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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Orações Completivas

Nome: Preselina Pérola de Fátima Mahundla

Código: 708191440

Curso: Licenciatura em Ensino de Português

Disciplina: Linguística Descritiva de Português II

3º Ano

Maputo, Julho de 2021


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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos  Introdução 0.5
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
 Descrição dos 1.0
Introdução objectivos
 Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
 Articulação e 2.0
domínio do discurso
académico
 (expressão escrita
Conteúdo uidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos 2.0
dados
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
Formatação  Paginação, tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letra,
gerais parágrafo.
Espaçamento entre
linhas
Referencias Normas APA 6ª  Rigor e coerência 4.0
Bibliográficas edição em das
citações e citações/referências
Bibliografia  Bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

0. Introdução......................................................................................................................... 1

0.1. Objectivo Geral...................................................................................................... 1

0.2. Objectivos Específicos...........................................................................................1

0.3. Metodologia...............................................................................................................1

0.4. Estrutura do trabalho..................................................................................................2

1. Oração subordinada substantiva completiva.....................................................................2

1.1. Orações Completivas finitas...................................................................................... 2

1.2. Completivas não finitas............................................................................................. 3

1.2.1. A distribuição do infinitivo flexionado em infinitivas....................................... 5

2. Orações relativas............................................................................................................... 6

2.1. Orações relativas restritivas e relativas apositivas.....................................................7

2.1.1. Orações relativas restritivas................................................................................7

2.1.2. Orações relativas apositivas............................................................................... 7

2.2. A relativa sem antecedente ou relativa Livre.........................................................8

3. Conclusão........................................................................................................................10

4. Bibliografia..................................................................................................................... 11
0. Introdução

A subordinação completiva é um dos grandes tipos de subordinação, caraterizável pelo facto


de a frase subordinada constituir um argumento de um dos núcleos lexicais da frase superior
[subordinante], tendo, por isso, uma distribuição aproximada da das expressões nominais.
Considerando, unicamente, as orações relativas de nome, na sua forma típica, este tipo de
orações constitui uma das formas de modificação de uma expressão nominal antecedente ou de
outra oração. Além disso, existem também, as relativas sem antecedente, do tipo livre, as quais
não possuem sintagma nominal (SN) realizado lexicalmente.

A presente pesquisa enquadra-se no âmbito do trabalho científico exigido na Cadeira de


Linguistica Descritiva de Português II. Com este trabalho não pretende-se apresentar um estudo
acabado sobre “ As orações completivas”, mas sim dar a conhecer os pressupostos gerais sobre
deste tema. O mesmo contém uma linguagem clara e objectiva, procurando ser de fácil
percepção ao leitor e evitando criar um paradoxo naquilo que é a essência do próprio tema em
análise.

0.1.Objectivo Geral
Compreender a complixibilidade das orações completivas e as suas ramificações

0.2.Objectivos Específicos
Descrever as orações subordinadas substantivas completivas
Identificar e caracterizar as completivas não finitas.
Caracterizar as orações relativas

0.3.Metodologia

Segundo Gil (2002, p. 50) A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já


elaborado (…). O trabalho foi elaborado partindo da revisão bibliografia.

1
0.4.Estrutura do trabalho

O presente trabalho tem um capítulo o mesmo contendo 12 páginas divididas entre elementos
pré-textuais, elementos textuais e pós-textuais. É nos elementos textuais onde encontra-se todo o
desenvolvimento do trabalho devidamente organizado.

1. Oração subordinada substantiva completiva

Oração subordinada substantiva que é sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjectivo,


podendo ser introduzida pelas conjunções subordinativas completivas "que", "se" e "para". As
subordinadas substantivas completivas podem ser finitas ou não finitas, consoante o verbo se
encontre numa forma verbal finita ou não finita. (Dicionário Terminológico, 2008, p.78)

1.1.Orações Completivas finitas

Mateus et al. (2003, p.597) consideram que as completivas finitas são unidades (ou termos)
constituintes da oração matriz (frase superior) e confirmam isso por meio de testes de
constituência, como a substituição por pronome demonstrativo (pronominalização), como em (1-
2a-b), e por um item de polaridade afirmativa ou negativa, como em (1-2a-b) – método que
distingue o complementador introdutor (que constitui o núcleo sintáctico da completiva finita) e
a completiva.

(1) a. Os críticos disseram [Fsub que esse filme ganhou o festival].

b. Os críticos desejam [Fsub que esse filme ganhe o festival].

(2) a. É claro [Fsub que ele colecciona biombos japoneses]

b. É possível [Fsub que ele coleccione biombos japoneses]

O elemento que introduz a maioria das frases completivas finitas é o complimentador que. As
completivas finitas seleccionadas por verbos de inquirição e por verbos dubitativos e
intrinsecamente negativos têm como elemento introdutor o complementador se, como se pode
observar nos exemplos (4):

a. Todos lhe perguntaram [Fsub se ele afinal vinha à festa].

