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NAVAL - UFPA
ITEC – Instituto de Tecnologia
Graduação em Eng. Naval
MÁQUINAS NAVAIS I
Prof. Eng. Naval Yuri Victor R. Guedes
FACULDADE DE ENG.NAVAL - UFPA
ITEC – Instituto de Tecnologia
Graduação em Eng. Naval
SUMULA:
Enquadramento de obrigatoriedade de equipamentos de máquinas
navais (principais normas);
Escoamento de fluidos compressíveis e incompressíveis;
Redes (dutos e tubulações) a bordo de navios;
Válvulas, filtros e purgadores;
Projeto e análise de sistemas hidráulicos e de gases;
Bombas;
Compressores e ventiladores;
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PRAÇA DE MÁQUINAS
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PRAÇA DE MÁQUINAS
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PRAÇA DE MÁQUINAS
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PRAÇA DE MÁQUINAS
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PRAÇA DE MÁQUINAS
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PRAÇA DE MÁQUINAS
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PRAÇA DE MÁQUINAS
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PRAÇA DE MÁQUINAS
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SUMULA:
Enquadramento de obrigatoriedade de equipamentos de máquinas
navais (principais normas);
Escoamento de fluidos compressíveis e incompressíveis;
Redes (dutos e tubulações) a bordo de navios;
Válvulas, filtros e purgadores;
Projeto e análise de sistemas hidráulicos e de gases;
Bombas;
Compressores e ventiladores;
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DUTOS E TUBULAÇÕES
Escoamento de fluidos compressíveis e incompressíveis (revisão):
Compressível:
Escoamento compressível implica em grandes variações da massa
específica num campo de escoamento. Os efeitos de compressibilidade
surgem devido a grandes variações de velocidade, que por sua vez originam
grandes variações de pressão, levando a grandes variações da massa
específica e da temperatura.
Inclusão da variação de peso específico e temperatura.
Incompressível:
Aplicado uma pressão, a densidade permanece constante,
consequentemente o volume do fluido também permanece inalterado no
decorrer do escoamento.
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DUTOS E TUBULAÇÕES
Principais Escoamentos em Praça de Máquinas (PM):
ESGOTO, LASTRO E INCÊNDIO: esgotamento de tanques de lastro,
alagamentos, sala de máquinas, etc. Permitido, através de manobra de válvula,
a comutação para a rede de incêndio.
Principal Fluido Operado: água e águas oleosas (do fundo da praça de
máquinas): fluidos Incompressíveis.
ÓLEO COMBUSTÍVEL: Abastecimento de motores, caldeiras, turbinas, etc.
Principal Fluido: Diesel, Óleo Pesado, etc.: fluidos Incompressíveis.
REDE SANITÁRIA: águas cinzas (pias e ralos: águas servidas) e águas negras
(sanitários: esgoto fecal):
Principal Fluido: águas contaminadas: fluidos Incompressíveis.
REDE HIDRÁULICA E DE LUBRIFICAÇÃO: rede de operação de sistemas
hidráulicos (guincho de âncora, abertura de tampas de escotilha, operação de
rampas de embarque e desembarque, operação de válvulas remotas, etc.) rede
de óleo lubrificante dos motores:
Principal Fluido: óleo hidráulico e lubrificante: fluidos Incompressíveis.
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DUTOS E TUBULAÇÕES
Principais Escoamentos em Praça de Máquinas (PM):
ÁGUA DOCE E REFRIGERAÇÃO DE MOTORES: rede contendo água doce
para consumo ou refrigeração dos motores
Principal Fluido Operado: água doce: fluido Incompressível.
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DUTOS E TUBULAÇÕES
Principais Escoamentos em Praça de Máquinas (PM): continuidade pelo
convés.
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DUTOS E TUBULAÇÕES
Principais Escoamentos em Praça de Máquinas (PM):
PNEUMÁTICO: operação de equipamentos (ex.: disparo de gato de reboque),
partida e operação de motores a ar, guinchos/cabrestantes pneumáticos, etc.
Principal Fluido Operado: ar comprimido: fluido Compressível.
GASES DE REFRIGERAÇÃO: resfriamento de câmaras frigoríficas, ar
condicionado, etc.
Principal Fluido: R22, R410a, R404A, R134a, Hidrocarbonetos, Amônia:
fluidos Compressíveis.
GÁS DE COZINHA: abastecimento de equipamentos da cozinha do navio:
Principal Fluido: GLP: fluido Compressível.
TUBULAÇÕES DE VAPOR: vapor oriundo da caldeira para aquecimento do óleo
pesado:
Principal Fluido: vapor de água: fluido Compressível.
VENTILAÇÃO DA SALA DE MÁQUINAS: ar externo insuflado na praça de
máquinas para troca térmica e refrigeração de equipamentos:
Principal Fluido: ar: fluido Compressível.
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DUTOS E TUBULAÇÕES
Principais Escoamentos em Praça de Máquinas (PM):
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DUTOS E TUBULAÇÕES
Definições: apoiadas em Normas e Regras (classificadora): RBNA
Material:
COM COSTURA, SODADA EM FORNO: ASTM A53 ou API 5L
Exceto: se operar com pressão acima de 15 kgf/cm² ou temperatura
acima de 200ºC ; ou
Operação com óleo combustível com pressão acima de 10 kgf/cm²;
SEM COSTURA OU FABRICADO POR SOLDA ELÉTRICA POR
RESISTÊNCIA: ASTM A53 ou API 5L
Exceto: temperatura acima de 340°C
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DUTOS E TUBULAÇÕES
Definições: apoiadas em Normas e Regras (classificadora): RBNA
Material: COBRE (ex. de aplicação: gás de cozinha-GLP)
CONFORME NORMA: ASTM B42 (cobre) ou ASTM B43 (latão);
TREFILADO SEM COSTURA: aplicação irrestrita até 200ºC e para
combustível até 25mm de diâmetro;
Quando soldados, utilizar até 5kgf;cm² e 200ºC;
Material: LATÃO
CONFORME NORMA: ASTM B43 (latão);
TREFILADO SEM COSTURA: aplicação irrestrita até 200ºC;
Exceto: porão de carga, praça de máquinas ou caldeiras, compartimento
com instalação de óleo combustível ou anteparas de tanques de óleo
combustível.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubulações Industriais: Generalidades e Classificação.
Tubos são condutos fechados, seção circular, cilindros ocos.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubulações Industriais: Generalidades e Classificação.
Classificação das Tubulações Industriais quanto ao Emprego.
• Tubulações de Processo consistem nas tubulações
do fluido que constituem a finalidade básica da
indústria.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubulações Industriais: Generalidades e Classificação.
Classificação das Tubulações Industriais quanto ao Emprego.
• Tubulações de drenagem são as redes
responsáveis por conduzir os efluentes fluidos de
uma instalação industrial.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubulações Industriais: Generalidades e Classificação.
Classificação das Tubulações Industriais quanto ao Fluido conduzido.
Tubulações para Água:
Água Doce (Potável, Alimentação de caldeiras e água industrial).
Água Salgada e outras águas agressivas.
Água de incêndio.
Água de irrigação.
Tubulações de Vapor:
Vapor Superaquecido.
Vapor saturado.
Vapor Exausto e/ou Condensado.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubulações Industriais: Generalidades e Classificação.
Classificação das Tubulações Industriais quanto ao Fluido conduzido.
Tubulações para Óleo:
Petróleo Cru.
Produtos Intermediários ou Finais de Petróleo.
Óleo vegetal, Óleo Hidráulico.
Tubulações para Gases:
Gás de Iluminação.
Gás Natural.
Gases de Petróleo, gases síntese, Gases de Alto-forno.
CO2, Oxigênio, Hidrogênio.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubulações Industriais: Generalidades e Classificação.
Classificação das Tubulações Industriais quanto ao Fluido conduzido.
Tubulações para Esgoto e Drenagem:
Esgoto Pluvial, lama de drenagem, Esgoto Industrial.
Esgoto Sanitário.
Gases residuais.
Drenagem de Emergência.
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Tubulações Industriais: Generalidades e Classificação.
Classificação das Tubulações Industriais quanto ao Fluido conduzido.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Conforme a ASTM, há mais de 500 tipos de materiais para tubos.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Materiais mais utilizados: Tubos Metálicos.
Para tubulações metálicas, devido a
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Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Materiais mais utilizados: Tubos Não Metálicos.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubo de Aço Preto – Rede de Esgoto, Tubo de Aço Galvanizado – Rede de Água Doce
Águas Servidas, Óleo Combustível
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Sem Costura.
1. Laminação.
2. Extrusão.
3. Fundição.
Com Costura – Fabricação por solda.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Sem Costura - Laminação.
Aplicação em Tubos de 80 a 650 mm de diâmetro.
Este processo consiste num lingote cilíndrico de aço, com diâmetro externo
no diâmetro do tubo, o qual ao ser aquecido, é levado aos laminadores
oblíquos (rolos de cones duplos posicionados acima e abaixo do lingote). O
lingote é colocado entre os dois rolos que o prensam, imprimindo-o
movimento de rotação e translação. Ao deslocar-se entre os rolos, o lingote
ainda possui uma ponteira no seu interior, a qual abre um furo no centro,
transformando-o em um tubo.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Sem Costura - Laminação.
