Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capa 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
- Contextualização (Indicação
clara do problema) 1.0
Introdução - Descrição dos objectivos 1.0
- Metodologia adequada ao
objecto do trabalho 2.0
- Articulação e domínio do
discurso académico (expressão
escrita cuidada, coerência /
Conteúdos Análise e coesão textual) 2.0
Discussão - Revisão bibliográfica nacional
e internacionais relevantes na
área de estudo. 2.0
- Exploração dos dados. 2.0
Conclusão - Contributos teóricos práticos 2.0
- Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos Formatação letra, paragrafo, espaçamento 1.0
gerais entre linhas.
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referência edição em citações/referências 4.0
bibliográfic citações e bibliográficas.
a bibliografia
Recomendações de melhoria:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________.
Índice
1.
Introdução.........................................................................................................................3
1.1. Objectivos...................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo geral........................................................................................................3
1.1.2. Objectivos específicos.............................................................................................3
1.2. Metodologia................................................................................................................3
2. Função cíclica da Escola...............................................................................................4
2.1. Conselho de escola: Constituintes e sua função.........................................................5
2.2. Interacção da Escola e comunidade............................................................................6
2.3. Factores que influenciam na participação dos pais e encarregados de educação.......8
2.4. A motivação do aluno durante o processo de ensino e Aprendizagem......................9
2.5. Gestão participativa no processo de ensino e Aprendizagem..................................11
Conclusão........................................................................................................................13
Referências Bibliográficas...............................................................................................14
1. Introdução
Atento naquilo que é o processo do ensino e aprendizagem na actualidade, é pertinente
afirmar que se torna necessário que a comunidade e a escola se encarem responsavelmente
como parceiras de caminhada, pois, ambas são responsáveis pelo que produz, podendo
reforçar ou contrariar a influência uma da outra. Comunidade e escola precisam criar através
da educação, uma força para superar as suas dificuldades, construindo uma identidade própria
e colectiva, actuando juntas como agentes facilitadores do desenvolvimento pleno do
educando.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Analisar a participação dos pais e encarregados de educação no processo de ensini-
aprendizagem.
1.2. Metodologia
Importa aqui salientar que para a materialização do presente trabalho usou-se o método
bibliográfico, que consistiu para o autor em ir pesquisar nas obras escritas e publicadas sobre
o tema em alusão.
3
2. Função cíclica da Escola
Ao analisar a escola pública, Alves (2001, p. 146) afirma que “o processo de produção
material dessa instituição é o elemento revelador de sua natureza e das funções sociais que
vem assumindo historicamente”. Até então a função da escola era “simplesmente suplementar
e preparatória à educação que se fazia predominantemente no lar e na vida da comunidade.
[...] A necessidade, pois, de a escola tomar, em grande parte, a si, as funções da família e do
meio social, corresponde a uma verdadeira premência dos nossos tempos” (Teixeira, 1968,
apud Alves, 2001, p.150).
Frisando que a escola não deixou de exercer sua função propriamente pedagógica,
Alves (2001, p.205) aponta novas funções produzidas pela expansão escolar: a expansão da
indústria de construção, de papel, de móveis, editorial, de materiais didácticos, etc. Além
dessa função económica, da função pedagógica e da função, ora fundamental, de alocar os
trabalhadores excluídos, o capital criou condições materiais para acrescentar à escola funções
complementares, quais sejam:
a) Controle dos níveis de desemprego, pela extensão do tempo de escolarização que
prolonga a permanência do jovem na escola;
b) Liberação da mulher para o mercado de trabalho, criando creches e escolas para seus
filhos;
c) Serviço de refeitório para sua clientela – assegurar alimentação aos escolares tornou-se
objectivo vital da escola pública contemporânea;
d) Oferta de serviços gratuitos como assistência médico-odontológica, distribuição de
uniformes e de material didáctico;
e) Local de lazer e convivência social para crianças e jovens.
Propõe ainda a ruptura com a redução que entende o trabalho docente apenas como
transmissão de conhecimento; uma maior autonomia do educando; a superação do manual do
didáctico; a incorporação de tecnologias mais avançadas; a transformação da relação
educativa; a actuação colectiva e combinada de especialista e educadores que ponham a
4
educação no centro de suas preocupações; o repensar do espaço físico, da gestão escolar e da
formação docente. Quanto à função de reprodução da ideologia dominante, vale assim afirmar
que tanto quanto a função pedagógica, ela foi subalternizada, sendo, actualmente, uma função
complementar.
