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Emergências a Bordo

Instrutora: Adriana Garritano

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2. Turbulência

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Fenômeno que ocorre com os fluidos, quando se
movimentam desordenadamente. A turbulência
atmosférica está presente em várias escalas, desde
os pequenos redemoinhos que levantam poeira até
grandes vórtices na atmosfera.
Estas irregularidades na circulação atmosférica
afetam aeronaves em voo, provocando solavancos
bruscos em suas estruturas. A turbulência pode
provocar desconforto ao passageiro e tensão na
tripulação, danos estruturais e em casos severos até
mesmo acidentes.

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Tipos
Turbulência termal ou
convectiva Turbulência orográfica
Associada às correntes Surge do atrito do ar ao soprar
térmicas sobre os continentes contra elevações montanhosas
(dia) ou oceanos (noite)

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Tipos
Turbulência mecânica ou de solo
Provocada pelo atrito do ar ao soprar contra
edificações e outros obstáculos artificiais

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Tipos
Turbulência dinâmica
Formada pelo atrito entre ventos superpostos, que fluem
de direções diferentes e/ou com diferenças apreciáveis
de velocidade.
Dividida em quatro classes:
Frontal – Presença de sistema frontal.
Ar claro (CAT) – Turbulência que surge sem nenhuma indicação
visual, sob céu claro, geralmente está associada à Corrente de
Jato (Jet Stream), com velocidades acima de 50 kt e de até
300 kt em altitudes acima de 20.000 ft.
Cortante de vento ou tesoura de vento (windshear) – Surge da
variação na direção e/ou velocidade do vento em baixa altura
(até 2.000 ft ou 600m são mais perigosos).
Esteira (wake) – Surge nas trajetórias de pouso e decolagem.

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Intensidade
• Leve: A tripulação não sente necessidade de utilizar cinto de
segurança e pode prosseguir com o serviço de bordo, não existindo
qualquer dificuldade em caminhar na cabine.

• Moderada: A tripulação tem de usar cinto de segurança, o serviço


de bordo tem de ser paralisado e recorrer aos procedimentos de
turbulência em voo. É provável a existência de objetos soltos na
cabine e dificuldade em caminhar.

• Forte: A tripulação tem de se sentar de imediato e cancelar o


serviço de bordo. Os passageiros poderão entrar em pânico, pois
provavelmente voarão objetos com algum impacto fruto da
vibração sentida em toda a aeronave.

• Severa: A aeronave estará fora de controle devido à forte


trepidação, ocorrendo possíveis danos na estrutura do avião.

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Procedimentos rotineiros
preventivos
• Briefing;
• Manter os passageiros e
menores desacompanhados
sempre de cinto;
• Manter grandes volumes
sempre dentro dos bins;
• Bins sempre fechados;
• Serviço de bordo
organizado;
• Caixas e trolleys sempre
fechados e travados. Nunca
deixar objetos soltos dentro
das galleys;

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Procedimentos em Turbulência
✈ Se possível retornar ao seu
assento e afivelar os cintos
fazendo o speech
correspondente;
✈ Na impossibilidade sentar-se no
assento mais próximo;
✈ Manter todos sentados em seus
assentos e com os cintos de
segurança afivelados;
✈ Assim que possível, travar os
compartimentos da galley. Se
possível jogar uma manta sobre
o trolley a fim de evitar que o
material solto provoque
ferimentos aos ocupantes da
cabine;
✈ Aguardar que o aviso de atar
cintos se apague.

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3.Despressurização

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Atmosfera Terrestre
• A atmosfera terrestre é uma fina camada de gases sem
cheiro, sem cor e sem gosto, presa à Terra pela força da
gravidade.

• Camadas: Troposfera, Estratosfera, Mesosfera, Ionosfera


e Exosfera.

• Composição: 78 % de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1%


de gases inertes.

