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Retomando...
Principal Fotoiniciador das Resinas Compostas = Canforoquinona – absorve
luz azul, comprimento de onda entre 400 e 500nm.
Incremento de 2mm de espessura: 400 mW/cm2, por 40s = 16J/cm2 alto grau
de conversão de monômeros.
Profundidade de polimerização é afetada pela cor da resina, tamanho das
partículas, temperatura. Fator de configuração da Cavidade.
Correção:
● Da técnica operatória,
● Das características da restauração que inclui: localização, tamanho e
profundidade da cavidade relativa à posição da ponta do
fotopolimerizador,
● Da energia requerida pela resina composta usada que é influenciada
pela cor e,
● Do espectro de emissão de luz para atingir os fotoiniciadores presentes
na resina composta. O principal fotoiniciador é a canforoquinona, porém
podemos ter outros tipos de fotoiniciadores e cada fabricante
recomendará, qual o melhor para ser usado.
Tipos de retenção Intra-canal
2- Pino de Fibra de Vidro
● Ele tem vantagens a outros tipos de núcleo, por ser estético, como no
caso do reforço metálico, não temos o problema de ser prateado, o
problema dele é ser mais caro, então devemos usar na indicação correta
e outra vantagem é que com apenas 1 fio conseguimos fazer 3 núcleos
em dentes decíduos.
● Esse pino apresenta vários diâmetros, 1mm, 1,5mm, 2mm.
Devemos então selecionar o pino que caiba em nosso canal preparado (1/3 do
canal do dente decíduo), devemos então cortar o pino em uma altura onde
tenhamos pelo menos mais de 1mm de resina acima dele para que não interfira
na incisal do dente, sendo um pouquinho mais baixo que a altura da coroa,
depois de feito isso, vamos condicionar a dentina no interior do canal
preparado, fazer a aplicação do primer e adesivo e fazer a cimentação do pino,
polimerizamos e preparamos o pino com o silano, se não tivermos silano
podemos fazer condicionamento ácido do pino, e por fim fazemos a cimentação
do pino e a confecção da parte coronária do núcleo. A cimentação é feita com
cimento resinoso e depois vamos fazer o núcleo em resina composta, de
preferência híbrida, por dar mais resistência.
Restaurações sobre o núcleo podem ser:
Diretas:
● Convencionais simplificados
O palito pode ser preparado com uma cunha de madeira, ou palito de dente,
palito de fósforo, basta dar conicidade para ele.
Feita a colocação da silicona leve no palito, preparamos a silicona pesada,
colocamos na moldeira e levamos na posição, com o cuidado de deixar o palito
na altura dos dentes vizinhos para não interferir na colocação da moldeira.
Após a moldagem com silicona pesada, removemos a moldagem com tudo
junto.
Sequência: silicona leve 🡪 interior do canal 🡪 introdução do palito 🡪
manipulação silicona pesada 🡪 leva em posição com a moldeira 🡪
remove tudo.
Em casos onde utilizamos o pino de fibra de vidro, devemos fazer a moldagem
anatômica, pegamos o pino de fibra de vidro, cortamos na altura adequada,
isolamos o gesso, com cel – lac ou glicerina, colocamos resina composta no
interior do canal e introduzimos o pino, fazendo uma pré – polimerização por 10
ou 20s, tiramos do interior do canal, polimerizamos novamente o pino na mão e
fazemos isso até que haja o preenchimento e moldagem de todo o canal com o
pino.
Em seguida fazemos a parte coronária da restauração que pode ser feita só
como um núcleo e depois cimentar uma coroa ou já reconstruímos toda a coroa
e cimentamos como peça única. O único problema da peça única é que ela fica
mais pesada, correndo mais risco dela se deslocar da cavidade, devemos,
portanto, nos atentar a adaptação da peça e assentamento.
Condicionamento da dentina de dentes decíduos 10s! A peça deve ser
condicionada, devemos aplicar primer e adesivo e preparar o cimento resinoso,
pincelando na peça e levando em posição e fotoativando.
Reabilitação de dentes posteriores
Restauração direta 🡪 Resina composta:
Nesse caso a restauração pode ser feita em incrementos, ou em casos onde
temos a oclusal íntegra, podemos moldar a oclusal e usar como um template
para ajudar na restauração.
