Você está na página 1de 76

Traduzido do Espanhol para o Português - www.onlinedoctranslator.

com

Bons tempos para variar, veja / a sorte que tive / Pode fazer um bom homem / Tornar-se mau, Então, por favor, por favor / Deixe-me conseguir o que quero Desta vez.

Deus sabe, seria a primeira vez.

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Por favor, por favor, deixe
Eu consigo o que quero
Os Smiths
1
HiRaTa, Ronaldo
Higas Oi, cristão

Clareamento dental:
conceitos e substâncias
branqueamento

branqueamento

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Por que o clareamento é o início da

Questão 1
maioria dos casos clínicos estéticos
restauradores?

Responder

- O clareamento dental faz parte do planejamento.


- Este procedimento aumenta o número de tratamentos restauradores.
- Há necessidade de manutenção a cada ano e meio ou dois anos.
- Pode ser um tratamento anterior ao tratamento restaurador.

O clareamento dental faz parte de todo planejamento estético do sorriso, seja


como tratamento individual ou prévio a outros tratamentos restauradores
diretos ou indiretos.

Atualmente, o clareamento é um procedimento não invasivo que já apresenta


evidências científicas suficientes para uma aplicação clínica segura. Além disso,
com a crescente valorização da estética pela sociedade, a difusão desse tipo de
tratamento aumenta a cada dia. Muitas vezes
Não é considerado uma etapa, mesmo nos planos de tratamento reabilitadores, é
visto como um período interessante para se pensar no tratamento programado
DICA: Converse com o paciente sobre as pos- que permite ter mais contato com o paciente e observar sua realidade e suas
viabilidade do clareamento dental e ex- dificuldades. Outro fator favorável é a periodicidade do tratamento, já que a cada
Diga a ele que o momento ideal é sempre meio ou dois anos o mesmo paciente pode fazer uma consulta para reimplantar
antes de qualquer procedimento restaurador o clareamento.
dor. Normalmente, o profissional imagina

que o paciente conhece O clareamento associado a outros procedimentos restauradores também é uma
alvejantes, e isso nem sempre acontece. abordagem muito comum nos tratamentos estéticos atuais, pois é uma etapa inicial,
anterior ao tratamento restaurador que visa restaurar maior homogeneidade em
termos de saturação e luminosidade dos dentes a serem restaurados com

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


os adjacentes. Sempre que se planeja um tratamento restaurador estético, o
ideal é informar ao paciente que futuras restaurações, sejam elas de resina
composta ou cerâmica, não são passíveis de clareamento e, portanto, caso o
paciente tenha pensado ou esteja pensando em fazer clareamento dental, este
devem ser realizadas antes de serem feitas as restaurações, pois se fossem
realizadas posteriormente, exigiriam reparo ou substituição completa. Por outro
lado, se as restaurações foram feitas após o clareamento dental, elas serão
feitas de acordo com a cor mais clara obtida no tratamento anterior, otimizando
o resultado final do tratamento proposto (Figs. 1 e 2).

1 1Y2vocêCaso inicial com necessidade de


2
modificação estética com resinas
compostas; Caso finalizado com
clareamento dental como primeira
etapa.

28/29

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Questão 2
Quais são os tipos de clareamento
dental?

Responder

- Microabrasão.
- Clareamento em si.

Temos dois tipos de técnicas de clareamento: a microabrasão e o clareamento


próprio, que são aplicados de acordo com os tipos de manchas. Suas indicações
e protocolos de tratamento serão descritos nas questões a seguir.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Questão 3

Quando e como realizar a microabrasão?

Responder

- Realiza-se para a eliminação de manchas superficiais:


- Para manchas decorrentes de fluorose leve ou moderada (normalmente são
uniformes, simétricas e ocupam o terço médio ou incisal dos dentes).
- Para manchas brancas superficiais de desmineralização, como as deixadas
após tratamentos ortodônticos.
- Não utilizar esta técnica em hipoplasia de esmalte, pois na maioria das vezes
estas manchas são profundas.
- O tratamento é feito com produtos ácidos e abrasivos na superfície do
esmalte.

A microabrasão é um procedimento de desgaste mecânico e químico da


superfície do esmalte que remove cerca de 10 micrômetros por aplicação.
Portanto, é indicado para manchas superficiais, principalmente as de fluorose,
manchas brancas de desmineralização que foram remineralizadas (como
manchas pós-ortodônticas). Seria contra-indicado em manchas profundas, como
hipoplasias causadas por trauma ou infecção da dentição decídua (Figs. 3,

3vocêMancha profunda de hipoplasia 4Y5vocêObserve que, à medida que a superfície do esmalte se desgasta, a mancha se torna mais
contraindicado para procedimento de óbvio devido à profundidade.
microabrasão.
.

30/31

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Nos casos de manchas profundas, a indicação correta é o recontorno estético
realizado com resinas compostas (Figs. 6 e 7).

6Y7vocêDesgaste da mancha de hipoplasia e restauração com resinas compostas. Não faz


é necessário eliminá-lo completamente se for muito profundo; um desgaste entre 1,0 e 1,2 mm é
suficiente para colocar as camadas de resinas, dentina e esmalte.

O tratamento por microabrasão é bem indicado para manchas superficiais por


fluorose e manchas brancas por desmineralização.

Em relação à coloração de fluorose, deve-se notar que o flúor pode oferecer


benefícios consideráveis, mas também pode aumentar o risco de fluorose
dentária em algumas populações.1O uso excessivo de flúor durante o
desenvolvimento dos dentes, ou seja, a ingestão de água fluoretada com mais
de 1 ppm (parte por milhão) de flúor desde o terceiro mês de gestação até o
oitavo ano de vida1pode resultar em esmalte defeituoso e manchado, em uma
lesão conhecida comofluorose.Esse quadro costuma estar associado à
insatisfação dos pais em relação ao aspecto manchado dos dentes dos filhos,2já
que essas alterações cromáticas são caracterizadas por manchas bilaterais e
simétricas, esbranquiçadas quando em grau leve, podendo evoluir para tons
mais acastanhados em graus mais avançados (Figs. 8 e 9).

8Y9vocêCaso de manchas superficiais por fluorose (emprestado por Paulo César Gonçalves dos Santos).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


A técnica de microabrasão pode melhorar muito a aparência dos dentes, mas
deve ser realizada apenas para remover manchas superficiais decorrentes de
fluorose leve a moderada, segundo a escala de Dean.3Alguns estudos anteriores
indicam que os produtos de microabrasão tiveram sucesso na remoção de
manchas brancas.4-7Porém, o bom resultado da microabrasão (que também
pode ser medido pela satisfação do paciente) depende dos fatores envolvidos,
principalmente do tipo e extensão das manchas. Manchas severas de fluorose
geralmente não respondem tão bem ao tratamento de microabrasão quanto
manchas leves ou muito leves.4,8,9
Em 2002, Wong e Winter4demonstraram que o procedimento de microabrasão
realizado em defeitos difusos do esmalte e defeitos multilinhas (que podem ser
considerados como fluorose grave) resultou em baixos níveis de satisfação do
paciente,3.4indicando que o bom resultado da microabrasão depende
principalmente do tipo e extensão da descoloração.

Como são manchas brancas remineralizadas do esmalte, é sempre difícil prever


quando a microabrasão removerá completamente as manchas dos dentes,
como a cárie precoce do esmalte ao redor dos bráquetes ortodônticos. As
manchas esbranquiçadas costumam melhorar, embora nem sempre seja
possível removê-las completamente (Figs. 10 a 24). A palavra chave é a
superficialidade da mancha, pois quanto mais superficial ela for, melhor será o
resultado.

10

onze

12

10uma12vocêCaso inicial clássico de manchas de desmineralização ao redor de bráquetes ortodônticos. Após a remoção do aparelho, o
remineralização, mas a mancha persiste

32/33

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


13

14

quinze

13umaquinzevocêPor serem manchas superficiais, é possível removê-las com produtos de microabrasão (Opalustre/Ultradent). gomas são usadas para
polimento de resina (verde Astropol/Ivoclar Vivadent) para abrasão da pasta. Toda a face vestibular deve ser abrasada e não apenas o local. Este ácido
clorídrico (6,6%) da empresa Ultradent pode ser usado mesmo sem isolamento absoluto porque é muito suave, mas como protocolo seria mais prudente
usar isolamento absoluto. Apesar de não ser muito agressivo, apresenta excelentes resultados de abrasão. as outras marcas

16

primeira aplicação, por 20 a mancha


persiste. pode ser repetido
lavando por 20 segundos entre
até 15 vezes. Em condições, as
manchas devem ser
entre a oitava ou a nona isso não
acontece, é provável que
entre o nono e o décimo quinto

17

18

19

17vocêApós a segunda aplicação. 18vocêApós a terceira aplicação. 19vocêApós a oitava aplicação.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


vinte

vinte e um

22

23

24

vinteYvinte e umvocêSuperfície polida com copos


polimento de borracha (Astropol/Ivoclar
Vivadent) e Astrobrush (Ivoclar/Vivadent).

22uma24vocêCaso finalizado.

34/35

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


DICA: Para verificar se uma mancha é su- Assim, devido a essa impossibilidade de prever a eficácia da microabrasão, a
superficial ou profundo, usamos transiluminação necessidade de diagnosticar cuidadosamente a profundidade do esmalte
Minha nação. Uma luz branca (ou o afetado antes de realizar o procedimento torna-se mais importante. Para isso,
mesma luz do aparelho de fotopolimerização pode-se utilizar a transiluminação que, embora seja uma medida bastante
ção) na área palatina dos dentes e subjetiva, tem sido amplamente utilizada no diagnóstico de lesões de cárie
se a mancha for clara, é superficial, interproximais e pode auxiliar o clínico a detectar o grau de dano ao esmalte na
se permanecer escuro, é profundo. lembre-se fluorose.10.11Tecidos dentais desmineralizados têm menor índice de transmissão
que quanto mais escura a mancha, mais de luz e aparecem como uma mancha escurecida quando transiluminados.10Se a
profundo é. passagem da luz for fácil e parcial pela mancha branca, significa que ela tem
localização superficial e pode ser removida por microabrasão (Figs. 25 a 29).

25

26

27

28

29

25vocêManchas de fluorose.

26Y27vocêUso do fotopolimerizador para a


estudo de transiluminação
(Ultralume 5/Ultradent). Observe
que a mancha continua clara,
indicando que é mais superficial; se
fosse escuro seria profundo, ou
seja, contraindicado para
microabrasão.

28Y29vocêCaso inicial e final.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


PRODUTOS PARA MICROABRASÃO
DICA: Em muitos casos, a microabrasão do

esmalte deve estar associado ao procedimento


Em 1986, Croll e Cavanaugh12removeu com sucesso manchas brancas opacas do
clareamento dental em si
esmalte aplicando ácido clorídrico a 18% e pedra-pomes por cinco segundos,
disse para conseguir um tratamento com
usando pressão de uma espátula de madeira com enxágues intermitentes de
resultados mais satisfatórios.
água entre as aplicações. No entanto, o perigo inerente ao uso de um ácido tão
forte na boca levou à busca de um método mais seguro para corrigir os defeitos
causados pela fluorose. Várias investigações foram realizadas em dentes
humanos usando vários ácidos em diferentes concentrações, levando à criação
de um kit de microabrasão denominado PREMA Compound (Premier Dental
Products, Plymouth Meeting, PA), à base de ácido clorídrico a 10% misturado
com carboneto de silício.13.14Atualmente, existem outros produtos de
microabrasão disponíveis no mercado. Marcas podem ser consultadas no site:
www.tips-book.com

Como vimos, os produtos de microabrasão são geralmente uma mistura de


ácido clorídrico e partículas abrasivas de sílica em um gel solúvel em água (Fig. 30

30) que é aplicado no esmalte manchado e esfregado, removendo assim a


mancha do esmalte. de esmalte. Em alguns casos, a remoção dessas manchas
brancas do esmalte pode deixar um aspecto levemente amarelado do dente,
devido à coloração amarelada da dentina, evidenciada pela maior translucidez
do esmalte. À medida que a espessura do esmalte diminui, a cor da dentina
evidencia a saturação dos dentes anteriores. Dez Bosch e Coops usaram um
espectrofotômetro para medir a cor do dente e demonstraram in vitro que cada
desgaste aumentava o amarelo.15.16Nestes casos, a microabrasão do esmalte 30vocêProdutos para microabrasão à base de
pode ser complementada com clareamento dental com peróxido de carbamida ácido clorídrico.

ou peróxido de hidrogênio.17-20

Embora ambas as técnicas tenham como objetivo melhorar a aparência dos


dentes, seus modos de ação são diferentes. A microabrasão removerá o esmalte
afetado, enquanto o clareamento envolve a aplicação de agentes oxidantes que
penetram no esmalte e na dentina, produzindo o clareamento dental.16

TÉCNICAS DE MICROABRASÃO

Para o tratamento das manchas, primeiro deve-se levar em consideração sua


causa ou o grau de escurecimento, a coloração dos dentes, a localização e

36/37

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


a extensão das manchas, o número de dentes afetados, a idade e o grau de
colaboração do paciente, pois além da remoção das manchas pode ser
necessário clarear os dentes escurecidos, ou talvez até cobri-los com materiais
restauradores áreas fortemente escurecidas.