Oliveira (2000) concorda que o conselho de escola tem as seguintes atribuições: (i) o
poder e a tomada de decisões compartilhadas por alguns ou por todos os membros da
organização; (ii) existe um conjunto de valores e de objectivos comuns que são
compartilhados por todos os integrantes; (iii) todos os membros da organização têm uma
representação formal nos órgãos de decisão; e (iv) a organização deve determinar políticas e
tomar decisões através de processos de discussão guiados pelo consenso.
5
Portanto, a gestão transparente supõe a existência de um ambiente de abertura
democrática principalmente, por parte do director da escola, que é também membro do
Conselho de Escola.
De acordo com MEC (2005, p.91), o Conselho de Escola deve estruturar-se por um
mínimo de quatro comissões, nomeadamente: “comissão de HIV/SIDA, saneamento e saúde
escolar; comissão de finanças, construção e produção escolar; comissão de género, alunos
órfãos e vulneráveis e comissão de cultura e desporto escolar”.
O conselho de escola, na sua condição de órgão máximo, reúne-se pelo menos três
vezes por ano para entre vários assuntos: aprovar o plano estratégico da escola e garantir a sua
implementação; aprovar o plano anual da escola e garantir a sua implementação; aprovar o
regulamento interno da escola e garantir a sua aplicação; pronunciar-se sobre a proposta do
orçamento da escola; aprovar e garantir a execução de projectos de atendimento
psicopedagógico e material aos alunos, quando seja iniciativa da escola; elaborar e garantir a
execução de programas especiais visando a integração da Família-escola-comunidade;
pronunciar-se sobre o aproveitamento pedagógico da escola.
6
principal objectivo levar os alunos a conhecerem e se familiarizarem com o lugar em que
vivem”. Desta forma os alunos poderão aprender os conteúdos fazendo uma relação com os
aspectos geográficos, políticos, culturais e económicos da sua comunidade. É comum não
ocorrer uma relação entre os assuntos passados em sala de aula e a realidade do meio social
onde eles vivem.
De acordo com Piletti (2004, p.100), “da mesma forma que a escola, para realizar
eficazmente seu trabalho, precisa estar na comunidade, esta não pode estar ausenta da escola”.
Pois, há necessidade de estarem sempre em parceria buscando assim usufruir o que a
comunidade tem de melhor para beneficiar a instituição de ensino tais como, prestação de
serviços voluntários auxiliando a equipe pedagógica com aulas de culinária, artesanato,
informática, conotação de história ou até na manutenção do espaço físico do prédio para que
elas possam ver que é possível melhorar a qualidade do ensino.
A escola é uma das instituições sociais que tem um grande poder de transformação. É
através dela que tanto o homem quanto a sociedade (comunidade) podem ser modificados por
meio da interacção entre eles. Mas para que isto aconteça é preciso que haja uma aproximação
da escola com a comunidade e “o primeiro passo para a interacção positiva entre escola e a
comunidade é, sem dúvida, o conhecimento da própria comunidade por parte da escola.
Importa saber que ara que esta aproximação aconteça a escola é quem tem de tomar a
iniciativa de promover meios para atrair a comunidade para dentro da instituição. Conforme
Piletti (2004, p.95) “o primeiro passo para uma interacção positiva entre escola e comunidade
é sem duvida o conhecimento da própria comunidade por parte escola”. Isto vai fazer com que
ela possa elaborar um plano ou projecto político-pedagógico que contemple as reais
necessidades do bairro em que ela esta inserida.
Dentre as actividades que podem ser realizadas o lazer é uma delas e por meio dele os
alunos terão a oportunidade de conhecer melhor os locais públicos da sua localidade como:
praças, clubes, ginásios esportivos, comercio, indústria, cinema, rios, praias, montanhas. Alem
da diversão os alunos poderão aprender de forma contextualizada alguns assuntos
7
transmitidos pelos professores das varias disciplinas como matemática, geografia, língua
portuguesa e outras. Assim os alunos irão conhecer melhor o meio em que vivem já que
“muitas vezes os alunos residem num bairro, numa vila, num município e não conhecem o
local ou região” (Piletti, 2004, p.99), dentro destas saídas para o laser os familiares de alunos
podem participar como monitores ajudando a manter o grupo que saiu para excursão juntos,
distribuir os lanches, ou até para servir de guia.
