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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CENTRO DE RECURSOS DE NAMPULA

O impacto do uso do Microscópio óptico nos Exames Laboratoriais, caso do Centro de


Saúde de Murrupula (2018 à 2020).

A Proponente: Elsa Alfredo, Código: 70 81 75 130

Nampula, Agosto de 2020


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Centro de Recursos de Nampula


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O impacto do uso do Microscópio óptico nos Exames Laboratoriais, caso do Centro de


Saúde de Murrupula (2018 à 2020).

Nome da Candidata: Elsa Alfredo, Código: 70 81 75 130

Projecto científico a ser entregue ao Instituto de


Educação à Distância (IED) da Universidade Católica de
Moçambique (UCM), como requisito parcial para
obtenção do grau académico de Licenciatura em Ensino
de Biologia.

Supervisor: Armando Francisco Saíde, MsC.

Nampula, Agosto de 2020

Índice:

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO:................................................................................................6
3

1.1. Problematização...................................................................................................................7

1.2. Delimitação do tema............................................................................................................7

1.3. Objectivos da pesquisa (Objectivo geral e Objectivos Específicos)....................................7

1.3.1 Objectivo geral...................................................................................................................8

1.3.2 Objectivos Específicos).....................................................................................................8

1.4. Hipóteses do trabalho...........................................................................................................8

1.5. Justificativa ou Relevância de estudo..................................................................................9

CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................10

2.1. Fundamentação Teórica..............................................................................................................10

2.1.1. Revisão da Literatura Teórica..................................................................................................10

2.1.1.1. O  Microscópio Óptico..........................................................................................................10

2.1.1.2. Diagrama do microscópio.....................................................................................................11

2.1.1.2.1. Microscópio simples..........................................................................................................11

2.1.1.2.2. Microscópio composto.......................................................................................................11

2.1.1.2.3. Microscópio digital............................................................................................................11

2.1.1.3. Composição de um microscópio óptico.................................................................................12

2.1.1.3.1. Composição mecânica de um microscópio óptico..............................................................12

2.1.1.3.2. Composição óptica de um microscópio óptico...................................................................13

2.1.1.4. Aplicações do Microscópio Óptico no Campo da Saúde.......................................................14

2.1.1.5. Histopatologia.......................................................................................................................15

2.1.2. Revisão da Literatura Experimental.........................................................................................18

2.1.2.1. Diagnóstico Laboratorial da Sífilis........................................................................................18

2.1.2.1.1. Pesquisa do Treponema Pallidum em material do Paciente................................................18

2.1.2.1.1.1. Exame microscópico de campo escuro............................................................................18

2.1.2.1.1.1.1. Coleta do material........................................................................................................18


4

2.1.2.1.1.1.2. Observação microscópica:...........................................................................................19

2.1.2.1.1.1.3. Interpretação:..............................................................................................................19

2.1.2.1.1.2. Exame por imunofluorescência direta.............................................................................19

CAPÍTULO III: METODOLOGIA DO TRABALHO.............................................................21

3. Desenho da Pesquisa.............................................................................................................21

3.1 Tipo de Pesquisa.................................................................................................................21

3.1.1 Do ponto de vista da forma de abordagem do problema.................................................21

3.1.2 Do ponto de vista de sua natureza....................................................................................21

3.1.3 Do ponto de vista de seus objectivos...............................................................................22

3.1.3.1 Pesquisa qualitativa.......................................................................................................22

3.1.3.1 Pesquisa descritiva........................................................................................................22

3.1.4 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos................................................................22

3.2. Métodos de Pesquisa..........................................................................................................23

3.2.1. Método de Abordagem...................................................................................................23

3.2.1.1. Método Indutivo...........................................................................................................23

3.2.2. Método de Procedimento................................................................................................23

3.3. Participantes da Pesquisa...................................................................................................23

3.3.1 Universo....................................................................................................................................24

3.3.2 Amostra............................................................................................................................24

3.3.2.1. Tamanho de Amostra...................................................................................................24

Tabela 1 – Proposta amostral de participantes da pesquisa................................................................24

3.4. Instrumentos de Colecta de Dados.....................................................................................25

3.4.1. Observação......................................................................................................................25
5

3.4.1.1. A Observação directa...................................................................................................25

3.4.2. Entrevista........................................................................................................................26

3.4.3. Questionário....................................................................................................................26

3.5.1. O Modelo de analise e interpretação de dados................................................................26

3.1.3.1. Cronograma..................................................................................................................26

Tabela 2 – Proposta do cronograma de actividades para a pesquisa científica...................................27

3.1.6. Orçamento.......................................................................................................................27

Tabela 3 – Proposta orçamental para a realização da pesquisa..........................................................28

Referências Bibliográficas........................................................................................................29

Apêndices..................................................................................................................................31

Apêndice 1: Guião de observação de evidências das actividades decorrentes na realização dos Exames
Laboratóriais......................................................................................................................................32

Apêndice 2: Guião de entrevista a ser dirigido aos Responsáveis do do Centro de Saúde de Murrupula
...........................................................................................................................................................33

Apêndice 3: Guião de questionário a ser dirigido aos Técnicos do Laboratório e Medicina..............35

Anexos......................................................................................................................................37

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO:

O presente projecto de Pesquisa é de autoria da Elsa Alfredo e será realizado sob a orientação
e supervisão de Armando Francisco Saíde. O mesmo versará sobre laboratorial,
6

concretamente no que diz respeito impacto do uso do Microscópio óptico nos Exames
Laboratoriais, caso do Centro de Saúde de Murrupula, no período compreendido entre 2018 à
2020".

A história da microscopia é muito antiga, voltando até o início do século 17, quando a palavra
“microscópio” foi usada pela primeira vez. Essa palavra tem origem do grego, da junção de
mikros (pequeno) e skopein (examinar). Porém, o aperfeiçoamento do microscópio é atribuído
ao Holandês Antony Van Leeuwenhoen que, em 1674, construiu um equipamento com
capacidade de magnificação de cerca de 300 vezes do objeto analisado, permitindo a
observação de bactérias (Souza, 2010, p.220).

Desde então, diversos pesquisadores têm se dedicado ao desenvolvimento de novos


equipamentos e novas aplicações das técnicas de microscopia, que têm permitido a
observação de estruturas cada vez menores. De maneira simples, a principal função de
qualquer microscópio é tornar visível ao olho nu o que for muito pequeno para tal. A
microscopia, por sua vez, é o uso interpretativo do microscópio. Desde os temos mais
remotos, o Microscópio fez-se presente no contexto científico e as suas aplicações se
entenderam para o uso clínico, industrial e de ensino. Essa importância estimulou um grande
avanço na microscopia de modo a fazê-la acompanhar o desenvolvimento tecnológico ao
longo dos séeculos.

No entanto, ao longo dos anos a microscópia teve contributo na formulação dos outros
métodos para a visualização das amostras ainda com luz, por meio de contraste de face
infração, polarização e fluorescência por exemplo. Actualmente, o uso do Microscópio tem se
apresentado em numerosas configurações abrangendo cada vez mais a sua aplicabilidade nos
exames laboratoriais.

