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Agradecimentos

Em primeiro lugar, а Deus, qυе fez com que meus objetivos fossem alcançados, durante todos
os meus anos de estudos.

Aos amigos/familiares ______ e ______, por todo o apoio e pela ajuda, que muito
contribuíram para a realização deste trabalho.

Aos meus pais e irmãos, que me incentivaram nos momentos difíceis e compreenderam a
minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste trabalho.

Aos professores, pelas correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor


desempenho no meu processo de formação profissional ao longo do curso.

Aos meus colegas de curso, com quem convivi intensamente durante os últimos anos, pelo
companheirismo e pela troca de experiências que me permitiram crescer não só como pessoa,
mas também como formando.

Aos meus colegas de turma, por compartilharem comigo tantos momentos de descobertas e
aprendizado e por todo o companheirismo ao longo deste percurso.
Dedicatória

Este trabalho é todo dedicado aos meus pais, pois é graças ao seu esforço que hoje posso
concluir o meu curso.

Dedico este trabalho a Deus; sem ele eu não teria capacidade para desenvolver este trabalho.

Foi pensando nas pessoas que executei este projeto, por isso dedico este trabalho a todos
aqueles a quem esta pesquisa possa ajudar de alguma forma.

A conclusão deste trabalho resume-se em dedicação, dedicação que vi ao longo dos anos em
cada um dos professores deste curso, a quem dedico este trabalho.

Dedico este trabalho aos meus colegas de curso, que assim como eu encerram uma difícil
etapa da vida acadêmica.

Dedico este trabalho a todo o curso de (nome do curso), corpo docente e discente, a quem fico
lisonjeado por dele ter feito parte.
Introdução
A Teoria do Conhecimento, também chamada de Gnosiologia, é o campo da Filosofia que se
dedica ao estudo do conhecimento.

De modo geral, a Teoria do Conhecimento tende a priorizar temas ligados à origem, limites e
natureza de temas considerados cognitivos, ou seja, ocupa-se em entender, estudar e validar o
conhecimento, a possibilidade de existência do conhecimento e quais os fundamentos, origens
e valores.

O olhar filosófico define que, para que seja possível a existência do conhecimento, são
necessários três fatores fundamentais:

• a consciência ou existência de um sujeito conhecedor;

• um objeto a ser conhecido;

• a relação que se estabelece entre o sujeito e o objeto.

O conhecimento só é considerado possível quando o sujeito é capaz de representar


mentalmente o objeto.

O conhecimento como fonte de estudo filosófico desenvolve-se em três disciplinas distintas:

• A própria Teoria do Conhecimento: dedica-se ao estudo do conhecimento geral e da


natureza;

• A Epistemologia: responsável pelo estudo do conhecimento científico e da natureza;

• A Metodologia Científica: trata dos processos lógicos para a aquisição do


conhecimento científico.

Objetivo da teoria do conhecimento


A teoria do conhecimento tem por objetivo buscar a origem, a natureza, o valor e os limites do
conhecimento, da faculdade de conhecer. Às vezes o termo é usado ainda como sinônimo de
epistemologia, o que não é exato, pois a mesma é mais ampla, abrangendo todo tipo de
conhecimento, enquanto que a epistemologia limita-se ao estudo sistemático do
conhecimento científico, sendo por isso mesmo chamada de filosofia da ciência.

A necessidade de procurar explicar o mundo dando-lhe um sentido e descobrindo-lhe as leis


ocultas é tão antiga como o próprio Homem, que tem recorrido para isso quer ao auxílio da
magia, do mito e da religião, quer, mais recentemente, à contribuição da ciência e da
tecnologia.
Origem da teoria do conhecimento
A teoria do conhecimento surgiu com o filósofo John Locke em plena Idade Moderna.
Se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as
questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é o conhecimento?
Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético? O
que é o conhecimento? E Como conhecemos?.