Tentaremos seguir passo a passo a técnica de microabrasão para manchas por


fluorose, que nos parece um caso clínico mais didático. Nessas situações, o
diagnóstico das manchas brancas por fluorose é feito primeiramente pela
avaliação da história do paciente com uma história bem detalhada e relacionada
a questões como o consumo de grandes quantidades de flúor na infância e um
exame clínico para observação de e manchas simétricas (Figs. 31, 32 e 33). Para
verificar a profundidade destes, pode-se utilizar a luz do fotopolimerizador na
região palatina dos dentes acometidos (Figs. 34, 35 e 36). Se essas manchas
forem leves, significa que são superficiais e podem ser removidas com
microabrasão.

31

32

33

31uma33vocêManchas generalizadas devido a fluorose.

3. 4

35

36

3. 4uma36vocêUso de fotopolimerizador LED (Bluephase, Ivoclar vivadent) para transiluminação.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


O tecido gengival deve ser protegido com vaselina sólida antes de isolar
completamente os dentes com pinças e dique de borracha (Figs. 37 e 38) e o
paciente, assim como os profissionais, devem usar óculos de proteção durante
todo o procedimento.

37

38

37vocêAplicação de vaselina sólida previamente 38vocêIsolamento absoluto com dique de borracha para
DICA: Proteção dos tecidos gengivais
ao isolamento absoluto. aplicar o produto de microabrasão à base também pode ser feito com resinas
de ácido clorídrico a 6% (Whiteness RM/
FGM). que estão nos kits de clareamento

têmpera dentária de escritório (por exemplo,

Topdam, FGM) pois, embora seja um


O produto de microabrasão à base de ácido clorídrico e carboneto de silício é pouco mais trabalhoso e desconfortável para o

colocado na superfície vestibular de todos os dentes afetados. Para o polimento paciente, o isolamento absoluto oferece uma

de resinas compostas pode-se utilizar um contra-ângulo e uma broca revestida maior proteção aos tecidos gengivais,
com silicone em velocidade reduzida do micromotor na proporção de 1:10, ou língua, lábios, etc., principalmente quando

seja, a velocidade deve ser bem baixa. O produto é friccionado firmemente nas A microabrasão é realizada com o auxílio de

superfícies vestibulares dos dentes (Fig. 39) por aproximadamente 10 a 20 um contra ângulo.

segundos e então deve ser removido. Após cada aplicação, o resultado da


remoção de manchas é verificado com os dentes úmidos para simular sua
aparência natural (Fig. 40), pois quando os dentes estão secos, algumas
manchas brancas ainda são visíveis (Fig. 41), mas ficam escondidas quando o
esmalte é coberto por saliva.

39

40

41

39vocêAplicação do produto de microabrasão 40vocêVerificação após cada aplicação 41vocêCom a superfície seca, o display
com polidores de borracha entre 10 e 20 do produto com uma superfície molhada. altera, pois sempre há um vestígio de
segundos cada aplicação. mancha devido à desidratação.

38/39

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Após a remoção das manchas, os dentes devem ser polidos com pastas diamantadas
e discos de feltro (Fig. 42) e, na sequência, deve ser realizada a aplicação de flúor
tópico neutro por um minuto (Fig. 43). Os mesmos procedimentos são realizados nos
dentes inferiores (Figs. 44 e 45) para posteriormente observar o resultado final obtido
após a remoção do isolamento absoluto (Fig. 46).

42 42vocêPolimento final com pastas diamantadas e feltro.


43
43vocêAplicação de gel de flúor entre 1 e 5
minutos.

44 44vocêO procedimento é repetido nos dentes


Quatro cinco
diminuir.

Quatro cincovocêLavar após cada aplicação.

46 46vocêResultado obtido após a retirada de


o isolamento absoluto da sessão de
microabrasão.

Neste caso, devido à coloração mais amarelada dos dentes deixada pelo
procedimento de microabrasão, os dentes superiores e inferiores foram então
clareados no consultório com peróxido de hidrogênio 37%, seguindo um
protocolo que será descrito nas questões a seguir ( Figuras 47 a 58).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


47 47vocêProteção gengival com o uso de
resinas fotopolimerizáveis (Top-dam/
FGM).

48Y49vocêUsando HPMaxx Bleach (FGM) 48


misturado em uma proporção de três
49
partes de peróxido para uma parte de
espessante.

cinquenta cinquentaY51vocêUso do Aparelho de LED/Laser


Clareamento Lase (DMC) em três ciclos
51
de 3 minutos cada, com intervalos de 2
minutos. O gel permanece na
superfície por 16 minutos.

52 54

52vocêpolimento da superfície do esmalte


com feltros (Diamond Flex feltros/FGM)
e pastas diamantadas (Diamond Excel/
FGM).

53

54vocêResultado imediato de ambos os maxilares.

53vocêAplicação de flúor 1,23% (Fluor care/


MGF) por um minuto. 40/41

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


iluminação mostrando o
tratamento cia.

57

58

57Y58vocêCaso inicial e final (publicado com


permissão da Academy of General
Dentistry 2008, que detém todos os
direitos autorais do caso
apresentado).

- Faça a microabrasão em uma única consulta.

- Utilizar isolamento absoluto total ou modificado.

- Profilaxia com pedra-pomes e água.

- Esfregar o produto para microabrasão no dente, com velocidade reduzida por


10-20 segundos.

- Repita até 15 vezes. Normalmente um bom resultado é obtido na nona


aplicação e o desgaste por aplicação é de aproximadamente 0,01mm.

- Polir a superfície com pasta de diamante.

- Aplicar flúor neutro por um minuto.

TABELA 1vocêProtocolo de tratamento para realizar microabrasão.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Questão 4
Quando indicar e como realizar o
clareamento propriamente dito?

Responder

- Deve ser utilizado para retirar o excesso e equilibrar os tons de saturação


dos dentes abrangidos pelo tratamento.
- Pode ser feito de várias formas: produtos de venda livre, método
domiciliar supervisionado e/ou consultório.

O início do tratamento clareador ocorreu por volta de meados do século


xix21.22como uma opção menos invasiva para problemas relacionados ao
escurecimento dental. O primeiro clareamento foi documentado em 1848, com o
uso de cloreto aplicado a um dente desvitalizado. Em dentes vitais, o
clareamento data de 1868, e em 1910 já eram recomendadas técnicas de
clareamento em dentes vitais com peróxido de hidrogênio associado a uma
fonte de calor, como um instrumento aquecido em uma fonte de luz. Em 1960,
uma técnica de clareamento caseiro foi criada com o uso de peróxido de
carbamida a 10% por meio de impressões, mas somente em 1989 essa técnica
se difundiu após a publicação de um artigo descrevendo o procedimento.23
Desde então, inúmeros produtos e técnicas são estudados e criados todos os
dias. De qualquer forma, o principal mecanismo de ação de todos eles continua
sendo o mesmo, que é a oxidação dos pigmentos orgânicos com produtos de
decomposição do agente clareador. As três formas principais são: clareamento
caseiro supervisionado, clareamento em consultório ou clareamento sem
receita, chamadoem cima do balcão.24

42/43

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


59 MECANISMOS DE AÇÃO DOS PRODUTOS DE BRANQUEAMENTO

Basicamente, existem três produtos para clareamento dental: o peróxido de


hidrogênio, o peróxido de carbamida e o perborato de sódio, sendo o eróxido
de hidrogênio o agente ativo em todas as reações.

operóxido de hidrogênioem contato com a saliva e a estrutura dentária, atua como


um forte agente oxidante, podendo formar radicais livres, moléculas reativas de
59vocêPeróxidos de hidrogênio para uso no oxigênio e/ou ânions de peróxido de hidrogênio, dependendo das características do
escritório ou em casa.
ambiente de reação.25Essas moléculas possuem baixo peso molecular e são capazes
de penetrar no esmalte e na dentina para atingir os pigmentos.
uros, também chamados de cromóforos, que são moléculas formadas por
enas orgânicas longas, com muitas ligações insaturadas, anéis aromáticos
DICA: Observe que o branqueamento é, ou índice de absorção de luz, que fazem com que a luz emitida sobre a
essencialmente, dentina, que atua sobre entidade seja absorvida e lhe dê uma cor mais escura. Os radicais livres do
moléculas com cadeias orgânicas. peróxido são capazes de quebrar as longas cadeias dos pigmentos escuros,
diminuindo o tamanho dos cromóforos que serão liberados do interior da
estrutura dentária por difusão. Com a redução das longas cadeias moleculares
dentro do dente, aumenta o índice de reflexão da luz emitida sobre ele, que
passa a ter um aspecto mais claro.16, 25, 26(Fig. 59). Uma característica do
O óxido de hidrogênio é a ativação rápida da reação de oxidação, atingindo o
pico em cerca de 30 a 50 minutos.
60

peróxido de carbamidaem contato com a água se decompõe em peróxido de


hidrogênio e uréia (Tabela 1). Enquanto o peróxido de hidrogênio formará
moléculas reativas como afirmado acima, a uréia se dissociará em monônia e
dióxido de carbono. Embora a quantidade de amônia formada durante o
branqueamento não seja conhecida com certeza, sabe-se que por ser básica tem
a capacidade de aumentar o pH do meio e facilitar o processo de
branqueamento.27Isso se explica pelo fato de que, em soluções básicas, é
60vocêPeróxidos de carbamida para uso no
escritório ou em casa. necessária menor energia de ativação para a formação de radicais livres a partir
do peróxido de hidrogênio, como a per-hidroxila, que é um radical com alto
poder clareador. Isso faz com que a velocidade da reação seja maior e os
resultados melhores em relação ao ambiente ácido, que normalmente resulta na
formação de radicais livres fracos, com menor poder de clareamento.25, 28(Fig.
60). Uma característica importante que influencia sua indicação clínica é a lenta
reação de formação de radicais livres, aproximadamente entre 3 e 4 horas, que
pode ser prolongada pela ação do carbopol, como veremos adiante.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


TABELA 1.Concentrações aproximadas de peróxido de hidrogênio liberado pelo
diferentes concentrações de peróxido de carbamida.

Proporção aproximada de peróxido de carbamida para peróxido de hidrogênio

Concentração de peróxido de carbamida Concentração de peróxido de hidrogênio


10% 3,6%
16% 5,7%
vinte% 7,2%

operborato de sódioÉ basicamente indicado para clareamento dental com


tratamento endodôntico. Apresenta-se em pó e pode ser utilizado com água,
soro fisiológico ou em conjunto com outros produtos clareadores (peróxido de
carbamida ou peróxido de hidrogênio) para formar uma pasta que é colocada 61

dentro da câmara pulpar na técnica de clareamento ambulatorial, que será


descrita. Em contato com a água, o perborato de sódio se decompõe em
metaborato de sódio, peróxido de hidrogênio e oxigênio, onde o peróxido de
hidrogênio continua sendo o agente ativo da reação (Fig. 61).

Os resultados do processo de branqueamento são altamente dependentes da


concentração do agente de branqueamento, da capacidade do agente de reagir com as
moléculas de cromóforo, bem como da duração e número de vezes que o agente entra em 61vocêPerboratos de sódio para curas.

contato com as moléculas de cromóforo.25

Pode ser aplicada várias vezes dentro da câmara na técnica ambulatorial, como
veremos adiante.

MÉTODOS DE BRANQUEAMENTO PRÓPRIOS

A) Método de clareamento supervisionado

É a técnica precursora do clareamento que consiste no uso de moldeiras


personalizadas e agentes clareadores de baixa concentração aplicados em casa
pelo próprio paciente, com supervisão periódica do dentista.23

É indicado para pacientes que precisam clarear muitos dentes ou toda a


mandíbula, sendo a técnica mais tradicional a de uso noturno diário por no
mínimo 3-4 horas (geralmente uma noite inteira, uma vez que se tornem

44/45

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


62
DICA: Para clareamento de uso doméstico

noite com talas, iniciamos o tratamento

tratamento com um gel de peróxido de carbono

medida em 16%. Se na consulta de controle

o paciente relata ter sensibilidade,

Mudamos a concentração para um gel de

10% de peróxido de carbamida. No entanto,

se não houver sensibilidade e o paciente desejar

clarear os dentes em menos tempo,


Vamos para uma concentração de 20-22%.

63

64

65

66 62uma67vocêClareamento caseiro com o uso de


67
Nite White 16% (Discus Dental) por
duas semanas.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


68
inativo após este período). Para isso, é necessário utilizar um produto que
interaja por mais tempo com a estrutura dental e libere o agente clareador de
forma mais lenta. Portanto, o produto adequado para esta técnica é quase
sempre o peróxido de carbamida nas concentrações de 10-16% (até 22% é
indicado para uso doméstico) (Figs. 62 a 67).

O carbopol (carboxipolimetileno) é o componente espessante que permite a


consistência de gel dos produtos clareadores e também retarda a degradação
69
do peróxido de carbamida, permitindo uma liberação mais gradual do peróxido
de hidrogênio. Em investigação clínica realizada com peróxido de carbamida a
10% usado em talas, observou-se que após 2 horas de uso do gel, mais de 50%
do princípio ativo ainda estava disponível. Após 10 horas, 10% do agente ativo
estava disponível.29(figs. 68 e 69).