Contudo, a necessidade de se qualificar serviço de saúde é uma das preocupações constantes


nos exames laboratoriais nos Serviços Hospitalares para efeitos de confirmação do
diagnóstico clínico. Este trabalho está organizado em três capítulos: capitulo I – Introdução,
onde vai se contextualizar o tema, a questão norteada, as hipóteses, os objectivos e a
relevância do tema; capitulo II – Revisão da Literatura, por onde se apresenta o referencial do
marco teórico, categorias e conceitos na qual a pesquisa ira se fundamentar e capitulo III –
Metodologia do Projecto, onde se apresenta as fontes, procedimentos e etapas pelo qual a
pesquisa ira se basear.
7

1.1. Problematização

Na óptica de Lakatos & Marconi (1992) “a Formulação do problema prende-se ao tema


proposto: ela esclarece a dificuldade específica com a qual se defronta e que se pretende
resolver por intermédio da pesquisa”. (p.103).

Desta feita, através do que foi descrito sobre a aplicabilidade do Microscópico ótpico nos
exames laboratoriais surge o seguinte questionamento: que influência o uso do Microscópio
nos exames laboratoriais no Centro de Saúde de Murrupula?"

1.2. Delimitação do tema

De acordo com Findlay at all (2006), defendem que “a delimitação do tema consiste em
demarcar a área específica do conhecimento, espaço geográfico de abrangência da pesquisa e
período focalizado da pesquisa” (p.11).

Em termos espaciais a pesquisa será realizada no Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção
Social de Murrupula, mas concretamente no Centro de Saúde de Murrupula, quanto a
delimitação temporal, compreende entre 2018 à 2020.

O Centro de Saúde de Murrupula é uma Unidade Sanitária que presta serviços de saúde na
vila sede do Distrito de Murrupula, um distrito da província de Nampula, em Moçambique,
com sede na vila do mesmo nome. Segundo Muchangos (1999), o Distrito de Murrupula, tem
limite, a norte e noroeste com o Distrito de Ribaué, a oeste com o distrito de Malema, a sul
com o Distrito de  Gilé (da província da Zambézia) e a leste os distritos de 
Nampula e Meconta.

1.3. Objectivos da pesquisa (Objectivo geral e Objectivos Específicos)

Segundo Libâneo (1990, p.22) “os objectivos da pesquisa são o ponto de partida, as
premissas gerais do processo de pesquisa, representam as exigências de estudo, partindo de
objectivo mais amplo operacionalizado em objectivos específicos”.

Nesta perspectiva para a presente pesquisa a autora propõe um objectivo geral e


operacionalizou em três objectivos específicos.
8

1.3.1 Objectivo geral

O Objectivo Geral dá uma visão mais ampla sobre o que se deseja pesquisar e aponta onde o
autor deseja chegar com seus estudos. Libâneo (1990, p.22).

 Analisar criteriosamente, o impacto do uso do Microcopio óptico nos Exames


Laboratoriais do protocolo do SNS (Sistema Nacional de Saúde).

1.3.2 Objectivos Específicos)

Para Libâneo (1990, p.22) “os objectivos específicos iluminam de forma concreta, o alcance
do objectivo geral.

Assim, neste âmbito, para o cumprimento do objectivo geral, a autora apresenta três (3)
objectivos específicos, nomeadamente:

 Caracterizar o impacto do uso do Microscópio óptico nos Exames Laboratoriais;


 Proporcionar uma discussão em torno da importância da aplicabilidade do Microscópio na
emissão dos resultados laboratoriais da consulta clínica;
 Sugerir um protocolo científico de padronização do uso do Microscópio nos exames
laboratoriais.

1.4. Hipóteses do trabalho

De acordo com Cervo (2007), salienta que “a hipótese é como resposta e explicação
provisória do problema levantado” (p.52). Juntamente com Gil (1990) Hipótese é uma
proposição que pode vir a ser declarada a solução do problema, ainda é considerada uma
exposição verbal susceptível de ser declarada verdadeira ou falsa (p.31).

Neste âmbito para este estudo, as hipóteses são as seguintes:

 É provável de que, o uso do Microscópio nos exames laboratoriais pode permitir a


flexibilidade da obtenção de um resultado clínico mais eficiente e eficaz;
 A utilização do Microscópio nos exames laboratoriais pode proporcionar um resultado
fiável podendo dar um bom diagnóstico medico permitindo consequentemente um
excelente diagnóstico medico;
 É provável de que os processos de exames laboratoriais passem da requisição do exame
pelo clínico, colecta da amostra à emissão do resultado laboratorial.
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1.5. Justificativa ou Relevância de estudo

Conforme a pesquisadora, a pesquisa demonstra-se necessária para analisar as etapas de


realização de exames laboratoriais e identificar a aplicabilidade do Microscópio e s processos
que precisam ser otimizados a fim de melhorar a qualidade do serviço prestado.

Como sabemos, em uso industrial, microscópios binoculares são comuns. Além de aplicações
que necessitem verdadeira percepção de profundidade, o uso de oculares duplos reduz o
cansaço visual associado com longos dias de trabalho em uma estação de microscopia. Em
certas aplicações, microscópios de longo foco são benéficos

A relevânciaa científica da pesquisa, esta no acto de que o Microscópio Óptico nas ciências,
foi de suma importância, sendo aplicada na área da química (no estudo de cristais), física (na
a investigação das propriedades físicas dos materiais), a geologia (na análise da composição
mineralógica e textura de rochas) e, evidentemente, no campo da biologia (estudo das
estruturas microscópicas da matéria viva), entre outros.

A microscopia óptica é usada para o diagnóstico médico, campo que está sendo chamado
de histopatologia quando se trata de tecidos, ou em testes de esfregaço em células livres ou
fragmentos de tecido.
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA

De acordo com Prodanov e Freitas (2013) “a revisão de literatura tem papel fundamental no
trabalho académico, pois é através dela que você situa seu trabalho dentro da grande área de
pesquisa da qual faz parte, contextualizando-o” (p. 78).

Com isto, concluímos que a revisão da literatura, também chamada “embasamento


teórico”,“revisão bibliográfica”,“estado da arte” ou “estado do conhecimento”, visa a
demonstrar o estágio actual da contribuição académica em torno de um determinado assunto.
Ela proporciona uma visão abrangente de pesquisas e contribuições anteriores, conduzindo ao
ponto necessário para investigações futuras e desenvolvimento de estudos posteriores. Enfim,
ela comprova a relevância académica do trabalho realizado por um pesquisador.

Com base no exposto anteriormente, este segundo capítulo vai apresentar-nos o embasamento
teórico através das seguintes etapas: Revisão da Literatura Teórica; Revisão da Literatura
Empírica; e Revisão da literatura focalizada.