(Cossa & Zimbico, 2018), apontam que o nível de relacionamento ainda não está
generalizado em todas as escolas públicas, embora a legislação escolar permita a participação
de representantes dos pais no conselho da escola e no conselho pedagógico. O autor,
acrescenta, dizendo que, participar é tomar parte na vida da comunidade, onde cada membro é
8
chamado a cooperar de acordo com a função que desempenha e, também de acordo com as
suas possibilidades na formação dos seus filhos.
A motivação pode ser entendida como um processo e, como tal, é aquilo que suscita ou
incita uma conduta, que sustenta uma actividade progressiva, que canaliza essa actividade
para um dado sentido (Balancho & Coelho, 1996).
Segundo Burochovitch & Bzuneck (2004, p. 20) “não se pode contar ainda com uma
teoria geral compreensiva nem da motivação humana nem mesmo da motivação do aluno”.
Conforme Bzuneck (2000, p. 10) “toda pessoa dispõe de certos recursos pessoais, que
são tempo, energia, talentos, conhecimentos e habilidades, que poderão ser investidos numa
certa atividade”. Os mesmos autores afirmam ainda que “na vida humana existe uma
9
infinidade de áreas diferentes e o assunto da motivação deve contemplar suas especificidades”
(Bzuneck, 2000, p.10).
Cabe, aqui, fazer uma diferenciação entre interesse e motivação. As coisas que
interessam, e por isso prendem a atenção, podem ser várias, mas talvez nenhuma possua a
força suficiente para conduzir à acção, a qual exige esforço de um motivo determinante da
nossa vontade. O interesse mantém a atenção, no sentido de um valor que deseja. O motivo,
porém, se tem energia suficiente, vence as resistências que dificultam a execução do acto.
Na motivação aqui vista, competência não é atributo de quem faz bem feito, mas sim de
quem consegue despertar nos outros a vontade de fazer bem feito. Competência relaciona a
habilidade técnica (melhor maneira de fazer o seu trabalho) e a habilidade comportamental.
Esta definição nos leva a compreendê-la como um processo que envolve toda a
comunidade. Na concepção democrático-participativa, segundo Libâneo (2004, p.101), “o
processo de tomada de decisão se dá colectivamente participativamente”. Ainda para esse
autor, a organização e os processos de gestão podem assumir diferentes significados de
acordo com a concepção que se tem dos objectivos da educação em relação à sociedade e à
formação dos alunos.
11
A gestão participativa articula e engloba as várias dimensões da gestão escolar e das
acções educacionais, como condição para garantir a unidade de trabalho e desenvolvimento
equilibrado de todos os segmentos da escola, na realização de seus objectivos, segundo uma
perspectiva interactiva e integradora. (Luck, 2009, p.15).
Assim, o gestor deve englobar as dimensões acerca do trabalho pedagógico, pois todos
devem estar na mesma linha para garantir a aprendizagem dos alunos.
A gestão democrática é uma prática bastante significativa para o ambiente escolar, pois
esta propicia uma educação de qualidade para todos alunos.
12
Conclusão
A relação escola e comunidade é um fato social que deve ser tratado com mais
seriedade pelos profissionais em educação e pelos pais, principalmente nos dias atuais em que
a sociedade e a família vêm sofrendo muito com a falta de políticas públicas que promovam o
bem estar de ambas.
A escola, é no entanto, uma das instituições que tem um grande poder de transformação
da sociedade, através da educação, a família tem suas crianças e jovens que são formados por
ela. Desta forma a instituição de ensino e a comunidade devem buscar parcerias em prol de
uma qualidade melhor na educação para seus filhos, como também infra-estrutura que garanta
uma vida saudável e digna para todos.
13
Referências Bibliográficas
Alves, G. (2001). A Produção da Escola Pública Contemporânea. Campo Grande: Ed.
UFMS; Campinas: Autores Associados.
Balancho, M. J. S.; Coelho, F. (1996). Motivar os alunos, criatividade na relação
pedagógica: conceitos e práticas. Porto, Portugal: Texto.
Cossa, J & Zimbico, O. (2018). Influência do apoio dos pais e encarregados de educação no
desempenho escolar dos educandos em Moçambique. Lisboa, Portugal.
Libâneo, J. (2004). Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos
conteúdos. São Paulo, Brasil: Loyola.
Luck, H. (2010). Gestão Educacional: novos olhares novas abordagens. Petrópolis, Brasil:
Vozes.
14