Atualmente, existem alguns fabricantes que oferecem produtos com peróxido


de carbamida em concentrações superiores a 20-22% para serem usados por
68Y69vocêClareamento do maxilar superior
um período inferior a 4 horas ou peróxido de hidrogênio em concentrações de com Opalescence (Ultradent) 10%, o
até 10%. Entretanto, muito cuidado deve ser tomado devido ao maior potencial primeiro alvejante caseiro com maior
concentração de carbopol.
cáustico desses produtos sobre o tecido gengival e a estrutura dentária.30
Sabe-se também que o uso de concentrações maiores apenas acelera o tempo
total de tratamento, ou seja, o clareamento ocorrerá em menos tempo, mas a
eficácia é a mesma de outro produto de menor concentração usado por mais DICA: Para ter um melhor controle sobre o

tempo (dias de uso ). ).31Uma das desvantagens pode ser a sensibilidade intra e consultas de revisão de clareamento,
pós-operatória, pois quanto maior a concentração do produto, maior o risco de o valor pode ser entregue ao paciente
ter sensibilidade.31 de gel suficiente apenas para dura-
por sete dias, para que depois disso
Em condições normais, um bom resultado será obtido após 2 a 4 semanas de período é forçado a retornar ao contexto

uso do gel clareador, ou seja, contato do produto com os dentes. Nesse período, escritório para uma revisão e, se necessário,

para ter um melhor controle quanto à evolução do clareamento, sensibilidade compre mais produtos de clareamento.

dentária ou gengival ou qualquer outro incômodo, o ideal é realizar check-ups


periódicos semanalmente.

Após esse período de quatro semanas, o clareamento tende a se estabilizar e DICA: O clareamento dental não necessita

não ocorre mais nenhum efeito de clareamento. O maior efeito de clareamento de uma extrema regularidade de uso diário

ocorre entre a primeira e a segunda semana. como em um ciclo de outros medicamentos.

Desta forma, é possível inserir o


dias de uso, desde a duração total do

tratamento será contado pelos dias de

contato do gel com o dente.

46/47

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Existem produtos que são liberados para uso diurno. O agente clareador
utilizado é o peróxido de hidrogênio em baixas concentrações (3,5-9,5%) e é
utilizado em talas duas vezes ao dia por um período entre 30 minutos e uma
hora, pois é o tempo de ativação do peróxido de hidrogênio. Não parece
interessante usar o peróxido de carbamida durante o dia, pois sua ativação é
muito lenta e quanto menor o tempo de uso, mais confortável é para o paciente.
Essa técnica é indicada para pacientes que preferem usar tala durante o dia ou
sem possibilidade de usá-la à noite (Figs. 70 e 71). Algumas marcas podem ser
consultadas no site www.tips-book.com.

70
DICA:
71
- PARA USO NOITE:peróxido
carbamida 10 a 22%.

- PARA USO DIÁRIO:peróxido


hidrogênio 3,5 a 9,5%.

70Y71vocêCaso inicial e final de clareamento realizado com peróxido de hidrogênio 7% (Visible


White/Colgate) usado por 30 minutos por dia durante três semanas.

TÉCNICA

No início, a cor inicial dos dentes do paciente é registrada com o auxílio de uma
escala de cores. Nesse momento, é interessante que o paciente participe da
escolha da cor inicial e seja feito um registro fotográfico com a escala colocada
junto aos dentes a serem clareados. Se a fotografia não for tirada, o ideal é
clarear apenas os dentes superiores para que haja um contraste com os dentes
inferiores que pode ser visualizado durante a avaliação.
branqueamento.

DICA: Devido ao fato de que existem dife- Faça uma impressão de alginato de alta qualidade. Bordas de cera podem
diferenças entre diferentes escalas de cores, ser usadas na periferia da moldeira para levantar os tecidos e imprimir
a mesma escala deve ser usada durante melhor o vestíbulo do paciente. A impressão é moldada em gesso comum e
todo clareamento. deve ser feita com o auxílio de um aparelho vibratório para evitar o
aparecimento de bolhas no modelo (Figs. 72, 73 e 74).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Em um aparador de gesso, toda a região do palato e língua é removida. Vale DICA: Com uma lâmina de bisturi nº 15,

ressaltar que esse corte não pode ser pequeno (muitos laboratórios fazem mos um desgaste ou escavação na região

apenas um pequeno orifício no palato) (Fig. 75). da parte inferior do lobby do modelo

reboco na medida de 1 mm do mar


O alívio vestibular dos dentes feitos com resinas fluidas não deve ser feito, pois gene da goma. Isso permite um melhor vácuo

isso faz com que o gel fique mais em contato com a placa do que com os dentes durante a confecção das talas e faz
e o que precisamos é exatamente o contrário. que a placa fica mais retida na boca do
paciente (Fig. 76).

O modelo de gesso bem seco é levado para a laminadora a vácuo. A placa de


clareamento deve ser de silicone, com aproximadamente 0,9 mm de espessura
e, se possível, com alguma rugosidade em uma das superfícies voltada para a DICA: Se necessário, seque em um forno o

lateral do modelo (Figs. 77 e 78). modelo cropped. A umidade impede


boa confecção de pratos.
Uma vez feitas as moldeiras de clareamento, elas são aparadas a 1 mm da
margem gengival vestibular. Esse corte também é feito nas áreas das papilas
para minimizar o contato do gel com o tecido gengival; da mesma forma, as
áreas correspondentes ao palato e à língua devem ser eliminadas (Figs. 79 e 80).

As moldeiras acabadas e recortadas são experimentadas intrabucalmente para


verificar o encaixe e o conforto do paciente, pois todas as bordas precisam ser
arredondadas e a moldeira não pode ficar solta, pois isso facilitaria o
extravasamento do gel durante o tratamento, o que certamente comprometeria
o resultado obtido (Figs. 81 a 84).

72

73

74

72vocêMoldagem feita com alginato misto 73Y74vocêMoldagem feita com silicone de adição para impressão inicial (Status azul/DMG)
com silicone (Cavex). manipulados em equipamentos de mixagem (Mix Star/DMG).

48/49

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


75vocêDesgaste correto dos modelos. 75

76
76vocêdesgaste abaixo da margem
gengival realizada com bisturi.

77Y78vocêObserve um lado áspero da placa 77


que deve ficar voltado para o 78
modelo e o lado liso que deve ficar
para cima na hora da confecção.

79Y80vocêCorte gengival correto. 79

80

81uma84vocêTala feita corretamente 81


e bem adaptado. 82

83
DICA: Em pacientes bruxomaníacos, pode ser
84
mais interessante fazer uma chapa de aço

tato do que um de silicone, já que as placas

os macios estimulam mais a parafunção

esses pacientes.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


O paciente recebe uma seringa, ou duas, de gel clareador para clarear por uma DICA: Comece com o clareamento em
semana. As instruções de uso e recomendações são entregues impressas ou escritório e adicionar clareamento
podem ser consultadas no site: www. tips-book. com. Da mesma forma, o casa (noite ou dia) por até
paciente é instruído a relatar qualquer alteração anormal que sinta nos dentes e três semanas no caso de você querer um melhor

gengivas. Após uma semana de clareamento, o paciente retorna ao consultório Resultado.

para uma rápida consulta de revisão na qual deve ser observada a integridade
dos tecidos gengivais, questionada sobre a sensibilidade e feita uma foto com a
escala de cores inicial para observar o contraste da evolução do o tratamento.
85
Em seguida, o paciente recebe mais uma seringa, ou duas, para usar por mais
uma semana. O período total de uso do gel, conforme descrito acima,

As manchas de tetraciclina são as mais difíceis de remover com as técnicas


tradicionais de branqueamento (Fig. 85), uma vez que competem com o cálcio
durante a formação dos dentes e do osso. Cria, portanto, uma molécula de
ortofosfato de tetraciclina que dificulta a modificação da tendência à recorrência
86
dessa mancha.

Algumas vezes essas manchas apresentam tendência à formação de bandas


dentinárias, o que torna bastante evidente a influência da tetraciclina. Outras
vezes aparecem como uma mancha com tendência para a cor castanha ou
acinzentada, mas sem a formação dessas bandas evidentes (Fig. 86).

Em um artigo recente, Matis et al.32publicaram que o clareamento de manchas


85Y86vocêCasos típicos de tetramanchas
de tetraciclina com agentes clareadores à base de peróxido de carbamida (10, 15
ou 20%) é possível quando usado em talas por um período de seis meses. Os
resultados permaneceram satisfatórios após cinco anos de acompanhamento.
DICA: É sempre mais difícil branquear o
Mesmo assim, os efeitos adversos do uso prolongado de agentes clareadores
cervical dos dentes pela espessura da
não foram totalmente elucidados e, em alguns casos de escurecimento mais
a dentina e não porque o gel não está
intenso, a alternativa de tratamento mais viável é a confecção de restaurações
contato com a região. Lembre-se que o
com resinas compostas ou facetas de cerâmica (Figs. 87 e 88).
lixívia funciona por difusão e não só
na área de contato.

87Y88vocêCaso inicial e final de clareamento 87


de manchas de tetraciclina por 88
tratamento caseiro por quatro
meses; duas noites intercaladas por
uma noite sem o uso de peróxido de
carbamida a 10%.

50/51

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


89 B) Método de clareamento sem receita(em cima do balcão)

O sucesso da técnica de clareamento dental caseiro supervisionado e a busca


por dentes cada vez mais brancos pelos pacientes levaram a indústria a criar
novos produtos clareadores que são encontrados em farmácias, supermercados
e na internet, com custos mais acessíveis e que podem ser aplicados sem a
necessidade de necessidade de um dentista. Estes incluem cremes dentais,
enxaguatórios bucais, gomas de mascar, escovas e tiras de clareamento, que
89vocêAlvejantes do tipo over-the-counter.
normalmente contêm agentes clareadores em baixas concentrações (por
exemplo, 3-6% de peróxido de hidrogênio) aplicados duas vezes ao dia por um
período de até 2 semanas.33-36As marcas registradas podem ser encontradas no
site:dicas-livro.com

Esses produtos surgiram como uma alternativa de menor custo ao branco.


tratamento de dentes escurecidos e permitir que o paciente adquira o produto por
sua conta e risco e realize o clareamento sem a necessidade de um tratamento
DICA: Os produtos que apresentam proonal da área. Esses produtos estão disponíveis comercialmente, embora não haja
agentes clareadores em sua composição evidências clínicas sobre sua segurança e eficácia (Fig. 89).
pode ser usado para manutenção
do clareamento realizado no icamente, cremes dentais, gomas e fio dental apenas removem manchas
escritório, mas é preferível que sejam superficiais e não agem como agentes de clareamento. Os colutórios e
supervisionado para evitar possíveis efeitos escovas com baixas concentrações de peróxido de hidrogénio têm um
nocivos que podem surgir com a indis- efeito branqueador ligeiro, mas sem evidência clínica relevante (Figs. 90 a
criminalizado. 93). As tiras de clareamento podem ter resultados cosméticos e efeitos adversos
semelhantes ao clareamento com peróxido de carbamida a 10% usado com talas
(Figs. 94 e 95). No entanto, os fabricantes financiam muitos estudos baseados
em curtos períodos de avaliação.37

No Brasil, todos os produtos clareadores são considerados cosméticos (Grau II) e


estão sujeitos a regulamentações semelhantes às dos cremes dentais com flúor.
Assim, uma pessoa pode facilmente comprar um agente clareador, sem
restrições; basta que o produto seja registrado na Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa). Por esse motivo, existe a preocupação com o uso abusivo
desses agentes na forma de automedicação, principalmente em pacientes
jovens, o que pode trazer resultados prejudiciais à saúde.38

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


É necessário realizar mais estudos clínicos randomizados em centros DICA: As tiras clareadoras possuem
independentes para verificar a eficácia e os riscos do uso desses produtos no efeito de clareamento
clareamento dental.37e os dentistas precisam se manter atualizados com dados com talas e são mais eficazes do que
confiáveis sobre esses produtos para que possam repassá-los aos seus Ches ou pasta de dente. os profissionais

pacientes. Em princípio, os clareadores de venda livre podem ser interessantes eles podem supervisionar o uso dessas tiras,

para a terapia de clareamento de manutenção. que oferece uma alternativa interessante e

seguro (por exemplo, Treswhite supremo/Ultradent).

90

91

92

93

90uma93vocêAplicação de descolorantes OTC (Go Smile). O envelope interno está quebrado


liberar o peróxido de hidrogênio de baixa concentração, que inicia o umedecimento
da ponta do aplicador; é esfregado na superfície do dente por 30 segundos e
mantido por 30 minutos sem ingerir água ou alimentos.

94Y95vocêClareamento feito com 94


Treswhite Supreme Opalescent 95
System (Ultradent) uma vez ao dia
por 30 minutos.

52/53

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


no escritório
DICA: A técnica de clareamento na
escritório com produtos à base de pe
O clareamento de consultório pode ser feito de duas maneiras: 1) aplicação
óxido de carbamida mais forte do que
de peróxido de carbamida (30-37%) nas talas sob a supervisão de um odongo;
para uso doméstico é mais usado para casos
2) uso de produtos mais fortes à base de peróxido de hidrogênio 38% para
de reblancamiento, ou seja, passado
aplicação com proteção dos tecidos moles e uso opcional de tonalidades
cerca de um ano após a conclusão
claras.
o tratamento de clareamento, o paciente

volte para uma consulta de retiro.