2.1. Fundamentação Teórica

Apresentação da fundamentação teórica sobre a definição e caracterização dos conceitos-


chave do tema (Artur, 2014, p.16). Neste capítulo, a autora pretende apresentar diversos
conceitos chaves relacionados com a temática em estudo.

2.1.1. Revisão da Literatura Teórica

2.1.1.1. O  Microscópio Óptico 

O  Microscópio Óptico é um instrumento óptico que faz uso da refração da luz oriunda de


uma série de lentes, dotadas ou não de filtros multicoloridos e/ou ultravioleta,
para ampliar a imagem de objetos invisíveis (ou difíceis de serem visualizados) a olho nu.
Carneiro & Junqueira (2000). 

É constituído por uma parte ótica para ampliação das imagens e por uma parte mecânica para
suportar o sistema ótico e focar a imagem. Alternativas à microscopia ótica que não usam a
luz visível incluem a microscopia eletrônica de varredura e a microscopia eletrônica de
transmissão.
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2.1.1.2. Diagrama do microscópio

Há duas configurações básicas do microscópio óptico convencional: o microscópio simples e


o microscópio composto. A grande maioria dos modernos microscópios de pesquisa é
composto, enquanto alguns microscópios digitais comerciais mais baratos são simples
microscópios de lente única. Carneiro & Junqueira (2000). 

2.1.1.2.1. Microscópio simples

Um microscópio simples é um microscópio que usa uma lente ou conjunto de lentes para
ampliar um objeto através de ampliação angular sozinho, dando ao espectador uma imagem
virtual ampliada ereto. Foi Galileu quem trabalhou com o primeiro microscópio. A utilização
de uma única lente convexa ou grupos de lentes ainda se encontram em dispositivos de
ampliação simples, tais como a lupa, e oculares como telescópios e microscópios. Carneiro
& Junqueira (2000). 

2.1.1.2.2. Microscópio composto

O microscópio composto, é constituído por três sistemas de lentes: o condensador, a objetiva


e a ocular. O condensador tem como finalidade projetar um cone de luz sobre as células que
estão sendo examinadas no microscópio. Após atravessar as células, esse feixe luminoso em
formato de cone penetra na objetiva, que projeta uma imagem aumentada no plano focal da
ocular e a amplia novamente. Carneiro & Junqueira (2000). 

Enfim, a imagem fornecida pela ocular pode ser percebida pela retina como uma imagem
situada a 25 cm da lente ocular, ou então pode ser projetada sobre uma tela ou uma chapa
fotográfica. A ampliação total oferecida por um microscópio é correspondente ao aumento da
objetiva, multiplicado pelo aumento da ocular. Chama-se poder de resolução de um sistema
óptico a sua capacidade de separar detalhes.

2.1.1.2.3. Microscópio digital

Um microscópio digital é aquele que apresenta uma câmera digital que permite a observação
da amostra com o auxílio de um computador. Outras partes do microscópio também podem
ser controladas por computadores atingindo maiores e mais complexos níveis de automação.
A partir da digitalização obtém-se uma melhor análise das imagens como, por exemplo,
medição de tamanhos e quantificação de manchas. Carneiro & Junqueira (2000). 
12

Microscópios digitais de baixa potência e microscópios USB são facilmente encontrados no


comércio. Em alguns modelos simples a câmera é conectada diretamente à porta USB de um
computador, para que as imagens sejam mostradas diretamente no monitor. Eles oferecem
ampliações modestas (até cerca de 200×) sem a necessidade de usar oculares e a um custo
muito baixo. A iluminação de alta potência é geralmente fornecida por uma fonte de LED ou
fontes adjacentes à lente da câmera. Carneiro & Junqueira (2000). 

2.1.1.3. Composição de um microscópio óptico

1-Ocular;

2-Revólver;

3-Objectiva;

4-Parafuso macrométrico;

5-Parafuso micrométrico;

6-Platina;

7-Espelho;

8-Condensador

Fonte: Carneiro & Junqueira (2000). 

2.1.1.3.1. Composição mecânica de um microscópio óptico

Parte Imagem Descrição

Peça fixa à base, na qual estão aplicadas todas as outras


Pé ou base
partes constituintes do microscópio..

Coluna ou
Fixo à base, serve de suporte aos outros elementos.
Braço
13

Onde se fixa a lâmina a ser observada, possui uma janela


Mesa ou
por onde passam os raios luminosos e também parafusos
Platina
dentados que permitem deslocar a preparação.

Peça ligada à platina que possibilita mover a lâmina,


Charriot
permitindo a melhor centralização da mesma.

Cilindro que suporta os sistemas de lentes, localizando-se


Tubo ou
na extremidade superior a ocular e na extermidade inferior
canhão
o revólver com objectivas.

Disco adaptado à zona inferior do tubo, que suporta duas a


Revólver ou
quatro objectivas de diferentes ampliações: por rotação é
Óptico
possível trocar rápida e comodamente de objectiva.

Fonte: Carneiro & Junqueira (2000). 

2.1.1.3.2. Composição óptica de um microscópio óptico

Parte Imagem Descrição

Conjunto de duas ou mais lentes convergentes que


orientam e espalham regularmente a luz emitida pela
Condensador
fonte luminosa sobre o campo de visão do
microscópio.

É constituído por palhetas que podem ser


aproximadas ou afastadas do centro através de
Diafragma uma alavanca ou parafuso, permitindo regular a
intensidade da luz que incide no campo de visão do
microscópio.
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Permitem ampliar a imagem do objecto 10x, 40x,


50x, 90x ou 100x. Existem:

 As objectivas de 10x, 40x e 50x são


designadas objectivas secas pois entre a

Lentes Objectiva preparação e a objectiva existe somente ar.

s  As objectivas de imersão, uma vez que, para


as utilizar, é necessário colocar uma gota de
óleo de imersão entre elas e a preparação, o
qual, por ter um índice de refracção
semelhante ao do vidro, evita o desvio do
feixe luminoso para fora da objectiva.

Sistema de lentes que permitem ampliar a imagem


real fornecida pela objectiva, formando uma imagem
virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos
Oculares olhos do observador. As oculares mais utilizadas são
as de ampliação 10x, mas nos microscópios
binoculares também existem oculares de 12,5, 8x e
6x.

Fonte: Carneiro & Junqueira (2000). 

2.1.1.4. Aplicações do Microscópio Óptico no Campo da Saúde

Segundo Carneiro & Junqueira (2000), nas ciências, a microscopia óptica foi de suma


importância, sendo aplicada na área da química (no estudo de cristais), física (na a
investigação das propriedades físicas dos materiais), a geologia (na análise da composição
mineralógica e textura de rochas) e, evidentemente, no campo da biologia (estudo das
estruturas microscópicas da matéria viva), entre outros.

