Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Protese IV - P2
Prótese IV P2
Com o núcleo fundido cimentado na próxima sessão será realizado a moldagem para a
confecção do coping e coroa definitiva, e para realizar essa moldagem é necessário afastar a
gengiva, pois estamos trabalhando em dentes anteriores onde o término gengiva, ficará
intrasulcular. Existem duas técnicas para realizar essa moldagem, sendo a técnica da silicona
associada ao uso do fio retrator como meio de afastamento gengival e a técnica do casquete.
Depois de remover o provisório não devemos partir para moldagem do núcleo direto, antes
devemos refinar o preparo, ou seja, rever se o término cervical está bem definido em toda volta,
colocar esse término intra-sulcular nas regiões estéticas, analisar se há espaço inter-oclusal, pois
as vezes o provisório ficou muito fino, ou perfurou, isso ocorre pois o núcleo esta muito espesso
ou alto, então é necessário rebaixar o preparo e criar um espaço inter-oclusal, também vamos
melhorar as paredes e dar acabamento.
Este refinamento é necessário, pois na sessão anterior, onde cimentamos o núcleo fundido
desgastamos só um pouco para dar o tempo da cristalização do cimento e nesta sessão damos o
acabamento.
Coroa Metalocerâmica
Neste caso será realizado um chanfrado, onde usamos a broca 3216 e depois colocamos o
preparo intra-sulcular com a broca em baixa rotação no contra-ângulo, sendo que este preparo
deve ter 0,5 mm dentro do sulco.
Depois de realizar o acabamento do preparo podemos partir para a moldagem. Quando temos
uma auxiliar vamos optar pela técnica da Dupla Espatulação. Esta pode ser realizada com
moldeiras parciais perfuradas ou em moldeiras totais.
Se a moldagem for realizada pela técnica da silicona é necessário colocar o fio retrator em toda
volta dentro do sulco. Este fio deve ser introduzido com um instrumental de ponta romba, como
um hollemback ou uma colher de dentina, por exemplo. Devemos deixar o fio de 5 a 10 minutos
dentro do sulco para promover o afastamento gengival.
É de bom grado fazer bolinhas de algodão pequenas, pois às vezes a gengiva está um pouco
sangrante e isso dificulta a colocação do fio, dessa forma, utilizamos as bolinhas de algodão para
ir secando.
O ideal é que a gengiva não esteja sangrante, pois a silicona que usamos é de condensação e
esta não se comporta bem em ares de umidade e conseqüentemente não copia bem a gengiva.
Antes de realizar a moldagem devemos remover o fio retrator e após a moldagem devemos
verificar se copiou todo o término cervical, assim se a moldagem estiver correta mandamos para o
protético, pois a partir desse modelo ele irá fazer a infra-estrutura, ou seja, o coping. Junto com a
moldagem da silicona mandamos também uma moldagem parcial com alginato do antagonista
para que o protético tenha um parâmetro da oclusão e do espaço interoclusal.
Na próxima sessão vamos provar o coping e realizar os ajustes necessários para mandar
novamente para o protético, onde ele irá aplicar a porcelana, e depois com a coroa pronta
realizamos a cimentação.
Obs.: O provisório deve ser colocado sempre, pois não adianta fazer a moldagem com a silicona
e deixar o paciente uma semana sem o provisório, pois essa gengiva pode migrar, mudar de
posição e não irá adaptar corretamente o coping, dessa forma, sempre devemos manter o
provisório em posição, pois este não realiza apenas função estética.
Se acontecer do paciente chegar relatando que o provisório quebrou ou perdeu, primeiramente,
antes de realizar qualquer procedimento devemos providenciar um novo provisório para esse
paciente e depois se houver tempo realizamos o procedimento, pois não adianta moldar e depois
não ter tempo para realizar outro provisório.
Sempre que mexer no preparo é necessário reembasar o provisório, pois se mexeu, mudou
a posição, mas se não mexeu não é necessário, apenas limpamos o cimento e colocamos
novamente.
Verificação:
Primeiramente adaptamos o coping no modelo de gesso, pois se este não se adaptar ao
modelo, também não irá adaptar na boca do paciente.