Do ponto de vista filosófico podemos dizer que o conhecimento se formava com a


presença de três elementos básicos: a existência de um sujeito conhecedor (aquele que irá
fazer as coisas acontecerem e que receberá o resultado.); um objeto a ser conhecido (a
realidade, o mundo aquilo que será investigado e deve ser.); e a relação entre estes dois
elementos do processo de conhecimento ( Consciência). Só é possível conhecer quando há
uma apreensão do objeto pelo sujeito, quer dizer, quando o sujeito é capaz de representar
mentalmente o objeto de conhecimento.

Qualquer pessoa, apoiando-se na própria experiência, poderá dizer até mesmo


irrefletidamente que não há motivos para duvidar da ideia de que podemos ter um
conhecimento exato do mundo que nos cerca. Mas os filósofos não são desta opinião e
sempre advertiram que nem sempre o conhecimento comum representa verdadeiramente as
coisas como são.

A maior prova disso é que sentimos a Terra imóvel e o Sol girando ao seu redor
quando na realidade nem a Terra está imóvel e nem o Sol gira ao seu redor. Por isso a teoria
do conhecimento principia com a pergunta se podemos conhecer a verdade ou o mundo
exatamente como ele é.

Aparentemente a trajetória da luz é uma linha reta, mas você sabia que ela também
pode sofrer uma curvatura em sua trajetória? É o que prediz a teoria da relatividade geral de
Albert Einstein.

Olhando para o céu, você consegue dizer, apoiando-se apenas nos seus sentidos, o
tamanho exato de uma estrela? E da lua? Você consegue perceber a olho nu que a luz do Sol é
uma complexa combinação de cores que vai do violeta ao vermelho alaranjado? Além disso,
como percebemos os objetos através dos sentidos, uma mesma coisa pode ser percebida de
diferentes maneiras por diferentes pessoas.

teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade


do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O
que é o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo
contra o desafio cético?

Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas,


primordialmente na era moderna, a partir do século XVII em diante – como resultado do
trabalho de Descartes (1596-1650) e Jonh Locke (1632-1704) em associação com a emergência
da ciência moderna – é que ela tem ocupado um plano central na filosofia.

Se há conhecimento humano, existe a verdade, porque esta nada mais é do que a


adequação da inteligência com a coisa. Com a experiência da verdade, há consequentemente
a existência da certeza, que é passar a inteligência à verdade conhecida. A inteligência humana
tende a fixar-se na verdade conhecida. Metodologicamente, há primeiro o conhecimento,
depois a verdade, e finalmente a certeza.

Estudo da Natureza e Conhecimento Geral


O estudo da natureza faz parte da filosofia e construção do pensamento filosófico desde seus
primórdios.

Os primeiros filósofos buscavam explicações racionais para os acontecimentos naturais e


efeitos da natureza. Os elementos naturais foram, inclusive, nos primeiros anos do
desenvolvimento filosófico, usados para explicar os acontecimentos do mundo. Tales de
Mileto, por exemplo, dizia que tudo teria se originado a partir da água.

No decorrer dos estudos filosóficos, pensadores sentiram a necessidade de entender o


conhecimento. Os sentidos e a inteligência relacionados ao ato de conhecer, muitas vezes
falham e não garantem as respostas mais corretas e adequadas às questões alvo de estudo dos
filósofos.

Diante dessa situação, os pensadores – e homens no geral – passaram a colocar em xeque a


maneira como o conhecimento era tratado. Assim, deu-se início a um estudo sistemático e
fundamentado que pudesse analisar o ato do conhecimento em si: saber e definir o que é o
conhecimento, qual sua essência, como se forma e por quais mecanismos o conhecimento se
desenvolve.

Embora a disciplina de conhecimento geral tenha sido muito usada nos princípios da Filosofia,
ainda é usada para entender os mecanismos do conhecimento geral nas sociedades ao longo
dos séculos.