Após a primeira etapa, o tubo ainda
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Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Sem Costura - Laminação.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Sem Costura – Extrusão.
Um tarugo cilíndrico maciço do material, em estado pastoso, é alocado em
um recipiente de aço, debaixo de uma prensa. Em seguida, o êmbolo da
prensa comprime o tarugo sobre um mandril, o qual fura completamente o
centro do tarugo. Por fim, ao passar pelo mandril, o tarugo (já furado), ou
seja, já no formato de tubo, sai da prensa.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Sem Costura – Extrusão.
São aplicados em tubos de aço de
baixo diâmetro (inferior a 80 mm),
além de tubos de alumínio, cobre,
latão e outros materiais não ferrosos,
bem como, em materiais plásticos.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Sem Costura – Fundição.
Nesse processo, o material do tubo, em estado líquido, é despejado em
moldes especiais, onde solidifica-se já possuindo a forma final do tubo.
Aços especiais não forjáveis e ferros fundidos são fabricados por meio de
fundição. Ademais, os tubos de materiais não metálicos, como concreto e
etc.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Com Costura – Fabricação por solda.
Aplicado, geralmente, costura (solda) longitudinal.
O método de soldagem utilizado neste procedimento é o Arco Submerso ou
soldagem por resistência ou arco elétrico em forno
Com este métodos, são fabricados tubos de aço carbono, ligas de aço, ferros
forjados, em todas as faixas de diâmetro.
Estes tubos são formados a partir de bobinas de chapas de aço, as quais são
conformadas por meio de rolos conformadores que a comprimem
sucessivamente em uma direção, utilizando calandras e/ou prensas. A largura
da chapa será a circunferência do tubo.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Com Costura – Fabricação por solda.
A prensagem é realizada em duas etapas. Primeiramente, conforma-se as
chapas em formato “U”. Em seguida, conforma-se em formato “O”.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Processos de Fabricação de Tubos.
Com Costura – Fabricação por solda.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos de Aço-Carbono.
Menor Relação Custo/ Resistência.
Facilidade comercial.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos de Aço-Carbono.
Material de baixa resistência à corrosão. Assim, para aplicações em
materiais corrosivos, deve-se adotar uma sobrespessura ou adicionar
elemento de proteção na composição química.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Especificação de Material para Tubos de Aço-Carbono.
Algumas Especificações Comuns de Aço-carbono:
1. ASTM A53.
Tubos de qualidade média com ou sem costura.
Diâmetro nominal de 1/8” a 26” para uso geral.
Tubos de Aço preto (sem acabamento superficial) ou galvanizados.
2. ASTM A106.
Tubos de Alta qualidade, sem costura. Diâmetro nominal de 1/8” a
26”.
Aplicação em Altas Temperaturas. Adicionado Silício.
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Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Especificação de Material para Tubos de Aço-Carbono.
Algumas Especificações Comuns de Aço-carbono:
3. ASTM A120.
Tubos de qualidade estrutural, pretos ou galvanizados.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Especificação de Material para Tubos de Aço-Carbono.
Algumas Especificações Comuns de Aço-carbono:
4. ASTM A134.
Tubos com costura soldada a arco submerso, helicoidal ou
longitudinal.
Diâmetro nominal 16” ou maior. Podem ser empregados para água, ar
comprimido ou outro fluido de baixa responsabilidade.
5. ASTM A135.
Tubos com costura soldada a resistência elétrica.
Diâmetro nominal de 2” a 30”. Podem ser empregados para água, ar
comprimido ou outro fluido de baixa responsabilidade.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Especificação de Material para Tubos de Aço-Carbono.
Algumas Especificações Comuns de Aço-carbono:
6. ASTM A333.
Tubos com ou sem costura. Adequado para serviços a baixas
temperaturas. Adição de Silício ou ligas de aço-níquel.
7. ASTM A671.
Tubos com costura soldada a arco submerso. Adequado para serviços
a baixas temperaturas ou ambiente.
Diâmetro nominal de 16” ou maiores. São empregados aços com
adição de Silício ou ligas de aço-níquel.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Especificação de Material para Tubos de Aço-Carbono.
Algumas Especificações Comuns de Aço-carbono:
8. ASTM A672.
Tubos com costura soldada a arco submerso. Adequado para serviços
a altas pressões e temperaturas moderadas.
Diâmetro nominal de 16” ou maiores. São empregados aços com
adição de Silício ou ligas de aço-molibdênio.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Aços-Liga e Aços Inoxidáveis - Casos Gerais de Emprego:
Material de custo bastante elevado.
Aço inoxidável – No mínimo 12% de Cromo – Não enferrujam com o tempo.
Os principais casos de emprego de materiais de aços-liga ou aços inoxidáveis
são:
Altas Temperaturas – Quando a temperatura for maior que o limite imposto
ao aço carbono ou quando for necessário maior resistência mecânica e à
corrosão.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Aços-Liga e Aços Inoxidáveis - Casos Gerais de Emprego:
Os principais casos de emprego de materiais de aços-liga ou aços inoxidáveis
são:
Exigência de Não Contaminação.
Tubos de Aço-Liga.
Aplicação em Escoamento de Vapor Superaquecido ou hidrocarbonetos em
temperaturas elevadas (Aço Liga Cromo-Molibdênio);
Aplicação em escoamentos de baixa temperatura (Liga Aço-Níquel).
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos de Aço Inoxidável.
Aplicação em escoamentos de altíssimas temperaturas, serviços corrosivos
oxidantes, baixas temperaturas, produtos alimentares e farmacêuticos; e
outros que exijam a não contaminação.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Diâmetros Comerciais dos Tubos de Aço.
Intervalo de fabricação e especificação de 1/8” a 36” pelas normas acima.
Para cada diâmetro nominal, pode-se fabricar os tubos para várias espessuras
de paredes, chamadas séries (schedule).
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Diâmetros Comerciais dos Tubos de Aço.
Os tubos com diâmetro superior a 36” são fabricados apenas por encomenda e
com costura.
Os tubos sem costura, geralmente, possuem comprimento de 6,00 m.
Os tubos com costura podem ser fabricados com comprimento pré-
determinado.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Diâmetros Comerciais dos Tubos de Aço.
Os tubos podem ser fabricados com três tipos de extremidades: lisas,
rosqueadas, chanfradas (para uso com solda de topo).
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Dados para Encomenda de Tubos.
Para aquisição é necessário informar no minímo:
1. A quantidade em peso ou em m;
2. O diâmetro nominal;
3. O número da série ou espessura da parede (schedule);
4. Especificação completa do material e norma utilizada;
5. Tipo de extremidade (lisa, chanfro, rosca).
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos de aço fabricados no Brasil.
Tubos sem costura: Aço preto, aço galvanizado, aço preparado para vapor,
aço pesado, com rosca, com luva. Séries 40 e 80. De ½” a 10” de diâmetro
nominal.
Tubos com costura longitudinal: Tubos de aço preto, aço galvanizado, aço
inoxidável, com pontas chanfradas, lisas ou rosqueadas. De 12 a 72” de
diâmetro nominal.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos de Ferro Fundido e Ferro Forjado.
São utilizados em redes de água, esgoto, água salgada, gás e fluidos de
baixa pressão e aplicações sem grandes esforços mecânicos.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos de metais não-ferrosos.
Em comparação aos tubos de aço-carbono, o tubos de metais não ferrosos
são mais caros e mais resistentes à corrosão.
Exemplos:
Cobre e Suas ligas.
Alta resistência a corrosão. Baixa resistência mecânica. Aplicação
em tubos de aquecimento e refrigeração. Custo Elevado. Não
podem ser empregados em tubos para produtos farmacêuticos ou
alimentares.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos de metais não-ferrosos.
Exemplos:
Alumínio e suas ligas.
Tubos Muito leves. Baixa resistência mecânica. Elevada resistência
à corrosão. Eficiente na transmissão de calor.
Material mais adequado para fluidos a baixas temperaturas (material
de custo mais baixo).
Aplicado em serviços de baixas temperaturas (criogênicos); em
situações de não-contaminação (alimentos e farmacêuticos); em
sistemas de aquecimento e refrigeração.
Uma grave deficiência é o baixo ponto de fusão.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos de metais não-ferrosos.
Exemplos:
Chumbo.
Tubos Macios com baixa resistência mecânica. Altíssima resistência
à corrosão da água (doce e salgada), do solo, da atmosfera.
Aplicação em serviços de 120°C a 200°C. Utilizado em redes de
esgoto.
Níquel e suas Ligas.
Tubos com elevada resistência à corrosão. Elevada resistência
mecânica, adequado para elevadas e baixas temperaturas. Aplicado
em fluidos perigosos (inclusive ácidos) e que exijam não-
contaminação. Custo Muito elevado. Margem de temperatura de -
200°C a 1200°C.
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Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos de metais não-ferrosos.
Exemplos:
Titânio, Zircônio e suas ligas.
Excelente resistência à corrosão, elevada resistência mecânica. Alta
resistência às temperaturas altas e baixas.