2. Espessura de 0,3 a 0,5 mm: para uma coroa metalocerâmica o desgaste realizado é de
1,5 mm, sendo que 0,5 mm correspondem ao metal (coping) e 1,0 a porcelana. Para
verificar essa medida utilizamos o espessímetro, esse instrumento é utilizado para ver se
será necessário ajuste, pois às vezes o coping se apresenta muito espesso, principalmente
quando o dente é despolpado, pois há uma tendência de desgastar mais, sendo que não
existe limite como em um dente polpado, dessa forma se o coping se apresentar muito
espesso desde que tenha espaço para a porcelana não tem problema, mas se não tem
devemos desgastá-lo.
Pode acontecer do coping se apresentar muito fino (menos que 0,3mm), isso acontece, pois o
protético não teve mais espaço e o erro foi do Cirurgião-dentista que não realizou o preparo
adequadamente e essa espessura fina prejudica a resistência do coping.
Obs.: Quando a coroa for metaloplástica o coping necessita de retenção mecânica em sua
superfície, já para coroas metalocerâmica o coping possui superfície lisa, pois a retenção é
química.
Prova na Boca:
1. Remoção da coroa provisória: remover com um instrumental de ponta romba que tenha
adaptação cervical. A sonda exploradora não é recomendada, pois ela irá machucar, neste
caso é melhor optar pelo hollemback.
Ao colocar o coping em posição ele pode não encaixar e nem chegar perto da cervical, ou
seja, ele poderá esbarrar nas proximais devido a excessos, pois o protético cortou muito os
dentes adjacentes no troquel e perdeu o parâmetro do espaço vizinho, então neste caso, faremos
ajustes nas proximais.
Pressão firme com a peça em posição: ao remover a peça, no local onde saiu o
corretivo significa que é onde será ajustado.
Correção com brocas ou discos de óxido de alumínio: a medida que vamos ajustando
o coping vai entrando.
Em casos de coroas totalmente estética o ponto de contato com o dente adjacente não será
restabelecido no coping, ou seja, será restabelecido apenas na porcelana, dessa forma, se
esbarrar as paredes proximais do coping no dente, teremos que remover o contato proximal até
que esse coping adapte corretamente, sem a preocupação de manter o contato proximal.
lOMoARcPSD|9698579
Já em casos de coroas metaloplásticas, onde somente a vestibular será recoberta com material
estético, as proximais são mantidas no metal. Neste caso o ajuste das proximais deve ser
criterioso, ou seja, removemos o excesso sem remover o ponto de contato, sendo que este é
conferido com um fio dental, onde vamos analisar se este passa com o som de “click”.
Então se mesmo com o ajuste proximal o coping entrou, mas ainda não adaptou, faremos o
ajuste interno.
Ajuste Interno
Devemos analisar a parte interna do coping, pois podem ter bolhas positivas que impedem
sua adaptação.
Obs.: para desgastar metal não podemos utilizar pontas diamantadas, pois irá estragar o
diamante delas, então usamos brocas laminadas, podendo ser a 245, por exemplo.
Se após o ajuste interno o coping ainda não adaptou corretamente será necessário realizar
uma nova moldagem e mandar o protético fazer um novo coping, pois não há mais procedimentos
que fará esse coping adaptar. Se isso acontecer é porque houve alguma falha, podendo ser na
moldagem ou o protético que recortou errado, mas se com esse ajuste o coping se adaptar a olho
nu, vamos realizar a verificação da adaptação cervical.
Verificação da Adaptação Cervical
Sondagem no sentido gêngivo-oclusal: deslizar uma sonda dentro do sulco, em toda
volta do dente. O correto é a sonda passar livremente, pois se ela cair em um vazio ou
enroscar significa que há um degrau, uma fenda, ou seja, o coping não está bem
adaptado.
Se o coping não estiver adaptado teremos que moldar novamente, mas se estiver bem
adaptado vamos realizar o ajuste do contorno cervical.
3. Subcontorno (degrau negativo): o coping se apresenta fino, falta espessura, mas se ele
estiver bem adaptado não tem problema, pois a porcelana irá cubrir;
4. Ameias cervicais: são espaços triangulares localizados abaixo do ponto de contato que
acomodam a papila inter-dental. Quando a infra-estrutura é de mais de um dente, como
uma fixa, por exemplo, é necessário verificar se o metal não está muito espesso, pois
devemos manter um espaço para acomodação da papila.