2
b. Não sei [Fsub se o João vem à festa].

Completivas finitas seleccionadas por alguns verbos declarativos podem ser introduzidas
pelos complementadores que ou se (cf. (5a, b)); neste ultimo caso têm uns interpretação
semelhante à de interrogativas indirectas totais:

a. O júri vai decidir [Fsub que atribui o premio este ano].


b. O júri vai decidir [Fsub se atribui o premio este ano].

As autoras estabelecem também relação entre as propriedades semânticas dos verbos da


matriz e a selecção do modo da completiva. Buscando a configuração dos contextos em que
ocorre o modo indicativo ou o modo subjuntivo, apresentam as seguintes características:
Indicativo Subjuntivo
Indicam conhecimento, crença Verbos factivos
Predicados assertivos Predicados pseudo-assertivos
[+ epistémico] [- epistémico]
Completiva [- dependente] Completiva [+ dependente]
Maior valor de verdade Menor valor de verdade
Quadro 1: Caracterização do modo verbal da completiva.

1.2.Completivas não finitas


Segundo Mateus et al. (2003, p.621) As completivas não finitas, quer sejam seleccionadas
por verbos, nomes ou adjectivos, apresentam o verbo no infinitivo, flexionado ou não flexionado,
como se pode observar nos exemplos (1)-(3):
1. a. O João lamenta [os pedreiros não terem concluído a obra]
b. Os pedreiros lamentam [não ter concluído a obra]
2. a. É difícil [recebemos a informação a tempo].
b. Os contribuintes estão ansiosos por [receber a informação a tempo].
3. a. Foi uma surpresa [elas terem chegado ontem de Budapeste].
b. Elas têm sempre medo de [perder o avião].
Os exemplos acima mostram igualmente que, ao contrário das completivas finitas, as
completivas não finitas não são geralmente introduzidas por complementadores com realização
lexical.
Apenas as completivas não finitas seleccionadas por alguns verbos declarativos de ordem
têm um complementador lexical, a forma para:

3
4. a. Os pais disseram aos miúdos [para vir(em) para casa cedo].
b. Os jornalistas pediram ao chefe de redacção [para mandar um repórter ao Médio
Oriente].
A forma para que introduz as completivas não finitas com esta subclasse de verbos tem o
estatuto de complementador e não de uma verdadeira preposição, um vez que, nas completivas
finais correspondentes, para não pode co-ocorrer com o complementador que (veja-se a
agramaticalidade de (5)); por esta razão, tais completivas têm a relação gramatical de objecto
directo e não uma relação gramatical obliqua, como mostra o contraste entre (6) e (7):
5. a. Os pais disseram aos miúdos [para que viessem para casa cedo]
b. Os jornalistas pediram ao chefe de redacção [para que mandasse um repórter ao Médio
Oriente].
6. a. Os pais disseram-no aos miúdos.
(no = para vir(em) para casa cedo)
b. Os jornalistas pediram-no ao chefe de redacção
(no = para mandar um repórter ao Médio Oriente)
7. a. Os pais pediram aos miúdos para isso.
(isso = vir (em) para casa cedo)
b. Os jornalistas pediram ao chefe de redacção para isso.
(isso = mandar um repórter ao Médio Oriente) (Ibid., p.622)
Pelo contrario, as formas que precedem completivas não finitas como as ilustradas em (8) são
preposições e não complementadores, uma vez que, nas completivas finitas correspondentes,
precedem obrigatoriamente o complementador que (veja-se (9)), e as completivas que se lhes
seguem são retomadas anaforicamente por demonstrativos como isso precedidos da respectiva
preposição (cf. (10)):
8. a. A indecisão contribui para [aumentar as dificuldades de gestão].
b. A situação convida a [não fazer nada].
c. O problema resultou de [a secção de contabilidade ter enviado o NIB errado].
d. A tarefa consiste em [determinar a derivada das três funções].
e. Aquele professor esforça-se por [se manter actualizado].
9. a. A indecisão contribuiu para [que as dificuldades de gestão aumentem].
b. A situação convida a [que os funcionários não façam nada].

