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Índice:
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO:................................................................................................6
3
1.1. Problematização...................................................................................................................7
2.1.1.5. Histopatologia.......................................................................................................................15
2.1.2.1.1.1.3. Interpretação:..............................................................................................................19
3. Desenho da Pesquisa.............................................................................................................21
3.3.1 Universo....................................................................................................................................24
3.3.2 Amostra............................................................................................................................24
3.4.1. Observação......................................................................................................................25
5
3.4.2. Entrevista........................................................................................................................26
3.4.3. Questionário....................................................................................................................26
3.1.3.1. Cronograma..................................................................................................................26
3.1.6. Orçamento.......................................................................................................................27
Referências Bibliográficas........................................................................................................29
Apêndices..................................................................................................................................31
Apêndice 1: Guião de observação de evidências das actividades decorrentes na realização dos Exames
Laboratóriais......................................................................................................................................32
Apêndice 2: Guião de entrevista a ser dirigido aos Responsáveis do do Centro de Saúde de Murrupula
...........................................................................................................................................................33
Anexos......................................................................................................................................37
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO:
O presente projecto de Pesquisa é de autoria da Elsa Alfredo e será realizado sob a orientação
e supervisão de Armando Francisco Saíde. O mesmo versará sobre laboratorial,
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concretamente no que diz respeito impacto do uso do Microscópio óptico nos Exames
Laboratoriais, caso do Centro de Saúde de Murrupula, no período compreendido entre 2018 à
2020".
A história da microscopia é muito antiga, voltando até o início do século 17, quando a palavra
“microscópio” foi usada pela primeira vez. Essa palavra tem origem do grego, da junção de
mikros (pequeno) e skopein (examinar). Porém, o aperfeiçoamento do microscópio é atribuído
ao Holandês Antony Van Leeuwenhoen que, em 1674, construiu um equipamento com
capacidade de magnificação de cerca de 300 vezes do objeto analisado, permitindo a
observação de bactérias (Souza, 2010, p.220).
No entanto, ao longo dos anos a microscópia teve contributo na formulação dos outros
métodos para a visualização das amostras ainda com luz, por meio de contraste de face
infração, polarização e fluorescência por exemplo. Actualmente, o uso do Microscópio tem se
apresentado em numerosas configurações abrangendo cada vez mais a sua aplicabilidade nos
exames laboratoriais.
1.1. Problematização
Desta feita, através do que foi descrito sobre a aplicabilidade do Microscópico ótpico nos
exames laboratoriais surge o seguinte questionamento: que influência o uso do Microscópio
nos exames laboratoriais no Centro de Saúde de Murrupula?"
De acordo com Findlay at all (2006), defendem que “a delimitação do tema consiste em
demarcar a área específica do conhecimento, espaço geográfico de abrangência da pesquisa e
período focalizado da pesquisa” (p.11).
Em termos espaciais a pesquisa será realizada no Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção
Social de Murrupula, mas concretamente no Centro de Saúde de Murrupula, quanto a
delimitação temporal, compreende entre 2018 à 2020.
O Centro de Saúde de Murrupula é uma Unidade Sanitária que presta serviços de saúde na
vila sede do Distrito de Murrupula, um distrito da província de Nampula, em Moçambique,
com sede na vila do mesmo nome. Segundo Muchangos (1999), o Distrito de Murrupula, tem
limite, a norte e noroeste com o Distrito de Ribaué, a oeste com o distrito de Malema, a sul
com o Distrito de Gilé (da província da Zambézia) e a leste os distritos de
Nampula e Meconta.
Segundo Libâneo (1990, p.22) “os objectivos da pesquisa são o ponto de partida, as
premissas gerais do processo de pesquisa, representam as exigências de estudo, partindo de
objectivo mais amplo operacionalizado em objectivos específicos”.
O Objectivo Geral dá uma visão mais ampla sobre o que se deseja pesquisar e aponta onde o
autor deseja chegar com seus estudos. Libâneo (1990, p.22).
Para Libâneo (1990, p.22) “os objectivos específicos iluminam de forma concreta, o alcance
do objectivo geral.