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Atmosfera Terrestre

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Pressurização
• Ar “sangrado” dos • Diferencial de pressão:
motores; A diferença entre pressão
• Filtrado; interna (que é a maior) e
• Aquecido; a pressão externa.
• Injetado na cabine;
• Eliminado através de
válvulas chamadas out
flow.

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Despressurização
• Perda parcial ou total da • Tipos:
pressurização do interior Lenta: > 10 s;
de uma aeronave, com
Rápida: 1 a 10 s;
reflexos sobre o
organismo de tripulantes Explosiva: < 1 s.
e passageiros.

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Efeitos da despressurização
Disbarismos (modificações que Na aeronave:
surgem no organismo em • Sopro
decorrência da alteração da
pressão): • Queda de temperatura
• Hipóxia • Condensação
• Aerodilatação • Descida
• Aeroembolia ou Doença
da Descompressão.

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TUC – Tempo útil de consciência

ALTITUDES EM PÉS SENTADO EM DESCANÇO EXERCENDO ATIVIDADE DESPRESSURIZAÇÃO


MODERADA RÁPIDA (PESSOA EM
REPOUSO)

22.000 10 Minutos 5 Minutos 3 Minutos

25.000 5 Minutos 3 Minutos 2 Minutos

30.000 90 Segundos 45 Segundos 30 Segundos

35.000 45 Segundos 30 Segundos 20 Segundos

40.000 25 Segundos 18 Segundos 12 Segundos

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Procedimentos em caso de
despressurização

• Sentar-se no primeiro assento disponível;


• Atar o cinto de segurança;
• Puxar para si uma máscara do Sistema Fixo de Oxigênio;
• Aguardar Speech vindo da Cabine de Comando;
• Realizar o WAP - Walk Around Procedure;
• Patamar de Segurança: 10.000ft.

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W.A.P.

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PS
10
6-
8
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WAP - Walk Around Procedure
• Cilindro de oxigênio
terapêutico;
• Pendurado na frente do
corpo;
• Usar a saída vermelha ou
HI;
• Liberar as máscaras das
PSU’s que não se
abriram.

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Sistemas de oxigênio de
emergência

Sistema fixo de Sistema portátil de


oxigênio de oxigênio de
emergência emergência

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Sistema fixo de oxigênio de
emergência

Cabine de Comando Cabine de passageiros

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Sistema fixo de oxigênio de
emergência da cabine de comando
• Cilindro de oxigênio;
• 1.800 psi;
• Porão dianteiro da
aeronave;
• Abastece 3 máscaras oro
nasais (comandante,
copiloto e observador);
• Oro nasal (cobrem o nariz
e a boca);
• Próximas a cada poltrona
da cabine.

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Sistema fixo de oxigênio de
emergência da cabine de
passageiros
• Geradores químicos e máscaras oro nasais de uso contínuo;
• Fornecerá oxigênio continuamente por cerca de 15 minutos;
• P.S.U. (Passenger Service Unit) - Cada PSU contém quatro
máscaras;
• A.S.U. (Attendant Service Unit) - Possui máscaras em números
iguais ao dos comissários que ficam nessa estação;
• L.S.U. (Lavatory Service Unit) – Duas máscaras nos tetos dos
toaletes;
• Cabine de descanso da tripulação;
• As máscaras deverão ser puxadas para que passem a fornecer
oxigênio;
• O fluxo não pode ser interrompido.

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Sistema fixo de oxigênio de
emergência da cabine de
passageiros
A abertura do alojamento de máscaras do sistema fixo de oxigênio da
cabine de passageiros pode se efetuar de três maneiras:

▬ Automaticamente: quando a altitude pressão interna na cabine


atingir 14.000 pés.

▬ Eletricamente: a qualquer momento, bastando para tal, acionar


um interruptor específico, localizado na cabine de comando
(overhead panel) na cabine de comando.

▬ Individualmente: a qualquer momento inserindo-se um objeto


pontiagudo no orifício apropriado ou achatado na fenda apropriada
existente na tampa das PSU’s.