O clareamento de consultório com talas e peróxido de carbamida é uma técnica
Com este método, você pode obter
muito interessante, pois utiliza agentes clareadores altamente concentrados e
um resultado satisfatório com um ou dois
assim os resultados são obtidos mais rapidamente do que com a técnica
Consultas de 30 minutos. Na verdade, eu sei
tradicional de moldeira caseira.22, 31Outra vantagem desta técnica é
concebido para servir como um começo mais intensivo
o paciente pode usar a tala no consultório e esperar aproximadamente 30
assim para o tratamento de clareamento
minutos na sala de espera, enquanto o profissional atende outro paciente ao
casa com talas (Figs. 96, 97 e 98).
mesmo tempo.

96
O clareamento de consultório com peróxido de hidrogênio 30-38% é indicado
para pacientes que não dispõem de tempo suficiente para realizar a técnica
em alça, que apresentam problemas com o uso de talas39ou para aqueles que
apresentam muitas lesões cervicais não cariosas, como retrações ou bfrações,
que podem ser protegidas com as barreiras gengivais dos atuais kits de
clareamento.

97
Algumas fontes de luz, como luz halógena ou arco de plasma, dispositivos LED (
Diodo emissor de luz) e lasers podem ser usados para aquecer o agente
clareador e acelerar a oxidação do peróxido de hidrogênio, que assim atingirá
mais rapidamente os cromóforos que geram o aspecto escurecido dos dentes.39,
No entanto, sempre que essas fontes forem utilizadas, as recomendações do
40

fabricante devem ser rigorosamente seguidas, utilizando um curto período de


ativação para evitar danos pulpares prejudiciais,41onde o limite biológico
98 suportável é um aumento de até 5,5ºC.42É importante observar que o uso da
maioria das fontes de luz não aumenta a atividade clareadora,43, 44com exceção
da luz ultravioleta, que parece ser a única fonte de luz que tem a capacidade de
fotossintetizar.28A única possível diferença entre os tratamentos com ou sem luz
pode ser o tempo de contato do material, que deve ser maior quando não se
utiliza fonte de calor.30

96uma98vocêclareamento caseiro começou


com aplicação em consultório sobre o
splint de peróxido de carbamida a 35%
(Opalescence Quick/Ultradent). O
tratamento diurno é realizado em casa
por 10 dias (Visible white/Colgate).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


O clareamento realizado no consultório tem a vantagem de apresentar um DICA: A maioria das luminárias
resultado mais evidente desde o início e pode servir para dar maior motivação halógenas e LEDs existentes no mercado

ao paciente. Porém, após a primeira consulta, deve-se ressaltar que esse Eles não têm uma função específica para o

resultado não significa o fim do tratamento, pois além do clareamento, haverá clareamento e, portanto, não são capazes

desidratação do dente que o deixará mais branco.Quatro cincoAssim pode ser para acelerar significativamente a quebra de

necessário continuar com as aplicações em outras sessões, pois poucos são os moléculas de peróxido de hidrogênio
pacientes que se satisfazem com uma única sessão de clareamento no meio de emissão de calor. que reforça
consultório.46 a ideia de que você pode fazer sem
uso dessas fontes de luz para a
Antigamente, esse tratamento era feito com peróxido de hidrogênio líquido branquear ou produzir menos desgaste
(água oxigenada de 130 volumes) (Fig. 99), acelerado e aprimorado com o uso a unidades fotoativadoras destinadas a
de fontes de calor de espátulas aquecidas (Fig. 100) ou dispositivos que polimerizar resinas compostas.

aumentam a temperatura ( Figs. 101 a 105).

99 99vocêPeróxido de hidrogênio manipulado em


solução (foto cedida pelo Dr.
Paulo César Gonçalves dos
Santos).

100

101

100vocêEspátulas aquecidas em 101vocêAparelho Newlux (Curitiba-PR) que potencializou o efeito da


lâmpadas, que geraram não só sensibilidade pós-operatória como peróxido devido ao aumento da temperatura. Ressalta-se que a
também fissuras no esmalte devido ao choque térmico (foto gentilmente paciente foi protegida com isolamento absoluto e gaze umedecida
cedida pelo Dr. Paulo César Gonçalves dos Santos). nos lábios, pois o aquecimento causava grande desconforto. Essa
era uma forma tradicional de clareamento de consultório até cerca
de 1995 (foto cortesia do Dr. Paulo César Gonçalves dos Santos).

54/55

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


102

103

104

102vocêCaso inicial de tetraciclina. 103vocêCondicionamento ácido com ácido 104vocêObserve a grande desidratação e a
solução fosfórica a 37%. Acredita-se desmineralização causada pelo efeito do
empiricamente que isso aumentou a condicionamento ácido/uso de fonte de
penetração do peróxido na superfície do calor. No pós-operatório houve
esmalte. desconforto e dor por dias. Data dessa
época o protocolo de uso de alvejante no
consultório uma vez por semana durante
três ou quatro semanas.

105

105vocêCaso concluído: observe que há um efeito clareador, embora obtido em um


bastante agressivo do ponto de vista biológico (caso cedido pelo Dr. Paulo César
Gonçalves dos Santos).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


TÉCNICA DE BRANQUEAMENTO EM CONSULTÓRIO ASSISTIDO POR LUZ

Atualmente, encontramos uma grande variedade de marcas registradas para


clareamento em consultório com ou sem uso de fontes de luz (exemplos de
marcas podem ser encontrados no site: www.tips-book.com). Sabe-se que os
produtos à base de peróxido de hidrogênio têm uma vida útil mais longa
quando armazenados em um ambiente ácido, mas são mais eficazes em um
ambiente alcalino. Isso explica a apresentação de muitos produtos em duas
seringas ou dois compartimentos separados, onde um contém o peróxido de
hidrogênio em meio ácido e o outro, o espessante em meio alcalino. Quando
misturados, formam um gel bastante ativo, com pH elevado e viscosidade ideal
para aplicação (Figs. 106 a 113).

106

107

108

109

110

111

106uma113vocêManuseio de peróxido em pó 112


(espessante) e líquido (peróxido) na 113
proporção de uma parte de pó para
quatro gotas de líquido (Pola office
bulk/SDI).

56/57

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


DICA: Caso a barreira gengival Devido à natureza altamente cáustica do peróxido de hidrogênio 30-38%
cobrir ligeiramente a área cervical do usado no consultório, proteção adequada dos tecidos moles deve ser
dentes, sem problemas, pois o realizada. O uso de isolamento absoluto com dique de borracha e ligaduras
O branqueamento funciona por difusão e para cada dente sempre foi uma forma segura de proteger as gengivas,
também clareia a parte que não está em língua e abrasões do paciente. Porém, com o advento de novos materiais
contato com alvejante. Os trabalhos como separadores bucais, protetores de língua, barreiras gengivais,
onde só metade submerge a técnica de proteção dos tecidos moles antes do clareamento ficou mais
do dente em contato com o alvejante simples, rápida e confortável, além da possibilidade de clarear os dois
mostram que o efeito se estende a todo o maxilares ao mesmo tempo (Figs. 114 a 123).
o dente, desde que haja um mínimo
área exposta ao produto clareador. UMA

vídeo ilustrando a técnica pode ser visto


114
no site: www.tips-book.com
115

albergue arcflex (FGM). 115vocêVer-mais Retractor (Dental Discus).

DICA: Use um anti-inflamatório antes da

sessão de clareamento. lembro que


vocêCaso clínico indicado para o 116
sensibilidade nem sempre significa que um
clareamento em consultório
procedimento é mais ou menos agressivo

do ponto de vista biológico


parar pacientes: há alguns que têm
extrema sensibilidade; outros, menores e

nem sempre relacionado ao volume


polpa. A maior relação é dada por
exposição dentária em algumas regiões

ou pela presença de trincas. Nós usualmente vocêSeparação dos lábios (Ver mais/ 117
disco dentário).
use Feldene (piroxicam) 20mg SL
(confirmar que o Feldene é SL, colocado

sob a língua) ou Spidufen (ibuprofeno)

600 mg, 30 minutos antes da consulta.

É bastante prudente estabelecer um protocolo

cor sem exagerar na quantidade de aplicação

nes (dois por sessão).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


118

119

120

121

122

123

118uma123vocêProteção gengival (Top dam/FGM).

58/59

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


O tempo de ação do peróxido de hidrogênio 35% é de aproximadamente 30 a 50
minutos. Caso seja utilizada fonte ativadora, o produto pode ser aplicado por 15
minutos, intercalados entre 3 minutos de ativação do aparelho de luz e intervalo
de 2 minutos entre cada ativação (Figs. 124 a 143). Se não for utilizada nenhuma
fonte de luz, o gel pode ser deixado agir por 30 minutos.

124

125

126

127

DICA: Não se sabe quanto tempo peroxi-

o hidrogênio leva tempo para penetrar no

esmalte dentário, levantando dúvidas

sobre a possibilidade de acelerar a reação

do peróxido antes de atingir o local de


ação (dentina).

128

129

124uma126vocêUma camada de 2 mm de
DICA: O gel aplicado na superfície Espessura do gel na superfície
vestibular dos dentes do segundo
a dentina deve ter uma espessura mínima pré-molar ao segundo pré-molar.
2,0 mm para ser eficaz.
127uma129vocêUsando uma fonte de luz
Laser clareador® (Clean Line)
para encurtar o tempo do
procedimento.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


130

131

132

133

134

135

136

137

138

130vocêNos produtos que possuem o espessante em pó, observa-se que o gel não muda de cor e o aspecto clínico após 15
minutos de aplicação com luz é gel quase seco e sem brilho.

131Y132vocêEliminação do gel por sucção e gaze umedecida. Não lave o gel, pois pode remover a barreira gengival.

133vocêAplicação de nova camada de gel e ativação da fonte de luz. A luz é a energia que aumenta a vibração do
moléculas do agente clareador.

134vocêAplicação de fluoreto de sódio neutro por um minuto, após a retirada do gel.

135vocêRemoção da barreira gengival com auxílio de pinça.

136vocêApós a primeira sessão.

137Y138vocêComece e termine após duas sessões com duas aplicações em cada sessão.

DICA: Caso haja contato do gel


alvejante com o tecido gengival, é aplicado

uma solução de bicarbonato de sódio a 7%

(MGF).

60/61

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


139Y140vocêinicial e final. Observe que o 139
A saturação dos dentes é mais 140
nivelada, principalmente a dos
caninos em relação aos laterais e
centrais.

141Y142vocêinicial e final. 141

142

DICA: Em geral, são feitas duas aplicações

nes em cada sessão, total de duas sessões

com intervalo mínimo de três dias


três consultas. Eventualmente, você pode

faça uma terceira consulta para igualar

os caninos, que tendem a ser mais saturados

apodrecido, como os dentes inferiores;

Normalmente, os pacientes preferem o

saturação mais uniforme de dente a dente

(figs. 143 a 158).

143Y144vocêCaso clínico feito do mesmo 143


como no caso anterior com outro 144
clareador (Whiteness HP 35%/FGM).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


145

146

147

148

149

150

151

152

153
145Y146vocêCaso inicial.

147vocêProfilaxia pré-clareamento
com água e pedra-pomes.

148vocêUso de separador veja mais mais


(disco dental) e rolos de algodão.

149vocêProteção gengival com Gengival


Barreira (SDI).

154 151vocêaplicação de alvejante


Pola Office+ em pistolas
155
automix (SDI).

152vocêDuas aplicações de 30 minutos


sem uso de luz (tendência atual
do produto) em duas sessões
com intervalo de quatro dias.

153vocêCaso finalizado.

154Y155vocêCaso inicial e final.

62/63

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


156

157

158

156uma158vocêClareamento realizado com a mesma tendência dos descolorantes para uso sem fontes de luz (Whiteness HP blue 35%/FGM). Dois
aplicações de 30 minutos em uma única sessão.

TÉCNICA DE clareamento em consultório assistida por luz ultravioleta

Alguns aparelhos estão sendo lançados com algumas características especiais,


como o uso de luz ultravioleta (UV-A) com comprimento de onda entre 365-400
nm (muito próximo da luz visível) e temperatura de 6.000 K, mais fria que a luz
branca , também chamado de luz do dia. Os kits clareadores desses sistemas
apresentam gel à base de peróxido de hidrogênio (HO ) concentrado
2 2
a 25% e
outros acessórios especialmente desenvolvidos para evitar que esse gel e a luz
do aparelho entrem em contato com tecidos moles, lábios, língua e região
perioral da boca paciente. Além disso, por meio de uma reação chamada Foto-
Fenton, o ferro (Fe3+) à reação clareadora e, juntamente com a luz UV, aumentou
a reatividade do agente clareador. Nessa reação, os compostos peróxidos
reagem com o ferro e produzem os radicais hidroxila, que são os que quebram
os pigmentos cromóforos e os transformam em estruturas moleculares
menores, mais simples e solúveis em água. A ativação da luz renova ciclicamente
o ferro, que continua a produzir radicais hidroxila, melhorando
significativamente os resultados do clareamento.47, 48A descrição da técnica de
duas consultas, com duas aplicações do produto em cada uma, será explicada a
seguir (Figs. 159 a 249).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


159

160

161

162

163

164

165

159Y160vocêCaso inicial com presença de gaps após tratamento ortodôntico e


leve escurecimento dos dentes.

161vocêObserve a presença residual da resina composta utilizada na fixação dos bráquetes.