Assim, neste âmbito, para o cumprimento do objectivo geral, a autora apresenta três (3)
objectivos específicos, nomeadamente:
De acordo com Cervo (2007), salienta que “a hipótese é como resposta e explicação
provisória do problema levantado” (p.52). Juntamente com Gil (1990) Hipótese é uma
proposição que pode vir a ser declarada a solução do problema, ainda é considerada uma
exposição verbal susceptível de ser declarada verdadeira ou falsa (p.31).
Como sabemos, em uso industrial, microscópios binoculares são comuns. Além de aplicações
que necessitem verdadeira percepção de profundidade, o uso de oculares duplos reduz o
cansaço visual associado com longos dias de trabalho em uma estação de microscopia. Em
certas aplicações, microscópios de longo foco são benéficos
A relevânciaa científica da pesquisa, esta no acto de que o Microscópio Óptico nas ciências,
foi de suma importância, sendo aplicada na área da química (no estudo de cristais), física (na
a investigação das propriedades físicas dos materiais), a geologia (na análise da composição
mineralógica e textura de rochas) e, evidentemente, no campo da biologia (estudo das
estruturas microscópicas da matéria viva), entre outros.
A microscopia óptica é usada para o diagnóstico médico, campo que está sendo chamado
de histopatologia quando se trata de tecidos, ou em testes de esfregaço em células livres ou
fragmentos de tecido.
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De acordo com Prodanov e Freitas (2013) “a revisão de literatura tem papel fundamental no
trabalho académico, pois é através dela que você situa seu trabalho dentro da grande área de
pesquisa da qual faz parte, contextualizando-o” (p. 78).
Com base no exposto anteriormente, este segundo capítulo vai apresentar-nos o embasamento
teórico através das seguintes etapas: Revisão da Literatura Teórica; Revisão da Literatura
Empírica; e Revisão da literatura focalizada.
É constituído por uma parte ótica para ampliação das imagens e por uma parte mecânica para
suportar o sistema ótico e focar a imagem. Alternativas à microscopia ótica que não usam a
luz visível incluem a microscopia eletrônica de varredura e a microscopia eletrônica de
transmissão.
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Um microscópio simples é um microscópio que usa uma lente ou conjunto de lentes para
ampliar um objeto através de ampliação angular sozinho, dando ao espectador uma imagem
virtual ampliada ereto. Foi Galileu quem trabalhou com o primeiro microscópio. A utilização
de uma única lente convexa ou grupos de lentes ainda se encontram em dispositivos de
ampliação simples, tais como a lupa, e oculares como telescópios e microscópios. Carneiro
& Junqueira (2000).
Enfim, a imagem fornecida pela ocular pode ser percebida pela retina como uma imagem
situada a 25 cm da lente ocular, ou então pode ser projetada sobre uma tela ou uma chapa
fotográfica. A ampliação total oferecida por um microscópio é correspondente ao aumento da
objetiva, multiplicado pelo aumento da ocular. Chama-se poder de resolução de um sistema
óptico a sua capacidade de separar detalhes.
Um microscópio digital é aquele que apresenta uma câmera digital que permite a observação
da amostra com o auxílio de um computador. Outras partes do microscópio também podem
ser controladas por computadores atingindo maiores e mais complexos níveis de automação.
A partir da digitalização obtém-se uma melhor análise das imagens como, por exemplo,
medição de tamanhos e quantificação de manchas. Carneiro & Junqueira (2000).
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1-Ocular;
2-Revólver;
3-Objectiva;
4-Parafuso macrométrico;
5-Parafuso micrométrico;
6-Platina;
7-Espelho;
8-Condensador
Coluna ou
Fixo à base, serve de suporte aos outros elementos.
Braço
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A microscopia ótica é usada para o diagnóstico médico, campo que está sendo chamado
de histopatologia quando se trata de tecidos, ou em testes de esfregaço em células livres ou
fragmentos de tecido. Carneiro & Junqueira (2000).
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2.1.1.5. Histopatologia
Histopatologia é o estudo de tecido doente, como tecido obtido por meio de biópsia, por um
médico especializado conhecido como patologista. Alves, Cutrim & Santos (2014).
