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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE


LICENCIATURA EM ENFERMAGEM

PROVÍNCIA: Manica, SEMESTRE 2º, ANO: 1º Ano/2021-2022

DISCIPLINA: Enfermagem em centro de material, CÓDIGO DA DISCIPLINA:

NOME DO ESTUDANTE: Ivan Rivano, NÚMERO: 51210515

ENDEREÇO DE CORREIO ELECTRÓNICO: irivano@isced.ac.mz

CONTACTO TEL/CEL: 844342695, Nº B.I:

TRABALHO Nº: 1, ASSINATURA DO ESTUDANTE: Ivan Rivano

DATA DE FECHO: 28 de marco de 2022, DATA DE SUBMISSÃO: 28 de Marco de 2022

TÍTULO DO TRABALHO: Centralização das actividades (factos que ocorrem, vantagens e


Classificação dos materiais quanto risco potencial de transmissão de infecção) e Segurança no
trabalho (Biossegurança).

Declaração do estudante

Eu declaro que:

• Eu entendo o que significa plágio

• As implicações do plágio foram explicadas para mim pela instituição

• Este trabalho é todo meu e reconheci qualquer uso de trabalhos publicados ou não publicados
de outras pessoas.

COMENTÁRIOS DO TUTOR:____________________________________________________

NOME DO TUTOR: ________________

ASSINATURA DO TUTOR: ___________________________DATA:________________


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Saúde

Curso de Licenciatura em Enfermagem

Centralização das actividades (factos que ocorrem, vantagens e Classificação dos materiais
quanto risco potencial de transmissão de infecção) e Segurança no trabalho (Biossegurança)

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Enfermagem na UnISCED.

Tutor: Marcelino Novidade

Nome do aluno:------------------------------------------------------------------- Código do estudante:


Ivan Rivano

Chimoio, Março de 2021


ÍNDICE

CAPITULO I: INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1

1.1 OBJECTIVOS........................................................................................................................... 2

1.1.1 Objectivo geral ....................................................................................................................... 2

1.1.2 Objectivos específicos ........................................................................................................... 2

1.2 Metodologia .............................................................................................................................. 3

CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICAS............................................................................ 4

2.1 Centralização das actividades ................................................................................................... 4

2.2 Classificação dos materiais quanto ao risco potencial de transmissão de infecção .................. 5

2.3 Cuidados a ter com o material esterilizado ............................................................................... 5

2.4 Autocuidados a ter na preparação do material para esterilização ............................................. 7

CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................... 8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................ 9
CAPITULO I: INTRODUÇÃO

Este estudo académico tem como objectivo principal Abordar sobre centralização das actividades
(factos que ocorrem, vantagens e Classificação dos materiais quanto risco potencial de
transmissão de infecção) e Biossegurança.

Diante disso, a adopção de medidas de biossegurança no ambiente de trabalho, tendo em vista os


riscos aos quais o trabalhador está exposto, torna-se imprescindível na prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais, sendo necessário e preconizado pela legislação o uso de equipamentos de
protecção individual, bem como a correcta manipulação e supervisão no seu uso, além de
medidas comportamentais e organizacionais no trabalho.

Por vezes acontece que os trabalhadores de saúde conhecem os riscos e as medidas de protecção
existentes no ambiente de trabalho, mas apesar disso, não os colocam em prática (SILVA,
2008b). Se tais factores existem (medidas de protecção) eles não podem ser ignorados mas
devem ser esclarecidos e elucidados entre estes sujeitos, no sentido de maximizar estratégias de
prevenção à exposição biológica e química.

Os trabalhadores da área da saúde estão expostos diariamente a uma grande variedade de


substâncias tóxicas. Assim podem ocorrer riscos químicos pelo manuseio dessa variedade de
substâncias químicas e, também, pela administração de medicamentos que podem provocar
desde simples alergias até cancro (TIPPLE, SOUZA, ABREU, DOMINGUES & ANDERS,
2004a). Todas são prejudiciais e a sua toxicidade está relacionada com a dose. Estas substâncias
podem ocasionar, nos utilizadores, efeitos irritantes, anestésicos, sistémicos, cancerígenos,
inflamáveis, explosivos e corrosivos. As vias de ingresso no organismo são a inalação, a
absorção, a via cutânea e a ingestão.

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1.1 OBJECTIVOS

1.1.1 Objectivo geral

 Abordar sobre centralização das actividades (factos que ocorrem, vantagens e


Classificação dos materiais quanto risco potencial de transmissão de infecção) e
Biossegurança.

1.1.2 Objectivos específicos

 Compreender os factos que ocorrem na centralização das actividades;

 Descrever as vantagens da centralização das actividades;

 Classificar os materiais quanto risco potencial de transmissão de infecção;

 Entender os factos que ocorrem sobre cuidado a ter com o material esterilizado e

 Descrever os autocuidados a ter na preparação do material para esterilização.