Obs.: Se ao provar o coping ele já adaptar corretamente, apenas vamos realizar a sondagem e a
tomada radiográfica para confirmar tal adaptação.
apresentar acima de 0,5 mm existe condições de desgastar esse coping e criar espaço para a
porcelana, mas se a medida for 0,3 mm significa que o Cirurgião-dentista errou, pois ele não
desgastou corretamente a oclusal/incisal do núcleo fundido. Antes de pensarmos em moldar
novamente para refazer o coping devemos olhar quais são as condições do dente antagonista,
pois às vezes ele possui uma restauração, é um dente de plático, um dente de resina, PT, PPR,
neste caso, podemos desgastá-lo para criar espaço, mas se este for um dente natural e hígido ai
sim vamos moldar novamente.
A fase do coping é muito importante, pois se temos certeza de sua boa adaptação cervical,
quando vier a porcelana, se ela não se adaptar sabemos que o problema não esta no coping.
Com o coping pronto o próximo passo é realizar o registro de mordida, ou seja, através
da técnica de Nylon colocamos uma bolinha de resina Duralay na incisal/oclusal do coping,
sendo que apenas o dente antagonista deve estar vaselinado, o coping não, pois a resina deve
ficar aderida a essa estrutura, então pedimos para o paciente ocluir e com isso ficará registrado
na resina onde o dente antagonista encosta, assim o protético tem um parâmetro para aplicar a
porcelana. Depois desse registro podemos colocar o coping no modelo de gesso e mandar para
o protético ou realizar a remontagem.
REMONTAGEM
Procedimento pelo qual pretende-se obter um novo modelo de trabalho que será
empregado durante as próximas fases laboratoriais de edificação cerâmica.
Técnica da Remontagem
1. Registro oclusal ou incisal com resina acrílica Duralay: não colocar muita resina a
ponto de escoar, é apenas uma bolinha em cima da oclusal/incisal e o paciente deve ficar
mordendo até polimerizar a resina, que deve ficar aderida ao coping.
Após esse procedimento, vamos cimentar o provisório, dispensa o paciente e mandar para o
protético a moldagem junto com a cor que foi selecionada.
1
2
3 Os números representam o Croma, que é a intensidade da cor. 3,5
4
Os dentes naturais não são apenas uma cor de cervical para oclusal, a maioria deles
possui variação, por exemplo, o dente é A3, mas ele é mais escuro na cervical e mais claro na
incisal, neste caso, mandamos o protético colocar A3,5 na cervical, A3 no terço médio e
translúcido na incisal, ou seja, sempre temos que tentar chegar o mais próximo da cor do
paciente.
Todo ajuste em cerâmica deve ser realizado em baixa rotação: pois, se utilizar a alta
rotação, dependendo do jeito que for desgastar pode levar a uma trinca ou fratura da
porcelana, dessa forma é preferível realizar esse desgaste em baixa rotação;
Brocas diamantadas: 7, 718, 720 e 740: para realizar o ajuste podemos utilizar as brocas
de preparo (ex: 3216, 3118) no contra ângulo ou então usar brocas mais altas na peça
reta, como por exemplo, a 720 que é uma broca diamantada, cônica e de haste longa, que
possui formato de uma maxi-cut diminuída.
Broca 720
lOMoARcPSD|9698579
Confirmação dos contatos com fio dental – “click”: o fio dental não pode passar com
muita dificuldade e se rasgar significa que a coroa está extremamente justa.
Glazeamento:
Por ser um elemento isolado o protético já pode mandar a coroa pronta, ou seja, com o
polimento final da porcelana, este procedimento é denominado de glazeamento, mas
popularmente é conhecido como glaze.
Um elemento isolado, geralmente, não necessita de grandes ajustes, dessa forma, o
protético já manda a coroa com o glaze para que o Cirurgião-dentista economize uma sessão,
mas se caso for preciso realizar grandes ajustes na coroa, será necessário mandar novamente
para o protético refazer o glaze, que nada mais é do que uma nova queima da porcelana, ou seja,
um polimento a nível laboratorial.