Para Thophon, Kruatrachue & Upatham (2003), as mostras de tecido são estudadas ao
microscópio para identificar como uma doença se desenvolve. A amostra de tecido passa por
um processo especial para que possa ser analisada em uma lâmina, ao contrário da
citopatologia, onde as amostras são examinadas sem serem processadas.
Amostras para histopatologia devem ser processadas e fixadas para exame. Dois
processos são usados.
Em ambos os processos, o tecido é muitas vezes corado usando pigmentos para ajudar o
patologista a identificar a estrutura das células e identificar quaisquer anormalidades. Com a
melhoria da tecnologia recente, a imagem digital está sendo usada para auxiliar no exame
minucioso de amostras de tecido de cirurgias, biópsias e até mesmo autópsias para ajudar a
descobrir a causa da morte.
Em uma biópsia, o patologista irá determinar que tipo de células estão envolvidas e seu
estágio, o que ajuda a decidir qual curso de tratamento é melhor para o câncer identificado.
Para garantir a precisão, ele pode precisar revisar a literatura de pesquisa estabelecida sobre
uma doença.
Além disso, um histopatologista pode conduzir uma pesquisa científica geral em uma
universidade ou empresa farmacêutica para examinar os efeitos de medicamentos em
diferentes doenças, a fim de ajudar a estabelecer melhores métodos de tratamento.
Segundo Alves, Cutrim & Santos (2014), uma pessoa que quer se tornar um histopatologista
deve primeiro obter um diploma de uma escola médica credenciada de quatro anos. Após a
formatura, um novo médico geralmente inicia um programa de residência de três a quatro
anos em um laboratório do hospital para obter experiência em primeira mão na prática de
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A Doença causada pelo Treponema pallidum, é transmitida sexualmente, por via placentina a,
eventualmente, por transfusão de sangue. A lesão inicial, protosifiloma ou cancro duro, é uma
Ulceração indolor de bordas endurecidas, Que aparece de 2 a 6 semanas após o contágio e
desaparece após cerca de 2 meses. MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012).
Na sífilis recente o T. pallidum pode ser detectado por exame microscópico, de campo escuro
ou de imunofluorescência, no exsudato da lesão primária, em material de lesões secundárias,
principalmente de mucosas, e em material de punção ganglionar. Em recém-nascidos com
sífilis congênita, pode ser encontrado em exsudato nasal e de nasofaringe. MISAU / Instituto
Nacional de Saúde (2012).
Segundo Alves, Cutrim & Santos (2014), de uma coleta adequada depende o bom êxito da
pesquisa. limpar cuidadosamente a superfície da lesão com gaze umedecida em solução
fisiológica, evitando sangramento. Coletar o exsudato límpido que se forma na lesão, tocando-
o diretamente com uma lâmina de microscopia ou transferindo-o para esta alça bacteriológica
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ou com capilar.
Para o MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012), a lâmina pode ser conservada à
temperatura ambiente e o exame realizado até 1 ou 2 horas depois. Verificar a exala
centralização do condensador de campo escuro e as condições de Iluminação, o que poderá
ser feito previamente com um preparado contendo um raspado de gengivas em uma gola de
solução salina. Este material habitualmente contém espiroquetas de Treponema dentições,
biótopo microdentium.o material, entre-lâmina e lamínula, é examinado imediatamente por
microscopia de campo escuro. No caso de alguma demora para o exame, a lamínula pode ser
grudada sobre a lâmina, com parafina.
Observar os preparados com objectiva seca (40x a 6Ox) e os organismos Suspeitos com
objetiva de Imersão. O T. pallidum é um espiroqueta delicado, com 6~m a 10 f.l.m de
comprimento e forma de saca-rolhas com espirais apertadas, intensamente móvel. Apresenta
movimentos de translação para frente e para trás e movimentos de rotação sobre o eixo
longitudinal. MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012).
2.1.2.1.1.1.3. Interpretação:
Os Exames negativos podem ser causados por limpeza da lesão com água e sabão, pela ação
local ou Sistémica de drogas trepomemicidas, ou verificados em lesões de mais longa
duração. Em lesões bucais há risco de resultados positivos falsos pela presença de
espiroquetas não patogénicos, de morfologia semelhante. MISAU / Instituto Nacional de Saúde
(2012).