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1.2 Metodologia

Segundo TOMANIK (1994) diz que outra forma equivocada de utilizar a palavra metodologia é
empregá-la como conjunto de regras fixas sobre como fazer uma pesquisa. Assim sendo essa
forma de pensar leva à compreensão de que todas as pesquisas são desenvolvidas da mesma
maneira, seguindo-se os mesmos passos. Desta forma para a realização do trabalho de pesquisa
recorreu-se a artigos publicados em periódicos internacionais, artigos publicados em periódicos
nacionais reconhecidos, livros publicados por bons editores, teses e dissertações. Observando
com cuidado as referências bibliográficas de textos já publicados sobre o tema e, desta forma,
identificar os autores e os periódicos que são referenciados na área.

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CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICAS

2.1 Centralização das actividades

Na sociedade contemporânea é de extrema importância o desenvolvimento de todo o tipo de


actividades que nos permitam fazer uma utilização optimizada dos recursos existentes. Assim o
sector da saúde, sendo uma das principais bases para uma sociedade moderna e bem sustentada,
assume um papel importantíssimo no que toca à optimização dos recursos disponíveis (sejam
bens, serviços, conhecimento ou informação).

A centralização é a maneira na qual a localização da tomada de decisão está próxima do topo


hierárquico da organização. Uma vez que muitos autores consideram centralização como
sinónimo da concentração da autoridade na cúpula e descentralização como sinónimo da
dispersão da autoridade pelos demais outros níveis da empresa (SPAULDING, 1968).

Segundo MATHIAS, RODRIGUEZ E GONÇALVES (2015) existem factores que diferenciam


as instituições e lhe conferem características únicas em que um processo de centralização seria
factor promotor de mais prejuízos do que de benefícios (ou o contrário) temos que olhar de
forma global para a centralização.

As vantagens da centralização das actividades são:

 Qualidade na tomada de decisão


 Necessidades de formação mais baixas
 Uniformização de normas e instruções de trabalho
 Facilidade de Coordenação
 Proveito eficiente do trabalho de especialistas
 Identificação de colaboradores intermédios com a organização menos determinante
 Utilização de economias de escala

Estas vantagens, quando exploradas da forma correta, providenciam às instituições maior


competitividade, optimização de recursos e capacidade de adaptação aos desafios constantes e
diários que lhe são colocados (CARVALHO, 2004).

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2.2 Classificação dos materiais quanto ao risco potencial de transmissão de infecção

Os materiais são classificados de acordo com risco de causar infecções e potencial de


transmissão em:

Críticos

São objectos que infiltram em contacto o sistema vascular e penetram em órgãos e tecidos, bem
como todos os que possuem alto risco de causar infecção. Estes demandam esterilização para
satisfazer os objectivos a que se propõem. Como por Exemplo agulhas, roupas, instrumentos
cirúrgicos e soluções injectáveis (BRASIL, 1994).

Semicríticos

São aqueles que entram em contacto com mucosa e pele, exigem desinfecção de médio ou alto
nível ou até mesmo a esterilização. O risco potencial de transmissão de infecção é intermediário,
porque as membranas apresentam certa resistência à entrada de esporos (BRASIL, 1994).

Não críticos

Os itens não críticos para os pacientes são aqueles que entram em contacto apenas com a pele
intacta; como esta é uma barreira eficaz contra a maioria dos microorganismos, esses itens têm
menor risco de transmitir infecções. Incluem muletas, medidores de pressão, estetoscópios e
vários outros acessórios de cuidados, assim como outros, por exemplo, equipamentos para
recreação (DAFT, 2005).

2.3 Cuidados a ter com o material esterilizado

Antes de abordar sobre os cuidados a ter com material esterilizado é imprescindível abordar
sobre os conceitos da esterilização, as etapas de como é realizada a esterilização assim como os
tipos de esterilização.

Sendo assim a esterilização é percebida como sendo o último método usado para reprocessar os
itens médicos-hospitalares. Ela destrói todas as formas de vida microbiana, incluindo bactérias,
vírus, esporos e fungos.

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O sector de esterilização de materiais é um sector de extrema importância nos serviços de saúde,
em relação à garantia da segurança do paciente e à qualidade da assistência prestada. A
esterilização é um processo que visa à destruição de todas as formas de microrganismos
presentes nos artigos (GRAZIANO, 2003).

A seguir estão listados os cuidados a ter com o material esterilizado.

