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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Planificação do sistema educacional no contexto Moçambicano

Olivia Mateus António Gimo Armando


Código: 708221904

Curso: Ensino de Geografia


Disciplina: Geologia Geral
Ano de Frequência: 1º Ano
Tutor: Jonito João Anguacheiro

Quelimane, Julho,2022
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Nota do
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máxima

 Capa 0.5

 Índice 0.5

 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)

Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho

 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de estudo

 Exploração dos dados 2.0

 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos

 Paginação, tipo e tamanho


Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas

Normas APA 6ª
Referências  Rigor e coerência das
edição em
Bibliográfic citações/referências 4.0
citações e
as bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................5

1.1 Objectivos:.......................................................................................................................6

1.1 Medologia........................................................................................................................6

2. Planificação do sistema educacional no contexto Moçambicano........................................7

2.1 Planificação do sistema de educação a Nível Distrital....................................................9

2.2 Planificação do sistema de educação a Nível Provincial.................................................9

2.3 Planificação do sistema de educação a Nível Central (Nacional)..................................10

2.4 Enquadramento do Plano educacional em Mocambique..............................................12

2.4.1 Princípios gerais.....................................................................................................12

2.4.2 Objectivos Estratégicos Principais.........................................................................12

2.5 Garantir a inclusão e a equidade no acesso, participação e retenção.............................13

3. Conclusão..........................................................................................................................15

4. Referências Bibliográficas.................................................................................................16
1. Introdução
Neste trabalho são abordados assuntos inerentes a planificação do sistema
educacional no contexto Moçambicano. A educação é o critério essencial na formação
da ética para viver a cidadania; este é um dos desafios do processo educativo na
sociedade contemporânea, visto que educar não é apenas instruir, mas oferecer
experiênciassignificativas que preparem o cidadão para a vida na sociedade.Neste
sentido, Moçambique, como subscritor das estratégias internacionaisde inclusão, é
chamado a criar condições para que todas as pessoas sintam-se livres de qualquer
forma de discriminação, por meio da promoção de atitudes e valores fundamentais
como o respeito às diferenças e diversidades, oacolhimento e a promoção dos direitos
dos cidadãos, especialmente no queconcerne ao direito social de educação para todos.

O processo educativo em Moçambique foi resultado de uma evolução histórica das


transformações ocorridas no período de transição do país do sistema colonial para o
sistema pós-colonial. Ele trouxe uma nova visão sobre o futuro de Moçambique no
que consiste à educação para todos. Para a elaboração deste trabalho, Foi possível
através de uso de pesquisa qualitativa quanto a sua abordagem. O estudo bibliográfico
ajudou na obtenção de informações com base nas leituras de diferentes obras
bibliográficas, este tornará um elemento chave sobre o tema visando trazer
informações que garantiram o embasamento teórico do trabalho.

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1.1 Objectivos:
Geral:

 Explicar como aconteceu a planificação do sistema educacional no contexto


Moçambicano.

Específico

 Apresntsar de que forma foi feita a planificação no sistema Nacional dde educação a
Nível Distrital,provincial e a Nivel central ou Nacional.
 Falar do enquadramento do Plano educacional em Mocambique;
 Explicar os objectivos Estratégicos Principais;.

1.1 Medologia
Para a elaboração deste trabalho, Foi possível através de uso de pesquisa qualitativa
quanto a sua abordagem. O estudo bibliográfico ajudou na obtenção de informações com
base nas leituras de diferentes obras bibliográficas e material disponibilizado pelo docente
da disciplina e artigos científicos disponíveis em várias plataformas electrónicas para
sustentar o teor do trabalho. Este tornará um elemento chave sobre o tema visando trazer
informações que garantiram o embasamento teórico do trabalho.

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2. Planificação do sistema educacional no contexto Moçambicano
Planificação é um processo que consiste em preparar um conjunto de decisões
visando atingir alguns objectivos. É um processo de racionalização, organização e
coordenação da acção do docente articulando a actividade escolar e a problemática do
contexto social. Existem algumas questões no processo de planificação que devemos
procurar as suas respostas

Segundo Vieira (1993:127), planificar envolve a consecução de uma série de


tarefas de procura, selecção, confronto, concepção, formulação e reformulação…,
conducentes à elaboração de um plano de acção, traçado mentalmente ou em papel,
sob forma de grelha ou não, e que constitui apenas o produto de um processo de
realização de opções pedagógicas.