Baixo peso específico.
Custo muito elevado.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Diâmetros e Espessuras de Tubos Não-Ferrosos.
São fabricados com diâmetro externo de ¼” a 12” com espessura de parede
nas séries 20 e 40.
Podem ser encontrados em rolos ou barras de 6,0 m de comprimento.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos Não metálicos.
Plástico.
Nos últimos anos, vem substituindo os tubos metálicos em diversas
aplicações. As vantagens são:
Pouco peso.
Alta resistência à corrosão.
Custo muito baixo.
Coeficiente de Atrito mais baixo. Facilidade de manuseio.
Baixa condutividade térmica e elétrica.
Alguns materiais plásticos são translúcidos.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos Não metálicos.
Plástico.
As desvantagens são:
Baixa resistência mecânica.
Baixa resistência ao calor.
Pouca estabilidade dimensional.
Alto coeficiente de dilatação.
Alguns plásticos são combustíveis.
Aplicação em serviços de temperatura ambiente, baixo esforço mecânico,
necessidade de elevada resistência à corrosão ou de não contaminação do
fluido conduzido. Não podem ser aplicadas em redes de incêndio.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Tubos: Materiais, Processos de Fabricação, Normalização Dimensional.
Tubos Não metálicos.
Plástico.
Principais tipos de materiais plásticos em tubos:
Polietileno.
Epóxi.
Cloreto de Polivinil (PVC).
Acrílico Butadieno Estireno (ABS).
Hidrocarbonetos Fluorados.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Meios de Ligação de Tubos:
Aplicação:
Conectar as varas de tubos entre si.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Meios de Ligação de Tubos:
Requisitos para Determinação do Tipo de Ligação:
Finalidade.
Localização da Ligação.
Custo.
Grau de Segurança exigido.
Temperatura e Pressão de Trabalho.
Fluido conduzido.
Material e diâmetro da tubulação.
Necessidade ou não de Desmontagem (Manutenção).
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Meios de Ligação de Tubos:
Classificação:
1. Ligações correntes de emenda entre dois tubos.
2. Ligações entre tubos e uma conexão (curva, joelho, “t”, redução) ou entre
conexões.
Geralmente, as duas ligações acima possuem grande quantidade, requerem
segurança contra vazamentos, baixo custo e facilidade de execução e
montagem.
Normalmente, não há necessidade de desmontagem destas ligações, com
exceção de fluido muito viscoso e sujos, que causam alta incrustação.
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Meios de Ligação de Tubos:
Classificação:
3. Ligações extremas da tubulação, onde a tubulação se liga a um equipamento
ou a uma máquina (bomba, compressor, tanque, filtro); ou ligação entre tubos e
válvulas da própria tubulação.
Deseja-se facilidade na montagem e desmontagem, para beneficiar a
manutenção e remoção de equipamentos.
Para o mesmo fluido, pode-se ter dois tipos de ligações diferentes, dependendo
do diâmetro da tubulação.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Rosqueadas.
Um dos mais antigos métodos de ligação de tubos.
Para a ligação dos tubos, utiliza-se duas peças: Luvas ou uniões, ambas com
rosca interna para acoplar com a rosca externa dos tubos.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Rosqueadas.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Rosqueadas.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Rosqueadas.
Uniões.
Necessidade de ligação facilmente desmontável.
A vedação é obtida por meio de uma gaxeta que é comprimida com o aperto
da porca.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Rosqueadas.
Tubos de aço carbono, aços liga, ferro fundido e plásticos também possuem
ligações roscadas, não exclusivamente. Sempre limitado a diâmetro nominal
máximo de 4”.
Não utiliza-se ligações roscadas para tubos de aço inoxidável e de metais não
ferrosos, uma vez que, os tubos destes materiais geralmente possuem paredes
finas.
Segundo a norma, ligações roscadas não podem ser utilizadas em fluidos muito
corrosivos, nem em aplicações com grandes esforços.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Rosqueadas.
Determina-se, por norma, que para tubulações com diâmetro nominal superior a 2”,
aplicação de ligações roscadas apenas em fluidos de baixa responsabilidade,
possuindo Sch. 80.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Soldadas.
Maior parte das tubulações industriais é soldada, por fusão e com adição de
material.
Solda de topo ou solda de Encaixe.
Vantagens:
Boa Resistência Mecânica (equivalente à do tubo).
Estanqueidade Perfeita e Permanente.
Boa aparência.
Facilidades da aplicação de isolamento térmico e de pintura.
Nenhuma necessidade de manutenção.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Soldadas.
Desvantagens:
Dificuldade de desmontagem da tubulação.
Necessidade de mão de obra especializada para montagem.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Soldadas.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Soldadas.
Solda de Topo.
Mais utilizado em tubos de diâmetro nominal de 2” ou maiores.
Mais aplicado em tubos de aço-carbono, aços-liga e aços inoxidáveis.
Usado em todas as faixas usuais de pressão e temperatura, inclusive para
serviços severos.
Quando for exigido segurança total em tubos de diâmetro inferior a 2”, pode
ser utilizada solda de topo.
Extremidades dos tubos com chanfros.
Aplicado em materiais não ferrosos soldáveis, com solda elétrica e
consumíveis de mesmo material dos tubos.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Soldadas.
Solda de Encaixe.
Mais utilizado em tubos industriais de diâmetro nominal de 1.1/2” ou
menores.
Usado em todas as faixas usuais de pressão e temperatura, inclusive para
serviços severos.
Os tubos são soldados nas luvas e uniões com um único cordão externo de
solda (em tubos com ligações roscadas), devendo possuir extremidades lisas.
Uniões e luvas sempre do mesmo material do tubo.
Não aplicada em serviços altamente corrosivos e hidrogênio.
Não utilizada em tubulações com diâmetro nominal superior a 1.1/2”.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Soldadas.
Solda de Encaixe.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Flangeadas.
Composto por 02 flanges, parafusos, porcas e junta de vedação.
Facilmente desmontáveis.
Aplicação em tubos de aço (qualquer tipo), ferro fundido e forjado.
Mais aplicadas em tubulações de 2” ou superior, em dois casos específicos:
Ligações de tubos com válvulas, bombas, compressores, tanques ou outros
equipamentos que seja necessária a desmontagem fácil.
Ligações de um tubo no outro, nos casos de tubulações de aço que possuem
revestimento interno anticorrosivo; e para tubulações de aço, ferro
fundido/forjado que necessitem ser desmontados para limpeza interna de
fluidos sujos ou muito viscosos.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Flangeadas.
Tipo de ligação mais cara. Deve-se buscar utilizar na menor quantidade possível.
Os flanges dos tubos podem ser integrais com a peça ou independentes (soldados,
roscados). As flanges das válvulas e equipamentos geralmente são integrais a
peça.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Flangeadas.
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Meios de Ligação de Tubos:
Ligações Flangeadas.
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
Flange Integral.
Mais resistente.
Aplicado em Tubos com 2” de diâmetro ou superior.
Ferro Fundido ou Plástico.
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
Flange Integral.
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
Flange de Pescoço.
Tipo de flange mais utilizado em tubulações industriais para quaisquer temperaturas
e pressões.
Aplicado em Tubos com 2” de diâmetro ou superior.
Tipo de flange não integrada mais resistente, melhor transmissão dos esforços do
flange para o tubo.
Menores tensões residuais, causadas pela soldagem.
Flange conectado ao tubo por meio de uma única solda de topo sem
descontinuidades, que facilitem a corrosão ou concentração de esforços.
Flanges mais caras, devido o formato de chanfro específico para a aplicação da solda.
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
Flange de Pescoço.
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
Flange Sobreposto.
Flange mais barato e fácil de instalar que o flange de pescoço.
Conexão por meio de dois cordões de solda em ângulo, um interno e outro
externo.
Aplicado apenas em serviços menos severos, pois as tensões residuais e as
descontinuidades devido a solda são maiores.
Menor resistência.
Resistência inferior ao do tubo.
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
Flange Rosqueado.
Aplicado apenas em tubos de metais não-soldáveis, aços galvanizados, ferro
fundido e outros.
Necessário realizar solda de vedação entre o flange e o tubo.
Flange de Encaixe.
Semelhante ao flange sobreposto, entretanto, sem a necessidade de solda
interna.
Utilizado na maioria das tubulações de qualquer tipo de aço para diâmetros
iguais ou inferiores a 1.1/2”.
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
Flange Rosqueado.
Flange de Encaixe.
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
Flange Cego.
São flanges fechados em forma de disco, utilizados para extremidades de
linha ou fechamento de bocais flangeados.
Para qualquer tipo de flange soldado, o material do flange deve ser o mesmo do
tubo
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Meios de Ligação de Tubos:
Tipos de Flanges para Tubos.
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Meios de Ligação de Tubos:
Faceamento das Flanges.
Face com ressalto. - Lisa ou com ranhuras.
Face Plana. - Aplicado em Ferro Fundido.
Face para Junta de Anel. - Aplicada a serviços severos, altas temperaturas e
pressões.
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Meios de Ligação de Tubos:
Faceamento das Flanges.