Epistemologia

A epistemologia propõe o estudo da origem, da estrutura, dos métodos e, finalmente, da


validade do conhecimento, estabelecendo relações entre crença e conhecimento – a
metafísica e a lógica.

É também tarefa da epistemologia compreender se o ser humano é capaz de atingir o


conhecimento total e genuíno.

A epistemologia, também chamada de Filosofia da Ciência, nasceu com Platão. O filósofo


opunha a opinião ao conhecimento. Para o grego, a crença é apenas um ponto de vista
subjetivo e, por vezes, com poucas justificativas que a sustentem.

O conhecimento, por sua vez, é definido por Platão como o conjunto de todas as informações
que descrevem e explicam os mundos social e natural.

Metodologia Científica
A Metodologia Científica está ligada à maneira pela qual o conhecimento cientifico é
sistematizado e organizado.

Foi usada pela primeira vez com o nascimento da dialética, e se estruturava como método de
busca pela verdade através de perguntas e respostas. Esse modelo foi o precursor da lógica.
O modelo grego foi usado até meados do século XVII e modificado por Galileu, que iniciou o
modelo hipotético dedutivo, combinando experimentos empíricos, modelos matemáticos e
hipóteses científicas.

Enquanto uma disciplina formal da filosofia, a teoria do conhecimento surgiu com o filósofo
John Locke no século XVIII, em plena Idade Moderna.

Ele vinha de um contexto Iluminista que buscava sistematizar as coisas, então criou algumas
definições. Dentre elas, dizia que o conhecimento se formava com a presença de três
elementos básicos:

Sujeito: aquele que irá fazer as coisas acontecerem e que receberá o resultado (ser
cognoscente)

Objeto: aquilo que será investigado e deve ser conhecido (ser cognoscível)

Consciência: é o sujeito ter noção do que está fazendo, esse elemento é que irá ligar o sujeito
ao objeto para ter uma percepção real

Nesse sentido, o conhecimento só será possível quando o sujeito for capaz de representar
mentalmente o objeto, pois é na mente que as teorias se desenvolvem e que há o raciocínio.

Dizemos que houve uma apreensão do objeto, ou seja, ele foi entendido pelo sujeito.

E os gregos?

É claro que eles também já filosofavam sobre o ato de conhecer e veremos algumas de suas
teorias adiante, que são diferentes da de Locke.

Mas é importante ficar claro que apenas na Idade Moderna esse campo filosófico se
consolidou como uma matéria própria.

Fontes de Conhecimento

Levando em conta todo o levantamento que foi feito sobre o conhecimento em diversas
épocas, temos uma visão geral de que há diversas fontes do saber. Ou seja, podemos explicar
um fenômeno usando:

 Mitologia
 Senso comum
 Religião
 Filosofia
 Ciência

Cada uma delas surge em um dado momento histórico de acordo com a necessidade e
instrumentos disponíveis na época. Algumas foram aperfeiçoadas, outras foram
redescobertas, e há aquelas que tiveram seu uso resignificado. Mas é essencial saber que
todas possuem importância na sua aplicação e nas suas devidas proporções.
O Mito surge há milhares de anos, quando os seres humanos começavam a racionar sobre os
fenômenos da natureza e os associavam com as pessoas, utilizando da alegoria e da metáfora.
Eles foram as primeiras tentativas de explicar o mundo.

A Filosofia surge como aprimoramento, é uma forma de compreender a realidade e a origem


das coisas de forma mais lógica. Assim, utiliza as habilidades da mente e a observação do
mundo. Ela veio como uma oposição ao mito como fonte de verdade, mas compreende a
importância que ele teve em seu contexto.

O senso comum abrange aqueles conhecimentos do dia a dia que caem em uso generalizado.
Não há uma investigação sobre se esse saber é correto ou não, ele apenas é repetido, algo
cultural. Pode ser que um saber mitológico caia em senso comum, bem como um saber
científico.