Segundo Cortesão (1989:73), a planificação do processo ensino-aprendizagem, à


semelhança do que acontece com muitas actividades inerentes à profissão de
educador, pode ser concebida de forma diversificada. Porém qualquer que seja o
caminho seguido na sua elaboração, há sempre um certo número de factores que à
partida é necessário tomar em linha de conta, factores esses que determinam as
propostas que o plano irá conter. Com efeito, um plano tem de, por um lado, traduzir
uma íntima relação com o programa e, portanto, com o currículo, e por outro lado
traduzir o conhecimento da realidade (características, condições e problemas do
contexto em que vai acontecer).

Na perspectiva de Zabalza (2000), a planificação de ensino em Moçambique foi um


fenómeno de planear, de algum modo as nossas previsões, desejos, aspirações e metas
num projecto que seja capaz de representar, dentro do possível, as nossas ideias.

Na perspectiva de Silva (2013) a planificação do ensino em Moçambique “deve


contribuir para a optimização, maximização e melhoria da qualidade do processo
educativo. É um guião de acção que ajuda o professor no seu desempenho” (p.11) e
nesta óptica, considero que a realização deste trabalho assumiu-se como uma mais-
valia para mim, pois apesar de já ter uma ideia do que iria fazer em cada aula, este

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trabalho permitiu a organização dessas mesmas ideias e a selecção de estratégias para
abordagem de cada conteúdo.

Planificação é um processo que consiste em preparar um conjunto de decisões,


visando atingir determinados objectivos. (Piletti & Piletti, 199)

Para Libâneo (1994), “Planificação é um processo de racionalização, organização e


coordenação da acção docente, articulando as actividades escolares e a problemática
do contexto social.”Assim sendo, a Planificação é um processo através do qual uma
instituição faz a preparação, previsão e organização do desenvolvimento das suas
actividades, em conformidade com as normas, procedimentos e, estabelecendo para o
efeito, as respectivas metas e prazos.

Em, em Moçambique, o Processo de Planificação inclui uma série de consultas e


concertações visando assegurar a sua coerência e consistência. Neste processo, o
Ministério do Plano e Finanças joga um papel importante na orientação e coordenação
das actividades, na compatibilização das prioridades globais em função dos objectivos
fixados pela política do Governo. O Ministério do Plano e Finanças define as
metodologias gerais de Planificação e emite orientações para os diferentes sectores de
actividade. (Costa & Oulai, 2003)

É na base dessas instruções que o Ministério da Educação e Cultura desencadeia o


seu processo interno de preparação do plano do sector.Portanto, segundo o nível de
desconcentração e de descentralização, elas podem ser disponibilizadas, de forma
desagregada, por região, por nível e tipo de ensino e por categoria de despesa.
Atendendo aos objectivos e ao potencial de desenvolvimento de cada região, as
autoridades nacionais poderão tomar as medidas correctivas necessárias para
equilibrar a programação educacional.

Assim sendo, Ministério da Educação e Cultura define as metas anuais de


escolarização com base em projecções feitas no âmbito do Plano Estratégico, da
Política Nacional da Educação e no Programa Quinquenal do Governo e envia-as às
Direcções Provinciais (DP’s). Estas DP's preparam as metas por distritos tendo em

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conta as condições geográficas e demográficas. O distrito por sua vez, define metas
para cada Zona de Influência Pedagógica (ZIP) e Escola.

Chang& Radi (2003), afirmam que “uma vez definidas as metas e discutidas nos
níveis políticos e administrativo, inicia-se o processo de conversão do plano de
efectivos em proposta de orçamento, a partir da escola passando ao distrito, à
província, até finalmente chegar ao nível central.” Para tal realizam-se reuniões aos
diferentes níveis de administração, os quais serão posteriormente apresentados.

2.1 Planificação do sistema de educação a Nível Distrital


Concluída a preparação a nível de cada instituição de ensino, realiza-se a reunião
distrital de educação em que participam os directores de escolas, responsáveis das
ZIP's e membros do governo distrital.Nesta reunião discutem-se as propostas de
abertura de novas escolas, a introdução de novos níveis de ensino, os professores e os
materiais necessários, bem como o montante para suportar as despesas salariais e não
salariais.Neste processo as escolas fornecem elementos sobre a capacidade de
acolhimento de novos alunos, necessidades de pessoal docente e não docente,
necessidades em material corrente (quadros pretos, giz e outros materiais)
indispensável ao processo de ensino e aprendizagem. A Direcção Distrital harmoniza
as propostas apresentadas e envia-as à Direcção Provincial de Educação e Cultura
onde são analisadas.

