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Trabalho de Campo I
José Mussi
708222421
Didáctica Geral
1º Ano, Turma: S
Nampula, Junho,2022
Universidade Católica de Moçambique
Trabalho de Campo I
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Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
iii
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5
1.1. Pedagogia e os fundamentos humanos da didáctica .................................................... 6
1.2. Origem etimológica da palavra Pedagogia e Didáctica. .............................................. 7
1.3. Relação entre pedagogia com a didáctica .................................................................... 7
1.4. Funções didácticas ....................................................................................................... 8
1.5. Descrição das principais funções didácticas ................................................................ 9
1.5.1. Principais funções Didáticas ................................................................................. 9
1.6. A relação entre as diferentes funções didácticas na sala de aulas.............................. 13
1.7. Aplicação das funções didácticas na actividade docente. .......................................... 13
Conclusão ................................................................................................................................. 14
Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 15
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Introdução
A Didáctica tem seu objeto de estudo: o ensino. Esse objecto de estudo tem um sistema de
categorias gerais que estão inter-relacionadas entre si pelas leis gerais didácticas. Essas leis
deram lugar aos princípios e corolários que suportam toda a estrutura base desta área do
conhecimento humano. Tem os seus próprios métodos de pesquisas que permitem a produção
sistemática de conhecimentos científicos.
O presente trabalho tem como: Objectivo geral - Abordar os subtemas arrolados pelo tutor da
disciplina de modo que o estudante adquira conhecimentos didáctico-pedagógicos e à sua
competência docente.
Objectivos específicos:
Metodologias
Salientar que, para a concretização deste trabalho, foi usada uma Pesquisa Bibliográfica que
consiste desenvolver o trabalho a partir de material já elaborado, constituído principalmente
de livros e artigos científicos, assim como consultas na internet.
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Outrora, este conceito faz referência dos escravos da antiga Grécia, os paidagogos que eram
encarregados de acompanhar as crianças que iam a escola. Por meio dessas interações esses
escravos desenvolveram grande habilidade no trato com as crianças.
Também a pedagogia pode ser entendida como sendo a filosofia, a ciência e a técnica da
educaçao (PILLETTI, 1986). Enquanto fenómeno tipicamente social e especificamente
humano, trata-se de uma ciência aplicada de caracter psicossocial, cujo objecto de estudo é a
educação.
Áreas da pedagogia
A pedagogia, pelo conceito anteriormente visto, apresenta disciplinas filos2ficas,ciêntificas e
técnicas.
Disciplinas filosóficas
História da educação, filosofia da educação, educação comparada, política educacional
Disciplinas científicas
Biologia educacional, psicologia educacional, sociologia da educação.
Disciplinas técnicas
Organização e gestão escolar, saúde e higiene escolar, orientação escolar e profissional,
educação especial, didáctica.
No seu sentido de ensinar, a palavra Didáctica foi empregue pela primeira vez em 1629 por
um alemão de nome RATKE no seu livro “Principais Aforismos Didácticos”. Mais tarde, o
termo foi consagrado na obra de João Amus Comenius intitulada “Didáctica Magna”
publicada em 1657.
Portanto, acção considerada de prática educativa. Foi da palavra pedagogo que derivou, mais
tarde, o termo pedagogia, e só então começou a notabilizar, no seu dos filósofos.
Segundo Libâneo (2010), A pedagogia e a didáctica são campos indivisíveis, haja vista que
não podem se separar ou até mesmo se contrapor, pois a pedagogia e a didáctica apresentam
fundamentos teóricos e metodológicos capazes de contribuir para a transformação da escola
em um contexto de novas vivências e fértil para a construção colectiva de conhecimentos e
saberes. A Didáctica é o principal ramo de estudo da pedagogia. Ela investiga os
fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe
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Por outro lado, é significativo ressaltar que a Pedagogia, igualmente à Didáctica, não
estabelecem normas, directrizes, ou quaisquer outras considerações ao respeito. Elas, como
qualquer outra ciência particular, estudam e pesquisam o objecto delas, e dentro desse
objecto, o campo de acção, que corresponde aos problemas científicos que solucionam através
da actividade investigativa. Logo, o resultado divulgado como um novo conhecimento
científico entrará no processo de interface, para converter esse novo saber, num produto ou
serviço, norma ou directriz que será aplicado na prática, através dos processos de introdução e
generalização dos resultados científico-tecnológicos. Esses resultados na prática social
provocarão uma inquestionável melhoria ao processo de construção do ser humano (formação
da personalidade), no caso da Pedagogia e ao processo docente, no caso da Didáctica
(Libâneo, 2010, p.29).
1.4.Funções didácticas
Segundo PILLETI 1991, as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o
processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades.
Sendo assim funções didácticas são elementos ou fases fundamentais no decurso do Processo
de Ensinpo e Aprendizagem.
Cada etapa ou fase do PEA é caracterizada por uma função didáctica dominante. Assim
sendo, as funções didácticas que caracterizam uma aula são fundamentalmente as seguintes:
Introdução e motivação;
Mediação e assimilação;
Domínio e consolidação;
Controle e avaliação.
Em cada função didáctica, como momento ou passo da aula que reflecte as regularidades do
processo de ensino e aprendizagem, é proposto o tempo de sua duração, conteúdo a tratar,
método dominante, conjunto de meios e formas de ensino a utilizar, e inclusive as actividades
concretas do professor e dos alunos.
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1.5.1.1.Introdução e Motivação
Para Libâneo (2004), introdução e motivação inclui perguntas para averiguar se os
conhecimentos anteriores estão efectivamente disponíveis e prontos para o conhecimento
novo, aqui a tarefa do professor está em estimular os alunos investigá-los a emitir opiniões
próprias sobre o que aprenderam, fazê-los ligar os conteúdos a coisas ou eventos do
quotidiano. A correcção do TPC pode tornar importante factor de reforço e consolidação da
aula.
