evitar o mal, é infalível; no
entanto, existem erros na consciência. Isso acontece porque erros podem ser cometidos
quando regras de conduta são derivadas, bem como quando essas regras se aplicam a
uma determinada situação.
Fora da religião, a fonte moral que infunde princípios morais não é Deus, mas a
educação ou a própria cultura.
Tomando a consciência como aquela que permite ao homem acessar princípios morais
diretos, ele é visto como intuitivo e afetado pelas emoções. Nesse sentido, David Hume
identificou a consciência como ativa com um sentido moral.
Para esse filósofo, a consciência é uma das disposições naturais que a mente tem para
que a pessoa seja afetada pelos conceitos de dever.
Essa interioridade também permite avaliar pensamentos, atos, hábitos e modo de vida;
Obviamente, julgamentos de valor aparecem nesta avaliação.
Além disso, essa interioridade tem uma relação direta com o exterior, pois, com base
nesses valores morais, é que o homem agirá, e não apenas isso, mas também julgará as
ações dos outros.
Portanto, a consciência moral é o que permite que os seres humanos percebam o que
vale, o que é valioso na vida, o que é bom ou, pelo menos, percebem o que não vale a
pena ou não fugir.
Exemplos
Quanto à exemplificação da consciência moral, deve-se lembrar que isso tem a ver com
os valores morais de cada indivíduo; Isso implica que, em alguns casos, eles também
podem ser aceitos por toda a sociedade. Por outro lado, em outros casos, eles
representam apenas o valor moral individual ou a escolha.
– Julgar como corajoso uma pessoa que se jogou no mar tempestuoso para salvar outra
pessoa que está se afogando.
N Não grite com quem ofender ou agredir, considerando que ele merece respeito,
mesmo que não o aplique.
– Diga a verdade, mesmo que isso implique que outras pessoas não aceitem bem.
– Pedir desculpas a uma pessoa depois de tê-la ofendido, por ter percebido que algo foi
feito ou dito algo errado.
-Não tire sarro ou tire vantagem de pessoas com qualquer deficiência física, mental ou
emocional.
Referências
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Sorabji, Richard (2012). Gandhi e os estóicos: experiências modernas sobre valores
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Valderrama Sandoval, Antoinette; López Barreda, Rodrigo (2011). Consciência moral:
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consciência no Chile. Acta bioethica, Vol. 17, n. 2, pp. 179-188, Santiago, Chile.
Recuperado de scielo.conicyt. cl.
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Metáforas comuns para a consciência incluem, entre outras, a “voz interior” e a “luz
interior”.[5] Consciência é um conceito importante em direito, tanto nacional como
internacional,[6] cada vez mais aplicado ao mundo como um todo,[7] foi muitas vezes
inspiração de inúmeros atos nobres para o bem comum[8] e foi muitas vezes tema em
artes, sobretudo literatura, música e cinema.[9]
Por a consciência estar vinculada à verdade e ao bem, as pessoas devem agir com
rectidão e em conformidade com a consciência, ou seja, deve “estar de acordo com o
que é justo e bom, segundo a razão e a Lei divina”. Como a pessoa humana possui
dignidade, ela não deve por isso ser impedido ou obrigado a agir contra a sua
consciência, “sobretudo em matéria religiosa”[12]. Por isso, ela deve “obedecer sempre
ao juízo certo da sua consciência, mas esta também pode emitir juízos erróneos, por
causas nem sempre isentas de culpabilidade pessoal”. Mas, uma pessoa que fez um acto
mal por “ignorância involuntária, mesmo que objectivamente não deixe de ser um mal”,
é inimputável.[13]
Para evitar que a consciência emita juízos erróneos, é preciso rectificá-la e torná-la
perfeita, para que ela esteja em sintonia com a vontade divina, através da educação, “da
assimilação da Palavra de Deus e do ensino da Igreja. […] Além disso, ajudam muito na
oração e o exame de consciência”, bem como os dons do Espírito Santo e “os conselhos
de pessoas sábias”.[14] Para além disso, é necessário também que a consciência siga
três normas mais gerais e importantes acerca da conduta moral humana: “1) nunca é
permitido fazer o mal porque daí derive um bem; 2) a chamada regra de ouro: «tudo
quanto quiserdes que os homens vos façam, fazei-lho vós também» (Mt 7, 12); 3) a
caridade passa sempre pelo respeito do próximo e da sua consciência, embora isto não
signifique aceitar como um bem aquilo que é objectivamente um mal”.