A microscopia ótica é usada para o diagnóstico médico, campo que está sendo chamado
de histopatologia quando se trata de tecidos, ou em testes de esfregaço em células livres ou
fragmentos de tecido. Carneiro & Junqueira (2000). 
15

2.1.1.5. Histopatologia

A Histopatologia é o exame microscópico de tecidos biológicos para observar o aparecimento


de células e tecidos doentes em detalhes muito finos. Alves, Cutrim & Santos (2014).

A histopatologia normalmente envolve uma biópsia, que é um procedimento que envolve a


coleta de uma pequena amostra de tecido, geralmente realizada por um patologista,
especialista em diagnósticos de doenças.

A palavra “histopatologia” é derivada de uma combinação de três palavras gregas:

 histos significa tecido,


 pathos que significa doença ou sofrimento, e
 logos que se refere ao estudo neste contexto.

Daí histopatologia é o estudo de alterações microscópicas ou anormalidades nos tecidos que


são causadas como resultado de doenças.

Histopatologia é o estudo de tecido doente, como tecido obtido por meio de biópsia, por um
médico especializado conhecido como patologista. Alves, Cutrim & Santos (2014).

Para Thophon, Kruatrachue & Upatham (2003), as mostras de tecido são estudadas ao
microscópio para identificar como uma doença se desenvolve. A amostra de tecido passa por
um processo especial para que possa ser analisada em uma lâmina, ao contrário da
citopatologia, onde as amostras são examinadas sem serem processadas.

Amostras para histopatologia devem ser processadas e fixadas para exame. Dois
processos são usados.

O primeiro é um procedimento de fixação química no qual as amostras de tecido são imersas


em um banho de parafina, ou cera, por um período de 12 a 16 horas. Isso permite que o tecido
seja cortado em seções de dois a sete micrômetros para exame. Thophon, Kruatrachue &
Upatham (2003).

O segundo processo usado é o corte congelado. As amostras de tecido são congeladas e


cortadas em fatias finas, como no processo de fixação química. O seccionamento congelado é
mais rápido, embora essas amostras sejam de qualidade inferior às amostras de fixação
16

química. Normalmente, a seção congelada é usada para determinar as bordas ou bordas de um


tumor durante a cirurgia. Thophon, Kruatrachue & Upatham (2003).

Em ambos os processos, o tecido é muitas vezes corado usando pigmentos para ajudar o
patologista a identificar a estrutura das células e identificar quaisquer anormalidades. Com a
melhoria da tecnologia recente, a imagem digital está sendo usada para auxiliar no exame
minucioso de amostras de tecido de cirurgias, biópsias e até mesmo autópsias para ajudar a
descobrir a causa da morte.

Os exames histopatológicos também podem ajudar a determinar a causa de vários problemas


de saúde além do câncer, incluindo problemas de gravidez, examinando o tecido da placenta
ou a reação dos tecidos a certos medicamentos. Tolosa, Rodrigues, & Behmer (2003).

No tratamento do câncer, um exame histopatológico do tecido removido para biópsia ou


cirurgia é muito importante no planejamento do curso correto do tratamento. O patologista
prepara a amostra enviada durante a cirurgia para examinar e aconselhar o cirurgião se deve
ou não prosseguir ou informar o cirurgião quando as bordas estiverem claras.

Em uma biópsia, o patologista irá determinar que tipo de células estão envolvidas e seu
estágio, o que ajuda a decidir qual curso de tratamento é melhor para o câncer identificado.

Médicos especializados em histopatologia têm uma longa rota educacional. Além de um


diploma universitário em uma disciplina científica escolhida, um patologista também precisa
completar um doutorado de quatro anos, seguido de três a oito anos de residência. Ele é
obrigado a continuar sua educação ao longo de sua carreira. Thophon, Kruatrachue & Upatham
(2003).

Um histopatologista é um médico de laboratório clínico especializado em detectar e analisar


doenças em amostras de tecidos corporais.

Ele ou ela desempenha um papel muito importante na confirmação de diagnósticos de


pacientes e na determinação do melhor curso de tratamento para várias condições.

Usando sofisticados equipamentos e técnicas de laboratório, um histopatologista pode


identificar vírus, bactérias, câncer e outras anormalidades no nível celular.
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A maioria dos profissionais trabalha em hospitais e clínicas especializadas, embora alguns


histopatologistas sejam empregados por instituições de pesquisa privadas, empresas
farmacêuticas e centros de cuidados com animais.

Os histopatologistas utilizam microscópios, corantes químicos, lasers e bisturis para investigar


cuidadosamente os componentes das amostras de tecido. Com a ajuda de técnicos de
histologia e outros especialistas, um histopatologista pode identificar uma doença em
particular e aconselhar os médicos sobre as melhores maneiras de tratá-la. Tolosa, Rodrigues,
& Behmer (2003).

Para garantir a precisão, ele pode precisar revisar a literatura de pesquisa estabelecida sobre
uma doença.

O médico mantém notas detalhadas sobre os procedimentos laboratoriais e escreve relatórios


oficiais sobre suas descobertas.

Um número de histopatologistas especializa-se com determinados tipos de tecido ou certas


doenças para fornecer análise especializada de amostras. Alguns profissionais se concentram
no coração e vasos sanguíneos, por exemplo, enquanto outros investigam problemas
relacionados aos pulmões ou ao cérebro. Tolosa, Rodrigues, & Behmer (2003).

Um histopatologista também pode se concentrar no diagnóstico de câncer, infecções virais ou


distúrbios autoimunes.

Alguns histopatologistas optam por trabalhar em medicina veterinária, aplicando as mesmas


habilidades usadas em laboratórios hospitalares para detectar doenças em tecidos animais.
Outros realizam investigações forenses, participando de autópsias para descobrir as causas da
morte e ajudar em investigações criminais.

Além disso, um histopatologista pode conduzir uma pesquisa científica geral em uma
universidade ou empresa farmacêutica para examinar os efeitos de medicamentos em
diferentes doenças, a fim de ajudar a estabelecer melhores métodos de tratamento.

Segundo Alves, Cutrim & Santos (2014), uma pessoa que quer se tornar um histopatologista
deve primeiro obter um diploma de uma escola médica credenciada de quatro anos. Após a
formatura, um novo médico geralmente inicia um programa de residência de três a quatro
anos em um laboratório do hospital para obter experiência em primeira mão na prática de
18

histologia e patologia. Durante uma residência, um indivíduo assiste a palestras regulares e


trabalha ao lado de patologistas estabelecidos para dominar as habilidades necessárias para
realizar o trabalho.

Um novo histopatologista é obrigado a passar em um extenso exame de certificação após o


treinamento de residência, a fim de começar a trabalhar de forma independente.

 2.1.2. Revisão da Literatura Experimental

 2.1.2.1. Diagnóstico Laboratorial da Sífilis

A Doença causada pelo Treponema pallidum, é transmitida sexualmente, por via placentina a,
eventualmente, por transfusão de sangue. A lesão inicial, protosifiloma ou cancro duro, é uma
Ulceração indolor de bordas endurecidas, Que aparece de 2 a 6 semanas após o contágio e
desaparece após cerca de 2 meses. MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012).

