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Universidade Federal do Rio De Janeiro
Faculdade de Odontologia
Gabriel Monteiro
Rio de Janeiro
2022
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Gabriel Monteiro
Trabalho de Conclusão de
Integrada apresentado à Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, como parte dos requisitos
necessários à obtenção do Título de
Cirurgiã Dentista.
Rio de Janeiro
2022
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CIP - Catalogação na Publicação
Monteiro, Gabriel
M775r REABILITAÇÃO ORAL COM PROTOCOLO CONCEITO ALL-ON
FOUR: Relato de caso clinico / Gabriel Monteiro. -
- Rio de Janeiro, 2022.
28 f.
Elaborado pelo Sistema de Geração Automática da UFRJ com os dados fornecidos pelo(a)
autor(a), sob a responsabilidade de Miguel Romeu Amorim Neto - CRB-7/6
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a meus pais, por todo esforço para que eu
conseguisse entrar e continuar em um curso durante 6 anos sem nunca ter faltado
apoio, carinho e amor. Sem vocês nada disso teria sido possível.
Aos meus amigos, todos os Guardas, que ao longo desse tempo, junto
comigo, passaram por muitos momentos e fases que com certeza moldaram nossas
vidas daqui pra frente. Agradeço cada conselho, hábitos criados juntos, discussões,
passeios. E espero que ainda tenhamos muitos momentos de felicidade,
aprendizado e crescimento juntos.
Minha dupla Dara, que principalmente nessa reta final conviveu comigo mais
do que qualquer outra pessoa e somou sendo uma grande companheira,
conselheira, confidente de muitas histórias, e grande parceira. Obrigado por todos os
momentos de surtos especulando sobre futuro que mesmo se tratando de assuntos
sérios sempre discutimos com leveza e surtos controlados.
A UFRJ, que foi minha casa durante 6 anos e me possibilitou vivencias,
experiencias e aprendizados que eu jamais imaginaria.
Portanto, termino esse ciclo com muito amor por essa Universidade que não
contribui somente para uma formação profissional e acadêmica, como também para
para uma formação de caráter e valores que serão levados durante uma vida inteira.
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RESUMO
MONTEIRO, Gabriel. REABILITAÇÃO ORAL COM PROTOCOLO DO TIPO
ALL-ON-FOUR IMEDIATO: Relato de caso clinico. Rio de Janeiro, 2022. Trabalho
de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Faculdade de Odontologia,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 fave vista frontal .....................................................................................................12
Figura 2 face vista lateral ......................................................................................................12
Figura 3 maxila e mandibula aspectos iniciais .......................................................................13
Figura 4 vista frontal maxilar e mandibular inicial .................................................................13
Figura 5 modelo de gesso maxila ..........................................................................................14
Figura 6 Modelo de gesso mandibula ....................................................................................14
Figura 7Montagem do modelo superior no ASA ....................................................................15
Figura 8 Material utilizado para regsitro oclusal ....................................................................15
Figura 9 Plano de cera e registro oclusal ...............................................................................16
Figura 10Seleção da cor dos dentes ......................................................................................16
Figura 11 Montagem dos dentes...........................................................................................17
Figura 12 Prova dos dentes e teste no sorriso .......................................................................17
Figura 13 Reconstrução 3D e panoramica .............................................................................18
Figura 14 aspecto após extrações e assentamento do guia ...................................................19
Figura 15 aspecto inicial do rebordo alveolar ........................................................................19
Figura 16 rebordo alveolar após aplainamento .....................................................................19
Figura 17paralelismo entre as fresagens ...............................................................................20
Figura 18 implantes instalados..............................................................................................20
Figura 19 mini pilares instalados ...........................................................................................21
Figura 20 transferentes de moldeira aberta acoplados .........................................................21
Figura 21 Registro oclusal feito no guia .................................................................................22
Figura 22 guia esplintado aos transferentes ..........................................................................22
Figura 23 moldagem com silicone de adição .........................................................................22
Figura 24 conjunto com os análogos acoplados ....................................................................23
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 9
1.1 All-on-four 10
2. OBJETIVO 11
4. DISCUSSÃO 24
5. CONCLUSÃO 28
6. REFÊRENCIAS 29
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1 INTRODUÇÃO
A técnica All-on-four tem evoluído desde o trabalho original de Branemark e
colaboradores em 1977, onde eles utilizavam de 4 a 6 implantes verticais localizados
na pré-maxila ou região anterior de mandíbula para sustentar uma prótese total
(Branemark PI; Hannsson BO; Adell R; 1977).
Embora uma boa taxa de sucesso tenha sido obtida (78.3%-80.3% para a
maxila e 88.4%-93.2% para a mandíbula), o cantiléver que precisava ser estendido
para acomodar dentes posteriores era muito longo e problemático (Branemark PI;
Hannsson BO; Adell R; 1977).