A Religião é um conjunto de crenças que aborda as questões que estão além do mundo que
enxergamos e tocamos. Elas são bem diversas, então há aquelas se aproximam do mito e há
outras que têm bases filosóficas ou alguma relação com a ciência.

Por fim, a ciência é aquela que busca provar as coisas na prática, usa a razão pura e aplicada,
busca estudar aquelas coisas que são concretas. Ela sempre muda e se aperfeiçoa conforme as
invenções e técnicas.

Teorias do conhecimento da filosofia grega


A Filosofia surge por causa do questionamento, da busca pela forma lógica de explicar a
origem do mundo.

Sócrates ganhou o título de “pai da filosofia”, mesmo não sendo o primeiro filósofo. Ficou
famoso porque sistematizou a atitude filosófica, criou conceitos que têm a ver com os
processos para obter conhecimento, como a maiêutica e a dialética.

Platão foi seu principal discípulo e aperfeiçoou as ideias além de desenvolver outras. Ele
definiu dois tipos de saberes: a doxa (“opinião”) e a episteme (“conhecimento verdadeiro”).
Outra contribuição sobre as consequências do conhecimento é o seu Mito da Caverna.

Por fim, temos Aristóteles, que foi retomado com São Tomás de Aquino. Em meio as suas
observações e tentativa de chegar ao sentido e organização da vida, conceberam que o
conhecimento se organiza dentro de uma verdade única. Isso só poderia ser alcançado se
adequamos a nossa mente à realidade.

Epistemologia e Gnoseologia – Dos gregos à modernidade


A gnosiologia foi usada como sinônimo de Epistemologia nas décadas em que a União
Soviética existia e influenciava diretamente o mundo. Porém, esses são diferentes.

A epistemologia e a gnosiologia são partes da Teoria do Conhecimento, cada uma com seu
foco. A epistemologia foi o modelo de teoria do conhecimento usada na antiguidade. A
gnosiologia é a Teoria do Conhecimento esquematizada como conhecemos hoje, a partir de
Locke. Ela investiga todas as antigas teorias de conhecimento!

Epistemologia

A epistemologia nasceu com Platão, como vimos no tópico acima. Ele identificou que existe a
doxa (opinião) e o conhecimento verdadeiro (Episteme). Para ele, essas coisas eram opostas
porque aquilo que é subjetivo não pode ser aplicado a todos.

Já o Conhecimento é definido por Platão como o conjunto das informações que descrevem e
explicam todas as esferas do mundo, sempre comprometido com a realidade e a verdade.

Portanto, a epistemologia propõe o estudo da origem, da estrutura, dos métodos de


conhecimento.

Gnoseologia e metodologia científica


A epistemologia foi usada e aperfeiçoada por toda antiguidade clássica (gregos e romanos) e
medieval. Só no século XVII, com o iluminismo, é que as ideias da sociedade foram
modificadas.

Nessa época, as pessoas começaram a contestar o conhecimento verdadeiro e universal, a


metafísica não deveria mais ser usada como ferramenta para obter conhecimento, mas ser um
objeto investigado.

Eles consideravam que o conhecimento só viria da fonte da ciência e a razão é que deveria
reger a busca. Assim, os modelos matemáticos e o empirismo (experimentos) é que são a base
do conhecimento.

Correntes filosóficas das Teorias do Conhecimento


A filosofia é marcada por vários raciocínios: verdade única ou múltipla, mente se adequa a
realidade ou realidade moldada pela mente, etc.

A teoria do conhecimento é quem vai estudar essas formas de entender o conhecimento e ver
como isso será elaborado, além de suas consequências. Por meio dela, conseguimos
esquematizar as correntes filosóficas.