Esquematicamente. a essa face de sífilis primária segue-se a de sífilis secundária, com


erupção cutânea papular, lesões mucosas e reação ganglionar. Em seguida a infecção entra em
'ase de latência, chamada precoce no primeiro ano de doença e tardia depois desse período.
Anos depois pode se manifestar a sífilis terciária, com principalmente cardiovasculares ou de
sistema nervoso central.

 2.1.2.1.1. Pesquisa do Treponema Pallidum em material do Paciente

Na sífilis recente o T. pallidum pode ser detectado por exame microscópico, de campo escuro
ou de imunofluorescência, no exsudato da lesão primária, em material de lesões secundárias,
principalmente de mucosas, e em material de punção ganglionar. Em recém-nascidos com
sífilis congênita, pode ser encontrado em exsudato nasal e de nasofaringe. MISAU / Instituto
Nacional de Saúde (2012).

 2.1.2.1.1.1. Exame microscópico de campo escuro

 2.1.2.1.1.1.1. Coleta do material

Segundo Alves, Cutrim & Santos (2014), de uma coleta adequada depende o bom êxito da
pesquisa. limpar cuidadosamente a superfície da lesão com gaze umedecida em solução
fisiológica, evitando sangramento. Coletar o exsudato límpido que se forma na lesão, tocando-
o diretamente com uma lâmina de microscopia ou transferindo-o para esta alça bacteriológica
19

ou com capilar.

 2.1.2.1.1.1.2. Observação microscópica:

Para o MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012), a lâmina pode ser conservada à
temperatura ambiente e o exame realizado até 1 ou 2 horas depois. Verificar a exala
centralização do condensador de campo escuro e as condições de Iluminação, o que poderá
ser feito previamente com um preparado contendo um raspado de gengivas em uma gola de
solução salina. Este material habitualmente contém espiroquetas de Treponema dentições,
biótopo microdentium.o material, entre-lâmina e lamínula, é examinado imediatamente por
microscopia de campo escuro. No caso de alguma demora para o exame, a lamínula pode ser
grudada sobre a lâmina, com parafina.

Observar os preparados com objectiva seca (40x a 6Ox) e os organismos Suspeitos com
objetiva de Imersão. O T. pallidum é um espiroqueta delicado, com 6~m a 10 f.l.m de
comprimento e forma de saca-rolhas com espirais apertadas, intensamente móvel. Apresenta
movimentos de translação para frente e para trás e movimentos de rotação sobre o eixo
longitudinal. MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012).

 2.1.2.1.1.1.3. Interpretação:

Conforme o MISAU (2012) o exame microscópico de campo escuro, de material de


prolosifiloma, é de grande sensibilidade, com Positividade maior do que 95%. Resultados
negativos não excluem sífilis e devem ser repelidos diante de uma suspeita clínica da doença.

Os Exames negativos podem ser causados por limpeza da lesão com água e sabão, pela ação
local ou Sistémica de drogas trepomemicidas, ou verificados em lesões de mais longa
duração. Em lesões bucais há risco de resultados positivos falsos pela presença de
espiroquetas não patogénicos, de morfologia semelhante. MISAU / Instituto Nacional de Saúde
(2012).

 2.1.2.1.1.2. Exame por imunofluorescência direta

De acordo com MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012), o material a examinar pode ser
delicadamente distendido sobre lâminas de microscopia. cerca de 10 ul para uma área de lcm 2
e seco ao ar. As lâminas devem ser processadas no mesmo dia ou fixadas em acetona por 10
minutos e conservadas em congelador até a realização do exame, podendo ser enviadas, em
20

gelo, a laboratórios adequadamente equipados para o teste.

Para o exame, os preparados são incubados por 30 minutos com conjugado fluorescente
específico para o T. pallidum, em geral um anticorpo monoclonal marcado. Mais
simplesmente, pode-se incubar sobre os preparados um soro sifilítico de alto título,
adequadamente diluído e previamente absorvido com Absorvente para FTA-ABS. Depois de
lavadas, as lâminas são incubadas com conjugado antl lgG humana. como para o teste FTA-
ABS. Depois de montados com glicenna-alcahna e lamínula, os preparados são examinados
em microscópia de fluorescência, como para o teste FTA-ABS. Nos testes positivos são
observados treponemas intensamente fluorescentes. MISAU / Instituto Nacional de Saúde
(2012).

A técnica de Imunofluorescência permite o exame do material mesmo depois de alguns dias


de colhido. Além disso, fornece resultados específicos que possibilitam a diferenciação entre
o T. pallidum e treponemas não patogénicos eventualmente presentes. que não são corados.
21

CAPÍTULO III: METODOLOGIA DO TRABALHO

De acordo com Artur (2014) a Metodologia no projecto de pesquisa referem-se as fontes,


procedimentos e etapas (p.16). Neste contexto, a especificação da metodologia da pesquisa é a
que abrange maior número de itens, pois responde, a um só tempo, às questões como? Com
quê? Onde? Quanto? Corresponde aos seguintes componentes: Desenho de Pesquisa,
População em Estudo, Processo de Amostragem, Tamanho de Amostra, Método de colecta de
dados, Colectas de dados (primários e secundários).

3. Desenho da Pesquisa

Para esta etapa, o presente projecto de pesquisa irá abordar a pesquisa bibliográfica descritiva,
tendo com nos base livros, reunindo um conjunto de opiniões de diversos autores
conhecedores do assunto em causa. Serão realizadas pesquisas bibliográficas que abordem
assuntos relacionados com o uso do Microscópio nos exames laboratoriais nos serviços
hospitalares e de igual modo serão colhidos dados dos profissionais do Serviço Nacional de
Saúde afectes ao Centro de Saúde de Murrupula.

3.1 Tipo de Pesquisa

3.1.1 Do ponto de vista da forma de abordagem do problema

Segundo com Gil (2000) “Uma pesquisa, tendo em vista a forma de abordagem do problema
pode ser classificada da seguinte forma: Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa. (p.212).
Para a pesquisador, seleccionou a pesquisa qualitativa para lhe permitir analisar o impacto do
uso do Microscópio nos exames laboratoriais nos serviços hospitalares ao nível do Centro de
Saúde de Murrupula.

3.1.2 Do ponto de vista de sua natureza

Ainda para Gil (2000) “Uma pesquisa, do ponto de vista da sua natureza pode ser classificada
da seguinte forma: Pesquisa Básica e Pesquisa Aplicada. Neste ponto, a autora vai fazer uma
pesquisa aplicada aos profissionais do Sistema Nacional de Saúde sobre o impacto do uso do
22

Microscópio nos exames laboratoriais nos serviços hospitalaresˮ. (p.212).

3.1.3 Do ponto de vista de seus objectivos

Segundo com Gil (2000) “Uma pesquisa, tendo em vista os seus objectivos pode ser
classificada da seguinte forma: Pesquisa exploratória; Pesquisa descritiva; Pesquisa
Explicativa; Pesquisa Prospectiva; Pesquisa retrospectivaˮ. (p.212).

