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A globalização e o Desporto
1.Introdução ................................................................................................................................ 5
3.Conclusão .............................................................................................................................. 13
É cada vez mais comum ouvir-se falar em desportiva acção da sociedade no mundo
globalizado. Mas, o desporto é, talvez, hoje a forma mais popular de participação cultural, o
domínio mais universal da cultura, anulando barreiras culturais como a língua, a religião, as
fronteiras geográficas, ou as manifestações de nacionalismo. Aproximando participantes e
espectadores de todo o mundo nas suas paixões, obsessões e desejo de vencer. A mobilidade
de atletas e dos adeptos e a capacidade de retransmissão das manifestações desportivas para
todo o mundo são aspectos da globalização que estão a mudar a paisagem do desporto.
A compreensão da globalização no desporto, remete – nos para as origens do desporto
moderno.
Á o desporto de rendimento compreende as modalidades esportivas praticadas
conforme regras nacionais e internacionais, com vistas à obtenção de resultados e à
competição entre seus praticantes. Além disso, possui a finalidade de integrar pessoas e
comunidades do nosso país e de outras nações. Pode ser praticado de maneira profissional,
quando o atleta recebe salário, ou de forma não profissional. São exemplos dessa
manifestação esportiva as modalidades disputadas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, como
o futebol, o basquete, o atletismo e o tênis.
Por fim, o desporto de formação se caracteriza pela iniciação esportiva do atleta,
quando ele adquire conhecimentos para aperfeiçoar sua capacidade técnica esportiva, não
somente para fins competitivos, mas também com finalidade recreativa
A presente pesquisa foi Estruturado de seguinte amaneira: Capa, folha de feedback,
folha de recomendações, Índice, introdução, revisão da literatura, conclusão e referência
bibliográfica, no presente trabalho consta os objectivos geral assim como específico. Para
além de dos preliminares o tipo de método que foi usado no trabalho foi usado o método
bibliográfico.
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1.1.Contextualização e Problematização
A era da globalização é um tempo de mudanças aceleradas e constantes. Estas mudanças
ocorrem no campo económico, cultural, social e humano sem precedente na história. Percebe
- se que o desenvolvimento económico das últimas décadas, a queda das barreiras geográficas
e a comunicação transformaram sobremaneira a cultura, a economia, a política, a religião e a
sociedade. Factores como competitividade, inovações tecnológicas são resultado de uma
globalização crescente e demandam uma completa revisão das acções e conceitos até aqui
realizados. Desse modo, os estudos sobre a socialização contribuem de forma significativa
para planejamento das acções, que permitirão às pessoas aprender e a desenvolverem – se
intelectualmente, proporcionando a inserção dessas como membros das organizações
modernas.
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1.2. Tema:
A globalização e o Desporto
1.3. Objectivos:
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2.Revisão da Literatura
Segundo Michel Bouet (1968), definir Desporto como a procura competitiva (actual
ou potencial) da performance no campo do movimento físico afrontado intencionalmente com
dificuldades.(p.39).
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Um exemplo respeita aos Jogos Olímpicos (JO) de Sidney 2000: dois terços dos
treinadores principais da selecção olímpica australiana foram provenientes de outros países.
Outro exemplo é o dos futebolistas brasileiros: No período 1999-2000, 658 jogadores
brasileiros emigraram para 61 países. O primeiro país de destino foi a Alemanha com 137
atletas, seguido de Portugal com 136. (Wright, 1999,p.45).
Macrociclo;
Mesociclo;
Microciclo;
Sessão de treinamento.(p.151).
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O macrociclo, dentro da periodização do treinamento desportivo, engloba o período
preparatório, o período competitivo e o período de transição. É a soma de todas as unidades
de treinamento necessárias para elevar o nível de treinamento do atleta (Barbanti, 1997)
De acordo com Neto (1998) o "passe" é mais regulado pelo direito privado do que
pelo direito do trabalho. É um instituto eminentemente contratual que evitaria uma imprevista
liberação de jogadores, no meio de uma competição, esvaziando-a e ocasionando o caos
desportivo. (p.101).
Conforme jurista Guerra (2003) o passe era a compensação financeira, a quantia que
um clube pagava a outro para transferir determinado jogador. Os clubes faziam do passe
verdadeiro capital ativo, fonte principal de renda. Ao contrário de qualquer outro contrato de
trabalho o jogador de futebol, mesmo com a extinção do contrato, mantinha vínculo com o
antigo clube através do passe. O profissional ficava atrelado ao clube enquanto a quantia
exigível não fosse depositada.(p.41).
Perante (Lei nº. 8.672/93) surgiu durante um quadro de mudanças no que se refere à
presença e influência do Estado nas entidades e práticas esportivas, propondo novos rumos e
alternativas ao panorama do esporte (particularmente, o futebol) no início dos anos 90.
Inserido nesta realidade, o projeto de lei apresentado em 1991 tinha como pontos principais,
a) regulamentar as novas formas comerciais no futebol; b) determinar a participação do setor
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nas Loterias; c) revogar a “lei do passe” e apresentar uma alternativa de vínculo contratual aos
atletas profissionais; d) redefinir mecanismos fiscalizadores, assim como a manutenção da
autonomia de entidades esportivas e assegurar sua representatividade nos órgãos competentes.
segundo (Proni ,2000,p.70).
2.6.3.Lei Pelé
Em 1998 sancionou-se a Lei nº. 9.615, conhecida como “Lei Pelé”. Ela trouxe dois
temas polêmicos, o primeiro, a transformação dos clubes em empresas e o segundo, a extinção
gradual do passe. Transformou-se a natureza do vínculo desportivo do atleta com o clube em
acessória ao respectivo vínculo empregatício..
A sanção da Lei Pelé fez com que os clubes nacionais percebessem a possibilidade de
perder o direito sobre o que representava sua maior fonte de capital. As entidades envolvidas,
juntamente com outros interessados no futebol nacional, mobilizaram-se rapidamente para
impedir a extinção do passe como mercadoria de compra e venda entre clubes.
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3.Conclusão
Como todos sabemos, o desporto tem adquirido, cada vez mais, uma grande
importância na sociedade. Apresenta um carácter de coesão social e de consolidação da
cidadania, assumindo assim um papel primordial no processo de socialização do Homem,
principalmente porque as actividades desportivas estão ligadas ao desenvolvimento social.
A Lei do Passe, de 1976, foi utilizada durante um bom tempo, depois com a
flexibilização, a globalização e a crítica feita pelos profissionais do direito, jogadores e
sociedade civil mudou-se este cenário.
Tanto observar um jogo num estádio, como praticar um desporto qualquer em grupo,
contribui para uma boa socialização entre as pessoas, se nenhuma conduta negativa interferir.
Quando se pratica desporto ou se observa a ser praticado, as pessoas envolvem-se de tal forma
que não percebem que estão a socializar. Mas, de facto, o Desporto é um acto de socialização!
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4.Referencias Bibliográficas
Costa (1994) . Psicanálise, ciência e cultura. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, Brasil.
Neto, J. S.(1998) O Desporto do Direito, 1.º ed., São Paulo: Bestbook, Brasil.
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