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Restaurações parciais em
resinas compostas e cerâmicas
Resinas diretas:
Caixas proximais com términos cervicais visíveis;
Caixas proximais com paredes laterais não muito abertas e amplas;
Dentes sem perda de cúspide.
Inlays e onlays
Todas as demais situações em que haja possibilidade de evitar coroa
total.
A máxima preservação da estrutura
dental é um dos principais objetivos
da dentística restauradora.
Goldstein, G. R., The longevity of direct and indirect posterior restorations is uncertaiin and may be
affected by a number of dentist, patient and material- related factors. J Evid Based Dent Pract. 2010.
“ ... Estabelecer um limite preciso entre a
possibilidade de indicação de uma restauração
direta ou indireta é bastante difícil, porém deve-
se lembrar que quanto maiores forem as
dimensões do preparo dental, maiores serão as
dificuldades para restaurar o dente utilizando a
técnica direta ...”
Leinfelder, K. F. Indirect posterior composite resins. Compend Contin Educ Dent. 2005.
O erro mais frequente na decisão por
técnica direta ou indireta é acreditar que
ela se encontra somente na habilidade
do profissional em restaurar uma
cavidade média ou grande de forma
direta.
QUAL MATERIAL USAR NAS
RESTAURAÇÕES INDIRETAS: RESINAS
COMPOSTAS OU CERÂMICAS?
Resinas de laboratório:
Inlays e pequenos onlays
Porcelanas:
Grandes onlays e overlays
Quando houver mais que duas cúspides
destruídas, pense na possibilidade de realizar
a restauração em cerâmica. Em overlays com
todas as cúspides envolvidas, as cerâmicas
são a escolha certa. Reserve as resinas
compostas para restaurações pouco espessas
e com perda de uma ou mais cúspides.
DEPOIS DE DEFINIR ENTRE RESINA OU
PORCELANA, DEVEMOS PENSAR: QUE
TIPO DE MATERIAL UTILIZAR?
Cerâmicas:
Cerâmicas com reforço de leucita ou dissilicato de lítio injetáveis
As resinas indiretas de segunda geração são
resinas compostas com partículas de
cerâmicas, numa porcentagem entre 60% a
70% em volume, com média de resistência
flexural entre 120 a 160 Mpa e módulo de
elasticidade de no mínimo 8.500 Mpa.
Touati , B. The evolution of aesthetic restorative materials for inlays e onlays: a review.
Pract Periodontics Aesthetic Dent. 1996.
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS CERÂMICOS
PARA RESTAURAÇÕES
As primeiras porcelanas utilizadas para a
confecção de restaurações livres de metal
foram as porcelanas feldspáticas, que
tradicionalmente eram aplicadas em coroas
metalocerâmicas.
COMO DEVE SER O PREPARO PARA
INLAYS E ONLAYS ESTÉTICOS?
✓ Términos externos arredondados;
✓ Ângulos internos arredondados;
✓ Preparos expulsivos;
✓ Espessura mínima de 2,5mm em áreas de
carga (cúspides de contenção cêntrica e
fossa/crista);
✓ Paredes da caixa proximal expulsivas para
proximal.
De forma genérica, os preparos se assemelham
bastante a pistas de skate.
Magne, P. Composite resins and bonded porcelain: the postamalgam era? J Calif Dent Assoc 2006.
QUANDO AS CÚSPIDES DEVEM SER
RECOBERTAS NO PREPARO PARA ONLAYS?
Prova da peça;
Isolamento do campo;
Preparo da peça;
Preparo do dente;
Escolha e aplicação do sistema adesivo;
Escolha do agente cimentante;
Cimentação propriamente dita.
PROVA DA PEÇA
Prova extraoral: Ainda no modelo de gesso,
verificar a correta adaptação da peça ao término
do preparo, a anatomia dental, o eixo de inserção
da peça e os pontos de contatos interproximais.
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