Para sua retirada, utiliza-se uma broca H48L (Komet) em baixa rotação em um contra-ângulo
multiplicador (T2 Revo/Sirona).

162vocêLeitura de cor com a escala Vita Clásica antes do clareamento dental.

163uma165vocêProtetor solar labial (spf 30/Discus dental, contra raios UVA) no canto labial.

64/65

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


166

167

168

169

170

171

172

173

174

175

176

166Y167vocêColocação do afastador labial com protetor de língua.

168uma170vocêAplicar uma camada adicional de protetor labial na área dos lábios


expor.

171uma174vocêColocação de gaze do kit clareador nos lábios superior e inferior. Você não é
Eles devem ser substituídos por outros que permitam uma grande passagem de luz do aparelho.

175Y176vocêColocação do protetor facial ao redor das bordas do retrator.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


177

178

179

180

181

182

183

177Y178vocêA gaze enrolada longitudinalmente é colocada sob a borda do retrator.


na parte inferior do vestíbulo superior e inferior. Outra gaze é dobrada em um triângulo
e enfiada nas bordas para proteger as bochechas.

179uma183vocêAplicação da barreira gengival Liquidam, com espessura máxima de 2 mm para que


há polimerização completa. É polimerizado com um movimento de varredura. Não é
substituída por outra barreira gengival, pois a barreira Liquidam (Dental Discus) bloqueia a
passagem da luz ultravioleta. Deve ser verificada a completa polimerização da barreira, que
deve permanecer sólida e rígida; Com um espelho, observa-se a possível presença de setores
gengivais expostos.

66/67

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


184

185

186

187

188

189

190

184vocêO processo é repetido na mandíbula inferior.

185uma187vocêAplicação de líquido de pré-tratamento à base de água e 5% de nitrato de potássio para


mantenha o pH alcalino durante todo o procedimento.

188vocêA ponta automix é inserida na seringa do gel clareador.

189Y190vocêO gel é aplicado na superfície vestibular. Você tem que manter uma espessura
gel homogêneo na superfície vestibular dos dentes.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


191

192

193

194

195

196

197

191Y192vocêO guia de luz é colocado na linha do sorriso do paciente nas asas do afastador.

193vocêIniciar é pressionado para iniciar o ciclo de 15 minutos.

194Y195vocêAMPLIAÇÃO! 2 em funcionamento.

196Y197vocêO paciente deve ter um bloco de notas caso queira comunicar algo sobre o
sintomatologia.

68/69

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


198
DICA: Clareamento realizado com pe-
óxido em concentrações mais baixas parece

ser uma tendência em alvejantes


consultório. O problema é que, diminuindo

a concentração diminui a ação. O pro-


processo foto-fenton parece ser a possibilidade de

use um alvejante menos concentrado


ação potencializada. Seu maior ven-
199
taja não é um clareamento mais intenso,
200
mas menos agressivo e mais biológico.

201

202

203

204

198vocêA cada 25% do procedimento acende uma luz que emite três sinais quando é
para terminar o ciclo e pára automaticamente após três segundos.

199Y200vocêApós cada aplicação de alvejante, uma aplicação de


dessensibilizante (Relief ACP/Dental Discus) à base de fosfato de cálcio amorfo (ACP)
por 5 minutos.

201vocêNa primeira sessão foram feitas duas aplicações de 15 minutos. Três dias depois
Uma segunda sessão foi realizada com mais duas aplicações da mesma forma.

202vocêLeitura final da cor com a escala Vita Classica após uma segunda sessão.

203Y204vocêCaso inicial e final (duas semanas após a última sessão). Observe que
mesmo após o clareamento, o dente mantém o brilho do esmalte e não apresenta
aspecto leitoso. Nota-se também uma menor recidiva no efeito imediato e duas
semanas após, em relação ao clareamento de consultório tradicional, o que vai ao
encontro do trabalho de Matis et al.49

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


205

206

207

208

209

210

211

212

205Y206vocêCaso inicial e final.

207Y208vocêCaso inicial e final.

209Y210vocêCaso inicial e final.

211Y212vocêEnceramento realizado no modelo inicial que guiará o recontorno estético


(Laboratório Studio Dental/Curitiba - PR).

70/71

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


213

214

215

216

217

218

219

213Y214vocêA matriz é colocada. Como será visto no capítulo sobre dentes anteriores, pode-se
fazer uma reconstrução experimental (brincar) para esta visualização.

215Y216vocêNormalmente, um isolamento modificado (oito furos unidos) de


pré-molar a pré-molar

217vocêA guia de silicone é testada novamente para verificar se o isolamento não impede o
adaptação da matriz.

218Y219vocêDesbaste da superfície do esmalte que remove o esmalte aprismático


superficial.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


220

221

222

223

224

225

220Y221vocêO fio retrator (Sil-Trax 7/Pascal) é colocado sem tratamento químico.

222vocêObservar a retração obtida.

223uma225vocêNeste caso, inicia-se pelo incisivo central mais vestibularizado.

72/73

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


226

227

228

229

230

231

232

233

2. 3. 4

235

226uma231vocêEstratificação com o sistema Opallis (FGM).

232Y233vocêBusca-se a simetria especular dos centrais, bem como o comprimento real (que deve ser
o mesmo que encerado).

2. 3. 4Y235vocêTerminada a obra nas usinas, o trabalho é feito da mesma forma nas


lados.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


236

237

238

239

240

241

242

243

244

236vocêExame oclusal.

237uma239vocêCom o uso de pó para textura cerâmica (marcador de textura/Benzer), o


textura e anatomia primária e secundária. As modificações são feitas de acordo com
essas referências obtidas graças ao uso deste pó.

240uma242vocêAcabamento e polimento com sistema copo de borracha Jiffy (Ultradent).

243vocêPolimento final com flexi-buff (Cosmedent) e pasta de óxido de alumínio Enamelize


(Cosmedent).

244vocêPolimento proximal com lixa fina (Oraltech) e pasta de polimento.

74/75

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


245

246

247

248

249

245Y246vocêCaso antes e depois do recontorno estético.

247Y248vocêCaso antes e depois do recontorno estético.

249vocêCaso encerrado, com o lábio em repouso. Exposição de cerca de 3,0 mm do


central com os lábios em repouso.

Pontas: conselhos sobre odontologia estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


A realização de duas consultas de clareamento, com duas aplicações em cada DICA: O vídeo com a técnica de

uma, conforme o caso descrito acima, parece ser uma conduta mais tranquila clareamento com o sistema Zoom 2!
para o paciente, em relação ao tempo clínico e à sensibilidade intra e pós- (Disco dental) pode ser visto noLugar, colocar:

operatória. Porém, segundo o fabricante, na mesma consulta podemos realizar dicas-livro.com


até quatro aplicações do produto clareador com ativação. O resultado pode ser
visto nas Figuras 250 a 260. Vale notar que o aparelho laranja ao final do Zoom
2! (Discus Dental) é específico do paciente e precisa ser trocado após quatro
ativações. Caso contrário, a luz não é emitida novamente.

250

251

252

253

254

255

256

257

258

250uma260vocêA mesma sequência de uso 259


do sistema de zoom com quatro 260
aplicações em uma única sessão,
que é uma alternativa.

76/77

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Quanto tempo após o término do

Questão 5
clareamento podem ser feitas as
restaurações definitivas?

Responder

- Depois de duas semanas.

DICA: Você deve esperar duas semanas para A maioria dos trabalhos na literatura relata que há uma diminuição
realizar o procedimento restaurador, então significativa na resistência de união quando uma restauração de resina
a liberação residual de oxigênio nascente composta é realizada logo após o clareamento dental.50-54Aunque este cto sea
do peróxido pode prejudicar a força evidente, la causa de esa disminución todavía no está bien esclareci-Una de
ligação entre o dente e a restauração. las hipótesis más aceptadas es una disminución de la polimerización os
Além disso, o prazo é necessário para o materiales resinosos debido a la presencia de oxígeno residual en los os del
estabilização de cor ou reidratação esmalte y en la dentina después del clareamento dental.55, 56Sabe-se que o
do dente clareado. oxigênio pode inibir a polimerização de resinas compostas.57
e acredita-se que o oxigênio do peróxido de hidrogênio absorvido pelo esmalte
e dentina seja liberado lentamente por difusão superficial, o que pode afetar a
resistência da união entre o esmalte e o material resinoso e interferir na
infiltração do adesivo nos tecidos dentais.56, 58

Dessa forma, é mais seguro realizar uma nova restauração somente após um
período mínimo de duas semanas após o término do tratamento clareador.54, 56
(figs. 261 a 266).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


261

262

263

264

265

261vocêcaso imediatamente após


de tratamento ortodôntico.
Observe que a saturação
266
aumenta durante a ortodontia.

262vocêPara realizar o clareamento


casa com talas, uma união foi
realizada anteriormente
condicionar as superfícies proximais
dos dentes com a aplicação de
adesivos e resina fluida
transparente. Isso é necessário para
evitar o movimento dos dentes
durante essas três a quatro
semanas. Peróxido de carbamida a
10% foi usado por três semanas.

263vocêduas semanas depois


Terminado o clareamento, são
feitas as restaurações
estéticas. Caso clássico de
recontorno estético.

264uma266vocêCaso passo a passo.

78/79

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Questão 6
Qual o melhor tratamento: domiciliar
ou em consultório?

Responder

- Todas as técnicas podem ser eficazes no clareamento, mas a melhor é aquela que
melhor se adapta às necessidades e ao perfil do paciente.

Desde a introdução do clareamento de moldeiras em 1989, uma infinidade de


produtos e técnicas apareceu e continua a aparecer até hoje. Como resultado,
surge a pergunta mais frequente: qual das técnicas funciona melhor? De acordo
com Heyman,24praticamente todas as técnicas funcionam porque clarear é
clarear. Se o clareamento caseiro com moldeiras for usado com apenas 10% de
peróxido de carbamida (contendo aproximadamente 3% de peróxido de
hidrogênio), as tiras de clareamento de venda livre contêm 6% de peróxido de
hidrogênio ou se um clareamento de consultório for realizado usando 25-35% de
peróxido de hidrogênio , o resultado final pode ser potencialmente muito
semelhante. A semelhança dos resultados é possível porque o mecanismo de
ação é o mesmo: oxidação dos pigmentos orgânicos ou cromóforos do dente. O
que pode diferenciar uma técnica da outra é a concentração do agente clareador
e o tempo de tratamento.

Assim, se os resultados finais de vários protocolos de clareamento forem muito


semelhantes, o que pode ser importante na escolha de qual tratamento utilizar
são os outros fatores. Assim, por exemplo, se o paciente apresenta muitas
lesões cervicais não cariosas com exposições de dentina, o método mais
indicado é o clareamento em consultório, pois podemos proteger essas áreas
por meio da barreira gengival fotopolimerizável. Se o paciente teve entre duas e
quatro semanas para clarear e isso não incomoda

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


DICA: Recorrência do clareamento dos dentes

em dentes vitais, seja em casa ou em consulta

tório, pode ocorrer após 2 ou 3 anos,


com um índice em torno de 30%.
A manutenção pode ser agendada
com o paciente: se foi feito o procedimento caseiro, no

depois de um ano e meio é possível voltar

aplicar o alvejante em talas por um


semana. Se o clareamento foi feito em

o escritório, depois de um ano e meio


uma ou duas aplicações podem ser feitas em

sessão clínica.

Lembre-se que o sistema de venda livre

ou sistema OTC (em cima do balcão) posso

ser uma opção para manter o clareamento

Eu minto.

o uso de talas em casa, o melhor é o clareamento caseiro à noite, com peróxido


de carbamida em baixa concentração (10-15%). Isso proporciona um
clareamento mais estável justamente porque o processo de oxidação dos
pigmentos escurecidos ocorre de forma lenta e progressiva.59Por outro lado, se
o paciente precisa clarear os dentes em um curto período de tempo, muitas
vezes devido a um compromisso festivo que se aproxima, a melhor opção é o
clareamento de consultório para usar produtos com maior concentração e ver
os resultados mais rapidamente. No entanto, esse resultado inicial
extremamente branco não é estável e pode ser perdido em pouco tempo, não
tanto porque escurece novamente, mas pela reidratação dos dentes, que ficam
desidratados durante os 30-45 minutos que dura uma sessão no consultório. A
associação do clareamento em moldeiras com o clareamento em consultório
pode ser interessante quando se pode fazer apenas uma visita ao consultório.
Em alguns casos, também pode ser feito o inverso, ou seja, clarear inicialmente
com moldeiras e finalizar o tratamento com aplicação em consultório.

Consequentemente, todas as técnicas podem ser eficazes no clareamento, mas


aquela que melhor se adequar às necessidades ou ao perfil do paciente é a
melhor.

80/81

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Questão 7
Quais são as técnicas para clarear dentes
desvitalizados?

Responder

- Técnica ambulatorial ou a combinação desta técnica com clareamento


feito em consultório.

