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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO A DISTÂNCIA

A Influência da Prática de Leitura no Discurso Escrito, caso dos alunos da 8ª Classe,


Turma A, C/D, da Escola Secundária 7 de Abril

Nome de Estudante:
Rita Matope Airone Lovane.
Código de Estudante: 708235657

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Disciplina: MIC.
Ano de Frequência: 1º Ano
Tutor: Dr. Alberto Afonso Júnior.

Chimoio, Abril de 2023


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Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Capítulo I: Introdução ....................................................................................................... 3
1.1. Introdução .................................................................................................................. 3
1.2. Problematização......................................................................................................... 4
1.3. Delimitação da Pesquisa ............................................................................................ 5
1.4. Objectivos .................................................................................................................. 6
1.4.1. Objectivo Geral....................................................................................................... 6
1.4.2. Objectivos Específicos: .......................................................................................... 6
1.5. Relevância do estudo ................................................................................................. 6
Capítulo II: Marco Teórico ............................................................................................... 8
2.1. Leitura........................................................................................................................ 8
2.1.1. Importância da Leitura............................................................................................ 9
2.1.2. Tipos de Leitura ...................................................................................................... 9
2.1.3. Leitura: Competências a Desenvolver .................................................................. 10
2.1.4. A Leitura no Ambiente Escolar ............................................................................ 11
2.1.5. Importância da Prática de Leitura ......................................................................... 12
2.1.5. A Escola como Parte do Processo de Formação Leitora ...................................... 13
2.2. O Discurso ............................................................................................................... 13
2.2.1. Desconstrução Discursiva .................................................................................... 14
Capítulo III: Metodologias ............................................................................................. 15
3.1. Tipo de Pesquisa ...................................................................................................... 15
3.2. Método de Abordagem ............................................................................................ 15
2.2.1. Quanto aos objectivos........................................................................................... 16
2.2.2. Método de procedimentos .................................................................................... 16
2.3. Técnicas e Instrumentos de Recolha de Dados ....................................................... 16
2.3.1. Entrevista .............................................................................................................. 17
2.3.2. Questionário ......................................................................................................... 18
3.4. Universo e Amostra ................................................................................................. 19
1.4.1. Universo ............................................................................................................... 19
3.4.2. Amostra ................................................................................................................ 19
3.5. Cronograma ............................................................................................................. 20
3.6. Orçamento ............................................................................................................... 20
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 22
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Capítulo I: Introdução
1.1. Introdução
O presente estudo intitulado “A Influência da Prática de Leitura no Discurso Escrito,
caso dos alunos da 8ª Classe, Turma A, C/D, da Escola Secundária 7 de Abril”, tem por
objectivo analisar a Influência da Prática de Leitura no Discurso Escrito.

De referir que para o desenvolvimento do mesmo partiu-se do pressuposto que “o ato de


ler faz com que o indivíduo leitor tenha respostas para o mundo e para o que está acontecendo
ao seu redor”.

Quando uma pessoa lê, ela passa a ter uma nova opinião sobre o tema lido, desde
política até assuntos relacionados à culinária. Desta forma, se a criança é estimulada a ler
desde pequena ela com certeza será um adulto questionador e crítico, assim, o indivíduo que
não lê não terá base literária e experiências para formar opinião sobre qualquer assunto. Desta
feita, olhando para essas contribuições da leitura, imaginou-se aquela que é a pergunta de
partida ou a problemática do mesmo. E quanto à justificativa do tema ou motivação na
escolha do tema, é mesmo a vontade de querer desenvolver estudos ligados a leitura de modo
a perceber o seu impacto na vida académica e social. (Klebis & Arana, 2015)

Como afirma Grossi (2008, p.03) “pessoas que não são leitoras têm a vida restrita à
comunicação escrita e dificilmente ampliam seus horizontes, por ter contacto com ideias
próximas das suas, nas conversas com amigos. [...] é nos livros que temos a oportunidade de
entrar em contacto com o desconhecido, conhecer outras épocas e outros lugares e, com eles
abrir a cabeça. Por isso, incentivar a formação de leitores é não apenas fundamental no mundo
globalizado em que vivemos. É trabalhar pela sustentabilidade do planeta, ao garantir a
convivência pacífica entre todos e o respeito à diversidade”.