Para a pesquisadora, neste estudo usar-se-á a pesquisa descritiva, com intuito de descrever e
caracterizar o Procedimento Operacional Padrão (POP) para a realização dos exames
laboratoriais.

3.1.3.1 Pesquisa qualitativa

De acordo com (Minayo, 2007) refere que “verifica-se uma relação dinâmica entre o mundo
real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo, objectivo e a subjectividade
do sujeito que não pode ser traduzido em números”. (p.59).

A vantagem deste tipo de pesquisa é de ser usada quando o que nos interessa é conhecer,
descrever, entender, explicar o fenómeno em si, isto é, quando pretendemos estudar o que está
a acontecer e qual a sua origem. Neste sentido, a autora escolheu para compreender de forma
detalhada sobre a da importância da aplicabilidade do Microscópio na emissão dos resultados
laboratoriais da consulta clínica.

3.1.3.1 Pesquisa descritiva

“Pesquisa descritiva tem por premissa buscar a resolução de problemas melhorando as


práticas por meio da observação, análise e descrições objectivos, através de entrevistas com
peritos para a padronização de técnicas e validação de conteúdo”. Minayo, (2007, p.59)

Nesta pesquisa, a autora escolheu este tipo de pesquisa, pois trás a vantagem de auscultar,
registar e analisar sobre uso do Microscópio nos exames laboratoriais nos serviços
hospitalares do Centro de Saúde de Murrupula, sem interferir em outros assuntos, apenas
procura perceber, com o necessário proveito. É importante depois e no decurso da pesquisa
fazer uma análise completa dos questionários para interpreta-los.
23

3.1.4 Do ponto de vista dos procedimentos técnicos

Conforme Gil (2000, p.212) “Uma pesquisa, tendo em vista o seu procedimento técnico pode
ser classificada da seguinte forma: Pesquisa Bibliográfica; Pesquisa Documental; Pesquisa
Experimental; Estudo de Caso e Pesquisa – Acção.

Nesta perspectiva, a autora vai usar dois (2) procedimentos, primeiro a pesquisa bibliográfica
(teórica) e seguidamente o estudo de caso (prático) de modo a relacionar a teoria e a prática.

3.2. Métodos de Pesquisa

3.2.1. Método de Abordagem

Segundo com Gil (2000, p.212) “Uma pesquisa, tendo em vista a forma de abordagem do
problema pode ser classificada da seguinte forma: Método Dedutivo, Método Indutivo,
Método Hipotético-Dedutivo, Método Dialético e Método Fenomenológico.

Neste âmbito, a autora vai abordar a sua temática com base no método de abordagem indutiva
para partir do simples para o mais complexo.

3.2.1.1. Método Indutivo

O método indutivo ajudara o pesquisador a fazer uma abordagem dos fenómenos, ou seja, a
apresentar alguns conceitos relacionados ao tema em estudo, partindo das abordagens
particulares para os mais gerais através do uso de vários pensamentos pelos quais poderão lhe
servir como a base de sustentação teórica e metodológica dos fenómenos.

3.2.2. Método de Procedimento

Os procedimentos metodológicos respondem: Como? Com quê? Onde? A metodologia da


pesquisa num planeamento deve ser entendida como o conjunto detalhado e sequencial de
métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal modo que se
consiga atingir os objectivos inicialmente propostos (Gil, 2000 p.212).

Neste contexto, a autora pretendera verificar os procedimentos utilizados no uso do


Microcopio óptico nos exames laboratoriais no Centro de Saúde de Murrupula conforme os
protocolos científicos preconizados pelo Ministério da Saúde.
24

3.3. Participantes da Pesquisa

Para Marconi e Lakatos, (1999), universo ou população é “o conjunto de seres animados ou


inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum” (p.43). Na elaboração
de pesquisa, deve-se ter clara a definição dos termos "população ou universo" e "amostra".

3.3.1 Universo

Segundo Prodanov e Freitas (2013) "População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de


indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo. A
definição da população - alvo tem uma influência directa sobre a generalização dos
resultados" (p. 97). Para o nosso projecto de estudo, a população alvo constituirá um universo
de 50 elementos.

3.3.2 Amostra

A amostragem é tida como uma técnica e/ou conjunto de procedimentos necessários para
descrever e seleccionar as amostras, de maneira aleatória ou não, e quando bem utilizado é um
factor responsável pela determinação da representatividade da amostra. A proposta de estudo
pretende apoiar-se na amostra aleatória, que Prodanov & Freitas (2013) dizem: Amostras
aleatórias simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído na
amostra. A amostragem aleatória simples é o procedimento básico da amostragem científica.
Podemos dizer mesmo que todos os outros procedimentos adoptados para compor amostras
são variações deste (p. 97).

3.3.2.1. Tamanho de Amostra

Para esta etapa, Prodanov e Freitas, (2013) consideram-se que: De modo geral, as pesquisas
sociais abrangem um universo de elementos tão grande que se torna impossível considerá-lo
em sua totalidade. Por essa razão, nas pesquisas sociais, é muito frequente trabalhar com uma
amostra, ou seja, com uma pequena parte dos elementos que compõem o universo (p. 97).
Assim, a presente proposta de pesquisa tem como amostra composta por 10 participantes
sendo, os Técnicos de Laboratório do Centro de Saúde de Murrupula, os Técnicos de
Medicina Geral, Chefe do Sector e o Médico Distrital Chefe.

Tabela 1 – Proposta amostral de participantes da pesquisa


Nº Componentes da amostra Composição Género Técnica de
25

M F colecta
1 O Médico Distrital Chefe 1 1 0 Entrevista
O Chefe do Laboratório do Centro de 1 1 0
2 Entrevista
Saúde de Murrupula
Técnicos de Laboratório do Centro de 6 5 1
3 Questionário
Saúde de Murrupula
4 Técnicos de Medicina Geral 2 1 1 Questionário
Total da amostra 10 8 2 ---------------

Fonte: A Autora (2020)

3.4. Instrumentos de Colecta de Dados

3.4.1. Observação

“A observação é uma técnica de colecta de dados, para conseguir informações e utilizam


sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. ” (Lakatos & Marconi, 1999).

Como se sabe a observação é uma das técnicas que leva ao observador a recolher dados com
fiabilidade, dado que ele esta directamente na fonte onde decorre o assunto em estudo. Esta
técnica conduz ao pesquisador a ter uma primeira impressão sobre o tema ou o problema em
estudo.

