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Em primeiro lugar, а Deus, qυе fez com que meus objetivos fossem alcançados, durante todos
os meus anos de estudos.
Aos amigos/familiares ______ e ______, por todo o apoio e pela ajuda, que muito
contribuíram para a realização deste trabalho.
Aos meus pais e irmãos, que me incentivaram nos momentos difíceis e compreenderam a
minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste trabalho.
Aos meus colegas de curso, com quem convivi intensamente durante os últimos anos, pelo
companheirismo e pela troca de experiências que me permitiram crescer não só como pessoa,
mas também como formando.
Aos meus colegas de turma, por compartilharem comigo tantos momentos de descobertas e
aprendizado e por todo o companheirismo ao longo deste percurso.
Dedicatória
Este trabalho é todo dedicado aos meus pais, pois é graças ao seu esforço que hoje posso
concluir o meu curso.
Dedico este trabalho a Deus; sem ele eu não teria capacidade para desenvolver este trabalho.
Foi pensando nas pessoas que executei este projeto, por isso dedico este trabalho a todos
aqueles a quem esta pesquisa possa ajudar de alguma forma.
A conclusão deste trabalho resume-se em dedicação, dedicação que vi ao longo dos anos em
cada um dos professores deste curso, a quem dedico este trabalho.
Dedico este trabalho aos meus colegas de curso, que assim como eu encerram uma difícil
etapa da vida acadêmica.
Dedico este trabalho a todo o curso de (nome do curso), corpo docente e discente, a quem fico
lisonjeado por dele ter feito parte.
Introdução
A Teoria do Conhecimento, também chamada de Gnosiologia, é o campo da Filosofia que se
dedica ao estudo do conhecimento.
De modo geral, a Teoria do Conhecimento tende a priorizar temas ligados à origem, limites e
natureza de temas considerados cognitivos, ou seja, ocupa-se em entender, estudar e validar o
conhecimento, a possibilidade de existência do conhecimento e quais os fundamentos, origens
e valores.
O olhar filosófico define que, para que seja possível a existência do conhecimento, são
necessários três fatores fundamentais:
A maior prova disso é que sentimos a Terra imóvel e o Sol girando ao seu redor
quando na realidade nem a Terra está imóvel e nem o Sol gira ao seu redor. Por isso a teoria
do conhecimento principia com a pergunta se podemos conhecer a verdade ou o mundo
exatamente como ele é.
Aparentemente a trajetória da luz é uma linha reta, mas você sabia que ela também
pode sofrer uma curvatura em sua trajetória? É o que prediz a teoria da relatividade geral de
Albert Einstein.
Olhando para o céu, você consegue dizer, apoiando-se apenas nos seus sentidos, o
tamanho exato de uma estrela? E da lua? Você consegue perceber a olho nu que a luz do Sol é
uma complexa combinação de cores que vai do violeta ao vermelho alaranjado? Além disso,
como percebemos os objetos através dos sentidos, uma mesma coisa pode ser percebida de
diferentes maneiras por diferentes pessoas.
Embora a disciplina de conhecimento geral tenha sido muito usada nos princípios da Filosofia,
ainda é usada para entender os mecanismos do conhecimento geral nas sociedades ao longo
dos séculos.
Epistemologia
O conhecimento, por sua vez, é definido por Platão como o conjunto de todas as informações
que descrevem e explicam os mundos social e natural.
Metodologia Científica
A Metodologia Científica está ligada à maneira pela qual o conhecimento cientifico é
sistematizado e organizado.
Foi usada pela primeira vez com o nascimento da dialética, e se estruturava como método de
busca pela verdade através de perguntas e respostas. Esse modelo foi o precursor da lógica.
O modelo grego foi usado até meados do século XVII e modificado por Galileu, que iniciou o
modelo hipotético dedutivo, combinando experimentos empíricos, modelos matemáticos e
hipóteses científicas.
Enquanto uma disciplina formal da filosofia, a teoria do conhecimento surgiu com o filósofo
John Locke no século XVIII, em plena Idade Moderna.
Ele vinha de um contexto Iluminista que buscava sistematizar as coisas, então criou algumas
definições. Dentre elas, dizia que o conhecimento se formava com a presença de três
elementos básicos:
Sujeito: aquele que irá fazer as coisas acontecerem e que receberá o resultado (ser
cognoscente)
Objeto: aquilo que será investigado e deve ser conhecido (ser cognoscível)
Consciência: é o sujeito ter noção do que está fazendo, esse elemento é que irá ligar o sujeito
ao objeto para ter uma percepção real
Nesse sentido, o conhecimento só será possível quando o sujeito for capaz de representar
mentalmente o objeto, pois é na mente que as teorias se desenvolvem e que há o raciocínio.