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Sistema fixo de oxigênio de emergência
da cabine de passageiros

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Sistema portátil de oxigênio de
emergência

O sistema consiste de
cilindros/garrafas de oxigênio
portáteis para uso terapêutico
usados nos ocupantes da
aeronave com insuficiência
respiratória.

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• Capacidade 311 litros;
• Cor verde;
• Pressão de 1800 PSI;
• Regulador on/off para saída do
oxigênio;
• Duas saídas para conexões de
máscaras oro nasais de fluxo
contínuo (acomodadas em uma
bolsa junto ao cilindro);
• Saída verde ou low - (LO) = 2
litros por min. (duração 77min.) –
para idosos e crianças;
• Saída vermelha ou high - (HI) = 4
litros por min. (duração 155 min.) –
para uso em adultos;
Check pré-voo: Fixação, manômetro do cilindro
na faixa verde marcando pressão mínima de 1.500
psi, e presença das máscaras de oro nasais.
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Sistema portátil de oxigênio de
emergência
☛ Para lactante usa-se a saída vermelha (4 litros por minutos)
com a máscara oro nasal afastada 15 centímetros da face da
criança.
☛ Antes de ministrar o oxigênio, verificar se a pessoa é
asmática, se está com as vias respiratórias obstruídas, ou
ainda, que não se trata de puro nervosismo.
☛ Sempre que for aplicar o oxigênio terapêutico limpe o rosto
da pessoa que for receber, retirando toda maquiagem e
gordura, recline a poltrona e afrouxe as vestes.
☛ Deve-se controlar com rigor o consumo da garrafa,
observando o manômetro, que nunca deverá acusar
menos de 500 psi, pois poderá haver o risco de inalar
resíduos sólidos do fundo da garrafa.
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Vazamento de Pressão
• Avisar imediatamente à cabine de
comando;
• Passageiros sentados em área de até
12m² do ponto de vazamento deverão,
imediatamente ser retirados do local;
• Nunca tentar sanar o vazamento
colocando panos ou guardanapos úmidos.

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4. Atos de
interferência
ilícita contra
Aviação Civil

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São atos de interferência ilícita
aqueles referenciados no Programa
Nacional de Segurança da Aviação
Civil contra Atos de Interferência
Ilícita – PNAVSEC.

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• Introdução de armas,
Ato ou atentado que coloca artefato ou material
em risco a segurança da perigoso, com intenções
aviação civil e o transporte criminosas, a bordo de uma
aéreo, a saber: aeronave ou aeroporto.
• Apoderamento ilícito de • Comunicação de informação
aeronave em voo. falsa que coloque em risco
a segurança de uma
• Apoderamento ilícito de aeronave em voo ou em
aeronave em solo. solo, de passageiros,
• Manter refém a bordo de tripulação, pessoal de terra
aeronaves ou nos ou público em geral no
aeródromos. aeroporto ou nas
• Invasão de aeronave, de dependências de instalação
um aeroporto ou das navegação aérea;
dependências de uma • Ataque a aeronaves
instalação aeronáutica. utilizando Sistema Antiaéreo
Portátil.

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Security

• O ramo que trabalha na prevenção contra os atos de


interferência ilícita é conhecido pelo termo Security.
• É a combinação de medidas, de recursos humanos e
materiais, destinados a proteger a aviação civil contra atos de
interferência ilícita.
• Reforça a eficácia do Programa Nacional de Segurança da
Aviação Civil (PNAVSEC), conforme ANEXO 17 (ICAO).

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Principais documentos normativos
Internacionais Nacionais
• Anexo 17 da OACI • Programa Nacional de
(Seguridad – Proteccíon Segurança da Aviação
Civil - (PNAVSEC)
de La Aviación Civil
Internacional contra los • Programa de
Segurança
Actos de Interferência Aeroportuária - (PSA)
Ilícita)
• Programa de
• Doc. 8973 da OACI Segurança da Empresa
(Manual de Seguridad Aérea (PSEA)
para La Protección de La • Responsabilidade
Aviación Civil Relativa à Segurança
Internacional contra los da Aviação Civil pela
Actos de Interferência Empresa Aérea
Ilícita).
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Proteção da Aviação Civil
Atividade de segurança preventiva,
regulamentada pela Autoridade
Aeronáutica, visando especificamente, à
proteção da Aviação Civil contra atos de
interferência ilícita.