A leitura proporciona a descoberta de um mundo novo e fascinante. Para tanto, a


apresentação da leitura para as crianças deve ser feita de uma maneira diferenciada e atractiva,
para que assim elas possam ter uma visão prazerosa a respeito do acto de ler, de modo que
seja um prazer e um hábito que ela acrescentará em sua vida sem que seja visto como algo
obrigatório e enfadonho.
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1.2. Problematização
É na problematização onde levou-se a cabo o equívoco que faz parte dessa grande
empreitada temática com o intuito de conhece-lo. Tendo como foco ideias de autores que
ajudaram na percepção do que vem a ser problema de uma pesquisa.

Não obstante, (Lakatos & Marconi, 2009, p.76) afirmam que, a problematização na
pesquisa científica está ligada ao tema proposto, em esclarecer as dificuldades específicas
com as quais se defrontam e que se pretende resolver por intermédio da pesquisa.

Levando em consideração o posicionamento acima plasmado, a leitura por ser uma das
principais fontes de se obter o conhecimento, há que se levar a sério a questão da sua prática
nos alunos de todos os níveis começando desde os primeiros anos de escolaridade até ao mais
infinito do processo de ensino aprendizagem.

Com a leitura conhecemos e aprimoramos a escrita das palavras fazendo com que os
discursos escritos sejam fáceis de perceber e que não se confundam o significado entre as
palavras, é a partir da leitura que sabemos a diferença entre as palavras tónicas e átonas, entre
outras, e sabemos o que é que faz com que a palavra seja tónica ou átona.

Por outro lado Gil (2002, p.33) problema é qualquer questão não solvida e que é objecto
de discussão, em qualquer domínio do conhecimento.

Para Krug (2015, p.1) a leitura é responsável por contribuir, de forma significativa, à
formação do indivíduo, influenciando-o a analisar a sociedade, seu dia a dia e, de modo
particular, ampliando e diversificando visões e interpretações sobre o mundo, com relação à
vida em si mesma.

Com isso, pode-se afirmar que com a leitura diversos ganhos na vida académica são
obtidos de forma espontânea e consciente, mas é preciso levar-se em consideração a missão
dos professores de tornar esse processo de prática de leitura em acção, trazendo metodologias
de ensino da leitura que incentivem a essa prática de leitura.

Outro ponto fulcral é perceber-se o contributo dessa prática no desenvolvimento da


escrita em diversos níveis de escolaridade.

Com os argumentos acima deixados leva-nos a seguinte questão de partida:


 Qual é a influência da prática de leitura no discurso escrito?
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1.3. Delimitação da Pesquisa


Delimitar a pesquisa percebe-se como sendo uma metodologia de colocar barreiras
sobre onde, quando, pondo em consideração a questão de contexto ou enquadramento; espaço
e tempo. Como afirmam os autores abaixo referenciados.

De acordo com Gil (2002, p.72), a delimitação do tema de pesquisa é considerada como
um processo de especificação onde se faz a limitação geográfica e espacial do tema da
pesquisa. Em outra abordagem Salvador (1980 p.46-8), salienta que a delimitação do assunto
implica:

Distinguir o sujeito e o objecto da questão. “O sujeito é a realidade a respeito da qual se


deseja saber alguma coisa”. É o universo de referência.
 Especificar os limites da extensão tanto do sujeito quanto do objecto.

Para Duarte (2015) apud Uniasselvi (2014), Delimitar é indicar a abrangência do


estudo, estabelecendo limites extencionais e conceituais do tema.

Para a presente pesquisa, o tema em alusão tem a seguinte delimitação:


A Influência da Prática de Leitura no Discurso Escrito, caso dos alunos da 8ª Classe,
Turma A, C/D, da Escola Secundária 7 de Abril - Chimoio.

De referir que a presente delimitação obedece três vertentes tais como: contexto ou
enquadramento; espaço e tempo.

Quanto ao contexto da pesquisa, tem-se a referir que a mesma enquadra-se em algumas


disciplinas ministradas no curso, tais como, Língua Portuguesa e Literatura.

No que tange ao elemento espacial, a pesquisa de campo foi realizada na Escola


Secundária 7 de Abril, 8ª Classe, Turma A.

A dimensão temporal da pesquisa diz respeito ao período que a mesma percorreu em


termos de balizamento dos dados a serem trabalhados. Assim, a dimensão do presente estudo
foi de 2023, pelo facto de constituir o período mais recente, o que pode de certa maneira
contribuir para a aquisição de informações que retratam a realidade actual dos alunos da
escola em apresso e do distrito em geral.
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1.4. Objectivos
Toda pesquisa obedece a um propósito a ser alcançado, ou pode se afirmar que qualquer
uma pesquisa gira em volta de um pensamento pré-programado. E, para este ponto, trazem-se
aquelas que são as metas a serem alcançadas. E nesta pesquisa não se foge da regra, por essa
razão neste ponto abordou-se dos objectivos a serem alcançados durante o desenvolvimento
da pesquisa.