O escurecimento de dentes desvitalizados ocorre como consequência de


diversas circunstâncias. Por exemplo, hemorragia na câmara pulpar causada por
trauma ou necrose pulpar que permite que os glóbulos vermelhos penetrem
nos túbulos dentinários. A hemólise das hemácias com liberação de
hemoglobina produz uma coloração marrom-amarelada causada pela liberação
de sulfato ferroso.60Erros cometidos durante o tratamento endodôntico também
podem causar o escurecimento do dente. Acesso coronário inadequado ou
irrigação insuficiente e a presença de resíduos, resquícios de cimentos de óxido
de prata ou zinco e eugenol podem ser fatores etiológicos de um dente
escurecido.61, 62Esse diagnóstico de escurecimento desempenha um papel
importante no sucesso de qualquer técnica de clareamento. Quando a
pigmentação é devida a produtos da degradação da polpa dentro dos túbulos
dentinários, o prognóstico geralmente é muito bom.63Marrom64relataram que é
possível clarear cerca de 95% dos casos de pigmentação induzida por trauma ou
necrose.

Diferentes protocolos têm sido propostos para o clareamento de dentes


desvitalizados. Uma técnica amplamente utilizada no passado era a
termocatalítica, segundo a qual químicos oxidantes eram colocados na câmara
pulpar, ativados por diferentes fontes de calor e por diferentes períodos de
tempo.41Apesar de se obter um resultado satisfatório em termos de
clareamento, essa técnica foi abandonada devido à sua provável associação com
reabsorções cervicais externas por aquecimento excessivo.65Um tratamento
clareador que não utiliza calor é a técnica ambulatorial, que inclui o uso de um
princípio ativo como peróxido de carbamida 37%, perborato de sódio

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


sozinho ou combinado com 5 a 35% de hidrogênio, dentro da câmara pulpar DICA: Lembre-se que a recorrência de

seguido de selamento da cavidade.66O processo de clareamento ocorre dentro clareamento de dentes desvitalizados
do dente durante o tempo em que os agentes clareadores estão selados dentro é muito comum, em torno de cada

da câmara pulpar. Reduções satisfatórias no escurecimento dos dentes são três anos. Após cada tentativa
obtidas após três a seis procedimentos,67dependendo da etiologia da clareamento, a recorrência é mais
pigmentação. Esta última técnica foi tradicionalmente utilizada para tratar rápido, sendo esta a grande desvantagem de

dentes escurecidos e desvitalizados, embora este procedimento tenha a a técnica.

desvantagem de exigir um longo período para completar o tratamento de


clareamento. Assim, a associação desta técnica com a técnica de clareamento de
consultório que inclui o uso de géis de peróxido de hidrogênio 35%68Pode ser
favorável para obter resultados ótimos e em curtos prazos.69

É fundamental analisar o dente a ser clareado em relação à quantidade de


estrutura dental, pois o efeito clareador é encontrado no substrato dentinário,
ou seja, o dente deve apresentar dentina remanescente e não ser
excessivamente destruído.

TÉCNICA

Um dente escurecido por necrose pulpar (Figs. 267 e 268) foi diagnosticado
devido à presença de lesão periapical e falta de resposta a estímulos frios (Fig.
269). Uma semana após o tratamento endodôntico65O material restaurador
temporário deve ser removido (Fig. 270) e a cor do dente registrada com uma
escala VITA (Vita Zahnfabrik, Alemanha) orientada na sequência de luz.
Aproximadamente 3 mm de material obturador é então removido apicalmente
ao limite do esmalte de cimento. Isso é feito facilmente medindo a coroa clínica
com uma sonda periodontal e transferindo esta medição da sonda para a
câmara pulpar.

Após esse esvaziamento, um capuz cervical é colocado para isolar o contato do


agente clareador com as paredes dentinárias do canal radicular e evitar a
penetração do peróxido de hidrogênio nas regiões cervical e apical.65, 70, 71Para
isso, são utilizados diversos materiais restauradores como cimento de ionômero
de vidro, cimento resinoso, cimento de fosfato de zinco e resinas líquidas.67, 71, 72
No caso apresentado, foi utilizado um ionômero de vidro modificado por resina
(Vitremer 3M ESPE, St. Paul, MN, USA), introduzido com o auxílio de uma seringa
Centrix (DFL) na guta-percha dentro do canal radicular (fig. 271).

82/83

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


267

268

269

270

267Y268vocêDente escurecido por necrose


polpa.

269vocêlesão periapical.

270Y271vocêRemoção da obturação de 3 mm
e tamponamento cervical com
ionômero modificado por resina
(Vitremer/3M ESPE).
271

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Especula-se que, quando não há selamento cervical, o peróxido de hidrogênio65, DICA: Nas paredes proximais, a unção

73 pode se difundir através dos túbulos dentinários até o ligamento periodontal amelocementária é mais coronária do que

cervical74e alterar essas estruturas até gerar reabsorção radicular.75Estudos nas faces vestibular e palatina. Para
experimentais em animais revelaram sinais histológicos de reabsorção em Portanto, a obturação cervical deve seguir aquela

menos de três meses após o clareamento interno com peróxido de hidrogênio a anatomia.

30% combinado com calor.76, 77Outros fatores associados à reabsorção radicular


são a aplicação de calor (técnica termocatalítica) e trauma prévio.73Assim, dentes
que tiveram tratamento de canal decorrente de trauma devem ser
cuidadosamente avaliados antes de realizar o clareamento intracoronário.

Na sequência, com o auxílio de um separador bucal, pode-se aplicar uma


barreira gengival (Lase Protect – DMC Equipamentos) de 2 a 3 mm de
comprimento ao redor do contorno do dente a ser clareado e ao longo da
gengiva livre para evitar o contato do dentes homólogos e tecidos gengivais com
o produto (Figs. 272 e 273). A barreira gengival é fotopolimerizada por 20-30
segundos e em seguida o dente escurecido é clareado em consultório com
peróxido de hidrogênio 35% (Lase Peroxide Sensi – DMC Equipamentos).
Utilizando o recipiente de mistura fornecido com o kit, misture a fase peróxido
(Fase 1) com a fase espessante (Fase 2) na proporção de três gotas de peróxido
para uma gota de espessante (Figs. 274, 275 e 276). Isso é suficiente para a
aplicação de uma camada de 2, 0 mm de espessura nas faces vestibular e
palatina do dente, bem como para preenchimento da câmara pulpar (Figs. 277 e
278). O material deve ser mantido no dente por aproximadamente 15 minutos
para permitir sua penetração na estrutura dental (Figs. 279 e 280). O gel é então
retirado com o auxílio de uma cânula de sucção (Figs. 281 a 284) e pode ser
reaplicado até quatro vezes em cada visita.

Após a última aplicação no consultório, os dentes são lavados com jato de ar/
água e a barreira gengival é removida (Figs. 285 e 286). A seguir, um gel
clareador de peróxido de carbamida 37% (Whiteness Super Endo – FGM) (Figs.
287 e 288) é colocado dentro da câmara pulpar para realizar o clareamento
interno com técnica ambulatorial.

84/85

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


272
DICA: Cada consulta semanal para alterar
273
o produto clareador interno para

35% de base de peróxido de hidrogênio

pode ser feito no consultório, com

Para reduzir o tempo total de


branqueamento.

272Y273vocêUso de barreira gengival (Lase Project/DMC).

274

275

276

274uma276vocêManuseio de alvejante de peróxido de hidrogênio 35% (Lase Peroxide Sensi – DMC Equipamentos).

277Y278vocêAplicação do alvejante em 277


vestibular e dentro da câmara 278
pulpar.

279Y280vocêAplicação do alvejante no 279


superfícies internas e externas.
280

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


281uma284vocêMudando a cor do 281
alvejante dentro de 15 282
minutos após a aplicação.

285Y286vocêRemoção de material de proteção 285


gengival.
286

287Y288vocêaplicação do obturador
liberação lenta (Whiteness Super
Endo/FGM).

86/87

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


O peróxido de carbamida foi recentemente recomendado para uso no
clareamento intracoronário.78, 79Comparado a outros agentes clareadores usados
para clareamento interno, o gel de peróxido de carbamida 35% é menos ácido e
também apresenta baixa difusão de peróxido de hidrogênio no ambiente
extracoronário.79Um estudo recente revelou que o peróxido de carbamida a 35%
foi tão eficaz quanto o peróxido de hidrogênio a 35% no clareamento
intracoronário de dentes escurecidos artificialmente, e ambos os agentes foram
superiores ao perborato de sódio.79

O agente clareador deve ocupar quase todo o espaço da câmara pulpar,


deixando apenas um pequeno espaço para a restauração provisória do acesso
palatino. Neste caso, a restauração provisória foi feita com cimento isento de
eugenol (Cavit, 3M ESPE) (Fig. 289). A oclusão do paciente deve ser ajustada para
evitar contato prematuro com o dente durante o período de clareamento, pois a
câmara pulpar não é preenchida com uma restauração adesiva definitiva e
durante a técnica de clareamento interno o dente fica mais propenso a fraturas
(Fig. 290).

A evolução do clareamento deve ser avaliada semanalmente e, caso não seja


alcançada a cor desejada, a câmara pulpar deve ser lavada abundantemente e o
agente clareador substituído.

Um bom resultado de clareamento pode ser observado após a sexta troca do gel
clareador interno (Figs. 291, 292 e 293).

As Figuras 294 a 298 mostram a segunda sessão de aplicação de clareador no


consultório médico.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


288 289vocêRestauração palatina temporária
(Cavit/3M ESPE).

289 290vocêApós a primeira sessão de


clareamento em consultório

88/89

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


291uma293vocêCaso após seis mudanças de 291
o obturador de liberação lenta.

292

293

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


294

295

296

297

294uma298vocêSegunda sessão no escritório. 298

90/91

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Após o clareamento, a câmara pulpar é limpa e selada com uma pasta de
hidróxido de cálcio e água, que é deixada por sete dias. Este procedimento visa
neutralizar e alcalinizar o pH na região cervical do dente, oferecendo um meio
adequado para reparar qualquer possível dano ao ligamento periodontal.80, 81e
aumentar a adesão da resina com o esmalte.82, 83

Coincidentemente com o clareamento interno, quando necessário, os demais


dentes podem ser clareados durante a noite com moldeiras utilizando peróxido
de carbamida 16% (Whiteness Perfect, FGM). O material é usado durante a noite
por um período de 8 horas.

Preferencialmente, são esperados 14 dias a partir do término do clareamento


para substituir restaurações antigas existentes e melhorar o aspecto da cor em
relação aos dentes clareados (Figs. 299, 300 e 301). As cavidades palatinas
também são restauradas com o mesmo material.

Após um ano, o resultado estético foi reavaliado (Fig. 302), o dente também foi
radiografado (Fig. 303) e observou-se um leve escurecimento devido à recidiva,
mas o resultado estético continua satisfatório.

O resultado imediato do clareamento de dentes sem vitalidade é considerado


ótimo. Foi relatado que as técnicas de clareamento em dentes sem vitalidade
alcançam uma média de 89,5% de sucesso imediato.84Uma das limitações do
clareamento de dentes desvitalizados é a possibilidade de recidiva da mancha, o
que faz com que o resultado inicial não seja considerado definitivo. Muitos
autores avaliaram a incidência de regressão da cor após um a seis anos de
acompanhamento.25, 84-87e diferentes porcentagens de escurecimento após
clareamento interno foram publicados. Embora Holmstrup et al.84e marrom64
relataram uma taxa de sucesso de 80% e 75% após um a cinco anos, Feiglin86ele
alcançou uma taxa de sucesso de apenas 45% após seis anos. Parece que quanto
mais difícil for obter resultados satisfatórios, maiores serão as chances de
recorrência.85A natureza e a origem dos pigmentos envolvidos no escurecimento
ainda não são totalmente conhecidas, mas podem ser resultado da
transformação progressiva das mesmas substâncias orgânicas da mudança de
cor original.67Em caso de recidiva do escurecimento, pode-se realizar um
(Publicado com permissão da Academy of General retratamento clareador.25
Dentistry 2007, detentora de todos os direitos autorais

do caso apresentado).

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


299 299uma301vocêMudança de restauração classe III.
300

301

302

303

302Y303vocêCaso após um ano de avaliação.

92/93

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Existem reações adversas? Quais são

Questão 8
os principais e como podemos
resolvê-los?

Responder

- A principal reação adversa relacionada ao clareamento de dentes vitais é a


sensibilidade trans e pós-operatória e existem diversas formas de reduzi-
la. Detalhes podem ser encontrados abaixo.
- Em relação aos dentes desvitalizados, as principais reações adversas que
podem ocorrer decorrem da reabsorção cervical externa e também serão
descritas as formas de evitá-la.

SENSIBILIDADE DENTÁRIA

A sensibilidade que ocorre durante e imediatamente após o clareamento é um


efeito colateral muito comum que pode ocorrer no tratamento de dentes vitais.
Normalmente, essa sensibilidade é muito baixa nos clareamentos feitos com
moldeiras e é mais acentuada nos clareamentos feitos em consultório,
principalmente quando são utilizadas fontes de luz com emissão de calor. A
intensidade da dor é variável de acordo com o paciente e depende muito de
alguns fatores como o limiar de sensibilidade, tamanho da câmara pulpar,
presença de trincas ou restaurações mal adaptadas que favorecem a penetração
do peróxido no dente.88, 89A duração dessa sensibilidade costuma girar em torno
de dois dias após o clareamento caseiro ou entre duas e quatro horas após a
aplicação do descolorante com a técnica de consultório.