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Meios de Ligação de Tubos:
Juntas para Flanges.
Elemento de vedação. Sujeito a compressão das flanges, devido aperto dos
parafusos e tensão cisalhante do fluido, no sentido de afastar as flanges.
Quanto mais elevada for a pressão do fluido, mais resistente e dura deverá ser a
junta de vedação para resistir aos esforços.
Juntas mais duras resistem mais a pressão dos fluidos, entretanto necessitam de
superfícies de flanges com melhor acabamento.
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Meios de Ligação de Tubos:
Juntas para Flanges.
Para flanges com ressalto, as juntas englobam apenas a área com ressalto por
dentro dos parafusos.
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Meios de Ligação de Tubos:
Juntas para Flanges.
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Meios de Ligação de Tubos:
Juntas para Flanges.
Flange de face com ressalto. Junta de borracha.
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Meios de Ligação de Tubos:
Juntas para Flanges.
Junta Metálica. Maciça ou com Preenchimento com Amianto.
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Meios de Ligação de Tubos:
Parafusos e Estojos para Flanges.
Para ligação de um flange no outro, pode-se utilizar dois tipos de parafusos:
Parafusos de Máquinas.
Parafusos cilíndricos, com cabeça integral sextavada ou quadrada.
A seção roscada nunca alcança todo o comprimento do parafuso.
Estojos.
São definidos pelo comprimento do parafuso e pelo diâmetro nominal da
rosca.
Possuem porca e contra-porca independentes.
Ambos são padronizados pela Norma P-PB-41 a 44 da ABNT.
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Meios de Ligação de Tubos:
Parafusos e Estojos para Flanges.
Materiais utilizados nos parafusos:
Aço.
Ligas de Aço.
Ferro Fundido.
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Meios de Ligação de Tubos:
Sistemas de Ligação para Tubulações de Aço.
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Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
Mudar a direção na tubulação. – de 22,5º, 45º, 90º e 180º.
Curvas de Raio Longo.
Curvas de Redução.
Joelhos.
Joelho de Redução.
Não há uma distinção muito rígida entre joelho e curva, chamadas às vezes de
cotovelo. De um modo geral, raio grande são curvas e raios menos são joelhos.
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Conexões de Tubulações:
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Conexões de Tubulações:
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Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
Fazer derivações do escoamento na tubulação.
Tês de 90º.
Tês de 45º.
Tês de redução.
Peças em “Y”.
Cruzetas.
Cruzetas de redução.
Selas.
Colares.
Anéis de reforço.
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Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
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Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
Mudar o diâmetro da tubulação.
Redução Concêntrica.
Redução Excêntrica.
Redução Bucha.
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Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
Mudar o diâmetro da tubulação.
Redução Concêntrica.
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Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
Mudar o diâmetro da tubulação.
Redução Excêntrica.
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Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
Mudar o diâmetro da tubulação.
Redução Bucha.
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Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
Fazer ligação de tubos entre si.
Luvas. Uniões.
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Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
Fazer ligação de tubos entre si.
Flanges.
Niples.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Conexões de Tubulações:
São classificadas conforme a finalidade da conexão.
Realizar o fechamento da tubulação.
Tampões.
Bujões.
Flanges cegos.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Conexões de Tubulações:
Outra classificação das conexões é quanto a forma de ligação na tubulação,
podendo ser por solda de topo; solda de encaixe; roscadas; flangeadas; e outras.
Principais elementos de conexão fabricados para ligação de solda de topo são joelhos
de 45º, 90º e 180º; Tês normais, Tês de redução e Tês de 45º; cruzetas normais e de
redução; reduções concêntricas e excêntricas; selas; colares; tampões.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Conexões de Tubulações:
Conexões Roscadas.
Peças com rosqueamento interno para conexão com tubos e/ou externo para conexão
com demais peças.
Podem ser de material diferente da tubulação.
Aplicadas em serviços de baixa responsabilidade ou em instalações prediais semore
até 4”.
Conexões Flangeadas.
Aplicadas basicamente em conexões de ferro fundido e/ou em casos que seja
necessária grande facilidade de desmontagem.
DUTOS E TUBULAÇÕES
VÁLVULAS:
Ferro Fundido
Restrito utilizar com pressão acima de 1kgf/cm² ou 220ºC para:
Vapor e água de alimentação da caldeira;
Ar comprimido;
Óleo combustível aquecido acima de 60ºC;
Amônia usada como refrigerante;
Ferro fundido nodular permitido até 300ºC;
Bronze
Restrito utilizar quando pressão exceder 15 Kgf/cm² ou temperatura exceder
230ºC;
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Válvula de Aço
Fundido
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DUTOS E TUBULAÇÕES
TIPOS DE VÁLVULAS:
GAVETA:
Comum no mercado;
Abre levantando uma “ porta”;
Opera totalmente aberto ou totalmente fechado;
Pouca perda de carga e restrição mínima;
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DUTOS E TUBULAÇÕES
TIPOS DE VÁLVULAS:
GLOBO:
Abre levantando um disco móvel (tomada) em relação ao assento do anel
estacionário;
Opera parcialmente aberto ou fechado – regula fluxo;
Algumas possuem tomada inclinada para drenar fluidos de alta viscosidade;
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DUTOS E TUBULAÇÕES
TIPOS DE VÁLVULAS:
BORBOLETA:
Projetada para regular fluxo;
Capacidade limitada de controle
Facilidade Operacional – abre ou fecha 100% com giro de 90º
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DUTOS E TUBULAÇÕES
TIPOS DE VÁLVULAS:
RETENÇÃO:
Permite Fluxo somente em uma direção;
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DUTOS E TUBULAÇÕES
TIPOS DE VÁLVULAS:
ARRANJO:
Válvulas de descarga no costado devem ser acompanhadas de válvulas de
retenção para evitar fluxo de entrada de água;
Válvulas de caixa de mar devem ser fixadas no chapeamento ou através de
estruturas reforçadas com espessura igual ao chapeamento não precisando
ser maior que 9mm;
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DUTOS E TUBULAÇÕES
TIPOS DE VÁLVULAS:
REALIZAÇÃO DE TESTES:
Teste de pressão para avaliar corpo e sede.
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DUTOS E TUBULAÇÕES
TIPOS DE VÁLVULAS:
REALIZAÇÃO DE TESTES:
Teste de pressão para avaliar corpo e sede.
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Válvulas:
Função de Estabelecer, Controlar e Interromper o Fluxo em uma Tubulação.
Classificação:
Válvulas de Bloqueio.
Válvulas de Regulagem.
Válvulas que permitem o Fluxo em apenas um sentido.
Válvulas que controlam a pressão de Montante ou de Jusante.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Corpo e Castelo.
Consiste na carcaça da válvula (ou o invólucro externo) composta por duas
partes.
O Castelo (ou tampa) é parte superior, que se desmonta para acesso ao interior
da válvula.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Construção das Válvulas.
Corpo e Castelo.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Corpo e Castelo.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Corpo e Castelo.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Sistema de Construção das Válvulas.
Válvulas de Aço possuem Corpo e Castelo Forjado para diâmetros pequenos, até
1.1/2” ou 2”; e de Fundidos para diâmetros superiores a 2”.
As válvulas com corpo e castelo de metais não ferrosos também podem ser
forjados ou fundidos.
Existem válvulas com sistema de construção específico para serviços especiais.
Com Corpo Fabricado de Chapas de Aço.
Válvulas Encamisadas – Com camisa externa.
Válvulas Aletadas.
Válvulas usinadas de barras.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Mecanismo Interno e Gaxetas.
O fechamento das válvulas ocorre a partir do fechamento da Haste com a Sede,
onde a mesma se assenta. Este conjunto chama-se trim da válvula.
Estas peças não podem sofrer corrosão, erosão ou deformação que podem causar
a perda da estanqueidade.
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Construção das Válvulas.
Mecanismo Interno e Gaxetas.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Mecanismo Interno e Gaxetas.
Geralmente, a haste atravessa o castelo e adentra o corpo, sendo necessário um
sistema de vedação para evitar vazamento pela haste – Caixa de Gaxeta.
Quando a haste é roscada, a rosca deve estar por fora da gaxeta, garantindo a
lubrificação da rosca (com a válvula em operação) e o não contato da rosca com o
fluido, reduzindo a possibilidade de danos à rosca por corrosão.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Mecanismo Interno e Gaxetas.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Mecanismo Interno e Gaxetas.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Extremidades das Válvulas.
Peças sujeitas à manutenção periódica ou eventual substituição. Necessidade de
serem desmontáveis.
Para aço – Flange com Ressalto ou Flange com Face para Junta de Anel,
dependendo do tipo de serviço.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Extremidades das Válvulas.
Extremidades para Solda de Encaixe – Sistema utilizado em válvulas de aço e
tubulações ligadas por solda de encaixe com até 2” de diâmetro. O material do
corpo da válvula deve ser o mesmo da tubulação.
Extremidades Rosqueadas – Aplicada em redes de tubulações que permitam
conexões roscadas e com diâmetro igual ou inferior a 4”.
Extremidades para Solda de Topo – Aplicado em Válvulas de Aço, com diâmetro
de 2” ou superior e em serviços de absoluta segurança contra vazamentos. É
necessário que o material do corpo da válvula seja igual ao da tubulação.