4
c. O problema resultou de [que a secção de contabilidade enviou o NIB errado].
d. A tarefa consiste em [que os alunos determinem a derivada das três funções].
e. Aquele professor esforça-se por [que todos os seus alunos aprendam].
10. a. A indecisão contribui para isso.
(isso = aumentar as dificuldades de gestão)
b. A situação convida a isso.
(isso = não fazer nada)
c. O problema resultou disso.
(isso = a secção de contabilidade ter enviado o NIB errado)
d. A tarefa consiste nisso.
(isso = determinar a derivada das três funções)
e. Aquele professor esforça-se por isso.
(isso = manter-se actualizado)

1.2.1. A distribuição do infinitivo flexionado em infinitivas


Como os exemplos (11) mostram, o infinitivo flexionado não pode ocorrer todos os tipos de
infinitivas canónicas. (MATEUS et al. 2003, p.624)
a. Os miúdos querem [irem (eles) acampar no próximo fim-de-semana].
b. Precisamos de [sabermos o prazo de entrega do relatório final].
A distribuição do infinitivo flexionado nas infinitivas canónicas é condicionada por dois
factores:
i. Ocorrência da completiva no contexto de um atribuidor de Caso;
ii. Estatuto temporal da oração infinitiva.
Tendo o núcleo das orações com infinitivo flexionado um estatuto essencialmente nominal,
uma vez que a marca preponderante da Flexão é a Concordância, estas orações comportam-se
como constituintes nominais relativamente aos requisitos de caso. Assim, só são legítimas em
posições casualmente marcadas. (Ibid., p.625)
Os atribuidores de Caso que legitimam completivas com infinitivo flexionado podem ser:
o A flexão finita da frase que contém o núcleo lexical que as selecciona, quando as
completivas tem a relação gramatical de sujeito (cf.(12));
o Uma verdadeira preposição ou um marcador causal preposicional, em completivas
verbais, adjectivais e nominais com relações gramaticais oblíquas (cf.(13));

5
o Um verbo com traço casual acusativo, em completivas verbais com a relação
gramatical de objecto directo (cf.(14));
11. a. [Os miúdos terem chegado cedo a casa] surpreendeu-nos.
b. É incrível [ainda não nos terem comunicado a decisão].
c. É um perigo [viveres perto de linhas de alta tensão].
12. a. O problema reside um [não sabermos quantas variáveis devemos controlar].
b. Os alunos estão receosos de [terem uma má classificação no exame].
c. Agrada-me a ideia de [passarmos ferias juntos].
13. a. O João pensa [devermos nós dar-lhe a noticia em primeira mão].
c. O Júri criticou [os candidatos não terem referido a sua participação em projecto de
investigação].
Contudo, nem em todos os contextos em que uma completiva não finita é acessível a Caso
pode ocorrer infinitivo, como os exemplos (11) mostram.

2. Orações relativas
As orações adjectivas, denominadas de acordo com a terminologia actual como relativas, são
orações subordinadas tradicionalmente introduzidas pelos seguintes constituintes relativos: os
pronomes relativos: que, o que, quem, o qual, cujo, quanto. (Brito & Duarte, 2003) Na oração
subordinante substituem um modificador de uma expressão nominal antecedente, como mostra o
seguinte esquema que têm o antecedente explícito:
F+
SN SV
D N + pr.relativo F- V + Pr
A notícia que me disseste agradou-me
Sujeito + oração relativa + predicado

As orações relativas com antecedente nominal explícito são de dois tipos: restritivas
(determinativas) e explicativas (apositivas ou não restritivas).

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2.1.Orações relativas restritivas e relativas apositivas
2.1.1. Orações relativas restritivas

A oração relativa restritiva “serve para restringir o domínio de objectos a que se aplica a
propriedade veiculada pela expressão predicativa” (Peres & Móia, 1995, p.276). Segundo Smits
(1998, p.407) orações relativas restritivas ou determinativas contribuem para a construção do
valor referencial da expressão nominal, restringindo o domínio dos possíveis referentes só àquele
que condiz com as propriedades na frase relativa, como mostra o seguinte exemplo:

O chapéu que estava no armário desapareceu.


Neste exemplo a informação implicitamente veiculada é que de todos os chapéus
desapareceu foi só aquele que estava no armário. Não se podem confundir as orações relativas
com as orações completivas. As orações subordinadas relativas restringem o domínio de
referência da expressão nominal antecedente, enquanto que as orações completivas integram o
sentido do predicador da oração subordinante, sendo imprescindíveis para a boa formação
semântica da frase. (BRUCART, 1999, p. 465)
A ideia que me descreveste é interessante. (oração relativa).
A ideia de organizares o festival Dias da Cultura Portuguesa, agradou-me. (oração
completiva)

2.1.2. Orações relativas apositivas

De acordo com Guéron (1980) as orações apositivas ou explicativas exprimem um


comentário do locutor acerca de uma entidade denotada pelo seu antecedente. Ao contrário das
orações relativas, não restringem referencialmente o sintagma nominal, mas têm um carácter
parentético, dado na oralidade por pausas e na escrita por vírgulas. Pelo seu carácter,
aproximam-se das orações coordenadas parentéticas, mas diferem delas pela presença do
constituinte relativo (que, o qual, quem).