Métodos para contornar tal situação como enxerto de osso na região posterior
e levantamento de seio maxilar eram uma alternativa, porém, aumentavam o custo do
tratamento, o tempo e adicionavam mais momentos cirúrgicos e possíveis
comorbidades aos pacientes. A técnica de lateralização do nervo alveolar inferior
também é uma alternativa, entretanto, apresenta alta taxa de parestesia (Chan, M. H.,
& Holmes, C. 2015).
Portanto, para contornar esses inconvenientes, o conceito de angulação dos
implantes posteriores começou a ser estudado para melhorar a posição e diminuir o
cantiléver gerado.
Em 1999, Mattson e colaboradores desenvolveram uma técnica que se assemelharia
há um design inicial do conceito All-on-four, onde eles trataram seus pacientes que
apresentavam maxila edêntula e com reabsorções severas instalando de 4 a 6
implantes na região de pré-maxila, evitando a necessidade de levantamento de seio
maxilar. Foram tratados 15 pacientes, um total de 68 implantes, com uma prótese
fixa de 12 elementos, os pacientes possuíam altura alveolar de no máximo 10mm e
espessura horizontal de no máximo 4mm. Mattson reportou apenas uma falha de
implante e 100% de estabilidade das próteses em um período de 3 a 4,5 anos
(Mattsson T; Konsell P; Gynther G; 1999).
Nos anos 2000, Krekmanov e colaboradores foram capazes de demonstrar que
próteses suportadas por implantes posteriores angulados eram possíveis e o
resultado seria similar à de implantes axiais (Krekmanov L; Khan M; Rangert B;
2000).
A instalação angulada dos implantes distais provê algumas vantagens
biomecânicas e clinicas como: Os implantes estão em área de osso denso, além de,
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necessitar de técnicas menos invasivas quando comparado aos procedimentos de
enxertos para instalação de implantes axiais, e ainda, essa angulação possibilita
implantes mais longos, enquanto, mover a posição de suporte do implante
posteriormente melhora a distribuição de cargas da prótese (Tada S, 2003; Rangert
B, 1987).
A angulação dos implantes distais entre 30 e 45 graus relativo ao plano oclusal
permite a prótese final ter entre 10 e 12 dentes por arco (Malo P, 2011).
E por último, a maior distância entre os implantes facilita a limpeza e favorece
a higienização (Malo P, 2011).
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2. OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de planejamento e execução
de uma prótese fixa do tipo protocolo pela técnica All-on-four
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3. RELATO DE CASO CLÍNICO
Paciente gênero feminino, idade 55, apresentou-se à clínica da disciplina de
Prótese Fixa II do Departamento de Prótese e Materiais Dentários da Faculdade de
Odontologia (FO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo como
queixa principal melhorar a condição bucal.
Na anamnese inicial foi examinada a saúde geral da paciente que era favorável,
não apresentando comorbidades. Nenhum sinal foi encontrado ao exame clinico extra
oral.
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Figura 5 modelo de gesso maxila
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Figura 7Montagem do modelo superior no ASA
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Figura 9 Plano de cera e registro oclusal
Na seleção de cor dos dentes, optamos pela cor A4 na escala Trilux e então o
conjunto foi enviado ao laboratório para montagem dos elementos.
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Com os dentes montados no plano de cera, provamos o conjunto e obtivemos
resultado favorável e natural, aprovado também pela paciente.
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Figura 13 Reconstrução 3D e panorâmica da mandíbula
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Figura 14 aspecto após extrações e assentamento do guia
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Figura 19 mini pilares instalados
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Figura 21 Registro oclusal feito no guia
A moldagem foi feita com silicone de adição base leve injetado pelos furos
presentes na vestibular do guia e pela oclusal.
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Figura 24 conjunto com os análogos acoplados
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4. DISCUSSÃO
A primeira evidência de implantes intraósseos visando a substituição de dentes
perdidos foi observada nos anos 600 depois de Cristo, onde foram encontradas
mandíbulas de uma civilização Maya apresentando pedaços de conchas utilizadas
para repor dentes perdidos. Contudo, apenas em 1981, Dr. P. Branemark publicou um
estudo sobre seus implantes metálicos com formato semelhante a raiz de um dente,
feitos de titânio puro. Estes foram os primeiros implantes a serem bem documentados
e apresentarem boa taxa de manutenção ( Abraham C. M. 2014).
Dr. P. Branemark em seu estudo demonstrou que seguindo os protocolos de
instalação apresentados, 81% dos implantes maxilares e 91% dos mandibulares
permaneceram estáveis. E as próteses sobre esses implantes continuaram estáveis
em 100% dos casos em mandíbula e 89% em maxila (Adell, R., Lekholm, U., Rockler,
B., & Brånemark, P. I. 1981).