2.2 Planificação do sistema de educação a Nível Provincial


A Direcção Provincial, depois da análise das propostas distritais, realiza uma
reunião provincial de planificação em que participam todos os responsáveis distritais
de Planificação e de Administração e Finanças, Directores de Escolas do Ensino
Secundário Geral e Institutos Técnicos e de Formação de Professores; técnicos de
diferentes áreas da Direcção Provincial e representantes da Direcção Provincial do
Plano e Finanças. Nesta reunião discutem-se as propostas de efectivos a integrar nas
escolas no ano seguinte, o número de professores novos e pessoal não docente a
recrutar, os montantes necessários para pagar Salários, o valor para Bens e Serviços,
Outras Despesas com o Pessoal, Bens de Capital, etc.

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2.3 Planificação do sistema de educação a Nível Central (Nacional)
Ao nível central, as propostas de orçamento e plano de efectivos são compiladas e
harmonizadas nas Direcções de Administração e Finanças e de Planificação
respectivamente. Depois deste processo, é convocada uma Reunião Nacional de
Planificação, na qual participam todos os Chefes Provinciais de Administração e
Finanças e de Planificação, os Directores Nacionais, técnicos seniores das diferentes
áreas do Ministério da Educação, convidados de Instituições Dependentes e do
Ministério do Plano e Finanças. Nesta reunião discutem-se os efectivos de alunos e
professores a recrutar, as escolas a abrir no ano seguinte e o Orçamento da Educação
(orçamento corrente e plano trienal de investimento público). Quanto aos serviços a
nível central cada Direcção Nacional elabora o seu plano de actividades e a respectiva
proposta de orçamento, com a apresentação detalhada das actividades a realizar no ano
seguinte e os respectivos custos.
O processo educativo em Moçambique teve como base três instrumentos como
marco legal que fizeram com que o governo de Moçambiquepudesse construir um
Sistema Nacional de Educação (SNE) capaz de responder aos desafios das mudanças
do país, desde 1975 até hoje. Esses instrumentos são os fundamentos legais que
marcaram as fases de regulamentação jurídica do Sistema Nacional de Educação em
Moçambique pós independência regulamentadas pela Lei nº 4/83, de 23 de março, Lei
6/92 de 6 de maio e a Lein.º 18/2018 de 28 de dezembro.

A primeira versão do SNE determinava que as crianças moçambicanas que


completassem sete anos de idade, obrigatoriamente, deveriam ser matriculadas na 1ª
classe. Na segunda versão, a idade para que as crianças ingressem no ensino
obrigatório passou de sete para seis anos. O conselho de ministros que determina o
ritmo de implementação da escolaridade obrigatória, de acordo com o
desenvolvimento socioeconómico do país.

O SNE estrutura-se na seguinte modalidades de ensino, quais sejam:

 Educação Pré-Escolar: a gestão deste subsistema é feita pelos seguintes


Ministérios que superintendem as áreas de: Género, Criança e Acção Social,
Educação e Desenvolvimento Humano e Saúde. Este subsistema tem como
grupo-alvo, crianças com idade inferior a 6 anos.

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 Educação Gerai:Este subsistema está organizado em dois níveis, Ensino
Primário e Ensino Secundário.

Ensino Primário

Neste nível de ensino a idade oficial de ingresso, na 1ª classe, é de seis anos


(completados até 30 de Junho, do ano de ingresso). O Ensino Primário compreende
dois ciclos: 1º ciclo da 1ª à 3ª classe; 2˚ ciclo – da 4ª à 6ª classe.

Ensino Secundário

Este nível de ensino compreende dois ciclos: 1º ciclo da 7ª à 9ª classe; 2º ciclo, da 10ª
à 12ª classe.

Educação de Adultos

A Educação de Adultos é um subsistema orientado para jovens e adultos que não


tiveram a oportunidade de frequentar e concluir, até aos 14 anos, a EP e 18 anos o
Ensino Secundário. O Ensino Primário de Jovens e Adultos é organizado em dois
ciclos: o 1º ciclo: Alfabetização e 1º ano de Pós-Alfabetização; o 2˚ ciclo 2º, 3º e 4º
ano de Pós-Alfabetização.

Educação e Formação de Professores

Este subsistema regula a formação de professores para os diferentes subsistemas.


Subsistema de Educação Profissional

O subsistema de Educação Profissional

Abrange o Ensino Técnico Profissional, a formação profissional, a formação


profissional extra-institucional e o Ensino Superior Profissional.