Lisboa, que é a capital de Portugal, é uma cidade onde a “África” começa.

Dentro deste tipo de orações encontram-se as que são introduzidas pela locução pronominal
relativa o que. Estas frases são relativamente independentes e podem ser separadas no texto.

7
A peça teatral de ontem começou tarde, o que desagradou ao público.

A peça teatral de ontem começou tarde. Isso desagradou ao público.

2.2.A relativa sem antecedente ou relativa Livre

A relativa sem antecedente, e como já referido anteriormente, embora não apresente um


nome realizado lexicalmente (Brito & Duarte 2003), apresenta a mesma distribuição e a mesma
estrutura das relativas com antecedente. Considerando que existe um paralelismo entre as
estruturas sintácticas das relativas livres e das estruturas sintácticas das relativas com antecedente,
é necessário perceber alguns aspectos da construção das orações1 relativas livres.

Exemplos de relativas livres:

1- Quem vai ao mar perde o lugar.

2- Recebi quem tu recomendaste.

3- Dei o subsídio a quem precisava/ a quantos precisavam.

Através da observação destes exemplos é possível perceber a construção das orações


relativas sem antecedente em oposição às relativas com antecedente. Nas orações relativas sem
antecedente, existem restrições quanto ao uso dos seguintes pronomes relativos: cujo e o qual
não podendo ser empregues. O pronome quem pode ser utilizado quer como sujeito quer como
complemento directo referidos a humanos (exemplos (1) e (2)). Outro aspecto, que distingue
estes “subtipos” de orações relativas, corresponde ao surgimento de uma preposição antes do
morfema-Q. Correspondendo a duas possíveis situações: a proposição pertence apenas à oração
superior (exemplo (3)) ou a preposição é seleccionada simultaneamente pelo verbo da oração
superior e pelo verbo da oração subordinada (Brito & Duarte, 2003).

A relativa substantiva sem antecedente cumpre uma função sintáctica em relação ao verbo da
oração superior: na frase em 2., a oração cumpre a função de complemento directo.

Outros exemplos/outras funções desempenhadas pela relativa substantiva sem antecedente:

1
Exemplos retirados de Brito & Duarte 2003, p.67.

8
 Quem desdenha quer comprar - a relativa desempenha a função de sujeito.
 Ele não é quem parece - a relativa desempenha a função de predicativo do sujeito.
 Não dás valor a quem merece- a relativa desempenha a função de complemento indirecto.

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3. Conclusão

É importante termos em conta que as orações completivas podem ser finitas ou não finitas. É
de referir que, como se pode constatar, as orações completivas podem ser selecionadas por
verbos (ex.: afirmar, alegar, assegurar, prometer, propor, sugerir, pedir, perguntar, detestar,
gostar, lamentar, ...), por adjetivos (ex.: possível, ...), ou por nomes (ex.: verdade, ...).

As relativas apositivas ou explicativas exprimem um comentário do locutor acerca duma


entidade denotada por un SN, o antecedente da relativa. Ao contrário das restritivas, não
contribuem para a construção do valor referencial da expressão nominal que antecedem. Dando
conta de muitos aspectos sintácticos e semânticos mais relevantes das orações relativas. Além
das orações com antecedente nominal, restritivas e apositivas, há ainda relativas sem antecedente
expresso. "Orações relativas sem antecedente expresso" ou "relativas livres" com 'quem' são
orações, segundo gramáticos modernos e renomados, em que o tal relativo é empregado em
sentido absoluto, não anafórico, não existindo, portanto, em sua estrutura um antecedente
nominal realizado

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4. Bibliografia
Brito, Ana Maria & Inês Duarte (2003) Orações Relativas e Construções Aparentadas. In: Maria
H. M. et all. Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho.
Brucart, J. M. (1999) La estructura del sintagma nominal: las oraciones de relativo. In: Ignácio
B. & Violeta D. (org.) Gramática Descriptiva de la Lengua Española. Madrid: Espasa
Calpe.

Dicionário Terminológico. (2008) Ministério da Educação. DGIDC

Guéron, Jacqueline (1980) On the syntax and semantics of PP extraposition. Linguistic Inquiry.
Mateus, M.H.M. et al. (2003). Gramática da língua portuguesa. (5ª ed.) Lisboa: Caminho,
Smits, Rik (1988) The relative and cleft constructions of the Germanic and Romance languages.
Dordrecht: Katholieke Universiteit Brabant.

Peres, J; Móia, T. (1995). Áreas Críticas da Língua Portuguesa. Portugal: Lisboa, Caminho

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