Extremidades de Bolsa ou de Compressão. Pouco Utilizadas, apenas em casos
específicos.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Extremidades das Válvulas.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Extremidades das Válvulas.
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Válvulas:
Construção das Válvulas.
Extremidades das Válvulas.
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Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Manual.
Volante.
Alavanca.
Engrenagens e Parafusos Sem Fim.
Operação Motorizada.
Pneumática.
Hidráulica.
Elétrica.
Operação Automática – Pelo Próprio Fluido (Diferença de Pressão) ou por molas.
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Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Manual.
Sistema mais barato e mais comum. Empregada em todos tipos de válvulas. Em
serviços que não sejam exigidas operações automáticas ou motorizadas.
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Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Manual.
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Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Manual.
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Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Motorizada.
Operação da válvula por meio de uma força motriz externa (não manual).
Tipo de operação adequado para redes com grande número de válvulas e com
operação frequente, possibilitando a operação remota. Assim, os controles das
válvulas podem ser centrados em um local.
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Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Motorizada.
Nos sistemas de válvulas motorizadas pneumáticas ou hidráulicas, a haste da
válvula é comandada diretamente por um êmbolo ou diafragma contendo
líquido ou ar comprimido.
Válvulas de operação Pneumáticas são mais comuns. Válvulas com
acionamento Hidráulico apenas em casos de válvulas de grandes dimensões e
elevados diâmetros.
Os sistemas de acionamento das válvulas elétricas são com motor elétrico,
utilizada para válvulas de grandes dimensões, em locais inacessíveis ou para
centralizar o comando em um único local; ou com sistema solenoide, o qual é
aplicado apenas em válvulas de pequenos diâmetros.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Motorizada.
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Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Motorizada.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Automática.
As válvulas de operação motorizadas e comandadas por instrumentos
automáticos são diferentes das válvulas de operação automática.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Meios de Operação das Válvulas.
Operação Automática.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Tipos de Válvulas:
Válvulas de Bloqueio.
Destinadas apenas para interromper ou estabelecer o fluxo. Funcionamento
completamente fechadas ou abertas.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Gaveta.
Válvula mais utilizada – 50% do total. Aplicada em qualquer faixa de pressão e
temperatura.
Não indicada para líquidos muito corrosivos ou que deixem sedimentos ou possuam
sólidos em suspensão.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Gaveta.
Não consiste em válvula de controle de fluxo (regulagem), apenas bloqueio.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Gaveta.
Não são indicadas para serviços de fluidos com velocidades muito elevadas, assim
como para operações com elevadas vibrações, que podem causar movimentação da
gaveta.
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Válvulas:
Válvula Gaveta.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Gaveta.
Variantes da Válvula Gaveta: Válvula de Comporta ou Guilhotina; Válvula de
Fechamento Rápido; e Válvula de Passagem Plena.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Gaveta.
Válvula de Passagem Plena – Aplicada em oleodutos. Quando aberta, a gaveta fica
totalmente fora da passagem do fluido, abrindo o vão completo do diâmetro da
tubulação. Baixíssima perda de carga.
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Válvulas:
Válvula Gaveta.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Macho.
Válvulas indicadas para serviços de fluidos com sedimentos e sólidos em suspensão;
em serviços de bloqueio de gases (em qualquer diâmetro, temperatura e pressão) e
líquidos (em pequenos diâmetros e em baixa pressão).
O fechamento é feito pela rotação de uma peça (macho), o qual possui um orifício
aberto (geralmente trapezoidal) no interior da válvula.
São consideradas de fecho rápido, pois interrompem o fluxo com ¼ de volta da haste
ou do macho.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Macho.
Devem ser aplicadas apenas para bloqueio e não regulagem (controle) de fluxo, logo
devem operar totalmente fechadas ou abertas.
Quando abertas, apresentam baixa perda de carga, pois o fluido possui fluxo reto e
sem obstáculos.
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Válvulas:
Válvula Macho.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Macho.
Variantes da Válvula Macho: Válvula Esfera e Válvulas de Três ou Quatro Vias.
Válvula Esfera – O macho destas válvulas é uma esfera que rotaciona sobre o
diâmetro, tornando a vedação completamente estanque.
Em alguns casos, substitui-se as válvulas gaveta por válvulas esfera, uma vez que as
válvulas esfera possuem menor peso e menor tamanho, melhor estanqueidade, maior
facilidade de operação e menor perda de carga.
As válvulas esfera também são mais adequadas para o operação com líquidos com
sedimentos e com sólidos em suspensão.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Macho.
Variantes da Válvula Macho: Válvula Esfera e Válvulas de Três ou Quatro Vias.
As válvulas esfera convencionais não são indicadas para operação com líquidos a
altas temperaturas.
Tanto as válvulas esfera como as válvulas macho podem possuir revestimento interno
de proteção. A operação delas também pode ser adaptadas com a instalação de
atuadores pneumáticos ou elétricos para controle remoto.
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Válvulas:
Válvula Macho.
Variantes da Válvula Macho: Válvula Esfera.
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Válvulas:
Válvula Macho.
Variantes da Válvula Macho: Válvula Esfera e Válvulas de Três ou Quatro Vias.
As Válvulas de Três ou Quatro Vias possuem o macho com orifício em “T”, em “L”,
ou em cruz para a conexão da válvula com três ou quatro pontos de tubulação. Esta
válvula é fabricada apenas para pequenos diâmetros de até 4”.
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Válvulas:
Válvula Macho.
Variantes da Válvula Macho: Válvulas de Três ou Quatro Vias.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Tipos de Válvulas:
Válvulas de Regulagem (Controle).
Destinadas especificamente a controlar e regular o fluxo da rede, podendo assim
operar em qualquer posição parcialmente aberta.
Por economia, aplicam-se estas válvulas com diâmetro nominal inferior ao
diâmetro da tubulação. Principais Tipos de Válvulas de Regulagem:
Válvula Globo.
Válvula Agulha.
Válvula de Controle.
Válvula Borboleta.
Válvula Diafragma.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Globo.
Fechamento feito por tampão que se ajusta sobre uma única sede, cujo orifício está
em posição paralela ao sentido do escoamento do fluido.
Fluido entra pela parte inferior do tampão e faz o contorno até a seção superior e
segue o fluxo.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Globo.
O controle das válvulas globo é por meio de volantes e hastes ascendentes, com
rosqueamento externo.
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Válvulas:
Válvula Globo.
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Válvulas:
Válvula Globo.
Variantes da Válvula Globo: Válvula Angular; Válvula em “Y”; Válvula de Agulha.
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Válvulas:
Válvula Globo.
Variantes da Válvula Globo: Válvula Angular; Válvula em “Y”; Válvula de Agulha.
Válvula de Agulha – O tampão é substituído por uma peça cônica, permitindo um
controle preciso do fluxo. Aplicação em serviços que o controle do fluido deva ser
mais rigoroso e preciso.
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Válvulas:
Válvula Globo.
Variantes da Válvula Globo: Válvula Angular; Válvula em “Y”; Válvula de Agulha.
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Válvulas:
Válvula de Controle.
Denominação genérica de válvulas de controle e regulagem de fluxo e de pressão do
fluido. Operadas por meio de instrumentos automáticos.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula de Controle.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Borboleta.
Podem ser aplicadas na função de regulagem e bloqueio de fluxo. O fechamento da
válvula ocorre pela rotação de uma peça circular (disco) em torno de um eixo
diametral, perpendicular a direção do escoamento.
São utilizadas na posição totalmente aberta e fechada, bem como, nas posições
intermediárias. Sendo movimentada pela alavanca de controle.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula Borboleta.
São válvulas leves e baratas. Grande utilização devido facilidade de operação e
inclusão de atuadores.
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Válvulas:
Válvula Diafragma.
O fechamento ocorre devido a deformação de um diafragma não-metálico flexível
que é apertado contra a sede.
Não possui gaxeta. A haste não entra em contato com o fluido, apenas comprime o
diafragma.
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Válvulas:
Válvula Diafragma.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Tipos de Válvulas:
Válvulas que Permitem o Fluxo em um Só Sentido.
Destinadas a operar com o fluxo em sentido único, realizando a retenção do
fluido quando houver o retorno deste fluido (ou seja, com fluxo invertido).
Principais Tipos de Válvulas:
Válvula de Retenção.
Válvula de Retenção e Fechamento.
Válvula de Pé.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula de Retenção.
Permitem o fluxo em apenas um sentido.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Válvula de Retenção.
As válvulas de retenção devem ser instaladas de tal modo que a ação da
gravidade auxilie o fechamento da válvula e a retenção do fluido.
Tipos de Válvulas de Retenção:
Válvula Retenção Portinhola.
Aplicadas em Diâmetros nominais de 2” ou superiores.
Fechamento por portinhola que assenta sobre a sede. Menor perda de
carga (trajetória do fluido retilínea). Aplicadas em líquidos.
Válvula Retenção de Pistão. Elevada perda de carga. Apenas em pequenos
diâmetros (até 2”). Adequadas para trabalho com gases e vapor.