De acordo com MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012), o material a examinar pode ser
delicadamente distendido sobre lâminas de microscopia. cerca de 10 ul para uma área de lcm 2
e seco ao ar. As lâminas devem ser processadas no mesmo dia ou fixadas em acetona por 10
minutos e conservadas em congelador até a realização do exame, podendo ser enviadas, em
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Para o exame, os preparados são incubados por 30 minutos com conjugado fluorescente
específico para o T. pallidum, em geral um anticorpo monoclonal marcado. Mais
simplesmente, pode-se incubar sobre os preparados um soro sifilítico de alto título,
adequadamente diluído e previamente absorvido com Absorvente para FTA-ABS. Depois de
lavadas, as lâminas são incubadas com conjugado antl lgG humana. como para o teste FTA-
ABS. Depois de montados com glicenna-alcahna e lamínula, os preparados são examinados
em microscópia de fluorescência, como para o teste FTA-ABS. Nos testes positivos são
observados treponemas intensamente fluorescentes. MISAU / Instituto Nacional de Saúde
(2012).
3. Desenho da Pesquisa
Para esta etapa, o presente projecto de pesquisa irá abordar a pesquisa bibliográfica descritiva,
tendo com nos base livros, reunindo um conjunto de opiniões de diversos autores
conhecedores do assunto em causa. Serão realizadas pesquisas bibliográficas que abordem
assuntos relacionados com o uso do Microscópio nos exames laboratoriais nos serviços
hospitalares e de igual modo serão colhidos dados dos profissionais do Serviço Nacional de
Saúde afectes ao Centro de Saúde de Murrupula.
Segundo com Gil (2000) “Uma pesquisa, tendo em vista a forma de abordagem do problema
pode ser classificada da seguinte forma: Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa. (p.212).
Para a pesquisador, seleccionou a pesquisa qualitativa para lhe permitir analisar o impacto do
uso do Microscópio nos exames laboratoriais nos serviços hospitalares ao nível do Centro de
Saúde de Murrupula.
Ainda para Gil (2000) “Uma pesquisa, do ponto de vista da sua natureza pode ser classificada
da seguinte forma: Pesquisa Básica e Pesquisa Aplicada. Neste ponto, a autora vai fazer uma
pesquisa aplicada aos profissionais do Sistema Nacional de Saúde sobre o impacto do uso do
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Segundo com Gil (2000) “Uma pesquisa, tendo em vista os seus objectivos pode ser
classificada da seguinte forma: Pesquisa exploratória; Pesquisa descritiva; Pesquisa
Explicativa; Pesquisa Prospectiva; Pesquisa retrospectivaˮ. (p.212).
Para a pesquisadora, neste estudo usar-se-á a pesquisa descritiva, com intuito de descrever e
caracterizar o Procedimento Operacional Padrão (POP) para a realização dos exames
laboratoriais.
De acordo com (Minayo, 2007) refere que “verifica-se uma relação dinâmica entre o mundo
real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo, objectivo e a subjectividade
do sujeito que não pode ser traduzido em números”. (p.59).
A vantagem deste tipo de pesquisa é de ser usada quando o que nos interessa é conhecer,
descrever, entender, explicar o fenómeno em si, isto é, quando pretendemos estudar o que está
a acontecer e qual a sua origem. Neste sentido, a autora escolheu para compreender de forma
detalhada sobre a da importância da aplicabilidade do Microscópio na emissão dos resultados
laboratoriais da consulta clínica.
Nesta pesquisa, a autora escolheu este tipo de pesquisa, pois trás a vantagem de auscultar,
registar e analisar sobre uso do Microscópio nos exames laboratoriais nos serviços
hospitalares do Centro de Saúde de Murrupula, sem interferir em outros assuntos, apenas
procura perceber, com o necessário proveito. É importante depois e no decurso da pesquisa
fazer uma análise completa dos questionários para interpreta-los.
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Conforme Gil (2000, p.212) “Uma pesquisa, tendo em vista o seu procedimento técnico pode
ser classificada da seguinte forma: Pesquisa Bibliográfica; Pesquisa Documental; Pesquisa
Experimental; Estudo de Caso e Pesquisa – Acção.