A etiologia da sensibilidade que acompanha o clareamento dental ainda não é


bem compreendida, mas pode ser decorrente da passagem de componentes do
peróxido de hidrogênio pelo esmalte ou dentina.88, 89Essa penetração dos
agentes clareadores nos tecidos duros pode gerar reações pulpares como a
pulpite reversível.90Embora algumas investigações laboratoriais reconheçam a
presença de peróxido de hidrogênio dentro da câmara pulpar,91

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


a medição da concentração de peróxido em estudos in vivo é muito difícil e
ainda não foi realizada. Alguns estudos in vivo revelam que não há danos
estruturais na polpa de dentes clareados com peróxido de hidrogênio a 35%
observados após 30 dias.25

Para o tratamento ou prevenção da sensibilidade no clareamento de consultório,


deve-se primeiro verificar se há recessões gengivais excessivas, trincas de
esmalte, áreas desgastadas ou restaurações desadaptativas que precisam ser
protegidas com barreiras gengivais, conforme mencionado acima. Por se tratar
de uma sensibilidade transitória, um anti-inflamatório como Feldene (piroxicam),
20 mg SL, pode ser administrado cerca de 30-45 minutos antes da consulta em
que será aplicado o gel de peróxido de hidrogênio no consultório. Isso dará
cobertura principalmente nas duas horas após o clareamento, que normalmente
é o ponto de maior sensibilidade.

Se o clareamento fosse feito no consultório, Tay et al.92observaram em artigo


publicado recentemente que o uso de um dessensibilizante a base de nitrato de
potássio 5% e fluoreto de sódio 2% (DesensibilizeKF 2%, FGM) antes da aplicação
de alvejante a base de peróxido de hidrogênio 35% reduz a sensibilidade gerada
pelo clareamento quando comparado ao grupo controle (placebo).

Quando o tratamento é feito com talas, pode-se utilizar um gel de média


concentração (peróxido de carbamida 16% ou peróxido de hidrogênio 7,5%) para
iniciar o clareamento. Se houver sensibilidade, o gel pode ser substituído por outro
de menor concentração, por exemplo, peróxido de carbamida 10% ou peróxido de
hidrogênio 3,5%. Lembre-se que com um gel de menor concentração você pode
obter o mesmo resultado que outros produtos mais concentrados, mas com um
tempo de tratamento mais longo. Se o paciente já estava usando um gel de baixa
concentração e ainda apresentava sensibilidade, é possível

94/95

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


alterne os dias de tratamento, ou seja, use o produto um dia (ou uma noite) e no
dia seguinte não use gel clareador. Essa alternância no uso do gel também
aumenta o tempo de tratamento, mas não sua eficácia. Se ainda houver
sensibilidade, o paciente pode escovar os dentes com cremes dentais que
contenham nitrato de potássio na fórmula para diminuir a sensibilidade, mas a
eficácia pode ser observada após duas semanas de uso.93Outra maneira mais
rápida de diminuir a sensibilidade é usar dessensibilizantes à base de nitrato de
potássio ou fosfato de cálcio amorfo (ACP) colocados na moldeira de
clareamento.

REabsorção Cervical Externa

A reabsorção radicular externa é uma resposta inflamatória normalmente assintomática.

sótão, diagnosticado por radiografias de controle e geralmente localizado ca


da junção amelocementária. Alterações nesse setor geradas por essas causas
DICA: Lembre-se que a possibilidade de podem induzir o mecanismo de reabsorção. quer dizer94observaram 222
a reabsorção cervical externa só existe pacientes que dos 257 dentes com reabsorção cervical externa, em 24,1% dos
quando há dentes desvitalizados na casos a reabsorção foi causada por tratamento ortodôntico, em 15,1% por
que foi feito clareamento intracoronário. trauma oclusal, em 5,1% por cirurgia e apenas em 3,9% dos casos
Se aplicado apenas externamente, o clareamento interno . A combinação do clareamento interno com as causas s
risco desapareceria, então o gerou 13,6% dos casos de reabsorção (Figs. 304 a 310).
o clareamento acaba sendo insuficiente.

Apesar das muitas teorias para explicar a origem da reabsorção cervical externa,
sua verdadeira etiologia ainda é desconhecida. Quando relacionado ao
clareamento interno, sugere-se que os agentes clareadores atinjam os tecidos
periodontais através dos túbulos dentinários dentro da câmara pulpar e
desencadeiem uma resposta inflamatória na região cervical externa.95
Outra sugestão é que haja difusão do peróxido através dos túbulos dentinários e
ocorra desnaturação da dentina. Além disso, acredita-se que esse tecido
imunologicamente alterado não seja mais reconhecido pelo próprio organismo
agressor como um corpo estranho.96Isso indica a importância da colocação do
tampão cervical descrito acima para fechar os túbulos dentinários cervicais e
impedir a passagem do peróxido para esta zona externa da raiz. Normalmente,
os casos de reabsorção radicular externa após clareamento endógeno estão
relacionados à associação de peróxido de hidrogênio em altas concentrações e
calor gerado por espátula aquecida ou outras fontes de calor, à não realização
de tamponamento cervical, ao clareamento interno de

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


304 304vocêCaso inicial de necessidade estética em
305
setor anterior. A paciente relatou que o
incisivo central direito apresentou
sangramento ao passar o fio dental. O
clareamento interno havia sido feito há
10 anos.

305vocêRadiografia mostrando reabsorção em


estado avançado.

306 306vocêIncisivo no momento da extração.


307
Observe que a reabsorção começa no
pescoço e se espalha para outras áreas.

307vocêespaço após extração


preparados para a técnica de implante
imediato.

308

309

310

308vocêColocação de implantes (Nobel Replace/ 309vocêPilar feito com o sistema Procera 310vocêCaso finalizado com facetas nos dentes
Nobel Biocare). (Nobel Biocare). 21 e 12; coroas totais nos dentes 11 e 22
(TPD. Murilo Calgaro/Studio Dental;
Curitiba/PR).

96/97

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


dentes que sofreram traumas, clareamento feito na mesma sessão do
tratamento endodôntico, presença de defeitos estruturais na região cervical ou
junção amelocementária que possam facilitar a passagem do peróxido de
hidrogênio.73O peróxido de hidrogênio 30% puro ou combinado com perborato
de sódio é mais tóxico para as células do ligamento periodontal em comparação
com o perborato de sódio combinado com água,97
por isso, este último parece ser uma alternativa mais segura ao clareamento
intracoronário, assim como ao uso de peróxido de carbamida 35%.98

Portanto, as formas mais adequadas de prevenir as reabsorções cervicais


externas são: fazer sempre o tamponamento cervical com espessura mínima de
2 mm e de preferência com material menos solúvel; dar preferência ao
perborato de sódio com água ou peróxido de carbamida 35%; não use calor em
nenhuma etapa do clareamento; observar a presença de defeitos estruturais nas
regiões cervicais; verificar, por meio de radiografias periapicais, a integridade
dos tecidos periodontais. Uma substância como o hidróxido de cálcio em pó
pode ser usada após o clareamento interno para elevar o pH do meio e reduzir a
possível ação de células clásticas nos tecidos mineralizados. Outro fator que
deve ser considerado é o histórico médico detalhado do paciente,

Conclusão

É possível utilizar amplamente o tratamento de clareamento dental, desde que


corretamente indicado e a técnica escolhida com bom senso.

Este capítulo tratou das técnicas de clareamento de dentes vitais e


desvitalizados, abrangendo todos os tópicos abordados por esses
procedimentos, desde indicações, técnicas e riscos até os detalhes técnicos dos
procedimentos e produtos clareadores.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


Clareamento dental

Mancha de superfície extrínseca mancha intrínseca

Diagnóstico do tipo de mancha

mancha intrínseca

microabrasão Clareamento próprio em dentes desvitalizados

associação de técnicas associação de técnicas

branqueamento possuir eantes dito de dentes vitais

peróxido de carbamida ou perborato de sódio

técnica ambulatorial

associação de técnicas associação de técnicas

método domiciliar supervisionado método com p rodou


cttu em cima do balcão método de escritório

Peróxido de hidrogênio peróxido de carbamida Peróxido de carbamida 30-37% Peróxido de hidrogênio 25-38%

uso diurno uso noturno em talas Com proteção de tecidos moles

Sem luz Com luz com luz ultravioleta

Pasta de dentes pincéis

enxaguatórios bucais tiras de clareamento

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


9
Goma de mascar
Bibliografia

1. Mascarenhas AK. Fatores de risco para fluorose dentária: uma revisão da literatura recente. 30. Lodovici E, Sato CT, Francci CE, Reis A. Clareamento dental. In: Reis A, Loguercio AD. Materiais
Odontopediatra. 2000;22(4):269-77. dentários restauradores diretos: dois fundamentos para aplicação clínica. São Paulo: Ed.
2. Levy SM, Warren JJ, Broffitt B, Nielsen B. Fatores associados à percepção estética dos pais sobre Santos; 2007, pág. 385-423.
a fluorose da dentição mista e opacidades demarcadas das crianças. Odontopediatra. 31. Leonard RH, Sharma A, Haywood VB. Uso de diferentes concentrações de peróxido de carbamida para
2005;27(6):486-92. clareamento dental: um estudo in vitro. Quintessence Int. 1998;29(8):503-7.
3. Dean H.T. A investigação dos efeitos fisiológicos pelo método epidemiológico. In: Moulton FR, 32. Matis BA, Wang Y, Eckert GJ, Cochran MA, Jiang T. Branqueamento prolongado de dentes manchados por

editor. Flúor e Saúde Bucal. Washington: Associação Americana para o Avanço da Ciência; 1942, tetraciclina: um estudo de 5 anos. Ópera Dente. 2006;31(6):643-51.

pág. 23-31. 33. Gerlach RW. Paradigmas de clareamento 1 ano depois: introdução de um novo sistema profissional de
4. Wong FS, Winter GB. Eficácia da técnica de microabrasão para melhoria da estética dental. Br clareamento dental. Compêndio de Educação Continuada em Odontologia 2002;23(Supl. 1A):4–8.
Dent J. 2002;193(3):155-8. 34. Sarrett DC. Clareamento dental hoje. J Am Dent Assoc. 2002;133(11):1535-8.
5.Role o TP. Microabrasão do esmalte. Chicago: Quintessência; 1991. 35. Slezak B, Santarpia P, Xu T, Monsul-Barnes V, Heu RT, Stranick M, et al. Perfil de segurança de um novo gel
6. Preço RB, Loney RW, Doyle MG, Moldagem MB. Avaliação de uma técnica para remover manchas clareador líquido. Compêndio de Educação Continuada em Odontologia. 2002;23(Supl. 1):S4–11.
dos dentes usando microabrasão. J Am Dent Assoc. 2003;134(8):1066-71. 36. Collins LZ, Maggio B, Liebman J, Blanck M, Lefort S, Waterfield P, et al. Avaliação clínica de um
7. Loguercio AD, Correia LD, Zago C, Tagliari D, Neumann E, Gomes OM, Barbieri DB, Reis A. Eficácia novo gel clareador, contendo 6% de peróxido de hidrogênio e um creme dental com flúor padrão.
clínica de dois materiais de microabrasão na remoção de manchas de fluorose de esmalte. Ópera J Dent. 2004;32(Supl. 1):13–7
Dente. 2007;32(6):531-8. 37. Demarco FF, Meireles SS, Masotti AS. Agentes clareadores de venda livre: uma revisão concisa.
8. Train TE, McWhorter AG, Seale NS, Wilson CF, Guo IY. Exame da melhora estética e alteração da Braz Oral Res. 2009;23(Supl 1):64-70.
superfície após microabrasão em incisivos humanos fluoróticos in vivo. Odontopediatra. 38. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 211, de 14 de julho de 2005
1996;18(5):353-62. [Internet]. [Capturado em 02 de junho. 2010]. Disponível em: http://www.suvisa.rn.gov.br/
9. Willis GP, Arbuckle GR. Manejo da descalcificação ortodôntica com microabrasão. J Indiana contentprocao/aplicacao/sesap_suvisa/arquivos/gerados/resol_rdc_211_julho_2005.pdf
Dent Assoc. 1992;71(4):16-9. 39. Sulieman M, Addy M, MacDonald E, Rees JS. O efeito da concentração de peróxido de hidrogênio no
10. Friedman J, Marcus MI. Transiluminação da cavidade oral com uso de fibra ótica. J Am Dent resultado do clareamento dental: um estudo in vitro. J Dent. 2004;32(4):295-9.
Assoc. 1970;80(4):801-9. 40. Sulieman M. Uma visão geral das técnicas de clareamento: 3. In-surgery ou power clareamento. Atualização

11. Mitropoulus CM. Uma comparação de transiluminação de fibra óptica com radiografias interproximais. Odontológica. 2005;32(2):101-4, 107-8.