1.4.1. Objectivo Geral


 Compreender a Influência da Prática de Leitura no Discurso Escrito.

1.4.2. Objectivos Específicos:


 Identificar as estratégias usadas pelos professores para desenvolver o discurso escrito
nos alunos da escola secundária 7 de Abril com base na prática da leitura;
 Descrever a influência da prática de leitura no discurso escrito;
 Propor estratégias com vista o desenvolvimento do discurso escrito nos alunos.

1.5. Relevância do estudo


Um dos propósitos que levou a elaboração do presente tema são as dificuldades por
mim enfrentadas durante o período académico, pela ausência de práticas de leitura, em outras
palavras diria que sou o exemplo prático de uma superação em relação ao momento em que a
leitura era minha pior inimiga e ao momento em que decide fazer um acordo de paz com ela.

Não me era possível e muito menos fácil ler duas páginas em um dia. Assim, essas
razões fizeram com que eu pensasse num estudo referente à leitura e escrita. É importante
frisar que ler é entrar em contacto com o que se fala e vê. Ler é procurar conhecer as coisas na
íntegra. Porque não adianta saber a existência de algo, mas não saber como se representa na
escrita.

Também tem que se pôr em consideração que a leitura é parte fundamental do saber. Ela
fundamenta nossas interpretações e nos viabiliza a compreensão do outro e do mundo. É por
meio do texto que se adquire e se formata posicionamentos, questionando acerca da
potencialidade e opiniões de autores e assim reflectir e formar nossos próprios conceitos e
consequentes ilações.
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No entender de Klebis & Arana (2015, p.2) “o acto de ler faz com que o indivíduo leitor
tenha respostas para o mundo e para o que está acontecendo ao seu redor. Quando uma pessoa
lê, ela passa a ter uma nova opinião sobre o tema lido, desde política até assuntos relacionados
à culinária. Desta forma, se a criança é estimulada a ler desde pequena ela com certeza será
um adulto questionador e crítico, assim, o indivíduo que não lê não terá base literária e
experiências para formar opinião sobre qualquer assunto”.

Concordando com o parágrafo acima citado, olhando para os ganhos a serem obtidos
nos alunos leitores, acredita-se que a leitura em termo conceitual é uma prática responsável
pela aquisição de conhecimentos referentes ao mundo e a sociedade em que o aluno está
inserido. Assim, essa prática de leitura faz com que o aluno abra a mente e conheça o mundo
na sua íntegra.

O meio escolar é um espaço incentivador que propicia a escrita, os alunos estão na


escola para aprender. A construção da escrita acontece geralmente com muitos „erros‟ pelo
lado dos alunos, e esses erros tem papel importante no processo de aprendizagem, onde o
adulto tem papel de mediar esse processo, de ensinar e auxiliar a mesma, de forma
construtiva. Lembrando que errar faz parte desse processo, de aquisição da escrita e da vida, é
natural, faz parte do processo biológico da vida. E esses tipos de erros fazem parte do
crescimento e evolução do aluno.
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Capítulo II: Marco Teórico


Relativamente ao primeiro passo a ser dado neste capítulo é apresentação dos conceitos
que se vai trazer de modo a familiarizar o leitor com o que se pretende desenvolver e alcançar
no final do mesmo. Onde, numa primeira fase abordar-se-á em relação à leitura, discurso e
escrita, tendo como o primeiro subtítulo breve historial da leitura, de seguida falar-se-á da
leitura e seus conceitos, a prática da leitura, estratégia da leitura, o leitor hoje entre outros
conceitos plasmados de modo a fazer perceber o propósito do mesmo.

2.1. Leitura
Durante o processo de ensino aprendizagem o elemento que facilita esse processo é a
leitura, desta feita é pertinente levar-se em consideração o exercício de leitura em todos os
níveis de aprendizagem e a todos os momentos incorporados no ambiente desse processo.

Como afirma Barbosa (1994, p.96), a leitura é um processo activo de construção de


sentidos, que envolve factores linguísticos (a contribuição do texto) e extra linguísticos
(decorrentes do conhecimento prévio e das vivências do leitor e do autor). Desse modo, o
significado do texto é construído pelo leitor, a partir de transacções que realiza com o texto,
integrando informações novas ao conhecimento prévio.

