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CIRURGIA GUIADA NA
IMPLANTODONTIA PARA
REABILITAÇÃO DE REGIÃO
ANTERIOR DA MANDÍBULA APÓS
OSTEOSSARCOMA: RELATO DE CASO
Autora: Julia Rodrigues Hemerly
Orientador: Prof. Dr. Jeter Bochnia
Co-orientadora: Prof. Amanda de Oliveira Ribeiro
INTRODUÇÃO
Grandes avanços tecnológicos e novas formas de reabilitação implantes osseointegrados.
(AL YAFI et al., 2019; VENEZIA et al., 2019; KERMEN et al., 2020)
INTRODUÇÃO
Cirurgias Guiadas na Implantodontia simplificam e auxiliam um preciso posicionamento
tridimensional do implante, uma redução do tempo cirúrgico e menores chances de complicações.
Dinâmicas
Sistema CAD de navegação no transoperatório, permitindo realizar ajustes no planejamento do
posicionamento do implante em tempo real.
Estáticas
Guia fisico obtido a partir dos dados da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), junto a
informações provenientes de um escaneamento óptico. Não permite ajustes trans-operatórios.
Escanear uma prótese antiga, um enceramento, ou desenhar a prótese final no sistema CAD.
Posição dos implantes: comparar/mesclar as imagens desenhadas com os dados obtidos pela
TCFC.
Totalmente Guiadas:
Uso do guia cirúrgico durante todo o procedimento, inclusive na instalação dos implantes
2015 Cabo Frio - RJ: Sua queixa principal era a sensação de dentes amolecidos e sintomatologia
dolorosa. Foi indicado para o consultório particular do Prof. Dr. Wladimir Cortezzi.
Figura 10: Vista frontal da cavidade Figura 11: Vista oclusal da cavidade Figura 12: Radiografia panorâmica da mandíbula
oral do paciente. oral do paciente. do paciente após 1 ano da primeira cirurgia
reconstrutiva.
Fonte: Imagens cedidas pelo Prof. Dr. Wladimir Cortezzi.
RELATO DE CASO
2ª cirurgia reconstrutora - HFSE em 2017
Feita buscando ganhar altura óssea para a instalação de implantes posteriormente. Após alguns
meses, foi feita uma cirurgia para remoção das placas e parafusos de titânio.
Figura 13: Enxerto em bloco de Figura 14: Vista frontal da cavidade Figura 15: Radiografia panorâmica
crista ilíaca no sítio cirúrgico. oral evidenciando ganho de altura da mandíbula do paciente após a
do rebordo. segunda cirurgia de enxerto.
Figura 16: Vista frontal da cavidade Figura 17: A) Vista frontal da face do paciente com o
oral do paciente. paciente sorrindo. B) Vista frontal paciente em repouso.
C) Vista em perfil do paciente.
RELATO DE CASO
Ausência de seis elementos (33 a 43), além da indicação à extração do elemento 44, com espaço
protético para se reporem cinco elementos.
Prótese Parcial Fixa (43-32) do tipo PF3 - Misch (2009). Prototipagem rápida em PMMA.
O caso clínico foi conduzido em fluxo digital - Meu Planning Center.
Figura 18: Modelo impresso com o Figura 19: A) Modelo com a prótese provisória em
desenho da prótese provisória. posição. B) À esquerda temos o modelo da mandíbula, e
à direita temos a prótese provisória com sua indexação.
RELATO DE CASO
Três implantes Strong SW Cone Morse (CM) 3,8mm x 10mm, em posições correspondentes aos
elementos 32, 41 e 43.
Figura 21: Exodontia do elemento Figura 22: Prova do guia cirúrgico. Figura 23: Excisão com bisturi
44. elétrico do tecido mole em excesso.
RELATO DE CASO
Protocolo de perfuração usando-se o guia cirúrgico: primeira fresa (lança) e segunda (diâmetro
2,0mm) a 11,5mm de profundidade.
Técnica à mão livre, utilizando-se pinos de paralelismo para guiar a perfuração múltipla.
Figura 24: A) Perfuração na região do elemento 32. B) Perfuração na região do elemento 43.
C) Perfuração na região do elemento 41.
RELATO DE CASO
Conforme indicação do fabricante (S.I.N.): implantes instalados 1,5mm abaixo da crista óssea
marginal e o torque conseguido foi de 80 N/cm.
Figura 25: Instalação do implante Figura 26: Instalação dos implantes Figura 27: Instalação dos mini-
em região do 32, usando pinos de CM com 1,5mm de distância da pilares cônicos.
paralelismo. crista óssea.
RELATO DE CASO
Remoção de área excedente de tecido mole região de assoalho.
Figura 28: Instalação dos cilindros Figura 29: Deposição da resina Figura 30: Captura dos cilindros na
metálicos provisórios. acrílica nos cilindros provisórios. prótese provisória.
RELATO DE CASO
Prótese imediata parafusada nos intermediários protéticos (10 N/cm).
A prótese foi planejada inicialmente sem contatos oclusais, sendo necessário o ajuste no elemento 43
com pontas diamantadas.
Figura 31: Vista posterior da Figura 32: Vista frontal da prótese Figura 33: Vista oclusal da prótese
prótese com os cilindros retidos. provisória instalada. provisória instalada.
RELATO DE CASO
Retornou à clínica para avaliação pós-operatória. Observou-se ausência de sinais clínicos de
infecção, e o paciente relatou boa adaptação da prótese, não havendo necessidade de ajustes.
Figura 34: Vista oclusal do arco Figura 35: Vista frontal da cavidade
mandibular. bucal.
Figura 36: Vista em perfil do
paciente após uma semana.
DISCUSSÃO
Planejamento: avaliação e diagnóstico.
O estado atual da dentição; a qualidade e quantidade óssea existente; a oclusão; a abertura de
boca do paciente; a estética e considerações protéticas.
(AL YAFI et al., 2019; VENEZIA et al., 2019; (KERMEN et al., 2020)
DISCUSSÃO
Registro (combinação dos conjuntos de dados da TCFC e da superfície):
referências anatômicas idênticas às das superfícies dos dentes, ósseas ou marcadores próprios.
Manipulação:
(AL YAFI et al, 2019; CHARETTE et al., 2016; KERMEN et al., 2020; VENEZIA et al., 2019)
DISCUSSÃO
Guias cirurgicos:
(MIGLIORATI et al., 2013, MARKOVIC et al., 2016; GARGALLO-ALBIOLA et al., 2019, VERCRUYSSEN et al., 2014)
DISCUSSÃO
4. VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS TÉCNICAS GUIADAS
Haverá sempre desvios entre o planejamento virtual e o resultado real da localização dos implantes.
(YOUNES et al., 2018; GARGALLO-ALBIOLA et al., 2019, TAHMASEB et al., 2018;MARLIERE et al., 2018, SANDA et al., 2021)
DISCUSSÃO
4. VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS TÉCNICAS GUIADAS
Experiência cirúrgica.
(GARGALLO-ALBIOLA et al., 2019, ALGHAMDI et al., 2020; ARISAN et al., 2013;
KUHL et al., 2013; NOHARET et al., 2014; YOUNES et al., 2018)
CONCLUSÃO
Cirurgias totalmente guiadas demonstram a mais alta precisão e qualidade no tratamento, seguidas
pelas cirurgias parcialmente guiadas, enquanto a técnica à mão livre fornece a menor precisão.
Uma adequada instalação dos implantes a partir do planejamento em fluxo digital foi alcançada,
tornando efetiva a reabilitação do paciente, mesmo com os desafios que o caso apresenta.
REFERÊNCIAS
MUITO OBRIGADA!