Válvula Retenção de Esfera.
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Válvulas:
Válvula de Retenção.
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Válvulas:
Válvula de Retenção.
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Válvulas:
Válvula de Retenção.
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Válvulas:
Válvula de Retenção.
Variantes da Válvula de Retenção.
Válvula de Pé. Aplicada no início da tubulação de sucção da bomba, no
interior dos tanques, no nível mais baixo, com o objetivo de manter a
escorva na linha. Possui grade de proteção para evitar a entrada de corpos
estranhos.
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Válvulas:
Tipos de Válvulas:
Válvulas que Controlam a Pressão à Montante e à Jusante.
Aplicadas no controle de pressão do fluxo à montante e à jusante, realizando
alívio de pressão, alívio de vácuo e no controle quando houver excesso de vazão.
Principais Tipos de Válvulas:
Válvula de Segurança e Alívio. – Montante.
Válvula de Excesso de Vazão. – Montante.
Válvula de Contrapressão. – Montante.
Válvula Redutora e Reguladora de Pressão. – Jusante.
Válvula de Quebra-Vácuo. – Jusante.
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Válvulas:
Tipos de Válvulas:
Válvulas que Controlam a Pressão à Montante e à Jusante.
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Válvulas:
Materiais de Construção e Condições de Trabalho das Válvulas.
Possuem carcaça (corpo e castelo) e mecanismo interno de materiais diferentes.
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Válvulas:
Materiais de Construção e Condições de Trabalho das Válvulas.
Principais materiais do mecanismo interno:
Aços Inoxidáveis (Tipos 304, 316, 410 e 466).
Bronze (ASTM B61, B62 e outras.
Para válvulas com ligações soldadas, material do corpo deve ser igual ao material
da tubulação.
Todas as válvulas são referidas sempre com relação ao diâmetro nominal do tubo
a qual serão instaladas.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Seleção de Válvulas.
1º Passo: Determinar o Tipo Geral de Válvula. Leva-se em consideração:
Finalidade Básica da Válvula (Bloqueio, Regulagem, Retenção ou outro).
Natureza e Estado Físico do Fluido.
Condições de Corrosão, erosão, deposição de sedimentos, presença de sólidos e etc.
Pressão e Temperatura de trabalho.
Diâmetro da Tubulação.
Necessidade ou não de fechamento rápido, estanqueidade, operação frequente,
comando remoto ou automático, resistência a fogo.
Custo.
Espaço disponível e posição de instalação.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Seleção de Válvulas.
2º Passo: Especificar as Características e Propriedades da Válvula. Como:
Especificação completa de todos os materiais da válvula, corpo, castelo, mecanismo
interno, anéis sede, juntas, gaxetas, parafusos, porcas. Levando em consideração, as
condições de trabalho, diâmetro da válvula, custo.
Tipo de extremidade da válvula (flange, rosca, solda).
Tipo de ligação corpo-castelo.
Tipo de movimentação da haste.
Tipo de engaxetamento da haste e do castelo.
Sistema de acionamento.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Seleção de Válvulas.
Válvulas de Bloqueio.
Tabela 01.
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Válvulas:
Seleção de Válvulas.
Válvulas de Regulagem.
Tabela 02.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Seleção de Válvulas.
Tabela 03.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Seleção de Válvulas.
Observações da Tabela 03:
2 – As válvulas borboleta ou retenção podem ser tipo “wafer” ou tipo “lug” sem flange.
4/ 5/ 6 – Para aplicações de flange com face para junta de anel; para aplicações de
ligações com solda de topo; para acionamento especial verificar as especificidades.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Seleção de Válvulas.
Para serviços não corrosivos, tem-se os seguintes materiais usuais e faixas de
temperatura.
Para serviços com temperatura abaixo de 0º, material da carcaça aço carbono (até -
45ºC) ou aço liga (até – 100º C) e mecanismo interno de aço inoxidável.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Dados para Encomenda de Válvulas.
Para aquisição das válvulas, deve-se especificar no mínimo:
Quantidade.
Tipo geral da válvula (gaveta, macho, globo, retenção e etc).
Dimensão Básica (diâmetro nominal do tubo).
Classe de pressão nominal.
Tipo de Extremidade (ou de ligação com a tubulação).
Especificação completa de todos os materiais.
Para algumas válvulas que possuam variantes, deve-se especificar a variante
desejada.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Válvulas:
Dados para Encomenda de Válvulas.
Em complemento aos dados mínimos, pode-se especificar também:
Tipo de ligação Corpo e Castelo.
Tipo de sistema de movimentação da haste.
Tipo de peças internas.
Tipo de engaxetamento.
Método de teste e inspeção (ultrassom, teste de estanqueidade e etc).
Tipo de operação desejado.
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Válvulas:
Principais Normas de Válvulas.
Normas brasileiras – ABNT EB-141 - PARTE I, II, III, IV, V e VI. / P-PB-37.
Normas americanas:
ASME B.16.10/ B.16.34/ B.16.104.
API – API-6D/ API-526/ API-593/ API-594/ API-597/ API-598/ API-599/ API-
600/ API-602/ API-603/ API-604/ API-606/ API-609.
ISA – ISA-RP 4.1.
Normas britânicas – BS-5146/ BS-5159/ BS-5351
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Filtros e Separadores:
Elementos provisórios ou definitivos da tubulação utilizados para reter impurezas,
sólidos em suspensão e corpos estranhos.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Filtros e Separadores:
Filtros permanentes são aplicados em: tubulações para fluidos sujos que sempre
possam apresentar corpos estranhos; casos em que seja necessária purificação
rigorosa; tubulações que possuem equipamentos que podem ser danificados com a
entrada de corpos estranhos ou impurezas.
Filtros provisórios mais comuns são cestas de tela com anel de chapa, introduzidos
entre dois flanges. Caso a entrada do equipamento não possua flange, deve ser
instalada um pequeno pedaço de tubo flangeado para viabilizar a instalação do
filtro.
A área de filtragem dos filtros provisórios deve ser de 3 a 4 vezes a área da seção
transversal útil da tubulação.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Filtros e Separadores:
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Filtros e Separadores:
Filtros permanentes consistem em caixas de aço, ferro fundido ou bronze, com
bocais para tubulação de entrada (conectada na tubulação) e saída (conectada no
equipamento).
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Filtros e Separadores:
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Filtros e Separadores:
Conforme o modelo do filtro permanente, os elementos filtrantes podem ter
formato de disco, cones, cilindros, e outros.
O tamanho das aberturas nas chapas e/ou o diâmetro dos furos depende do grau de
filtragem desejada, ou seja, do tamanho máximo permitido dos detritos passarem pelo
filtro e adentrarem os equipamentos.
Quanto menor forem as aberturas, maior será a quantidade de elementos retidos no filtro.
Logo, maior será a necessidade de troca e substituição frequente do filtro, assim como,
menor quantidade de detritos adentrará aos equipamentos.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Filtros e Separadores:
Filtros permanentes ou provisórios causam perda de carga, a qual aumenta conforme o
filtro fica mais sujo de detritos retidos. Necessidade de realizar limpeza frequente.
Filtros permanentes possuem dreno no ponto mais baixo e tampa removível, sendo
possível realizar a limpeza sem retirar o filtro da tubulação.
Filtros pequenos (até 2”) possuem carcaça de ferro fundido ou bronze; e são roscados.
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Filtros e Separadores:
Filtros grandes de 2” até 36” são fabricados de ferro fundido ou aço fundido com bocais
flangeados.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Fatores Determinantes para definição do material da tubulação.
a) Fluido Conduzido.
Natureza e concentração do fluido.
Presença de sedimentos ou sólidos em suspensão.
Caráter corrosivo, abrasivo ou erosivo do fluido.
b) Condições de Serviço.
Temperatura e Pressão de trabalho.
Variação das propriedades com o tempo.
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Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Fatores Determinantes para definição do material da tubulação.
c) Nível de Tensões do Material.
Material deve resistir aos esforços mecânicos.
Influência na espessura da parede da tubulação.
f) Sistema de Ligações.
O material deve ser adequado ao tipo de ligação que se deseja empregar.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Fatores Determinantes para definição do material da tubulação.
g) Custo do Material.
Custo de Aquisição e Custo de reposição.
h) Segurança.
Necessidade de empregar materiais que ofereçam maior segurança, para evitar
rupturas, vazamentos, desastres. Fluidos perigosos e inflamáveis.
i) Experiência prévia.
j) Facilidades de fabricação e montagem.
Soldabilidade, usinabilidade, facilidade de conformação.
k) Velocidade do Fluido.
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Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Fatores Determinantes para definição do material da tubulação.
l) Perda de Carga.
Definido baixa perda de carga ou baixo coeficiente de atrito.
Material menos rugoso.
Determinar e Selecionar o material mais adequado para cada rede por meio da
tradição ou experiência prévia é mais rápido, porém, nem sempre é o mais
adequado e econômico, devido a evolução da tecnologia e desenvolvimentos dos
materiais.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Para selecionar o material através de experiências prévias, deve-se considerar
serviço exatamente igual, ou seja, mesma temperatura, mesmo fluido, mesma
condição de trabalho, velocidade e concentração de impurezas e outros.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Rede de Água Doce:
Água doce limpa. Fluido de baixa corrosão.