Dizemos que houve uma apreensão do objeto, ou seja, ele foi entendido pelo sujeito.
E os gregos?
É claro que eles também já filosofavam sobre o ato de conhecer e veremos algumas de suas
teorias adiante, que são diferentes da de Locke.
Mas é importante ficar claro que apenas na Idade Moderna esse campo filosófico se
consolidou como uma matéria própria.
Fontes de Conhecimento
Levando em conta todo o levantamento que foi feito sobre o conhecimento em diversas
épocas, temos uma visão geral de que há diversas fontes do saber. Ou seja, podemos explicar
um fenômeno usando:
Mitologia
Senso comum
Religião
Filosofia
Ciência
Cada uma delas surge em um dado momento histórico de acordo com a necessidade e
instrumentos disponíveis na época. Algumas foram aperfeiçoadas, outras foram
redescobertas, e há aquelas que tiveram seu uso resignificado. Mas é essencial saber que
todas possuem importância na sua aplicação e nas suas devidas proporções.
O Mito surge há milhares de anos, quando os seres humanos começavam a racionar sobre os
fenômenos da natureza e os associavam com as pessoas, utilizando da alegoria e da metáfora.
Eles foram as primeiras tentativas de explicar o mundo.
O senso comum abrange aqueles conhecimentos do dia a dia que caem em uso generalizado.
Não há uma investigação sobre se esse saber é correto ou não, ele apenas é repetido, algo
cultural. Pode ser que um saber mitológico caia em senso comum, bem como um saber
científico.
A Religião é um conjunto de crenças que aborda as questões que estão além do mundo que
enxergamos e tocamos. Elas são bem diversas, então há aquelas se aproximam do mito e há
outras que têm bases filosóficas ou alguma relação com a ciência.
Por fim, a ciência é aquela que busca provar as coisas na prática, usa a razão pura e aplicada,
busca estudar aquelas coisas que são concretas. Ela sempre muda e se aperfeiçoa conforme as
invenções e técnicas.
Sócrates ganhou o título de “pai da filosofia”, mesmo não sendo o primeiro filósofo. Ficou
famoso porque sistematizou a atitude filosófica, criou conceitos que têm a ver com os
processos para obter conhecimento, como a maiêutica e a dialética.
Platão foi seu principal discípulo e aperfeiçoou as ideias além de desenvolver outras. Ele
definiu dois tipos de saberes: a doxa (“opinião”) e a episteme (“conhecimento verdadeiro”).
Outra contribuição sobre as consequências do conhecimento é o seu Mito da Caverna.
Por fim, temos Aristóteles, que foi retomado com São Tomás de Aquino. Em meio as suas
observações e tentativa de chegar ao sentido e organização da vida, conceberam que o
conhecimento se organiza dentro de uma verdade única. Isso só poderia ser alcançado se
adequamos a nossa mente à realidade.
A epistemologia e a gnosiologia são partes da Teoria do Conhecimento, cada uma com seu
foco. A epistemologia foi o modelo de teoria do conhecimento usada na antiguidade. A
gnosiologia é a Teoria do Conhecimento esquematizada como conhecemos hoje, a partir de
Locke. Ela investiga todas as antigas teorias de conhecimento!
Epistemologia
A epistemologia nasceu com Platão, como vimos no tópico acima. Ele identificou que existe a
doxa (opinião) e o conhecimento verdadeiro (Episteme). Para ele, essas coisas eram opostas
porque aquilo que é subjetivo não pode ser aplicado a todos.
Já o Conhecimento é definido por Platão como o conjunto das informações que descrevem e
explicam todas as esferas do mundo, sempre comprometido com a realidade e a verdade.
Eles consideravam que o conhecimento só viria da fonte da ciência e a razão é que deveria
reger a busca. Assim, os modelos matemáticos e o empirismo (experimentos) é que são a base
do conhecimento.
A teoria do conhecimento é quem vai estudar essas formas de entender o conhecimento e ver
como isso será elaborado, além de suas consequências. Por meio dela, conseguimos
esquematizar as correntes filosóficas.
Cada corrente filosófica entende que o conhecimento para responder essas coisas está dentro
de um fator:
Idealismo
Materialismo
Realismo
Racionalismo
Idealismo
Materialismo
O materialismo é uma teoria marxista que defende a ideia de que a evolução e a organização
da sociedade, ao longo da história, ocorrem de acordo com a sua capacidade de produção e
com suas relações sociais de produtividade.