3.4.1.1. A Observação directa

Para Lakatos & Marconi (1992) a Observação pode ser directa ou indirecta:

A Observação directa é para obtenção de determinados aspectos da realidade, que


consistiu apenas em ver e ouvir. Neste contexto observação permite fazer um
contacto directo com a realidade e a determinação das potencialidades da região
ao conhecimento dos aspectos gerais e particulares, também permite fazer uma
comparação mais eficaz, dos diferentes aspectos e fenómenos das regiões
facultando uma avaliação qualitativa do objecto observado. Enquanto o método
de observação indirecta centra-se na análise dos conteúdos programados a nível
do Governo. Visa analisar e interpretar dados dos inqueridos e entrevistados,
recorrendo na consulta de algumas obras literárias aquando a elaboração do
modelo e solução de problema. p.82).
26

Neste contexto, a técnica de observação directa constituirá um instrumento didáctico para


aferir os processos clínicos de uso da microscopia nos exames laboratoriais no Centro de
Saúde de Murrupula.

3.4.2. Entrevista

De acordo com Lakatos & Marconi (1999), salientam que: “entrevista é um procedimento
usado na investigação social para colectar dados, ou ajudar no diagnóstico ou tentar
solucionar problemas sociais. Acontece em um colóquio entre duas pessoas em que uma
delas vai passar informações para a outra”. Nesta ordem de ideias a entrevista como uma das
melhores formas de aquisição de dados que por outro lado se apoia na dinâmica das
modalidades usadas pelo pesquisador e nas figuras de estilo de retórica como a metáfora, o
paradoxo, facilitam a interpretação e a compreensão daquilo que se pretende explorar do
entrevistado. A fonte será constituída pelo Chefe de Laboratório e do Médico Chefe Distrital.

3.4.3. Questionário.

De acordo com Marconi e Lakatos (1999), salienta que “questionário é uma técnica de
pesquisa constituído por uma serie de questões sobre determinado tema, que normalmente é
entregue aos respondentes para o preenchimento e as respostas transformadas em dados
estatísticos” (p.89).

Para a presente pesquisa, recorrer-se-á a esta técnica para a colecta de informações para
inquerir aos Técnicos do Laboratório do Cetro de Saúde de Murrupula.

3.5.1. O Modelo de analise e interpretação de dados

A autora vai colectar dados a partir de fontes primárias através de um guião de questionários e
entrevista aos elementos da amostra.

O modelo de análise de dados basear-se-á, em primeiro colecta de dados e compilação, em


segundo apresentação em tabelas de resumo e gráficos e em terceiro e último ponto, a
interpretação dos dados agrupados.

3.1.3.1. Cronograma.

Segundo Gil (2008) cit. Ivala (2010) por afirma que “a pesquisa deve ser divida em partes,
fazendo se a previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra. Nesta parte,
27

indica se o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da pesquisa”
(p.112). Para tal, o presente cronograma reflecte o conjunto das actividades que serão
realizadas durante a pesquisa.

Tabela 2 – Proposta do cronograma de actividades para a pesquisa científica

Ano Académico de 2020


# Actividades
Maio Junho Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez.

01 Escolha do tema

02 Elaboração do projecto

03 Colecta de dados

04 Compilação dos dados

Análise e interpretação
05
de dados
Digitação e impressão do
06
relatório final
Revisão linguística do
07
relatório final
Consultas com
08
supervisor
Submissão da
09 monografia melhorada
ou final
10 Entrega da monografia

Fonte: A Autora (2020)

3.1.6. Orçamento.

Na visão de Lakatos & Marconi (1999), “orçamento é o custo de um projecto ou orçamento


consiste numa resposta a questão quanto? O orçamento distribui os gastos por vários itens
que devem necessariamente ser separados”.
28

De seguida está espelhado o orçamento que será gasto durante todo o processo de pesquisa,
como é o custo das deslocações para o campo, consultas de tutória, a aquisição do material
necessário ao estudo, entre outros aspectos fundamentais.

Tabela 3 – Proposta orçamental para a realização da pesquisa

Preço Valor

Quantidade
unitário em monetário Fonte de
# Recursos necessários
Metical sub total em financiamento
(Mt) Metical (Mt)
1 Máquina Fotográfia 1 3 000,00 3 000,00 Custo pessoal
2 Esferográfia (Big-MED) 2 7,50 15,00 Custo pessoal
3 Arquivo de documentos 2 25,00 50,00 Custo pessoal
4 Resma A4 1 300,00 300,00 Custo pessoal
5 Transporte 5 200,00 1000,00 Custo pessoal
6 Marcadores 2 10,00 20,00 Custo pessoal
7 Bloco de notas 2 50,00 100,00 Custo pessoal
8 Alimentacao 90 150,00 13500,00 Custo pessoal
9 Alojamento 30 1000 30.000,0 Custo pessoal
- TOTAL -- ---- 47.985,00 CUSTO PESSOAL

Fonte: A Autora (2020)


29

Referências Bibliográficas

Abrahamsohn, P. (2016). Histologia.  Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan S.A.

Alves, M. V. J. Cutrim & D. M. S. Santos (2014). "Uso de biomarcador histopatológico em


brânquias de Centropomus undecimalis (Bloch, 1972) na avaliação da qualidade da água do
Parque Ecológico Laguna da Jansen, São Luís - MA." Arq. Bras. Med. Vet. Zootec 66(2):
593-601,.

Artur, S. D. (2014). Manual de Tronco Comum - Metodologia de Investigação Cientifica II.


Beira.

Camargo, L. S. (2013). Protocolo: Um Serviço Estratégico e Articulador da Gestão de


Documentos. UFMG: Belo-Horizonte

Camargo, M. E. (1988). Asífilis avança. Progride o diagnóstioo? Rev, Ass. Med. Brasil.

Carneiro, J. & Junqueira , L. (2000). Bilogia Celular e Molecular. 9ª ed. [S.l.]: Gupo GEN

Cervo, A. L. (1990). Metodologia Cientifica.5ªed, Editora Makron. São Paulo. 1990

Findlay, E. A. G. Guia Para Elaboração de Pesquisa. 2ªEdicao. 2006

Gil, A. C. (1990). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (2ªEd) Editora Atlas. São Paulo.

Gil, A. C. (2000). Como Elaborar Projecto de Pesquisa. (4ª Ed) Editora Atlas. São Paulo.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. (4ª ed). – São Paulo: Atlas.

Gil, A. C. (2010). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Edição Atlas A, São Paulo, 2010

Ivala, A. Z. (2010). O ensino de História e as relações entre os poderes autóctones e


moderno em Moçambique, 1975 – 2000, Pontifícia Universidade de São Paulo.

Junqueira, L. C. & Carneiro, J. (2000). Histologia Básica. 9ª Edição. Rio de Janeiro, RJ:


Guanabara Koogan S.A.
30

Lakatos, E. M. & Marconi, M. de A. (1992). Metodologia do Trabalho Cientifica, (4ª ed.) São
Paulo, At all.

Lakatos, E. M. & Marconi, M. de A. (1999). Fundamentos de Metodologia Científica. (5ª ed.)


São Paulo: Atlas.

Lakatos, E. M. & Marconi, M. de A. (2003). Fundamentos de metodologia científica, (5ª ed.)


São Paulo: Atlas.