Tipos de Motivação
a) Motivação intrínseca: quando o aluno é levado a estudar pelo interesse que a própria
matéria lhe desperta, por gostar da matéria.
b) Motivação extrínseca: quando o estimulo não guarda relação directa com a matéria
leccionada ou quando o motivo de aplicação ao estudo, por parte do aluno, não é a
matéria em si. Por exemplo, obter nota para média, necessidade de passar de ano,
esperança em obter recompensas, necessidade da matéria para actividades futuras,
personalidade do professor, rivalidade entre colegas, etc.
c) Motivação Positiva: quando procura levar o aluno a estudar, tendo em vista o
significado mesmo da matéria para a vida do aluno, o encorajamento, o incentivo e o
estímulo amigável.
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Motivação Inicial
É aquela empregada no início da aula, em que o professor procura predispor os alunos para os
trabalhos que vão ser realizados.
Motivação de Desenvolvimento
É empregada durante o transcurso da aula, que deve ser planeada ou aproveitar os incidentes
de todo momento para reavivar o interesse dos alunos pelo que está sendo estudado. Assim,
procura-se conservar o impulso e a disposição iniciais.
1.5.1.2.Mediação e Assimilação
Nesta função Didáctica, explicava o professor os conteúdos da sua aula patente no plano
diário, na qual para levar os alunos a perceber mais fácil davam exemplos concretos que estão
próximo do aluno. Por exemplo, quando perguntar aos alunos se conhecem indústria, eles dão
exemplo de padarias que usam maquinas para fabricar o pão e como também algumas
carpinteiras que usam as maquinas e a energia.
Na mediação e assimilação o professor explica o conteúdo com uma boa análise, síntese,
sistematização, generalização e demonstração. Nesta fase o professor executa o que planejou,
portanto, é a fase que requere mais habilidade do professor. Aqui ele deve exercer mais do
que em outras fases a sua função de liderança motivando os alunos para que aprendam,
utilizando métodos, recursos e procedimentos, o professor procurará criar uma situação
favorável à aprendizagem.
Para que esta actividade ocorra de forma bilateral, é necessário planificar, executar e verificar.
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Directa, o aluno obtém conhecimentos através de contacto directo com a realidade por
meio de observação, experimentação, demonstração, excursão.
Indirecta, o conhecimento se adquire através da linguagem verbal e não-verbal.
Normas de Apresentação
1.5.1.3.Domínio e consolidação
De acordo Piletti (2004), são realizados neste momento os exercícios de consolidação
aplicados pelo professor que levam à fixação e formação de habilidades e hábitos, bem como
auxiliam a sistematização da matéria. O professor orienta a resolução de alguns exercícios de
consolidação; acompanha a resolução dos exercícios e esclarecendo as dúvidas.
Conforme Caires & Almeida (2001), nesta função Didáctica é notável “O resumo da aula
feito mediante a participação e contribuição do instruído e do formador, registado no quadro
de forma clara e legível pelo formador.”
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6- Atraves da aplicação consegue-se um efeito consolidativo do aprendido que será tanto mais
forte quanto mais for independente a aplicação. A aplicação condiciona a consolidação.
1.5.1.4.Controle e avaliação
Para Dias et.al (2010), nessa função, o professor faz uma análise crítica de modo a
compreender e interpretar os fenómenos educacionais observados.
As funções didácticas tem uma ligação entre si e não se realizam isoladamente sobrepondo-se
umas das outras durante as diferentes etapas do P.E.A e que geralmente uma função didáctica
abre o caminho para a efectivação da outra e que o sucesso de uma possibilita o sucesso da
outra, assumindo-se como uma unidade, no sentido de totalidade e não de soma, esta
totalidade reflecte as relações especificas de cada função didáctica com a outra de maneira
recíproca. Esta relação pode ser vista no esquema a seguir (figura 1).
Conclusão
É com a obra “Didática Magna” do checo João Amós Comênio que surge a Didática, como
uma incipiente área de conhecimento. Não obstante, o termo tinha sido utilizado,
anteriormente, pelo alemão Wolfgang Ratke, que foi o primeiro quem abordou as duas partes
da Didática: Desenho Curricular ou Currículo e a Dinâmica do Ensino. Foi no século XIX que
Herbart, procurando criar todo um sistema científico da educação, colocou a didática dentro
da Pedagogia, como teoria da instrução. A partir daqui, a Didática sempre foi vista como uma
disciplina da Pedagogia.
Didática Geral, como o próprio nome indica, trata dos princípios gerais da prática em sala de
aula, tais como:
avaliação,
métodos,
prática de ensino,
Referências Bibliográficas
1. GIL, António Carlos.(2018). Didática no Ensino Superior. São Paulo, Brazil: Atlas.
2. HAYDT, R.C.C. (2006). Curso de Didática Geral. 8 ed. São Paulo, Brazil: Ática.
3. https://www.wozanews.org/relacao-entre-pedagogia-com-a-didactica/ Acesso no dia
12 de Junho de 2022
4. LIBÂNEO, José Carlos.(2013). Didática. São Paulo, Beazil: Cortez.
5. LUCKESI, Cipriano Carlos. (2011). Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos e
Proposições. 22 ed. São Paulo, Brazil: Cortez.
6. MALHEIROS, Bruno Taranto. (2019}. Didática Geral. Rio Janeiro, Brazil: LTC.
7. PILLETI, N. (1985). Didática Geral. São Paulo, Brazil: Pioneira.
8. SANT’ANNA, Ilza Martins. (2014). Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e
Instrumentos. 17 ed. Petrópolis, RJ, Brazil: Vozes.