Como se pode observar, a leitura é um acto que consiste em produzir respostas com
sentidos que envolvem vários factores tais como, linguísticos e extra linguísticos, nestes
factores encontram-se contribuição de textos, conhecimentos básicos do individuo, que são
aqueles que já trás desde as classes primarias.

Por outro lado Leffa (1996, p.10) diz que, ler para alguns autores, é extrair o significado
do texto. Para outros é atribuir um significado. A leitura é basicamente um processo de
representação. Como esse processo envolve o sentido da visão, ler é, na sua essência, olhar
para uma coisa e ver outra.

Assim pode se afirmar que a leitura consiste na configuração cerebral de um conteúdo a


partir de um texto. Consiste em transformar, para fins de comunicação (linguagem), uma
sequência discreta (de letras, de palavras, de frases), apresentada serialmente (uma unidade
após outra), para uma realidade analógica, “fotografada” (pensamento).

Assim sendo, e concordando com os autores acima referenciados compreende-se a


leitura como sendo, uma actividade na qual os leitores predizem e antecipam significados,
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formulando hipóteses e confirmando-as ou reelaborando-as à medida que lêem, como


estratégias leitoras de adivinhação e antecipação do conteúdo do texto, normalmente quando
se lê espera-se a extracção de significado ou atribuição de significados, nesse processo de
extracção e atribuição, quando falamos de extracção, damos o texto o poder do significado,
isto é, o significado já está plasmado lá no texto, diferentemente da atribuição de significado,
aqui o leitor é quem trás uma visão em relação ao que percebeu e quando isso acontece
normalmente estamos naquela questão de várias interpretações do texto.

2.1.1. Importância da Leitura


A leitura constitui-se em um dos factores decisivos do estudo e imprescindível em
qualquer tipo de investigação científica. Favorece a obtenção de informações já existentes,
poupando o trabalho da pesquisa do campo ou experimental.

A leitura propicia a ampliação de conhecimentos, abre horizontes na mente, aumenta o


vocabulário, permitindo melhor entendimento do conteúdo das obras. Através dela podem-se
obter informações básicas ou específicas.

De acordo com Lakatos & Marconi (2008, p.15), pode se dizer que a leitura tem dois
objectivos fundamentais: serve como meio eficaz para aprofundamento dos estudos e
aquisição de cultura geral. Todavia, impõe-se uma selecção para a leitura, em razão da
quantidade e qualidade dos livros e periódicos em circulação.

Em outra abordagem, Gagliano (1979, p.85) afirma que “toda leitura cultural tem
sempre um destino, não caminha a esmo. Esse destino pode ser a busca, a assimilação, a
crítica, a comparação, a verificação e a integração de conhecimentos.

2.1.2. Tipos de Leitura


Não se pode falar de leitura sem falar dos tipos de leitura que cada um faz, é sabendo o
tipo de leitura por desenvolver que se saberá elaborar os objectivos a serem alcançados.

Assim, Harlow (1980, p.113) apresenta cinco tipos de leitura:


 SCANNING: aquela que procura de um certo tópico da obra, utilizando índice ou a
leitura de algumas linhas, parágrafos, visando encontrar frases ou palavras-chave.
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 SKIMMING: captação da tendência geral, sem entrar em minúcias, valendo-se dos


títulos, subtítulos, ilustrações (se houver), leitura dos parágrafos tentando encontrar a
metodologia e a essência do trabalho.
 DO SIGNIFICADO: visão ampla do conteúdo, principalmente do que interessa,
deixando de lado aspectos secundários, lendo tudo de uma vez, sem voltar atrás.
 DE ESTUDO: absorção mais completa do conteúdo e de todos os significados,
devendo ler, reler, utilizar o dicionário e fazer resumos.
 CRÍTICA: estudo e formação de ponto de vista sobre o texto, comparando as
declarações do autor com conhecimentos anteriores. Avaliação dos dados quanto a
solidez da argumentação, a fidedignidade e actualização. Se são correctos e completos.

2.1.3. Leitura: Competências a Desenvolver


Neste ponto abordar-se-á em relação às competências a serem desenvolvidas pelo leitor
durante a prática de leitura.