I. Manusear os pacotes quando estiverem completamente frios, antes de estocá-los ou


removê-los da autoclave;

II. Estocar os produtos esterilizados em local de acesso restrito, separados de itens não
estéreis, em ambiente bem ventilado;

III. Proteger os produtos de contaminação, danos físicos e perdas durante o transporte,


utilizando recipiente rígido e limpo;

IV. Estocar os itens estéreis a uma distância de 25 cm do piso, 45 cm do teto e 5 cm das


paredes;

V. Estocar os materiais respeitando a ordem cronológica da esterilização, mantendo à frente


os materiais esterilizados há mais tempo, consequentemente com menor tempo de
validade;

VI. Efectuar inspecção periódica dos itens estocados, verificando se há sinais de degradação
ou expiração do prazo de validade do processo de esterilização;

VII. Evitar manipular o material desnecessariamente.

VIII. A estufa deve ser mantida fechada ininterruptamente durante 60 minutos com a
temperatura a 170° C, ou 120 minutos com a temperatura a 160° C, ou seja, a porta NÃO
deve ser aberta neste período.

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2.4 Autocuidados a ter na preparação do material para esterilização

De acordo com AESOP (2010) diz que para todas as etapas de material utilizado, assim como,
limpeza, desinfecção e esterilização têm os seguintes autocuidados a ter na preparação para
esterilização.

I. Lavagem das mãos que se constitui como um procedimento simples e onde reside a mais
importante profilaxia contra infecções hospitalares.
II. A Utilização de luvas não esterilizadas quando existe risco de contacto com sangue,
fluídos corporais, secreções, excreções ou objectos contaminados.
III. Utilização de avental plástico/bata sempre que existir risco de salpicos ou contacto da
pele ou roupas do profissional com sangue, fluídos corporais, secreções ou excreções
potencialmente infectantes.
IV. Utilização de máscara, com ou sem viseira, ou óculos protectores sempre que haja risco
de salpicos, contacto da pele ou das roupas do profissional com líquidos potencialmente
infectantes.
V. Utilização de calçado próprio (socas fechadas) que deve ser sujeito a
lavagem/desinfecção térmica diária em máquina (PINA & SILVA, 2004).
VI. Recolha de resíduos hospitalares que deve contemplar o acondicionamento e transporte
correctos, de acordo com a legislação, uma vez que são perigosos para a saúde pública.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a realização do trabalho de Revisão Bibliográfica que tem como tema Centralização das
actividades tais como os factos de como ocorrem, vantagens e Classificação dos materiais quanto
risco potencial de transmissão de infecção e Segurança no trabalho, tendo como principal
objectivo abordar sobre centralização das actividades tais como os factos de como ocorrem, as
suas vantagens e a classificação dos materiais quanto risco potencial de transmissão de infecção
e Biossegurança.

Sendo assim deu para perceber que a centralização é a maneira na qual a localização da tomada
de decisão está próxima do topo hierárquico da organização. Uma vez que muitos autores
consideram centralização como sinónimo da concentração da autoridade na cúpula e
descentralização como sinónimo da dispersão da autoridade pelos demais outros níveis da
empresa.

Uma vez que melhor forma de impedir os acidentes é conhecer e controlar os riscos de qualquer
natureza. Deste modo acredita-se que a pesquisa realizada é pertinente no sentido de identificar
os cuidados a ter com o material esterilizado assim como com os cuidados a ter na preparação
do material a ser esterilizado.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO DOS ENFERMEIROS DE SALA DE OPERAÇÕES PORTUGUESES


[AESOP], (2010). Práticas recomendadas para bloco operatório. (2ª Edição). Lisboa.

Association for peri Operative Registered Nurses (AORN): Recommended practices for
sterilization in the perioperative practice setting. In Perioperative Standards and Recommended
Practices, 2008. Denver: AORN, 2008, pp. 575 – 598.

DAFT, RICHARD L., Administração; tradução Robert Brian Taylor. 6.ª edição. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2005.

JEFFERSON J.: Central services. In Carrico R. (ed.): APIC Text of Infection Control and
Epidemiology, 3rd ed. Washington, DC: 2009, pp. 55-1–55-18.

MAXIMIANO, ANTONIO CESAR AMARU, Introdução à administração. São Paulo: Atlas,


2004.

PINA, E., & SILVA, M. (2004). “Recomendações para Prevenção da Infecção do Local
Cirúrgico”. PNCI-INSA (Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge), Ministério da Saúde.

RUTALA W.A., WEBER D.J., and the Healthcare Infection Control Practices Advisory
Committee: Guideline for Disinfection and Sterilization in Healthcare Facilities, 2008.

SPAULDING E.H.: Chemical disinfection of medical and surgical materials. In Lawrence C.A.,
Block S.S. (eds.): Disinfection, Sterilization and Preservation. Philadelphia: Lea & Febiger,
1968, pp. 517–531.

TIPPLE, A., SOUZA, A., ABREU, N., DOMINGUES, K. & ANDERS, P. (2004a). Acidente
com material biológico entre trabalhadores da área de expurgo em centros de material e
esterilização. Acta Scientiarum. Health Sciences, 26(2), 271-278.

Carvalho, J. M. (2004). Logística. Lisboa: Edições Sílabo.

Mathias, R. V., Rodriguez, C. M., & Gonçalves, M. B. (2015). Centralização e Descentralização


como Estratégia Logística.

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