Após a cimentação da coroa, pode acontecer do paciente relatar que está um pouco alto,
até mesmo pela linha de cimentação, e será necessário realizar alguns desgastes, dessa forma,
como a coroa já esta cimentada não daria para mandar novamente para o protético realizar o
glaze, então utilizamos algumas pontas que dão polimento na superfície da cerâmica, mas estas
não chegam ao polimento do glaze.
Quando for mais de um dente como uma prótese fixa, por exemplo, os protéticos nem
mandam com o glaze, porque sabem que é certeza que vai dar ajuste, ao contrario de um
elemento isolado, que as vezes nem precisa de ajuste e pode ser cimentado na mesma sessão.
Alteração da cor:
É possível alterar a cor, independente se está com o glaze ou não, desde que seja o
croma, ou seja, podemos mudar a intensidade da cor, deixando mais escuro ou mais claro. Já a
matiz não pode ser alterada, já que é a essência da cor, neste caso o protético teria que remover
toda a porcelana e aplicá-la novamente.
Depois do ajuste proximal é de se esperar que a coroa adapte, pois não há motivos para
não adaptar, a não ser que o paciente ficou sem o provisório ou o Cirurgião-dentista fechou o olho
lOMoARcPSD|9698579
na sessão anterior, ou seja, não realizou o ajuste correto do coping, sendo que esta é a fase mais
importante para o sucesso da adaptação da coroa.
Dependendo do nível de desadaptação da coroa é possível tentar aplicar um pouco de
porcelana onde está faltando.
Ao adaptar a coroa o próximo passo é o ajuste oclusal.
» Papel carbono (Accu Film II): para realizar esse ajuste o papel carbono deve ser bem fino,
sendo que o papel mais grosso é mais indicado para ajustar PT e PPR onde os dentes são
de resina acrílica e estes estão apoiados em mucosa, mas em restaurações ou em coroas
onde não há resiliencia de mucosa, o ajuste é mais refinado, por isso é melhor utilizar
papel fino.
As maquinas de datilografia possuem uma fita que é extremamente fina, ela serve como papel
carbono.
• Bolinha cheia: neste caso o carbono só marca. O ideal é que só tenha este tipo de
contato, que é denominado de puntiforme
o Bolinha vazia: é o contato mais interferente na oclusão, o mais alto, neste caso, ao
colocar o papel carbono o dente antagonista chega a perfurar o papel e só registra o
halo em volta. Este é o primeiro contato que deve ser removido.
lOMoARcPSD|9698579
Obs.: Podemos desgastar vertentes e cristas, mas não podemos remover contato em ponta de
cúspide, principalmente em cúspides de contenção centrica (V inferior e P superior), dessa
forma, se estiver com contato é necessário manter, pois se remover vai alterar a dimensão
vertical do individuo.
Obs.: As pontas de cúspides serão desgastadas apenas em casos de PT ou PPR que ao acrilizar
houve distorção e o paciente ficou com mordida aberta anterior.
Depois de realizar o ajuste oclusal pode ser necessário fazer um ajuste cervical.
Ajuste Cervical
Não é um ajuste para adaptação da coroa e sim em espessura, para remover excesso de
porcelana.
Autores recomendam que toda coroa de porcelana, seja faceta ou coroa metalocerâmica, a
porcelana deve apresentar perfil de emergência ou perfil emergente, ou seja, sair de forma
plana do sulco gengival, sem apresentar curvaturas, bossas, pois estas levam ao sobre-
contorno e conseqüentemente a isquemia gengival.
Abrir as ameias cervicais: em casos de peças com mais de um dente, uma fixa, por
exemplo, é necessário se preocupar com as ameias cervicais e incisais. As ameias cervicais
servem para acomodar a papila e já realizamos esse ajuste na prova do coping, mas ao
aplicar a porcelana pode levar a excessos, neste caso é necessário ajustar novamente para
manter o
espaço da papila.