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Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Rede de Água Doce:
Água doce limpa. Fluido de baixa corrosão.
As águas ácidas ou alcalinas podem ser altamente
corrosivas.
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Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Rede de Águas Agressivas.
Água do mar, água salobra, águas poluídas são extremamente agressivas ao aço-
carbono.
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Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Rede de Águas Agressivas.
Água do mar, água salobra, águas poluídas são extremamente agressivas ao aço-
carbono.
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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Rede de Esgoto e para Drenagem.
Tubulações geralmente enterradas (não é o caso das embarcações).
Para redes industriais, utiliza-se para tubulação de rede de esgoto ferro fundido ou
aço carbono, dependendo do grau de corrosividade do fluido. Situação aplicável nas
embarcações.
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Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Outras Redes de Tubulações:
Tubulações de Vapor.
Tubulações de Hidrocarbonetos.
Tubulações de Gases.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Especificações de Material para Tubulação.
Não é necessário especificar um material diferente para cada tipo de serviço.
Em uma instalação industrial, tal qual uma embarcação, não deve ser projetada as
redes de tubulações com uma elevada variedade de materiais. Fato que poderá
prejudicar a compra, a estocagem e o processo de fabricação e montagem das
tubulações.
Entretanto, fazer o projeto com uma restrita variedade de materiais, acarretará no uso
inadequado de materiais e logo despesas desnecessárias e baixa eficiência do projeto.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Especificações de Material para Tubulação.
Para especificar os materiais, deve-se analisar as faixas de pressão, temperatura e
condições de trabalho de todos os elementos da rede, tais como válvulas, flanges,
conexões e tubulações.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Especificações de Material para Tubulação.
A especificação do material para tubulação deve conter pelo menos as seguintes
informações:
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Recomendações de Materiais para Alguns Serviços:
Especificações de Material para Tubulação.
A especificação do material para tubulação deve conter pelo menos as seguintes
informações:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Costuma-se dividir a rede de trechos, de forma que entre 2 pontos não haja
qualquer máquina capaz de trocar trabalho com o exterior: introdução ou
absorção de energia.
Única variação de energia devido a perda de carga (“J”) entre os pontos 1
e 2 que são os extremos de qualquer trecho;
Principio geral da conservação de energia:
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Para fluidos incompressíveis o primeiro termo transforma-se:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Escoamento pode ser laminar ou turbilhonar, dependente do “número de
Reynolds”;
DIMENSIONAMENTO DE REDE
ESCOAMENTO LAMINAR:
Perda de carga calculada conforme a fórmula de Poiseuille:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
ESCOAMENTO TURBILHONAR
Formulação mais aplicada de Darcy, também conhecida como Fanning:
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Fórmula de Darcy (turbilhonar) e de Poiseuille (laminar) costumam ser
apresentadas por unidade de comprimento:
Poiseuille;
Darcy;
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Grau de rugosidade indicado ao lado
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Perda de Carga em Acidentes
Cálculos indicados consideram a tubulação como inteira;
Existência de acidentes: curvas, conexões, válvulas, derivações, etc.;
Qualquer acidente causam perdas de cargas adicionais;
Natureza da perda diferente do atrito entre fluido e tubulação;
Perdas associadas a: mudança de direção, acelerações, intensificação do atrito,
turbilhonamento, choques dinâmicos, etc.
Avaliação costumam ser exclusivamente empíricas;
Costuma-se avaliar qual comprimento de tubo reto, de mesmo diâmetro do
acidente que é capaz de causar a mesma perda de carga total;
“Comprimento Equivalente” do acidente em questão;
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Perda de Carga em Acidentes
Cálculo comprimento equivalente da tubulação completa (L’) a partir da soma do
comprimento equivalente dos diversos acidentes aos diversos trechos retos da
tubulação;
Utilização do valor de L’ no cálculo da perda de carga total.
Pode-se calcular perdas de carga secundárias através da seguinte equação
geral:
K1, K2, K3...são coeficientes próprios de cada tipo de acidente e diâmetro;
Os Coeficientes K podem ser encontrados em diversas tabelas práticas;
Cálculo pela formula costuma ser mais trabalhoso, porém mais preciso que o
cálculo do “comprimento equivalente”;
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Sistemas com ramificações:
Somatório da vazão das ramificações é igual a vazão da linha tronco;
Em cada ramal a vazão é inversamente proporcional a perda de carga total do
referido ramal;
Vazão maior no ramal com menor perda de carga;
Formulas finais de linhas com ramificações são complexar, com sistemas de
várias incógnitas;
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Cálculo do diâmetro da tubulação:
Solução pela Velocidade ou Pela perda de carga;
Quanto maior o diâmetro, maior será o custo inicial da tubulação para uma
determinada vazão.
Diâmetro recomendável é uma solução de compromisso entre: custo inicial
razoável e valores razoáveis de perda de carga e velocidade;
Maior a perda de Carga, maior o custo de operação da tubulação;
Velocidade não deve ser muito alta:
Evitar erosão e abrasão, ruído, vibração, golpes de aríete, cavitação, etc;
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Cálculo do diâmetro da tubulação:
Na Maioria dos dimensionamentos são conhecidas as seguintes grandezas:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Cálculo do diâmetro da tubulação: Cálculo pela velocidade;
Calcula-se para uma vazão demandado pelo projeto e pelo diâmetro da
tubulação a velocidade de escoamento:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Cálculo do diâmetro da tubulação: Cálculo pela perda de carga;
Redes de grande dimensão ou relevância, onde a perda de carga seja
predominante e o conhecimento desta seja relevante;
Determinar os valores variáveis de projeto:
Vazão: ;
Valore de e ;
Líquido e temperatura de operação que resulte nos valores de e ;
Para tubulações ligadas ao recalque de uma bomba, o valor de será a pressão
gerada pela bomba, sendo que esta pressão depende da vazão, de acordo com
a curva característica da bomba
Para tubulações ligadas a reservatórios, esta pressão dependerá dos níveis
estáticos do líquido nestes reservatórios.
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Cálculo do diâmetro da tubulação: Cálculo pela perda de carga;
Sequência de cálculo:
1. Arbitra-se um valor de diâmetro (pode-se tomar com base na velocidade
econômica);
2. Com o diâmetro arbitrado e os valores de vazão e viscosidade cinemática
do fluido, calcula-se a perda de carga total. Deve-se calcular em função do
comprimento equivalente da tubulação (incluindo o comprimento
equivalente de todos os acidentes);
3. Definido a perda de carga total (J) tem-se dois casos:
1. Instalação no recalque da bomba:
2. Sucção da bomba:
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Cálculo do diâmetro da tubulação: Cálculo pela perda de carga;
Sequência de cálculo:
4. Compara-se o calor da perda de carga calculada com o valor de uma das
expressões anteriores, conforme o caso (Sucção ou recalque);
Se o valor J for menor que o valor calculado pela expressão, então o
escoamento ocorrerá com vazão maior do que o suposto incialmente ou o
líquido atingirá o ponto 2 com maior pressão do que o P2. O diâmetro arbitrado
estará então superdimensionado para as condições do escoamento desejado.
O inverso é o caso o J ser maior que o valor calculado pela expressão. Neste
caso teremos vazão menor do que a proposta inicialmente ou a pressão no
ponto 2 menor que P2. Neste caso, o diâmetro arbitrado estará insuficiente
para o escoamento desejado.
5. Repete-se os cálculos caso o diâmetro arbitrado seja insatisfatório.
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Cálculo do diâmetro da tubulação: Cálculo pela perda de carga;
Maior o diâmetro, maior o custo de instalação da tubulação, porém menor será a
demanda de bomba.
Quanto menor a bomba, menor o custo operacional;
Como o custo da tubulação é usualmente maior do que o da bomba,
usualmente, convém selecionar o menor diâmetro de tubulação possível;
Em determinados casos, pode-se resolver problemas de bombeamento
colocando o reservatório de sução mais alto ou a bomba em nível mais baixo
(aumentando o valor de: H1-H2).