A teoria de Karl Marx tem como base o que ele chamava de concepção materialista da história.
Essa concepção, fundamentada tanto por Karl Marx quanto por Friedrich Engels, tem um
conceito bem diferente do conceito do Iluminismo.
Segundo ela, as alterações sociais que acontecem ao longo da história não estão baseadas em
ideias, mas sim em valores materiais e em condições econômicas.
Empirismo
“O empirismo pode ser definido como a asserção de que todo conhecimento sintético é
baseado na experiência.” (Bertrand Russell).
Originário da Grécia Antiga, o empirismo foi reformulado através do tempo na Idade Média e
Moderna, assumindo várias manifestações e atitudes, tornando-se notável as distinções e
divergências existentes. Porém, é notório que existem características fundamentais, sem as
quais se perde a essência do empirismo e a qual, todos os autores conservam, que é a tese de
que todo e qualquer conhecimento sintético haure sua origem na experiência e só é válido
quando verificado por fatos metodicamente observados, ou se reduz a verdades já fundadas
no processo de pesquisa dos dados do real, embora, sua validade lógica possa transcender o
plano dos fatos observados.
Realismo
Sabendo que a palavra realismo vem do latim res (coisa), podemos conceituar essa corrente
como a orientação ou atitude espiritual que implica uma preeminência do objeto, dada a sua
afirmação fundamental de que nós conhecemos coisas. Em outras palavras, é a independência
ontológica da realidade, ou seja, o sujeito em função do objeto.
O realismo ingênuo, também conhecido como pré-filosófico, é aquele em que o homem aceita
a identidade de seu conhecimento com as coisas que sua mente menciona, sem formular
qualquer questionamento a respeito de tal coisa. É a atitude do homem comum, que conhece
as coisas e as concebem tais e quais aparecem.
Já o realismo tradicional é aquele em que há uma indagação a respeito dos fundamentos, há
uma procura em demonstrar se as teses são verdadeiras, surgindo uma atitude propriamente
filosófica, seguindo a linha aristotélica.
Racionalismo
Dogmatismo: tudo pode ser conhecido pela verdade única, seja orientado pela razão ou
revelação.
Ceticismo: nada pode ser conhecido completamente, nem pela razão nem por outra forma.
Sempre haverá mais do que podemos entender em qualquer momento da existência.
Criticismo: admite que podemos alcançar algumas verdades e outras nunca. É uma conciliação
entre dogmatismo e ceticismo.
Foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filosofo dos
princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos pensadores mais influentes.
“O propósito de Filosofia não é ditar regras, mas analisar os raciocínios individuais da rozão
comum “
Com o pensamento de Kant, a Filosofia tomou um novo rumo; os sentidos e a razão deixam de
ser a fonte primária do conhecimento: para existir conhecimento é necessário que aja razão e
experiência.
Kant esta de acordo com os empiristas quando defendem que devemos todos os nossos
conhecimentos às sensações, mas também está de acordo com os racionalistas quando afirma
que na nossa razão também há condições importantes para o modo como compreendemos o
mundo à nossa volta. Todavia, há certas condições em nós mesmos que contribuem para
nossa concepção do mundo.
A gnosiologia de Kant consiste numa reflexão sobre as condições que tornam possível o
conhecimento. Kant não duvida em momento algum da possibilidade do conhecimento
Ciências como a matemática e a física provam que o conhecimento é um facto indiscutível Por
haver de facto conhecimentos científicos, Kant não perguntará se é possível o conhecimento
mas sim, como ele é possível. Trata-se por conseguinte, de esclarecer as condições de
possibilidade de um facto (o conhecimento cientifico) e não de mostrar se há ou não
conhecimentos científicos.
Responder a questão enunciada implicara, para Kant, abordar vários problemas que the estão
intimamente ligados, tais como:
Esse trabalho buscou de forma concisa reunir informações gerais acerca da Teoria do
Conhecimento, reunindo conceitos e origem de algumas correntes, seus objetivos e
representantes.
Bibliografia
Real, Miguel, Introdução à filosofia. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. P. 65-76;85-89; 119-123.
Por: Érika Batista Santos
Veja também:
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https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/teoria-do-conhecimento/
http://www.unirio.br/cch/filosofia/programas/2019-1/TEORIA%20DO
%20CONHECIMENTO.pdf/view
https://www.coladaweb.com/filosofia/teoria-do-conhecimento
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/teoria-do-conhecimento.htm