Ajuste Estético
• Forma, cor, textura de
superfície: a forma do
dente é mais importante
que a cor. Podemos
realizar ajustes para
melhorar a forma do dente
e chegar mais próximo ao
dente vizinho, esse ajuste
é realizado com brocas ou
rodas que já proporcionam
lisura de superfície, mas
se o ajuste for realizado
com brocas, este deve ser
criterioso, proporcionando
um desgaste uniforme,
dessa forma, é indicado
utilizar baixa rotação;
• Regularidade no arco; •
Considerar sexo e idade;
• Pintura.
Trabalhamos com ilusão e ótica e para conseguir enxergar as diferenças, o que está
chamando atenção é preciso analisar um pouco de longe, pois se olhar muito perto do paciente
não é possível verificar.
Dentes com contornos arredondados fazem a largura das coroas parecerem diferentes.
Dois incisivos centrais com larguras e formas idênticas tem contornos diferentes.
Isso chama mais atenção do que se eu tivesse dois dentes iguais, mas com tonalidades
diferentes.
Dente com aparência de largura menor (ameia incisal maior do que a normal)
Dente com aparência de largura maior (ameia incisal menor do que o normal)
Dependo do contorno do dente, temos uma ilusão de ótica de que ele está mais largo ou
mais estreito, ou seja, superfície vestibular convexa nos dá ilusão de estreitamento, ao contrário,
se a superfície é mais plana a ilusão é de um dente mais largo.
Além do ajuste mesio-distal, podemos também realizar ajustes no sentido cervico-incisal,
sendo que a superfície vestibular, de um central, por exemplo, possui certa curvatura, mas ao
acentuar esta curvatura temos a ilusão de um dente mais curto, e ao contrário, ao deixar a
superfície vestibular reta a ilusão é de um dente mais longo.
Trabalharemos com a forma dos dentes para disfarçar e chegar o mais próximo possível do
dente vizinho.
Normalidade
Ilusão de Estreitamento
Ilusão de Alargamento
Normalidade
Ilusão de Encurtamento
lOMoARcPSD|9698579
Ilusão de Alongamento
Depois de realizar os ajustes vamos verificar se a cor que o protético aplicou esta
adequada ou será necessário mudar, pois às vezes é preciso escurecer um pouco na cervical,
sendo que o dente não tem necessariamente uma cor única, dessa forma, podemos dividi-lo em
terços, por exemplo: terço cervical A3; terço médio e incisal A2, pois geralmente a cervical é um
pouco mais escura. Então se for necessário ajustar o croma da cor o protético apenas fará uma
pintura extrínseca, ou seja, por fora da porcelana, sem a necessidade de trocá-la.
O jogo de cores sempre irá depender do paciente, ou seja, se é idoso ou não, se possui
manchas, é fumante, se há recessões, dessa forma, não vamos nos limitar em apenas uma
coloração.
Utilizar uma coloração no dente todo dá ilusão de um dente grande, dessa forma, se
queremos “diminuir” o tamanho do dente e dar um aspecto mais agradável é só escurecer a
região cervical.
Esse jogo de cores é sempre o dentista que passa para o protético, pois é ele quem tem
contato com o paciente, mas se caso esteja muito difícil de escolher a cor o dentista pode chamar
o protético para ver o paciente e ajudá-lo ou até mesmo mandar uma foto.
Técnica:
1. Realizar um condicionamento gengival: através do uso de provisório e acréscimo de
resina para a formação de uma papila, deixando assim o preparo mais agradável para a
colocação da peça.
4. Registro inter-oclusal: com resina duralay vermelha. Remove a peça em uma moldagem
de alginato e manda para o protético aplicar a porcelana.
5. Ajuste na porcelana: remover isquemia e trabalhar com estética. Mandar para o protético
fazer o glaze.
6. Cimentação definitiva: realizar isolamento relativo e a coroa deve estar bem seca
internamente assim como o preparo. Para coroas metalocerâmicas utiliza-se cimento de
fosfato de zinco, este deve apresentar consistência de fio e é colocado na superfície
interna da coroa, leva em posição, pressiona durante 5 minutos, remove o excesso cervical
e passa fio dental nas proximais, mas para passar o fio não podemos passar e puxar, pois
o cimento ainda não cristalizou completamente e se fizer força de tração a coroa sai de
posição, então passa o fio e remove ele de lado.