A leitura está hoje no centro de debate sobre o ensino. Pretende-se que todos os jovens
saibam ler e escrever bem. A leitura já não designa apenas os mecanismos de leitura directa,
mas a compreensão e a matriz de textos escritos, vector indispensável ao sucesso escolar, a
inserção social e mesmo frequentemente ao desenvolvimento pessoal (Catherine Eliziere e
Denis Piagetin Traço de Uniao-1990).

Numerosos artigos aparecem nos últimos anos mostrando-nos como a escola tem um
papel importante a desempenhar na aquisição das competências chave. Uma das primeiras
tarefas da escola é a de transmitir o seu ensino. Ler é compreender com os olhos uma
mensagem de que se necessita, é atribuir sentido a escrita que se investiga sem passar pela
oralidade.

Assim, a leitura na escola deve ser uma actividade que leve o leitor a desenvolver
competências, e lhe dê a possibilidade de:
 Abordar o curso do processo de ensino aprendizagem com todos os factores de
sucesso, visto que leitura não sendo a única área do curso das línguas, engloba todas
as outras disciplinas;
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 Possuir conhecimento suficientemente estáveis para serem reinvestidos na vida activa


e para saber utilizar todo o documento escrito, adaptando a sua leitura a um projecto a
realizar;
 Se tornar um verdadeiro leitor polivalente e autónomo capaz de se orientar sem
mediadores em toda forma de textos autênticos para se informar, agir, produzir;
 Satisfazer a sua necessidade de ler escolhendo a sua leitura;
 Construir o seu prazer de ler graças a uma leitura perfeitamente integrada;
 Fazer uso integral das suas capacidades de individuo durante a leitura, para que a sua
influencia na cultura seja óptima, assim como a sua realização pessoal;
 Ampliar o vocabulário
 Desenvolver a habilidade de encarar uma atitude para com a leitura que leve o aluno a
interessar-se e praticar ao longo da vida uma leitura de vários géneros e com diversos
objectivos.

2.1.4. A Leitura no Ambiente Escolar


Nenhum lugar seria melhor para ser ministrado esse hábito básico, que é o hábito da
leitura, do que no ambiente escolar, onde a criança e o adolescente têm todo um aparato, uma
estrutura para se ter sucesso na aprendizagem do mesmo. Nesse ambiente é que se encontram
profissionais habilitados para ministrar aulas; os professores que acompanham a vida escolar
do educando desde a sua pré-escola, são os verdadeiros responsáveis pelo sucesso do ensino
da leitura. Um professor apaixonado pelo que faz é sinónimo de alunos apaixonados pelo que
aprendem. As estratégias de ensino funcionam desde que existam professores que acreditem
nelas e na capacidade de que com paixão e vontade o sucesso vem. Talvez essa seja a maior
estratégia de ensino da leitura, a paixão de ensinar.

Dionísio (2000, p.19) ressalta que “é mais ou menos consensual que a escola é o lugar
social privilegiado de produção de leitores”.

Por outra Smith (1999, p.140) afirma que, em uma sala de aula, o esforço dos
professores deve ser incansável. Cabe aos mestres desenvolverem uma intimidade com os
métodos e textos utilizados junto a seus alunos e possuírem justificativas claras para a sua
adopção. As práticas de leitura escolar, por sua vez, devem ser envolventes e devidamente
planificadas, incorporando, no seu projecto de execução, as necessidades e os desejos de
alunos leitores.
12

Ainda na mesma onda de pensamentos Kleiman (2004, p.7) referencia que é preciso
oferecer aos alunos a oportunidade de leitura de forma convidativa e prazerosa. É nesse
sentido que o incentivo à leitura desempenha um importante papel, isto é, conduzir os alunos
ao mundo novo e desconhecido.

Tendo como espelho os posicionamentos acima deixados, percebe-se que o professor e


a escola devem propor a leitura como uma de suas metas, criar espaços para que os alunos
possam discutir em grupos, em conjunto a prática de leitura na escola. Também pode se aqui
afirmar que a escola é um dos locais privilegiado para se por em prática a leitura.

2.1.5. Importância da Prática de Leitura


A grande maioria do conhecimento humano obtém-se através da leitura, portanto deve
se ler com frequência, de forma continua e regular uma vez que se intensifica a leitura,
significa o aprender a conhecer, interpretar, decifrar e distinguir o que é fundamental do
secundário, visto que o processo do desenvolvimento da leitura aponta para aquisição de
novos conhecimentos, descoberta do prazer e sonhar, por meio da imaginação, e com esta
prática, o aluno partindo para a construção de uma personalidade critica pautada num ideal de
liberdade e igualdade pretendida por todos.