Próteses fixas do tipo protocolo convencionais tem sua eficácia comprovada,
porém, os implantes utilizados para um protocolo convencional necessitam de uma
estrutura óssea mínima para que sejam instalados, devido a seu posicionamento
perpendicular ao plano oclusal não permitir grande variação da técnica. Portanto, em
diversos casos surge a problemática da falta dessa estrutura, causada pela
reabsorção óssea fisiológica, sendo o tempo de edentulismo um fator determinante
para a redução da altura e espessura do osso alveolar e alteração do formato do
rebordo (TALLGREN, 1972), como consequência direta deste processo, observa-se
na literatura que 50% das próteses totais removíveis mandibulares tem apresentado
problemas de retenção e estabilidade (REDFORD et al., 1996; BURNS et al., 2000).
A reabsorção óssea tem como consequências alguns fatores complicadores
para a reabilitação. Podemos dividir estes fatores como complicadores para a
execução do trabalho pelo cirurgião dentista e complicadores para a experiencia do
paciente (Chan, M. H., & Holmes, C. 2015):
Complicadores para a execução do trabalho pelo cirurgião:
• Necessidade de recuperação do tecido ósseo perdido, principalmente na
região posterior de mandíbula e maxila, para viabilizar a instalação de implantes,
recorrendo a técnicas de enxertia óssea e levantamento de seio maxilar;
• A necessidade de execução da lateralização do nervo alveolar inferior para
viabilizar espaço vestíbulo-lingual para um implante.
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Complicadores para o paciente:
• Maior tempo de tratamento, uma vez que se faz necessário passar por
cirurgias prévias e aguardar seu período de cicatrização para dar prosseguimento ao
tratamento;
• Aumento do custo, devido a necessidade de outros procedimentos e materiais
adicionais;
• Aumento da morbidade causada por mais intervenções cirúrgicas, como por
exemplo a lateralização do nervo alveolar inferior que apresenta alta taxa de
parestesia (Chan, M. H., & Holmes, C. 2015).
O termo protocolo é definido por uma prótese fixa implanto suportada,
funcionando como uma dentadura totalmente fixa e apresenta como principais
vantagens sobre as próteses totais removíveis e próteses overdenture mais
estabilidade e mais segurança no uso (KUMARI et al., 2020).
O conceito da técnica de All-on-four é introduzido por Paulo Malo em 2003
como forma de evitar estes procedimentos baseando-se na ideia da instalação de
apenas 4 implantes na região anterior de mandíbula, dois anteriores axiais, e mais
dois posteriores inclinados para a distal, possibilitando o posicionamento destes em
osso de melhor qualidade, evitando contato com o canal mandibular, e permitindo o
uso de implantes mais longos e de maior diâmetro que terão sua conexão com a
prótese distalizadas, reduzindo o cantiléver além de fornecer uma boa distribuição das
forças (Chan, M. H., & Holmes, C. 2015).
Portanto, a inclinação dos implantes posteriores permite que a plataforma dos
implantes esteja posicionada em uma região onde um implante axial certamente teria
problemas, uma vez que estaria diretamente a cima do nervo mentual, e sua porção
mais apical entraria em intimo contato com o nervo (Chan, M. H., & Holmes, C. 2015).
A confiabilidade dos implantes inclinados é semelhante à dos implantes axiais,
onde em um estudo com acompanhamento de 5 anos, 98% dos implantes inclinados
permaneceram estáveis e essa inclinação de 25 a 35 graus forneceu em média 8
milímetros a mais de suporte para a prótese reduzindo significativamente o cantiléver
(Krekmanov, L., Kahn, M., Rangert, B., & Lindström, H. 2000).
Outra característica da técnica All-on-four é a carga imediata. O conceito de
carga imediata, na Implantodontia, é definido como sendo a instalação de um
elemento protético sobre um implante, sem que tenha ocorrido ainda a sua
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osseointegração (FUSARO et al., 2005). Esta proposta vem sendo bastante
encorajada por estudos recentes (HORITA et al., 2017). Misch et at. (2004) sugeriram
uma terminologia para restauração imediata e/ou carga oclusal:
• Carga oclusal imediata faz referência ao carregamento oclusal completo de
um implante em até 2 semanas após a sua instalação;
• Carga oclusal precoce faz referência ao carregamento funcional entre 2 e 3
semanas após a instalação do implante;
• Restauração imediata não funcional faz referência a próteses sobre implantes
instaladas até 2 semanas após a instalação do implante sem qualquer carga oclusal
direta;
• Restauração precoce não funcional faz referência a próteses sobre implantes
entregues entre 2 e 3 semanas após a instalação do implante;
• Carga oclusal tardia faz referência à restauração de um implante mais de 3
meses após a sua instalação.