Cada corrente filosófica entende que o conhecimento para responder essas coisas está dentro
de um fator:

 Idealismo
 Materialismo
 Realismo
 Racionalismo

Idealismo

Idealismo é a doutrina ou corrente de pensamento que subordina ou reduz o conhecimento à


representação ou ao processo do pensamento mesmo, por entender que a verdade das coisas
está menos nelas do que em nós, em nossa consciência ou em nossa mente, no fato de serem
“percebidas” ou “pensadas”.
Para Platão e Hegel está apenas na inteligência

Materialismo

O materialismo é uma teoria marxista que defende a ideia de que a evolução e a organização
da sociedade, ao longo da história, ocorrem de acordo com a sua capacidade de produção e
com suas relações sociais de produtividade.

A teoria de Karl Marx tem como base o que ele chamava de concepção materialista da história.

Essa concepção, fundamentada tanto por Karl Marx quanto por Friedrich Engels, tem um
conceito bem diferente do conceito do Iluminismo.

Segundo ela, as alterações sociais que acontecem ao longo da história não estão baseadas em
ideias, mas sim em valores materiais e em condições econômicas.

Para Marx (está apenas na matéria

Empirismo

“O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético é
baseado na experiência.” (Bertrand Russell).

Conceitua-se empirismo, como a corrente de pensamento que sustenta que a experiência


sensorial é a origem única ou fundamental do conhecimento.

Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na Idade Média e
Moderna, assumindo várias manifestações e atitudes, tornando-se notável as distinções e
divergências existentes. Porém, é notório que existem características fundamentais, sem as
quais se perde a essência do empirismo e a qual, todos os autores conservam, que é a tese de
que todo e qualquer conhecimento sintético haure sua origem na experiência e só é válido
quando verificado por fatos metodicamente observados, ou se reduz a verdades já fundadas
no processo de pesquisa dos dados do real, embora, sua validade lógica possa transcender o
plano dos fatos observados.

Para Locke está se inicia com a experiência dos sentidos

Realismo

Sabendo que a palavra realismo vem do latim res (coisa), podemos conceituar essa corrente
como a orientação ou atitude espiritual que implica uma preeminência do objeto, dada a sua
afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas. Em outras palavras, é a independência
ontológica da realidade, ou seja, o sujeito em função do objeto.

O realismo é subdividido em três espécies. O realismo ingênuo, o tradicional e o crítico.

O realismo ingênuo, também conhecido como pré-filosófico, é aquele em que o homem aceita
a identidade de seu conhecimento com as coisas que sua mente menciona, sem formular
qualquer questionamento a respeito de tal coisa. É a atitude do homem comum, que conhece
as coisas e as concebem tais e quais aparecem.
Já o realismo tradicional é aquele em que há uma indagação a respeito dos fundamentos, há
uma procura em demonstrar se as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente
filosófica, seguindo a linha aristotélica.

para Aristóteles e Tomás de Aquino está no intelecto e na matéria

Racionalismo

É a corrente que assevera o papel preponderante da razão no processo cognoscitivo, pois, os


fatos não são fontes de todos os conhecimentos e não nos oferecem condições de “certeza”.

Para Descartes e Kant está na razão pura

Também podemos agrupá-las em conceitos maiores quanto à possibilidade do conhecimento:

Dogmatismo: tudo pode ser conhecido pela verdade única, seja orientado pela razão ou
revelação.

Ceticismo: nada pode ser conhecido completamente, nem pela razão nem por outra forma.
Sempre haverá mais do que podemos entender em qualquer momento da existência.

Criticismo: admite que podemos alcançar algumas verdades e outras nunca. É uma conciliação
entre dogmatismo e ceticismo.

O Conhecimento Quanto à Origem


A polêmica racionalismo-empirismo tem sido uma das mais persistentes ao longo da história
da filosofia, e encontra eco ainda hoje em diversas posições de epistemólogos ou filósofos da
ciência. Abundam, ao longo da linha constituída nos seus extremos pelo racionalismo e pelo
empirismo radicais, as posições intermédias, as tentativas de conciliação e de superação, como
veremos a seguir.