Arana e Klebis( 2015, p.73) afirmam que a leitura é e sempre foi o meio mais efectivo
do aprendizado e da interiorização de conhecimentos. Para esses autores, ler é, antes de tudo,
pertencer a um meio que se renova a cada dia com diferentes formas, pensamentos e ideias;
lendo o aluno estará apto para desbravar desafios e ser dono do seu próprio conhecimento e
usar a leitura como forma de integração.

A leitura é fundamentalmente importante para o processo de desenvolvimento do aluno


na fase escolar, e que a leitura, sem sombra de dúvida é fonte de conhecimento, sabedoria e
inspiração. Demonstrando assim, que a leitura só é legítima quando essa se faz presente de
todo ciclo da vida escolar do aluno.

As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de


livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo
vocabulários cada vez mais pobres.
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A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que
podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a
interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso
acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar
uma boa obra literária, por exemplo. Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas
com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura rotineira, tais conhecimentos se
fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever
poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso
conhecimento mais amplo e diversificado. Durante a leitura descobrimos um mundo novo,
cheio de coisas desconhecidas.

2.1.5. A Escola como Parte do Processo de Formação Leitora


Levando em conta que a escola é responsável directa pelo ensino da leitura, cabe-lhe
reflectir e redireccionar sua postura diante da prática. Dependendo de como for conduzida, ela
poderá transformar o aluno em um leitor ou distanciá-lo do processo e, na maioria das vezes,
para sempre como os autores abaixo referenciam.

De acordo com Manguel (2000, p.11), a tarefa da escola em proporcionar aos


estudantes, o espaço ao ato de ler, permitindo-lhes, “confortável, solitário e vagarosamente
sensual” (), o convívio fascinante com a leitura.

2.2. O Discurso
De acordo com Pêcheux (1990) o discurso é um suporte abstracto que sustenta os vários
textos (concretos) que circulam em uma sociedade. Ele é responsável pela concretização em
termos de figuras e temas, das estruturas semio-narrativas.

Por outra Fiorin (1990, p. 177), o discurso é um dos aspectos da materialidade


ideológica, por isso, ele só tem sentido para um sujeito quando este o reconhece como
pertencente a determinada formação discursiva.
14

2.2.1. Desconstrução Discursiva


Para falarmos da desconstrução discursiva, é imperioso de antemão saber o conceito da
semântica discursiva, que de acordo com Barros (2011: 68), situa-se no “nível narrativo do
Percurso de Significação, isto é, acima do nível fundamental e narrativo”. Segundo a autora,
nessa fase acontece um importante recurso para conferir significação e isotopia: o sujeito da
enunciação assegura, graças aos percursos temáticos e figurativos, a coerência semântica do
discurso e cria, com a concretização figurativa do conteúdo, efeitos de sentido sobretudo de
realidade.

Derrida defende que a “desconstrução” consiste numa deslocação repetida


regularmente. Esta deslocação deve entender-se no mesmo sentido daquela, que é explicada, a
partir dos conceitos solidários, com o objectivo de desestabilizar a lógica da presença. Assim,
a repetição indica, novamente, o vínculo da desconstrução, com o concreto, singular e
irrepetível, uma vez que o processo volta a começar cada vez que se produz um encontro ou
uma alteridade. Até aqui, temos explicitado que o sentido do termo - desconstrução – parece
estar antes de se representar como metodologia, necessária e inevitável, relacionando-se com
ao (Madrid, 2008, p.113).
15

Capítulo III: Metodologias


Neste ponto aborda-se em relação à metodologia que foi usada no presente trabalho,
procedimentos de amostragem, instrumentos e técnicas de recolha de dados, técnicas de
análise e interpretação dos resultados, de modo a obter resultados que possam satisfazer o
público leitor e de forma a clarificar os caminhos usados para se chegar ao resultado
pretendido na elaboração do tema.

3.1. Tipo de Pesquisa


 Quanto ao tipo de pesquisa usar-se-á Mista (qualitativa e quantitativa).
A pesquisa tem um carácter pragmático, é um “processo formal e sistemático de
desenvolvimento do método científico. O objectivo fundamental da pesquisa é descobrir
respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las.

Assim, nas abordagens de Gil (1999, p.49) a Pesquisa Quantitativa: considera que tudo
pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para
classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem,
média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).