Subsistema de Ensino Superior

O Ensino Superior destina-se aos graduados da 12 ª classe do ensino geral ou


equivalente e é regido por uma legislação específica.

Os Programas da presente Estratégia foram definidos em função da estrutura da Lei do


SNE, nomeadamente: o Pré-Escolar, a Educação Geral (Ensino Primário e Ensino
Secundário), a Educação de Adultos, a Educação e Formação de Professores. Para
além dos Programas acima referidos, a Estratégia inclui o Programa de

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Desenvolvimento Administrativo e Institucional. Importa referir que os subsistemas de
Educação Profissional e de Ensino Superior não estão incluídos como programas
sectoriais nesta Estratégia, pois para cada um existe uma estratégia específica (ver a
Secção 3.8).

2.4 Enquadramento do Plano educacional em Mocambique


2.4.1 Princípios gerais
O Plano Estratégico da Educação 2020-2029 sustenta-se pelos princípios que
constam da Lei n.º 18/2018, de 28 de Dezembro, do Sistema Nacional de
Educação e da Constituição da República de Moçambique, nomeadamente:
 Educação, cultura, formação e desenvolvimento humano equilibrado e
inclusivoé direito de todos moçambicanos;
 Educação como direito e dever de todos os cidadãos;
 Promoção da cidadania responsável e democrática, da consciência patriótica
edos valores da paz, diálogo, família e ambiente;
 Promoção da democratização do ensino, garantindo o direito a uma justa
eefectiva igualdade de oportunidade no acesso e sucesso escolar dos cidadãos;
 Organização e promoção do ensino, como parte integrante da acção
educativa,nos termos definidos na Constituição da República, visando o
desenvolvimentosustentável, preparando integralmente o Homem para intervir
activamente navida politica, económica e social, de acordo com os padrões
normais e éticosaceites na sociedade;
 Respeito pelos direitos humanos e princípios democráticos, cultivando o
espiritode tolerância, solidariedade e respeito ao próximo e às diferenças;
 Inclusão, equidade e igualdade de oportunidade no acesso à educação;
 Laicidade e o apartidarismo do SNE;
 Justiça social, não discriminação e participação;
 Responsabilização e prestação de contas

2.4.2 Objectivos Estratégicos Principais


Os objectivos estratégicos principais correspondem aos grandes eixos prioritários
que guiam o desenvolvimento do PEE. A sua definição é orientada pela seguinte
questão: O que queremos atingir ao nível do Sector nos próximos dez anos? A

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resposta a esta questão exige que estes objectivos decorram da Visão e Missão
para o sector educativo e que respondam aos seus principais desafios:
 Garantir a inclusão e a equidade no acesso, participação e retenção
 Assegurar a qualidade da aprendizagem.
 Assegurar a governação transparente, participativa, eficiente e eficaz

 O primeiro objectivo: visa reduzir o índice de absentismo estudantil, considerado,


por um estudo recente (Bassi etal. 2019) como o factor com maior impacto sobre a
aprendizagem do aluno. Para além da resposta à questão do absentismo estudantil, este
objectivo responde aos desafios relacionados com: a eficiência interna do SNE
(promovendo a redução dos rácios alunos-professor, da repetição e do abandono
escolar).
 O segundo objectivo visa:assegurar a qualidade da aprendizagem, no que refere à
relevância de conteúdos, metodologias e práticas de ensino. Este objectivo foca-se na
eficiência externa e inclui a resposta aos seguintes desafios: a educação e formação
inicial e contínua de professores; o desenvolvimento e implementação curricular
(incluindo a utilização das TIC, enquanto complemento a outros métodos de ensino).

 O terceiro objectivo: visa responder ao contexto da descentralização dos serviços


públicos, segundo os princípios da transparência, eficiência e eficácia com a finalidade
de melhorar a prestação de serviços à população. Assim prevêem-se respostas
estratégicas nos seguintes níveis: a capacidade institucional e administrativa dos
processos de Planificação, Orçamentação, Execução, Monitoria e Avaliação
(POEMA); a gestão escolar, incluindo a redução do absentismo dos directores de
escola e professores; a selecção, capacitação, gestão e avaliação de desempenho dos
recursos humanos; os mecanismos de monitoria, supervisão e inspecção educativa; o
sistema de gestão de informação da educação, enquanto ferramenta que guie a tomada
de decisões; e os processos de comunicação entre os diferentes actores do Sector.