Usualmente na fase de projeto não se tem os comprimento exatos da tubulação,
devendo-se estimar o comprimento e acidentes a partir do arranjo geral;
O diâmetro calculado deve ser sempre o diâmetro interno do tubo. Para
tubulações de parede espessa, a diferença pode ser grande (ex.: Sc160);
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Cálculo do diâmetro da tubulação: Exemplo numérico;
Comprimento de trecho reto: L1: 4m; L2: 88m; L3: 75m; L4: 7m
Valor máximo da vazão: 200 m³/h;
Cotas de elevação: H1: 0,85m(P1:bocal da bomba)/ H2: 13,7m
Pressão de saída da bomba: P1: 45psi = 316 kPa;
Altura máxima do líquido acima de P2: 9m (hr);
Pressão máxima reinante no reservatório: Pr: 10psi = 70,3 kPa
Peso específico do líquido: 9,5 N/dm³;
Viscosidade cinemática: = 550 cks (stokes = )
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
a) Cálculo de P2:
P2 = Pr+hr* = 70,3kpa + 9*9,5 = 155,8kPa;
b) Cálculo da Diferença
energia em P1
energia em P2
Diferença: 34,05 – 30,10 = 3,95m
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
c) Cálculo do comprimento equivalente:
Arbitrando um diâmetro de 10” para o diâmetro da tubulação
Dados dos acidentes:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
d) Cálculo da perda de carga:
Calcular a velocidade de escoamento para definir Reynolds
1. Sendo o tubo de 10” série 40, o diâmetro interno é:
d = 255mm = 25,5 cm;
Partindo da vazão esperada e do diâmetro, tem-se:
Velocidade = 1,092 m/s ou 109,2 cm/s
2. Viscosidade Cinemática: 550cSt = 5,5 St(stokes)
3. Temos:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
e) Comparação de valores
Diferença de energia: 3,95m ;
Perda de Carga: 6,47m ;
Deve-se aumentar o diâmetro da tubulação para diminuir a
Perda de carga:
Elevar para 12” com parede de 3/8” – diâmetro interno:30,3cm e
Velocidade de escoamento: V = 0,791m/s ou 79,1 cm/s.
Perda de carga unitária será:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Dimensionamento de tubulação: Exemplo numérico
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Dimensionamento de tubulação: Exemplo numérico
Cálculo da perda de carga:
*Diâmetro interno do tubo de 4” (Sc40) - d=10,22 cm;
*0,06 St (stokes);
* V = 1,096m/s = 109,6 cm/s (para Q = 540l/min)
Temos que:
1. Tubo de aço de 4”: deve-se observar o grau de rugosidade
2. Em função do grau de rugosidade e do Reynolds deve-se obter do
diagrama de moody
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Dimensionamento de tubulação: Exemplo numérico
Para 4”: grau de rugosidade 0,00043
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Dimensionamento de tubulação: Exemplo numérico
Para grau de rugosidade 0,00043
Reynolds de 18.600
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Graduação em Eng. Naval
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Dimensionamento de tubulação: Exemplo numérico
Cálculo da diferença de energia:
(pressão atmosférica)
Para prevenção de variações atmosféricas, utiliza-se somente 90% do valor
calculado: 0,9*13,2 = 11,88m;
O termo (H1-H2) é a diferença de cota entre a lâmina d´água e a bomba = 2,6m
O valor
O resultado da expressão ficará =
Resultado: 2,84>1,35 – perda de carga menor que o valor calculado, assim, o
diâmetro arbitrado satisfaz, contudo, a diferença é maior que o dobro da perda
de carga, suscitando reavaliação com diâmetro menor.
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SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas de deslocamento positivo: fluxo pulsante (bomba pistão)
Fornecem determinada quantidade de fluido por ciclo
Êmbolo;
Engrenagem;
Lóbulo;
palhetas
SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas de deslocamento positivo:
Possuem uma ou mais câmaras onde no interior um
órgão de pressão comunica energia de pressão ao lí-
quido
Transmissão de força hidráulica em sistemas;
Produzem fluxo pulsativo sem variação de pressão;
Vazão constante independente da carga;
Volume medido com precisão;
Descarga proporcional a velocidade do propulsor da bomba;
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SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas de deslocamento positivo:
Simples Efeito: Atuam somente
em um lado do embolo;
Duplo Efeito: Atuam nos dois la-
dos do embolo;
SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas de deslocamento positivo:
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SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas centrífugas (turbobombas):
Consiste de um órgão rotatório com pás (rotor);
Aceleram o líquido;
Gera força de inércia no flúido;
Descarga depende da característica da bomba, número de rotações e
características do sistema de encanamento a qual está ligada;
Função do rotor:
Comunicar energia cinética ao fluido;
Rotor fechado: possui coroa presa as pás;
Semi-Aberto: quando possui apenas um disco onde fixam as pás;
Aberto: não existe coroa circular anterior;
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SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas centrífugas (turbobombas):
Necessário um sistema de redução de velocidade na saída da bomba para
equilibrar a pressão na saída (redução de velocidade para aumento da
pressão de recalque):
Recuperador:
Tubo reto troncônico: bombas axiais;
De caixa com forma de caracol ou voluta: outros tipos
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SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas centrífugas (turbobombas):
Bomba centrífuga radial: líquido entra paralelamente ao eixo de acionamento
do rotor e é conduzido para a periferia do rotor:
Tipo de bomba hidráulica mais usada no mundo, principalmente para o
transporte de água;
Necessário encher a carcaça da bomba e a tubulação de sucção com o
fluido a ser bombeado;
Eficientes para grandes/médios volumes e pequenas, médias e grandes
elevações;
Pressões de até 16kgf/cm² e temperaturas de até 140º
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SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas centrífugas (turbobombas):
Bomba de fluxo misto ou diagonais: caso intermediário entre bombas de
radiais e axiais, tanto na trajetória do fluido quanto no campo de emprego;
Médias vazões em médias alturas;
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SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas centrífugas (turbobombas):
Bomba axiais: trajetória da partícula
inicialmente paralela ao eixo tornando-
se espiralado (vórtice forçado);
SELEÇÃO DE BOMBA
Tipos de bombas:
Bombas centrífugas (turbobombas):
Número de estágios:
Relativo ao número de rotores;
Simples estágio: apenas um rotor;
Múltiplos estágios: mais de um rotor: teoricamente a pressão de recalque
é igual a soma da pressão parcial de cada estágio;
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SELEÇÃO DE BOMBA
Seleção de bombas centrífugas: Curvas de pré-seleção e bombas;
Definição das famílias de
bombas de uma determinada
marca plotando o ponto de tra-
balho no gráfico;
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SELEÇÃO DE BOMBA
Seleção de bombas centrífugas: Curvas de pré-seleção e bombas;
Ex.: Marca “Dancor”
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SELEÇÃO DE BOMBA
Seleção de bombas centrífugas:
Selecionada a família a partir do ponto de trabalho, observa-se a curva
característica da bomba;
Informações retiradas das curvas em função da vazão:
Altura manométrica (Hm);
Rendimento (h);
NPSH requerido;
Curvas plotadas em gráficos dos fabricantes utilizando resultados de testes
realizados em laboratório;
Gráficos na seguinte forma
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SELEÇÃO DE BOMBA
Seleção de bombas centrífugas:
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SELEÇÃO DE BOMBA
Seleção de bombas centrífugas:
Exemplo da bomba de recalque do exemplo 1:
Cálculo do diâmetro da tubulação:
Comprimento de trecho reto: L1: 4m; L2: 88m; L3: 75m; L4: 7m
Valor máximo da vazão: 200 m³/h;
Cotas de elevação: H1: 0,85m(P1:bocal da bomba)/ H2: 13,7m
Pressão de saída da bomba: P1: 45psi = 316 kPa = 32,2 mH2O ;
Altura máxima do líquido acima de P2: 9m (hr);
Pressão máxima reinante no reservatório: Pr: 10psi = 70,3 kPa
Peso específico do líquido: 9,5 N/dm³;
Viscosidade cinemática: = 550 cks (stokes = )
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SELEÇÃO DE BOMBA
Seleção de bombas centrífugas:
Exemplo da bomba de recalque do exemplo 1:
Cálculo do diâmetro da tubulação:
Comprimento de trecho reto: L1: 4m; L2: 88m; L3: 75m; L4: 7m
Valor máximo da vazão: 200 m³/h;
Cotas de elevação: H1: 0,85m(P1:bocal da bomba)/ H2: 13,7m
Pressão de saída da bomba: P1: 45psi = 316 kPa = 32,2 mH2O ;
Altura máxima do líquido acima de P2: 9m (hr);
Pressão máxima reinante no reservatório: Pr: 10psi = 70,3 kPa
Peso específico do líquido: 9,5 N/dm³;
Viscosidade cinemática: = 550 cks (stokes = )
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DIMENSIONAMENTO DE REDE
Seleção de bombas centrífugas:
a) Cálculo de P2:
P2 = Pr+hr* = 70,3kpa + 9*9,5 = 155,8kPa;
b) Cálculo da Diferença
energia em P1
energia em P2
Diferença:
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Seleção de bomba:
c) Cálculo do comprimento equivalente:
Arbitrando um diâmetro de 10” para o diâmetro da tubulação
Dados dos acidentes:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Seleção de Bomba
d) Cálculo da perda de carga:
Calcular a velocidade de escoamento para definir Reynolds
1. Sendo o tubo de 10” série 40, o diâmetro interno é:
d = 255mm = 25,5 cm;
Partindo da vazão esperada e do diâmetro, tem-se:
Velocidade = 1,092 m/s ou 109,2 cm/s
2. Viscosidade Cinemática: 550cSt = 5,5 St(stokes)
3. Temos:
DIMENSIONAMENTO DE REDE
Seleção de bomba:
e) Definição de P1
Perda de Carga: 6,47m;
Garantir que P1 forneça valor na qual a diferença
seja maior que a perda de carga, logo:
ou 34,57 mH2O
Buscar na tabela de bombas uma bomba que garanta 200 m³/h com
pressão de recalque de 34,57m (pagina 61 do catálogo Schneider);