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Oitos Serviços Auxiliares de
Transportes Aéreos denominados
“Serviços de Proteção”
Entrevista de passageiro;
Inspeção de passageiro, tripulante bagagem
de mão e pessoal de serviço;
Inspeção de bagagem despachada;
Proteção de aeronave estacionada;
Verificação de segurança da aeronave
(Varredura);
Proteção de cargas e ouros itens;
Controle de acesso às áreas restritas de
segurança;
Patrulha Móvel da área operacional.
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Inspeção de Segurança da Aviação Civil
(Inspeção de passageiro, tripulante, bagagem de mão e pessoal de
serviço)

Pórtico DMM

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Inspeção de
bagagem
despachada
Máquina de
Raio- X

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Vulnerabilidades
São as infrações às normas ou situações anômalas que
causem insegurança à aviação civil.
• Informação falsa;
• Problemas na proteção de aeronaves;
• Ameaça de bomba;
• Passageiro inconveniente;
• Tráfico de drogas;
• Falha no canal de inspeção;
• Problemas com cartão de embarque;
• Desmuniciamento de arma de fogo;
• Extravio de Autorização de Trânsito Interno de Veículos –
ATIV;
• Roubo em área aeroportuária;
• Não conferência bilhete/documento;
• Credenciamento.

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Recomendações de Segurança
• Manter contato visual com seus pertences em locais públicos.
• Em caso de roubo ou furto de malas, uniformes e documentos
informar imediatamente a empresa e as autoridades competentes.
• Estar atento quanto a presenças estranhas em locais de
concentração de tripulantes.
• Evitar prestar favores a terceiros.
• Resguardar informações de viagens e programação de escala de
voo.
• Observar passageiros nervosos ou suspeitos durante o voo.
• Observar indivíduos sobre influencia de álcool, narcóticos e
entorpecentes.
• Observar e policiar o interesse incomum por parte de passageiros
por áreas específicas ou por procedimentos da aeronave.
• Observar se os funcionários a bordo estão devidamente
uniformizados e credenciados.

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Ameaça de bomba
É a situação em que existe uma alegação, anônima ou
não, telefônica, escrita ou por outro meio, contra a
aeronave civil, facilidades, instalações aeroportuária ou
pessoal especificado no exercício de atribuições nos
aeroportos.

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As ameaças usuais visam a aviões
e instalações aeroportuárias e
representam sério problema ao
funcionamento do aeroporto e a
eficiência da Aviação Civil.

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Bomba - Artefato
É um petardo composto de explosivos,
iniciador e/ou carga incendiária
conectado a um regulador de tempo.

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A experiência tem mostrado dois fatos
significativos:
• Não se conhece denúncia anônima sem
identificação positiva do alvo (IPA)
que tenha revelado a existência de
bomba.
• Os atentados terroristas conhecidos, por
bomba, não foram precedido de denúncia.

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I.P.A. - Identificação Positiva
do Alvo
 É a informação concernente ao alvo como:
 O registro de a matrícula da aeronave;
 O nome completo do tripulante;
 Um número válido do “ticket” de bagagem;
Uma nomenclatura típica da indústria;
 Qualquer outra informação que não é
conhecimento público que indique
conhecimento singular ou em primeira mão
do alvo.

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Assessoria de Risco
Composição Avaliação de Risco

• As palavras usadas, as
• Superintendência características do autor do
Aeroportuária, Empresa telefonema, o registro de casos
semelhantes e as circunstâncias
Aérea, Polícia Federal e que possam atrair tal tipo de
Alfândega. ameaça.
• Aeronave ou locais envolvidos e
à luz das medidas protetoras
que possam ser tomadas, o grau
de risco que a ameaça de
bomba representa.
• Que ação a Empresa, incluindo o
Comandante da Aeronave e a
Superintendência Aeroportuária
podem adotar para enfrentar os
riscos.