Br Dent J. 1985;159(1):21-3. 41. Buchalla W, Attin T. Terapia de clareamento externo com ativação por calor, luz ou laser - uma
12. Croll T, Cavanaugh RR. Modificação da cor do esmalte por abrasão controlada com ácido clorídrico e revisão sistemática. Dente Mater. 2007;23(5):586-96.
pedra-pomes. I. Técnica e exemplos. Quintessence Int. 1986;17(2):81-7. 42. Zach L, resposta de Cohen G. Pulp ao calor aplicado externamente. Oral Surg Oral Med Oral Pathol.
13. Croll TP. Microabrasão do esmalte: observações após 10 anos. J Am Dent Assoc. 1997;128 1965;19:515-30.
Supl:45S-50S. 43. Kugel G, Papathanasiou A, Williams AJ 3rd, Anderson C, Ferreira S. Avaliação clínica de
14. Croll TP. Microabrasão do esmalte: a técnica. Quintessence Int. 1989;20(6):395-400. sistemas de clareamento dental ativados por luz e químicos. Compend Contin Educ Dent.
15. ten Bosch JJ, Coops JC. Cor do dente e refletância em relação à dispersão de luz e dureza do 2006;27(1):54-62.
esmalte. J Dent Res. 1995;74(1):374-80. 44. Marson FC, Sensi LG, Vieira LC, Araújo E. Avaliação clínica de tratamentos clareadores de
16. Marceneiro A. O clareamento dos dentes: uma revisão da literatura. J Dent. 2006;34(7):412-9. consultório com e sem o uso de fontes fotoativadoras. Ópera Dente. 2008;33(1):15-22.
17. Croll TP, Segura A. Melhoria da cor dos dentes para crianças e adolescentes: microabrasão do esmalte e 45. Barghi N. Tomada de decisão clínica para clareamento de dentes vitais: em casa ou no consultório?
clareamento dental. ASDC J Dent Child. 1996;63(1):17-22. Compend Contin Educ Dent. 1998;19(8):831-8.
18. Croll TP, Helpin ML. Microabrasão do esmalte: uma nova abordagem. J Esthet Dent. 2000;12(2):64-71. 46. de Silva Gottardi M, Brackett MG, Haywood VB. Número de tratamentos clareadores ativados por luz em
19. HuckabeeTM. Combinando microabrasão com clareamento dental para tratar defeitos do esmalte. Odontologia consultório necessários para alcançar a satisfação do paciente. Quintessence Int. 2006;37(2):115-20.
Hoje. 2001;20(5):98-101. 47. Gallagher A, Maggio B, Bowman J, Borden L, Mason S, Felix H. Estudo clínico para comparar dois sistemas de
20. Sundfeld RH, Rahal V, Croll TP, AAlexandre RS, Briso, ALF. Microabrasão do esmalte seguida de clareamento clareamento em consultório (presencial). J Clin Dent. 2002;13(6):219-24.
dental em pacientes após tratamento ortodôntico - relato de casos. J Esthet Restor Dent. 2007;19(2):71-7. 48. Ziemba SL, Felix H, MacDonald J, Ward M. Avaliação clínica de uma nova lâmpada de clareamento

dental e gel de peróxido catalisado por luz. J Clin Dent. 2005;16(4):123-7.


21. Haywood VB. História, segurança e eficácia das técnicas atuais de clareamento e aplicações da 49. Matis BA, Cochran MA, Al-Ammar W, Eckert GJ, Stropes M. Oito sistemas de clareamento dental em
técnica de clareamento vital nightguard. Quintessence Int. 1992;23(7):471-88. consultório avaliados in vivo: um estudo piloto. Dente Operatório. 2007;32(4):322-7
22. Sulieman M. Uma visão geral das técnicas de branqueamento: I. História, química, segurança e aspectos legais. 50. Dishman MV, Covey DA, Baughan LW. Os efeitos do clareamento com peróxido na resistência de união
Atualização Odontológica. 2004;31(10):608-10, 612-4, 616. do compósito ao esmalte. Dente Mater. 1994;10(1):33-6.
23. Haywood VB, Heymann HO. Nightguard branqueamento vital. Quintessence Int. 1989;20(3):173-6. 51. Spyrides GM, Perdigão J, Pagani C, Araújo MA, Spyrides SM. Efeito de agentes clareadores na
24. Heymann HO. Clareamento dental: fatos e falácias. Br Dent J. 2005;198(8):514. união dentinária. J Esthet Dent. 2000;12(5):264-70.
25. Dahl JE, Pallesen U. Branqueamento dentário - uma revisão crítica dos aspectos biológicos. Crit Rev Oral 52. Stokes AN, Hood JA, Dhariwal D, Patel K. Efeito de alvejantes de peróxido nas ligações resina-esmalte.
Biol Med. 2003;14(4):292-304. Quintessence Int. 1992;23(11):769-71.
26. Sulieman MA. Uma visão geral das técnicas de clareamento dental: química, segurança e eficácia. 53. Titley KC, Torneck CD, Smith DC, Adibfar A. Adesão de resina composta ao esmalte bovino
Periodontol 2000. 2008;48:148-69. branqueado e não branqueado. J Dent Res. 1988;67(12):1523-8.
27. Sun G. O papel dos lasers na odontologia estética. Dent Clin North Am. 2000;44(4):831-50. 54. Titley KC, Torneck CD, Ruse ND, Krmec D. Adesão de uma resina composta ao esmalte humano
28. Riehl H. et al. Clareamento de dentes vitais e não vitais. Uma visão crítica. In: Fonseca AS. branqueado e não branqueado. J Endod. 1993;19(3):112-5.
Odontologia Estética. A arte dá a perfeição. São Paulo: Artes Médicas; 2008, pág. 499-565. 55. Titley KC, Torneck CD, Smith DC, Chernecky R, Adibfar A. Observações de microscopia eletrônica de
29. Matis BA, Gaiao U, Blackman D, Schultz FA, Eckert GJ. Degradação in vivo do gel clareador varredura sobre a penetração e estrutura de marcadores de resina em esmalte bovino branqueado e
utilizado no clareamento dental. J Am Dent Assoc. 1999;130(2):227-35. não branqueado. J Endod. 1991;17(2):72-5.

Pontas: Chaves em Odontologia Estética

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano


56. McGuckin RS, Thurmond BA, Osovitz S. Resistência ao cisalhamento do esmalte após clareamento vital. 78. Teixeira EC, Hara AT, Serra MC. Uso de peróxido de carbamida 37% na técnica de clareamento
Am J Dent. 1992 agosto;5(4):216-22. ambulante: relato de caso. Quintessence Int. 2004;35:97-102.
57. Rueggeberg FA, Margeson DH. O efeito da inibição do oxigênio em um sistema composto não preenchido/ 79. Lee GP, Lee MY, Lum AM, Poh RSC, Lim KC. Difusão extrarradicular de peróxido de hidrogênio e
preenchido. J Dent Res. 1990;69(10):1652-8. alterações de pH associadas ao clareamento intracoronário de dentes escurecidos usando diferentes
58. Torneck CD, Titley KC, Smith DC, Adibfar A. Adesão de resina composta fotopolimerizada à dentina agentes clareadores. Int Endod J. 2004;37:500-6.
bovina branqueada e não branqueada. Endod Dent Traumatol. 1990;6(3):97-103 80. Nerwich A, Figdor D, Endo D, Messer HH. Mudanças de pH na dentina radicular durante um período de 4 semanas

59. Dietschi D, Rossier S, Krejci I. Avaliação colorimétrica in vitro da eficácia de vários após o curativo do canal radicular com hidróxido de cálcio. J Endod. 1993;19:302-6.

métodos e produtos de branqueamento. Quintessence Int. 2006;37(7):515-26. 81. Kehoe JC. Reversão do pH após clareamento in vitro de dentes despolpados. J Endod. 1987;13:6-9.
60. Arens D. O papel do clareamento na estética. Dent Clin North Am. 1989;33:319-36. 82. Teixeira EC, Hara AT, Turssi CP, Serra MC. Efeito do clareamento de dentes não vitais na resistência da união resina/

61. Miara P. Tratamento estético da descoloração de dentes não vitais. Pratique Periodontia Aesthet Dent. esmalte ao cisalhamento. J Adhes Dent. 2002;4:317-22.

1995;7:79-86. 83. Teixeira EC, Hara AT, Turssi CP, Serra MC. Efeito do clareamento de dentes não vitais na microinfiltração de
62. Partovi M, Al-Havvaz AH, Soleimani B. Análise computadorizada in vitro da descoloração da coroa de restaurações de acesso coronal. J Reabilitação Oral. 2003;30:1123-237.
cimentos endodônticos comumente usados. Aust Endod J. 2006;32:116-9. 84. Holmstrup G, Palm AM, Lambjerg-Hansen H. Branqueamento de dentes obturados com raiz descolorida.
63. Freccia WF, Petters DD, Lorton L, Bernier W. Uma comparação in vitro de técnicas de clareamento não Endod Dent Traumatol. 1988;4:197-210.
vitais no dente descolorido. J Endod. 1982;8:70-7. 85. Howell RA. O prognóstico de dentes clareados e obturados. Int Endod J. 1981;14:22-26.
64. Brown G. Fatores que influenciam o clareamento bem-sucedido do dente obturado com raiz descolorida. Oral Surg Oral 86. Feiglen B. Um estudo recordatório de 6 anos de dentes clinicamente clareados quimicamente. Oral Surg Oral Med

Med Oral Pathol. 1965;20:238-44. Oral Pathol. 1987;63:610-3.

65. McIsaac AM, Hoen MM. Clareamento intracoronário: preocupações e considerações. J Can Dent Assoc. 87. van der Burgt TP, Plasschaert aJ. Prognóstico da descoloração dentária causada por cimentos
1994;60:57-64. endodônticos. J Endod. 1986; 12:231-234.
66. Nutting EC, Poe GS. Uma nova combinação de branqueamento de dentes. J So Calif Dent 88. Benetti AR, Valera MC, Mancini MN, Miranda CB, Balducci I. Penetração in vitro de agentes
Assoc. 1963;31:289-91. clareadores na câmara pulpar. Int Endod J. 2004;37(2):120-4.
67. Dietschi D. Nonvital Branqueamento: Considerações gerais e relato de dois casos de insucesso. O Eur J 89. Gokay O, Yilmaz F, Akin S, Tuncbilek M, Ertan R. Penetração da câmara pulpar por agentes clareadores em
Esthet Dent. 2006;1:52-61. dentes restaurados com vários materiais restauradores. J Endod. 2000;26(2):92-94.
68. Lorenzo JA, Gumbau GC, Sánchez CC, Navarro LF, Puy MCL. Estudo clínico de agente clareador
ativado por luz halógena em dentes não vitais: relato de caso. Quintessence Int. 1996;27:383-8. 90. Haywood VB. Tratando a sensibilidade durante o clareamento dental. Compend Contin Educ Dent.
69. Papathanasiou A, Bardwell D, Kugel G. Um estudo clínico avaliando um novo sistema de clareamento em 2005;26(9 Supl 3):11-20.
consultório e em casa. Compend Contin Educ Dent. 2001;22:289-98. 91. Thitinanthapan W, Satamanant P, Vongsavan N. Penetração in vitro da câmara pulpar por três
70. Baratieri LN, Ritter AV, Monteiro S Jr, Caldeira de Andrada MA, Cardoso Vieira LC. Clareamento marcas de peróxido de carbamida. J Esthet Dent. 1999;11(5):259-64.
de dentes não vitais: diretrizes para o clínico. Quintessence Int. 1995;26:597-608. 92. Tay LY, Kose C, Loguercio AD, Reis A. Assessing the effect of a desensitizing agent used
71. de Oliveira LD, Carvalho CA, Hilgert E, Bondioli IR, de Araujo MA, Valera MC. Avaliação do selamento da before in-office tooth bleaching. J Am Dent Assoc. 2009;140(10):1245-51.
base cervical no clareamento intracoronário. Traumatologia Dentária. 2003;19:309-13. 93. Silverman G, Berman E, Hanna CB, Salvato A, Fratarcangelo P, Bartizek RD, et al. Assessing the
72. Llena C, Amengual J, Forner L. Capacidade de vedação de um compósito fotocromático fluido como base efficacy of three dentifrices in the treatment of dentinal hypersensitivity. J Am Dent Assoc.
protetora em clareamento dental não vital. Int Endod J. 2006;39:185-189. 1996;127(2):191-201.
73. Attin T, Paqué F, Ajam F, Lennon AM. Revisão do estado atual do clareamento dental com a 94. Heithersay GS. Invasive cervical resorption: an analysis of potential predisposing factors.
técnica de clareamento dental. Int Endod J. 2003;36:313-29. Quintessence Int. 1999;30(2):83-95.
74. Smith JJ, Cunningham CJ, Montgomery S. Vazamento do canal cervical após procedimentos de 95. Cvek M, Lindvall AM. External root resorption following bleaching of pulpless teeth with
clareamento interno. J Endod. 1992;18:476-81. oxygen peroxide. Endod Dent Traumatol. 1985;1(2):56-60.
75. Madison S, Walton R. Reabsorção radicular cervical após clareamento de dentes tratados 96. Lado EA. Bleaching of endodontically treated teeth: an update on cervical resorption. Gen
endodonticamente. J Endod. 1990;16:570-4. Dent. 1988;36(6):500-1.
76. Rotstein I, Friedman S, Mor C, Katznelson J, Sommer M, Bab I. Caracterização histológica da reabsorção 97. Kinomoto Y, Carnes DL Jr, Ebisu S. Citotoxicidade de agentes clareadores intracanal em células do
radicular externa induzida pelo branqueamento em cães. J Endod. 1991;17:436-41. ligamento periodontal in vitro. J Endod. 2001;27(9):574-7.
77. Heller D, Skriber J, Lin LM. Efeito do clareamento intracoronário na reabsorção cervical externa. J 98. Patel S, Kanagasingam S, Pitt Ford T. Reabsorção cervical externa: uma revisão. J Endod.
Endod. 1992;18:145-8. 2009;35(5):616-25.

100/101

Dicas ©2012. Editorial Médico Panamericano

Você também pode gostar