Nesta perspectiva, a autora vai usar dois (2) procedimentos, primeiro a pesquisa bibliográfica
(teórica) e seguidamente o estudo de caso (prático) de modo a relacionar a teoria e a prática.
Segundo com Gil (2000, p.212) “Uma pesquisa, tendo em vista a forma de abordagem do
problema pode ser classificada da seguinte forma: Método Dedutivo, Método Indutivo,
Método Hipotético-Dedutivo, Método Dialético e Método Fenomenológico.
Neste âmbito, a autora vai abordar a sua temática com base no método de abordagem indutiva
para partir do simples para o mais complexo.
O método indutivo ajudara o pesquisador a fazer uma abordagem dos fenómenos, ou seja, a
apresentar alguns conceitos relacionados ao tema em estudo, partindo das abordagens
particulares para os mais gerais através do uso de vários pensamentos pelos quais poderão lhe
servir como a base de sustentação teórica e metodológica dos fenómenos.
3.3.1 Universo
3.3.2 Amostra
A amostragem é tida como uma técnica e/ou conjunto de procedimentos necessários para
descrever e seleccionar as amostras, de maneira aleatória ou não, e quando bem utilizado é um
factor responsável pela determinação da representatividade da amostra. A proposta de estudo
pretende apoiar-se na amostra aleatória, que Prodanov & Freitas (2013) dizem: Amostras
aleatórias simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído na
amostra. A amostragem aleatória simples é o procedimento básico da amostragem científica.
Podemos dizer mesmo que todos os outros procedimentos adoptados para compor amostras
são variações deste (p. 97).
Para esta etapa, Prodanov e Freitas, (2013) consideram-se que: De modo geral, as pesquisas
sociais abrangem um universo de elementos tão grande que se torna impossível considerá-lo
em sua totalidade. Por essa razão, nas pesquisas sociais, é muito frequente trabalhar com uma
amostra, ou seja, com uma pequena parte dos elementos que compõem o universo (p. 97).
Assim, a presente proposta de pesquisa tem como amostra composta por 10 participantes
sendo, os Técnicos de Laboratório do Centro de Saúde de Murrupula, os Técnicos de
Medicina Geral, Chefe do Sector e o Médico Distrital Chefe.
M F colecta
1 O Médico Distrital Chefe 1 1 0 Entrevista
O Chefe do Laboratório do Centro de 1 1 0
2 Entrevista
Saúde de Murrupula
Técnicos de Laboratório do Centro de 6 5 1
3 Questionário
Saúde de Murrupula
4 Técnicos de Medicina Geral 2 1 1 Questionário
Total da amostra 10 8 2 ---------------
3.4.1. Observação
Como se sabe a observação é uma das técnicas que leva ao observador a recolher dados com
fiabilidade, dado que ele esta directamente na fonte onde decorre o assunto em estudo. Esta
técnica conduz ao pesquisador a ter uma primeira impressão sobre o tema ou o problema em
estudo.
Para Lakatos & Marconi (1992) a Observação pode ser directa ou indirecta:
3.4.2. Entrevista
De acordo com Lakatos & Marconi (1999), salientam que: “entrevista é um procedimento
usado na investigação social para colectar dados, ou ajudar no diagnóstico ou tentar
solucionar problemas sociais. Acontece em um colóquio entre duas pessoas em que uma
delas vai passar informações para a outra”. Nesta ordem de ideias a entrevista como uma das
melhores formas de aquisição de dados que por outro lado se apoia na dinâmica das
modalidades usadas pelo pesquisador e nas figuras de estilo de retórica como a metáfora, o
paradoxo, facilitam a interpretação e a compreensão daquilo que se pretende explorar do
entrevistado. A fonte será constituída pelo Chefe de Laboratório e do Médico Chefe Distrital.
3.4.3. Questionário.
De acordo com Marconi e Lakatos (1999), salienta que “questionário é uma técnica de
pesquisa constituído por uma serie de questões sobre determinado tema, que normalmente é
entregue aos respondentes para o preenchimento e as respostas transformadas em dados
estatísticos” (p.89).
Para a presente pesquisa, recorrer-se-á a esta técnica para a colecta de informações para
inquerir aos Técnicos do Laboratório do Cetro de Saúde de Murrupula.