Larsen, S. A. & Beck, S. C. M. (1968). Syphilis in MLaboralory Diagnosis of Infections


Disease, Principies anel Practice", New York.

Libâneo, J. C. (1990). Organização e Gestão Escolar: teoria e prática. Editora Alternativa:


Goiânia.

Minayo, M. C. (2007). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de


Janeiro: Abrasco.

MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012). Manual para o Manejo da sífilis na Criança, no
Adolescente e na Mulher Grávida. Maputo: Programa Nacional da Luta contra as DTS's.

Muchangos, A. dos (1999). Moçambique: paisagens e regiões naturais. Maputo: edição do


autor

Prodanov, C. C. e Freitas, C. E.(2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e


técnicas da pesquisa e do trabalho académico. (2ª ed). – Novo Hamburgo: Feevale.

Souza, W. de. (2010). Microscopia óptica: fundamentos e aplicações às Ciências


Biomédicas. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Microscopia.

Thophon, S., M. Kruatrachue & E. S. Upatham, (2003). "Histopathological alterations of


white seabass, Lates calcarifer, in acute and subchronic cadmium exposure. ." Environmental
pollution. 121: 307-320.

Tolosa, E. M. C., C. J. Rodrigues, O. A. & Behmer A. G. (2003). Manual de técnicas para


histologia normal e patológica.
31

Apêndices
32

Apêndice 1: Guião de observação de evidências das actividades decorrentes na


realização dos Exames Laboratóriais

O presente Guião de observação tem por objectivo a colecta de dados sobre o impacto do uso
do Microscópio óptico nos Exames Laboratoriais, caso do Centro de Saúde de Murrupula
(2018 à 2020). Os dados recolhidos visam essencialmente para a elaboração de uma
Monografia para a obtenção do Grau Académico de Licenciatura em Administração Pública
agradecesse deste já a sua colaboração no fornecimento de dados.

Data de observação externa: ___/____/20____ Local: Centro de Saúde de Murrupula

Sector de verificação e observação de dados


Item
Cronometragem
Anotações
Início Término

1. Registo dos Exames


requisitados

2. Colectas de amostras

3. Processamento dos
resultados.

4. Divulgação dos
resultados.

5.

Murrupula, _______ de ________________________ de 2020

A Observadora da Pesquisa:

____________________________
Elsa Alfredo

Obrigado pela colaboração!


33

Apêndice 2: Guião de entrevista a ser dirigido aos Responsáveis do do Centro de Saúde


de Murrupula
O presente Guião de entrevista dirigida ao Médico Distrital Chefe e ao Chefe do Laboratório
do Centro de Saúde de Murrupula tem por objectivo a colecta de dados sobre o impacto do
uso do Microscópio óptico nos Exames Laboratoriais, caso do Centro de Saúde de Murrupula
(2018 à 2020). Os dados recolhidos visam essencialmente para a elaboração de uma
Monografia para a obtenção do Grau Académico de Licenciatura em Ensino de Biologia,
agradecesse deste já a sua colaboração no fornecimento de dados.

Dados:

Código: , Idade

Função que exerce ____________________________________________________________


1. Quanto tempo trabalha no Serviço Distrital de Saúde / Centro de Saúde como
responsável?
2 Anos 3 Anos 4 Anos 5 Anos Outro / indica o período

2. No Centro de Saúde de Murrupula, existe o Procedimento Operacional Padrão (POP)


para a realização dos Exames Laboratoriais? Sim Não se Sim, como é feito?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

3. Quais são os materiais infalíveis para a realização de um Exame Laboratorial?


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4. Nesta Unidade Sanitária existe no Sector do Laboratório um Microscópio para o uso
nos Exames Laboratoriais? Sim Não

5. Quais são os meios auxiliares que usa para a realização de um Exame Laboratorial?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6. Quais são os tipos de Patologias que exigem para a confirmação do diagnóstico
clínico, o uso do Microscópio nos Exames Laboratoriais?
Malária Tuberculose pulmonar Sífilis Diabetes Outras
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Vide o verso
34

7. Liste a importância do Microscópio na realização dos Exames Laboratoriais.


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

8. É provável de que, o uso do Microscópio nos exames laboratoriais pode permitir a


flexibilidade da obtenção de um resultado clínico mais eficiente e eficaz.

Sim Não Talvez

9. A utilização do Microscópio nos exames laboratoriais pode proporcionar um


resultado fiável podendo dar um bom diagnóstico medico permitindo
consequentemente um excelente diagnóstico médico.

Sim Não Talvez

10. É provável de que os processos de exames laboratoriais passem da requisição do


exame pelo clínico, colecta da amostra à emissão do resultado laboratorial.

Sim Não Talvez

Obrigado pela colaboração!


35

Apêndice 3: Guião de questionário a ser dirigido aos Técnicos do Laboratório e


Medicina
O presente Guião de questionário dirigida aos Técnicos de Laboratório e de Medicina Geral
do Centro de Saúde de Murrupula tem por objectivo a colecta de dados sobre o impacto do
uso do Microscópio óptico nos Exames Laboratoriais, caso do Centro de Saúde de Murrupula
(2018 à 2020). Os dados recolhidos visam essencialmente para a elaboração de uma
Monografia para a obtenção do Grau Académico de Licenciatura em Ensino de Biologia,
agradecesse deste já a sua colaboração no fornecimento de dados.

Dados:

Código: , Idade

Função que exerce ____________________________________________________________


1. Quanto tempo trabalha no Centro de Saúde de Murrupula?
2 Anos 3 Anos 4 Anos 5 Anos Outro / indica o período

2. No Centro de Saúde de Murrupula, existe o Procedimento Operacional Padrão (POP)


para a realização dos Exames Laboratoriais? Sim Não se Sim, como é feito?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

3. Quais são os materiais infalíveis para a realização de um Exame Laboratorial?


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4. Nesta Unidade Sanitária existe no Sector do Laboratório um Microscópio para o uso
nos Exames Laboratoriais? Sim Não

5. Quais são os meios auxiliares que usa para a realização de um Exame Laboratorial?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

6. Quais são os tipos de Patologias que exigem para a confirmação do diagnóstico clínico,
o uso do Microscópio nos Exames Laboratoriais?
Malária Tuberculose pulmonar Sífilis Diabetes Outras
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Vide o verso
36

7. Liste a importância do Microscópio na realização dos Exames Laboratoriais.


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

8. É provável de que, o uso do Microscópio nos exames laboratoriais pode permitir a


flexibilidade da obtenção de um resultado clínico mais eficiente e eficaz.

Sim Não Talvez

9. A utilização do Microscópio nos exames laboratoriais pode proporcionar um


resultado fiável podendo dar um bom diagnóstico medico permitindo consequentemente
um excelente diagnóstico médico.

Sim Não Talvez

10. É provável de que os processos de exames laboratoriais passem da requisição do


exame pelo clínico, colecta da amostra à emissão do resultado laboratorial.

Sim Não Talvez

Obrigado pela colaboração!


37

Anexos
38

Você também pode gostar