2.5 Garantir a inclusão e a equidade no acesso, participação e retenção


Primeiro, o acesso, participação e retenção - Estes conceitos relacionam-se,
respectivamente, com os processos tendentes à inscrição, assiduidade, progressão e

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conclusão dentro de um subsistema educativo e a respectiva redução da repetição e
abandono escolar. Segundo, a inclusão e a equidade - relacionam-se com a justiça
social e o cumprimento do direito à educação. Um foco na equidade significa garantir
que não existem disparidades a nível de oportunidades no sistema, por via de factores
geográficos, económicos, sociais, género ou necessidades educativas especiais. No que
concerne à inclusão esta é garantida quando as estruturas de ensino atendem às
necessidades de todose se insere numa estratégia mais abrangente de promoção de
uma sociedade inclusiva.

Tendo por referênciaa Lei n.º 18/2018 do SNE, transcrevem-se os objectivos gerais
que se relacionam com o primeiro objectivo estratégico principal:

 Garantir a educação básica inclusiva a todo cidadão de acordo com o


desenvolvimento do País, através da introdução progressiva da escolaridade
obrigatória;
 Assegurar o acesso à educação e à formação profissional a todo cidadão;
 Promover o acesso à educação e retenção da rapariga, salvaguardando o
princípio de equidade de género e igualdade de oportunidades para todos.

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3. Conclusão

Com a abordagem do tema em destaque, Planeamento da Educação, conclui-se que


a o sistema de educacao em Mocambique, passou por varios processos, isso leva –nos
a intender que a educação em Moçambique não teve sempre as mesmas
características, conforme constatou na reflexão que acabou de fazer. Deste modo,
considerando a Independência Nacional (1975) como marco referencial, a
caracterização da educação em. Percebeu-se que a Planificação é um processo que
consiste em preparar um conjunto de decisões visando atingir alguns objectivos.

Em, em Moçambique, o Processo de Planificação inclui uma série de consultas e


concertações visando assegurar a sua coerência e consistência. Neste processo, o
Ministério do Plano e Finanças joga um papel importante na orientação e coordenação
das actividades, na compatibilização das prioridades globais em função dos objectivos
fixados pela política do Governo com o objectivo de garantir a Educação como direito
e dever de todos os cidadãos;Promoção da cidadania responsável e democrática, da
consciência patriótica edos valores da paz, diálogo, família e ambiente;Promoção da
democratização do ensino, garantindo o direito a uma justa eefectiva igualdade de
oportunidade no acesso e sucesso escolar dos cidadãos;Organização e promoção do
ensino, como parte integrante da acção educativa,nos termos definidos na Constituição
da República, visando o desenvolvimentosustentável, preparando integralmente o
Homem para intervir activamente navida politica, económica e social, de acordo com
os padrões normais e éticosaceites na sociedade; Respeito pelos direitos humanos e
princípios democráticos, cultivando o espiritode tolerância, solidariedade e respeito ao
próximo e às diferenças;Inclusão, equidade e igualdade de oportunidade no acesso à
educação;Laicidade e o apartidarismo do SNE e Justiça social, não discriminação e
participação;

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4. Referências Bibliográficas
Chang, GwangChol& RADI, Mohamed (2003). Políticas e Estratégias de Educação
3 Planificação da Educação por Simulação Computorizada. Maputo: UNESCO,.
Cipiri, Felizardo (1996). Educação Tradicional em Moçambique (2ªedição). Maputo:
Publicações EMEDIL.
Costa, Isabel da & Oulai, Dramane (2003). Orçamentos e Despesas de Educação:
Perspectivas em Cabo Verde, Angola, Moçambique. Paris: UNESCO – Instituto
Internacional de Planeamento da Educação.
Libâneo, José Carlos (1994). Didáctica. São Paulo: Cortez.
Pilette, Claudino& Pilette, Nelson (1991). Didáctica Geral (12ª edição). São Paulo:
Editora Ática.
Cortesão, L., Torres, M. A. (1989). Avaliação Pedagógica II Perspectivas de
Sucesso. Porto: Porto Editora.
Vieira, R. et al. (2003). “A Formação Inicial de Professores e a Didáctica das
Ciências como Contexto de Utilização do Questionamento Orientado para a
Promoção de Capacidades de Pensamento Crítico”. In Revista Portuguesa de
Educação, n.º 16 (1). 231-252. Braga: Universidade do Minho.
Silva, D. B. (2013). A importância da planificação do processo ensinoaprendizagem.
Porto: Porto Editora.
Zabalza, M. (2000). Como educar em valores na escola. Revista Pátio Pedagógica.

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