Para realizar a moldagem devemos fazer inicialmente a profilaxia das oclusais,
isolamos a superfície oclusal, usamos uma resina composta mais fluida
(FLOW), pode ser isolada com glicerina ou com detergente (ype) (não usar a
vaselina por ser muito oleosa), em seguida pegamos a resina, aplicamos na
oclusal e colamos o microbrush na oclusal, para podermos manipular a cópia e
por fim só fotopolimerizamos a resina.
Confeccionamos o preparo cavitário, removendo o esmalte dental que se
encontra sem suporte de dentina, no exemplo citado, foi necessário que fizesse
um forramento com CIV e condicionamento ácido, esmalte 30s e dentina 10s,
lavagem, secagem, aplicação do primer e do adesivo e começa a restauração
pela técnica incremental. E a última camada que corresponde a parte estética,
colocamos a resina e o template que confeccionamos em posição.
Em seguida pré polimerizamos, removemos o template e terminamos a
polimerização da resina composta. Devemos fazer o teste oclusal com
carbono.
Resina composta semi – direta ou indireta
Primeiramente fazemos o preparo, moldagem e coloca-se restauração
provisória para aguardar até o momento que a restauração indireta fique
pronta. A restauração indireta é confeccionada sobre o modelo, onde vamos
colocando a resina composta de forma incremental. Após seu preparo
devemos isolar o dente, fazer o condicionamento ácido da peça, remoção do
cimento provisório e do cimento provisório (cotosol). Fazemos o forramento
com CIV, condicionamento do dente e podemos usar um cimento resinoso.
Restaurações indiretas – COROAS DE AÇO – pré fabricadas
Objetivos
● Recuperar a oclusão
Foram muito utilizadas até os anos 2000, depois sumiram do mercado e agora
voltaram.
Como são coroas pré-fabricadas a coroa delas é padrão, exigindo a adaptação
para cada paciente.
Vantagens: em comparação com as metálico – fundidas
● Baixo custo
● Facilidade de execução
● Não mancha
Desvantagens:
● Estética
● Padrão anatômico
Seleção da coroa:
Medir o diâmetro mesio – distal do dente que vai receber a coroa, com um
compasso de ponta seca. Medimos pelo maior diâmetro ou pelo diâmetro mais
cervical da coroa. Geralmente selecionamos 3 coroas, a do tamanho exato,
uma maior e uma menor.
Preparo do dente
● Ligeiramente expulsivo
● Anteriores:
o Prótese fixa funcional
o Prótese fixa adesiva
o Prótese fixa com fio ortodôntico
o Prótese fixa em cant – lever
● Posteriores:
o Banda alça
o Coroa alça
Nesse caso, invés de colocarmos o fio correndo, podemos colar com uma fita
do tipo Hi – bond, assim colamos o pôntico nessa fita e colocamos a fita nos
dentes pilares, utilizado em casos onde o paciente não apresenta a destruição
dos dentes vizinhos.
Podemos fazer os procedimentos em modelo e posteriormente transferir para a
boca. Devemos também orientar a criança a passar o fio dental com um
artefato que a permita passar por cima da fita.
Prótese Fixa Adesiva com Fio Ortodôntico
Banda alça: Banda ortodôntica na qual soldamos um fio ortodôntico que vai
tocar a distal do dente vizinho ao espaço protético, mantendo o espaço
protético, estando indicada quando temos perda do primeiro molar decíduo, ou
quando temos a perda do segundo molar decíduo e o primeiro molar
permanente já está em posição.
Tanto a banda como a coroa alça apresentam a desvantagem de não
recuperar a oclusão na região, podemos ter a extrusão do dente antagonista.
Qual das duas escolher?
- A opção é se o dente vizinho for íntegro ou que precise de uma restauração
pequena, optamos pela banda, porém se o dente vizinho já tiver grande
destruição e precisa receber uma coroa indireta, ai fazemos a coroa de aço e
soldamos o fio ortodôntico que apoia do dente ao espaço protético. Assim
mantemos o espaço ântero – posterior.
Esses casos são interessantes quando temos a perda de um único elemento
dentário.
Quando o dente estiver quase irrompendo, removemos a banda alça pois seu
objetivo já foi concluído.
Exemplo questão de prova: se o paciente perde um dente do lado direito e dois
do lado esquerdo, não faz sentido colocarmos a banda alça de um lado e
mantedor de espaço do outro, uma vez que do lado esquerdo já está indicada a
colocação do mantedor de espaço, podemos utiliza-lo no lado direito também,
mesmo que tenhamos a perda de um único elemento dental. O mesmo
princípio vale para o mantenedor do espaço.
Prótese Removível
● Planejamento adequado