3.2. Método de Abordagem


Para a realização da presente pesquisa será usado do método indutivo. Optou-se nesse
método pelo facto do estudo partir de uma premissa menor e posteriormente chegar-se a uma
conclusão generalizada ou com base no número inferior do objecto de estudo que se
denomina por amostra ter-se-á uma visão do universo. É assim que esse método de
abordagem nos fará chegar a um ponto conclusivo dos estudos feitos.

Assim sendo, Lakatos & Marconi (2003, p.221) salientam que o método se caracteriza
por uma abordagem mais ampla, em nível de abstracção mais elevado, dos fenómenos da
natureza e da sociedade. É, portanto, denominado método de abordagem, que engloba o
indutivo, o dedutivo, o hipotético dedutivo e o dialéctico.

Assim, compreende-se método de abordagem um dos caminhos mais amplo que se


possa seguir para chegar a uma conclusão do trabalho, e ela engloba vários outros métodos.
16

Como afirma Gil (2008:10) o método indutivo parte do particular e coloca a


generalização como um produto posterior do trabalho de colecta de dados particulares. De
acordo com o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada aprioristicamente,
mas constatada a partir da observação de casos concretos suficientemente confirmadores
dessa realidade.

2.2.1. Quanto aos objectivos


Tendo em conta os objectivos do presente estudo, a pesquisa será de carácter descritiva.

As pesquisas descritivas para Gil (2002, p.42) são aquelas que o seu principal foco é
descrever as características de uma determinada população ou fenómeno, por outra
estabelecer relações entre variáveis.

Enquanto Silva & Menezes (2000, p.21), salientam que a pesquisa descritiva visa
descrever as características de determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de
relações entre variáveis.

2.2.2. Método de procedimentos


Constituem etapas mais concretas da investigação, com finalidade mais restrita em
termos de explicação geral dos fenómenos menos abstractos. Pressupõem uma atitude
concreta em relação ao fenómeno e estão limitadas a um domínio particular.

Dentre os vários métodos de procedimento existente, para a materialização da presente


pesquisa optar-se-á pelo Método monográfico.

Neste método, parte-se do princípio que o estudo de um caso em profundidade pode ser
considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes. Esses
casos podem ser indivíduos, instituições, grupos, comunidades etc. (Gil, 2008, p.18).

2.3. Técnicas e Instrumentos de Recolha de Dados


Durante o processo de recolha de dados são usados instrumentos e técnicas que
facilitam no processo, e para a pesquisa em apresso não se foge da regra, foram escolhidos
alguns instrumentos e técnicas de recolha de dados que facilitaram na obtenção dos dados.
17

Segundo Andrade (2006, p. 146), qualquer pesquisa de campo “utiliza técnicas


específicas, que têm o objectivo de recolher e registar, de maneira ordenada, os dados sobre o
assunto em estudo”.

Para a masterização desta pesquisa, será usada a técnica Observação Sistematizada e


opta-se também no do Questionário e a Entrevista como os instrumentos para a recolha de
dados.

 Em relação às técnicas de recolha de dados usar-se-á observação sistematizada.


De acordo com Rudio (1979, p.35) na observação sistemática, o observador sabe o que
procura e o que carece de importância em determinada situação; deve ser objectivo,
reconhecer possíveis erros e eliminar sua influência sobre o que vê ou recolhe. Vários
instrumentos podem ser utilizados na observação sistemática: quadros, anotações, escalas,
dispositivos mecânicos etc.

Numa outra visão Para Ander-Egg (1978, p.97) ressalta que, a observação sistemática
também recebe várias designações: estruturada, planejada, controlada. Utiliza instrumentos
para a colecta dos dados ou fenómenos observados. Realiza-se em condições controladas,
para responder a propósitos preestabelecidos.

É de salientar que para o êxito da utilização dessa técnica dependerá do observador estar
atento aos fenómenos que ocorrerão no mundo que o cerca, de sua perspicácia, discernimento,
escalas, dispositivos mecânicos etc.

 Quanto aos instrumentos que serão usados na obtenção dos dados são: Entrevista e o
Questionário.

2.3.1. Entrevista
Lakatos & Marconi (2003, p.195) salientam que a entrevista é um encontro entre duas
pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto,
mediante uma conversação de natureza profissional. É um procedimento utilizado na
investigação social, para a colecta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de
um problema social.

Por outra Goode & Hatt (1969, p.237) dizem que “a entrevista consiste no
desenvolvimento de precisão, focalização, fidedignidade e validade de certo ato social como a
18

conversação”. Trata-se, pois, de uma conversação efectuada face a face, de maneira metódica;
proporciona ao entrevistado, verbalmente, a informação necessária.