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Responsabilidades

• Superintendência Aeroportuária: Estabelecer


previamente a sequência operacional para ameaças de
bomba;
• Segurança Aeroportuária e os Empresa e a Polícia
Federal: Promover imediata reunião da equipe de
Assessoria de Risco;
• Assessoria de Risco: Classificação da ameaça por
categoria.
• Todos os envolvidos: Seguirão o Plano de Emergência
específico da categoria.

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Classificação das ameaças
(Classificação das ameaças)
• Ameaça Vermelha - Ameaça que indica claramente o alvo e
contenha outros elementos que apontem conhecimento
privilegiado do mesmo e ao qual o público não tem acesso,
deverá ser considerada como Identificação Positiva do
Alvo o que lhe atribui alta credibilidade. Este tipo de ameaça
exigirá sempre que os procedimentos de inspeção e busca de
artefatos explosivos sejam efetuados antes da liberação da
aeronave para o voo.
• Ameaça Âmbar - Ameaça que não indica claramente o
alvo, com pormenores de fácil acesso ao conhecimento
público, deverá ser considerada, porém sua credibilidade é
questionável, a não ser que outros elementos contidos na
ameaça venham reforçá-la.
• Ameaça Verde - Ameaça que não contenha elementos que
permitam identificar um alvo e que deve ser desconsiderada,
portanto sem exigência de procedimento adicional.

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Classificação das ameaças

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Procedimentos quando a ameaça
de risco for considerada
Vermelha ou Âmbar
Aeronave no estacionamento

• Todos os passageiros deverão


desembarcar pelos meios normais sem
suas bagagens de mão;

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Procedimentos quando a ameaça
de risco for considerada
Vermelha ou Âmbar
Durante o taxi

• A aeronave deverá retornar e caberá ao


Comandante decidir evacua-la ou fazer um
procedimento de desembarque;
• Todos os passageiros deverão desembarcar
pelos meios normais sem suas bagagens de
mão.

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Procedimentos quando a ameaça
de risco for considerada
Vermelha ou Âmbar
Em voo

• Os passageiros deverão permanecer sentados


com os cintos afivelados;
• Caso seja encontrado o possível artefato
suspeito ou explosivo:
- Não tentar abri-lo ou desativá-lo;
- Não cortar ou desconectar fios.
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5. Uso de
equipamentos
eletrônicos a
bordo

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Advertências para Uso de
equipamentos eletrônicos a bordo
• Mudam de acordo com as empresas aéreas, a
causa destas mudanças é que o aparelho
eletrônico que afeta diretamente um
equipamento em voo, não afeta outro.
• Mudam também de acordo com o país de
procedência do voo devido à regulamentação
interna de cada país.

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Advertências para Uso de
equipamentos eletrônicos a bordo
• Os telefones celulares
tem o uso permitido
em solo, com as
portas da aeronave
abertas e os motores
desligados.

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Advertências para Uso de
equipamentos eletrônicos a bordo
Uso permitido em todas as fases do Aparelhos auditivos, marca-passos e
voo equipamentos médicos eletrônicos.

Uso proibido nas fases de decolagem e Laptops/notebooks, barbeadores


pouso e liberado em voo cruzeiro elétricos, jogos eletrônicos, câmeras
fotográficas e de vídeo digitais,
aparelhos de áudio mp3/4, dvds, cd
players, palmtops e handhelds.

Uso proibido em todas as fases do voo Qualquer tecnologia de transmissão


sem fio que utiliza radiofrequência
para se comunicar com outros
equipamentos (wireless, wi-fi,
bluetooth), com controle remoto,
microfone sem fio, pagers, rádio, gps,
mouse sem fio e receptores de rádio.

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6. Embarque e desembarque de
passageiros simultâneos ao
reabastecimento da aeronave

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1R 2R

1L 2L
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