O Conhecimento Quanto à Essência


Nessa parte do estudo, analisaremos o ponto da Teoria do Conhecimento em que há mais
divergências, sendo estas fundamentais pra o pleno conhecimento do assunto, que é o
realismo e o idealismo

TEORIA DO CONHECIMENTO DE ARISTÓTELES


As posições extremas suscitaram, desde sempre, o aparecimento de doutrinas intermedias. ou
englobantes. Avultam, na antiguidade, o intelectualismo de Aristóteles e, nos tempos
modernos, o apriorismo de Kant Discípulo de Platão, e fiel à tradição de Sócrates, Aristóteles
afirma a realidade do conceito o que quer dizer que o conhecimento não se reduz à sensação.
Neste Panto, aproxima-se do racionalismo; em contrapartida recusa-se a aceitar a doutrina de
que os conceitos, transpostos em Ideias, tendem a afastar-se da existência dum mundo
distinto do da percepção sensorial (realismo platónico). Neste sentido, Aristóteles aproxima-se
do empirismo. A distinção análoga havia sido feita, na antiguidade, por Aristóteles. Os
estímulos dos sentidos externos são, segundo Aristóteles, os objetos e respetivas
propriedades, que ele designo, em conjunto, por sensíveis. Estes dividir-se-iam em próprios e
comuns. Próprios os que apreendemos por um só sentido (a cor ou o som, apreendidos,
respetivamente, pela vista e pelo ouvido); Comuns, os que percebemos por mais que um
sentido: a forma e a movimento, que podem ser apreendidos pela vista (em virtude da
extensão ou da cor e pelo tacto..

A TEORIA KANTIANA DO CONHECIMENTO de Immanuel Kant

Foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filosofo dos
princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos pensadores mais influentes.

“O propósito de Filosofia não é ditar regras, mas analisar os raciocínios individuais da rozão
comum “

Com o pensamento de Kant, a Filosofia tomou um novo rumo; os sentidos e a razão deixam de
ser a fonte primária do conhecimento: para existir conhecimento é necessário que aja razão e
experiência.

Kant esta de acordo com os empiristas quando defendem que devemos todos os nossos
conhecimentos às sensações, mas também está de acordo com os racionalistas quando afirma
que na nossa razão também há condições importantes para o modo como compreendemos o
mundo à nossa volta. Todavia, há certas condições em nós mesmos que contribuem para
nossa concepção do mundo.

A gnosiologia de Kant consiste numa reflexão sobre as condições que tornam possível o
conhecimento. Kant não duvida em momento algum da possibilidade do conhecimento
Ciências como a matemática e a física provam que o conhecimento é um facto indiscutível Por
haver de facto conhecimentos científicos, Kant não perguntará se é possível o conhecimento
mas sim, como ele é possível. Trata-se por conseguinte, de esclarecer as condições de
possibilidade de um facto (o conhecimento cientifico) e não de mostrar se há ou não
conhecimentos científicos.

Responder a questão enunciada implicara, para Kant, abordar vários problemas que the estão
intimamente ligados, tais como:

 Qual a origem da conhecimento e como começa ele?


 De onde deriva, ou seja, qual a fundamento da sua validade?
 Quais as faculdades envolvidas no processo cognitivo e que papel desempenham?
 O que posso conhecer, ou seja, quais os limites do conhecimento?
Conclusão

Esse trabalho buscou de forma concisa reunir informações gerais acerca da Teoria do
Conhecimento, reunindo conceitos e origem de algumas correntes, seus objetivos e
representantes.
Bibliografia

Real, Miguel, Introdução à filosofia. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. P. 65-76;85-89; 119-123.
Por: Érika Batista Santos
Veja também:
Conhecimento Científico e Senso Comum
Tipos de Conhecimento
Teoria da Ideias
Áreas da Filosofia
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https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/teoria-do-conhecimento/
http://www.unirio.br/cch/filosofia/programas/2019-1/TEORIA%20DO
%20CONHECIMENTO.pdf/view
https://www.coladaweb.com/filosofia/teoria-do-conhecimento
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/teoria-do-conhecimento.htm

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