Lakatos e Marconi (2003, p.201) dizem que questionário é um instrumento de colecta


de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por
escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao
informante, pelo correio ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisado devolve-o
do mesmo modo.

Com os argumentos acima referenciados pode-se afirmar que questionário é o que


elucida um conjunto de questões pré-elaboradas, sistemáticas e sequencialmente dispostas em
itens que constituem os temas de pesquisa com objectivos de suscitar dos informantes
respostas por escrito ou verbalmente sobre o assunto que os informantes saibam opinar”

2.3.2. Questionário
Lakatos e Marconi (2003, p.201) dizem que questionário é um instrumento de colecta
de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por
escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao
informante, pelo correio ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisado devolve-o
do mesmo modo.

Com os argumentos acima referenciados pode-se afirmar que questionário é o que


elucida um conjunto de questões pré-elaboradas, sistemáticas e sequencialmente dispostas em
itens que constituem os temas de pesquisa com objectivos de suscitar dos informantes
respostas por escrito ou verbalmente sobre o assunto que os informantes saibam opinar”

Concordando com os autores, o questionário constituiu um dos instrumentos de recolha


de dados que foi usado de modo a trazer respostas que facilitaram no alcance dos objectivos
traçados primeiramente. E, ele foi direccionado a um conjunto limitado de alunos que
representaram uma maioria.
19

3.4. Universo e Amostra


1.4.1. Universo
Toda a pesquisa é feita tendo em conta um público-alvo, público este que faz parte do
objecto de estudo, e, a presente pesquisa não foge da regra. Para questões de alavanca do
presente posicionamento traz-se aqui ideias de autores que já debruçaram sobre o mesmo.

Assim sendo, Lakatos & Marconi (2003, p.223) afirmam que universo ou população é o
conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em
comum.

Por outro lado, Gil (2008, p89-90) trás uma abordagem semelhante, onde afirma que
“universo ou população é um conjunto definido de elementos que possuem determinadas
características”.

Assim sendo e concordando com os autores acima citados, o universo usado na presente
pesquisa são todos alunos da Escola Secundária 7 de Abril, 8ª classe C/D, ano 2023.

3.4.2. Amostra
Neste ponto aborda-se em relação ao número dos alunos submetidos a pesquisa para
representar o universo de modo descriminado.

No entender de Gil (2008:90) amostra é subconjunto do universo ou da população, por


meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população.
Urna amostra pode ser constituída, por exemplo, por cem empregados de urna população de
4.000 que trabalham em uma fábrica.

Outro exemplo de amostra pode ser dado por determinado número de escolas que
integram a rede estadual de ensino. Outros exemplos: urna quantidade definida de peixes
retirados de determinado rio, certo número de parafusos retirados do total da produção diária
de uma indústria ou um cálice de vinho de um tonel.

Em relação à amostra será representada por um número de 30 alunos que farão parte da
população estudada, descriminou-se um número de 30 alunos, dentre eles nove (15) do sexo
feminino, nove (15) do sexo masculino e quatro (04) professores da disciplina de português,
todos eles escolhidos de forma aleatória.
20

3.5. Cronograma
Segundo (Lakatos & Marconi, 1992, p.110) a elaboração do cronograma responde a
pergunta. Quando?

A pesquisa deve ser dividida em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para
passar de uma fase para outra.

Actividades Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho


Pesquisa do
tema X
Selecção de
conteúdos X
Ida ao campo X
Elaboração
do projecto X
Revisão X
Entrega X
Apresentação X
Fonte: (Autora, 2023)

3.6. Orçamento
Responde a questão com quanto? O orçamento distribui os gastos por vários itens, que
devem necessariamente ser tomadas. Nota-se como orçamento do projecto o quadro abaixo
disposto, com os dados em valores que ajudam a dinamizar as actividades a realizar no campo
com vista na rápida aquisição de fontes de diversas origens que garantiram a veracidade a
fidelidade dos resultados que se tem como principio.

O quadro a seguir é referente aos valores e os respectivos materiais que serão usados no
decurso da pesquisa e na produção do relatório final.

Material Quantidade Preço


Canetas 4 40mt
Lápis 5 25mt
Papel A4 1 Resma 350mt
21

Bloco de notas 1 150mt


Borracha 1 10
Transporte 10 Viagens 7000mt
Diversos 800mt
Total 8325mt
Fonte: (Autora, 2023)
22

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