A autora vai colectar dados a partir de fontes primárias através de um guião de questionários e
entrevista aos elementos da amostra.
3.1.3.1. Cronograma.
Segundo Gil (2008) cit. Ivala (2010) por afirma que “a pesquisa deve ser divida em partes,
fazendo se a previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra. Nesta parte,
27
indica se o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da pesquisa”
(p.112). Para tal, o presente cronograma reflecte o conjunto das actividades que serão
realizadas durante a pesquisa.
01 Escolha do tema
02 Elaboração do projecto
03 Colecta de dados
Análise e interpretação
05
de dados
Digitação e impressão do
06
relatório final
Revisão linguística do
07
relatório final
Consultas com
08
supervisor
Submissão da
09 monografia melhorada
ou final
10 Entrega da monografia
3.1.6. Orçamento.
De seguida está espelhado o orçamento que será gasto durante todo o processo de pesquisa,
como é o custo das deslocações para o campo, consultas de tutória, a aquisição do material
necessário ao estudo, entre outros aspectos fundamentais.
Preço Valor
Quantidade
unitário em monetário Fonte de
# Recursos necessários
Metical sub total em financiamento
(Mt) Metical (Mt)
1 Máquina Fotográfia 1 3 000,00 3 000,00 Custo pessoal
2 Esferográfia (Big-MED) 2 7,50 15,00 Custo pessoal
3 Arquivo de documentos 2 25,00 50,00 Custo pessoal
4 Resma A4 1 300,00 300,00 Custo pessoal
5 Transporte 5 200,00 1000,00 Custo pessoal
6 Marcadores 2 10,00 20,00 Custo pessoal
7 Bloco de notas 2 50,00 100,00 Custo pessoal
8 Alimentacao 90 150,00 13500,00 Custo pessoal
9 Alojamento 30 1000 30.000,0 Custo pessoal
- TOTAL -- ---- 47.985,00 CUSTO PESSOAL
Referências Bibliográficas
Camargo, M. E. (1988). Asífilis avança. Progride o diagnóstioo? Rev, Ass. Med. Brasil.
Gil, A. C. (1990). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (2ªEd) Editora Atlas. São Paulo.
Gil, A. C. (2000). Como Elaborar Projecto de Pesquisa. (4ª Ed) Editora Atlas. São Paulo.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. (4ª ed). – São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2010). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Edição Atlas A, São Paulo, 2010
Lakatos, E. M. & Marconi, M. de A. (1992). Metodologia do Trabalho Cientifica, (4ª ed.) São
Paulo, At all.
MISAU / Instituto Nacional de Saúde (2012). Manual para o Manejo da sífilis na Criança, no
Adolescente e na Mulher Grávida. Maputo: Programa Nacional da Luta contra as DTS's.
Apêndices
32
O presente Guião de observação tem por objectivo a colecta de dados sobre o impacto do uso
do Microscópio óptico nos Exames Laboratoriais, caso do Centro de Saúde de Murrupula
(2018 à 2020). Os dados recolhidos visam essencialmente para a elaboração de uma
Monografia para a obtenção do Grau Académico de Licenciatura em Administração Pública
agradecesse deste já a sua colaboração no fornecimento de dados.
2. Colectas de amostras
3. Processamento dos
resultados.
4. Divulgação dos
resultados.
5.
A Observadora da Pesquisa:
____________________________
Elsa Alfredo
Dados:
Código: , Idade
5. Quais são os meios auxiliares que usa para a realização de um Exame Laboratorial?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6. Quais são os tipos de Patologias que exigem para a confirmação do diagnóstico
clínico, o uso do Microscópio nos Exames Laboratoriais?
Malária Tuberculose pulmonar Sífilis Diabetes Outras
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Vide o verso
34
Dados:
Código: , Idade
5. Quais são os meios auxiliares que usa para a realização de um Exame Laboratorial?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6. Quais são os tipos de Patologias que exigem para a confirmação do diagnóstico clínico,
o uso do Microscópio nos Exames Laboratoriais?
Malária Tuberculose pulmonar Sífilis Diabetes Outras
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Vide o verso
36
Anexos
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