Na região anterior de mandíbula onde são instalados os 4 implantes,
normalmente, encontra-se osso tipo I (mais cortical e menos medular), permitindo alta
previsibilidade para instalação de implantes.
O sucesso dos implantes dentários não está relacionado ao momento da carga,
mas sim à função crítica do micromovimento, que não deve exceder 50 a 100 μm na
interface osso-implante (HORITA et al., 2017).
A instalação dos implantes é feita com o auxílio de um guia cirúrgico
confeccionado em laboratório. Este guia permite a transferência da posição planejada
dos dentes no plano de cera onde a correta DVO já foi reestabelecida para a boca do
paciente no momento cirúrgico (Chan, M. H., & Holmes, C. 2015).
Em caso de instalação dos implantes logo após o momento da extração de
dentes, como no caso relatado, os alvéolos devem ser limpos e qualquer tecido mole
removido para evitar infecções. Os implantes devem ser posicionados entre os
alvéolos, e não nos sítios de extração (Maló, P., Rangert, B., & Nobre, M. 2003).
Existem alguns aspectos fundamentais para o sucesso deste tratamento que
são: implantes com comprimento mínimo de 10 mm, a importância da utilização de
uma estrutura metálica rígida para uma melhor estabilidade e resistência da prótese
provisória e os cantilevers devem ser evitados e estender-se no máximo 2 dentes.
Não se deve remover a prótese sobre implante submetido à carga imediata
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precocemente, ou seja, esperar um período mínimo de 4 a 6 meses, evitando macro
e micromovimentos nos implantes, o que acarretaria interferências na interface osso-
implante e consequentes falhas (Tarnow, D. P., Emtiaz, S., & Classi, A. 1997).
Iniciando a etapa protética após a acomodação dos implantes, realiza-se uma
moldagem que pode ser aberta, onde os transferentes são unidos com resina acrílica
sendo o objetivo dessa união é evitar qualquer tipo de distorção da posição entre os
implantes na boca e os análogos no modelo onde a prótese será confeccionada, ou
fechada, onde os transferentes são capturados em sua posição pelo material de
moldagem apenas (Chan, M. H., & Holmes, C. 2015).
Utiliza-se o guia multifuncional, que nessa etapa terá a função de moldeira e de
mantenedor/registro do espaço interoclusal, uma vez que, também é unido com resina
acrílica de baixa contração aos transferentes de moldagem (Chan, M. H., & Holmes,
C. 2015).
As próteses sobre implantes oferecem função mastigatória igual ou semelhante
a função de pessoas com a mesma quantidade de dentes. Tais próteses não
promovem apenas uma reabilitação oral, como também, refletem na reabilitação
medica, social, e psicológica dos pacientes (KUMARI et al., 2020)..
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5. CONCLUSÃO
Analisando as informações referenciadas neste trabalho, pode-se concluir que uma
prótese sobre quatro implantes seguindo o conceito all-on-four é uma opção de
tratamento válida, com taxa de sucesso semelhante a de próteses fixas do tipo
protocolo convencionais e oferecendo vantagens no que tange a custo, economia de
tempo e menos procedimentos invasivos.
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6. REFÊRENCIAS
Chan MH, Holmes C. Contemporary "All-on-4" concept. Dent Clin North Am. 2015
Tada S, Strengolu R, Kitamura E, et al. Influence of implant design and bone quality
on stress/strain distribution in bone around implants: a 3-dimensional finite
element analysis. Int J Oral Maxillofac Implants 2003
Tarnow, D. P., Emtiaz, S., & Classi, A. (1997). Immediate loading of threaded
implants at stage 1 surgery in edentulous arches: ten consecutive case reports
with 1- to 5-year data. The International journal of oral & maxillofacial implants
Horita, S., Sugiura, T., Yamamoto, K., Murakami, K., Imai, Y., & Kirita, T. (2017).
Biomechanical analysis of immediately loaded implants according to the "All-
on-Four" concept. Journal of prosthodontic research
-Rangert B, Sullivan RM, Jemt T. load factor control for implants in the posterior
partially edentulous segment. Int J Oral Maxillofac Implants 1987
pág. 29
Malo P, Rangert B, Nobre M. “All-on-4” immediate function concept with
Branemark System Implants for completely edentulous mandibles: a
retrospective clinical study. Clin Implant Dent Relat Res 2003
Adell, R., Lekholm, U., Rockler, B., & Brånemark, P. I. (1981). A 15-year study of
osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. International
journal of oral surgery,
FUSARO, Bruno Feital et al. Prótese total inferior implanto-suportada com carga
imediata - Protocolo cirúrgico e protético. ImplantNews, [s. l.], p. 63–68, 2005.
pág. 30