óleo e minimizar a descarga acidental daquelas substâncias no ar e no meio ambiente marinho;
Prescedentes: petroleiro Torrey Canyon
Navio Torrey Canyon Bandeira: Liberiana; Vazamento: 123.000 t de óleo; Data: 19 de fevereiro de 1967; Áreas afetadas: costa da França e Inglaterra; 1ª versão da MARPOL – 1973
*** Não entrou em vigor!
No período da proposta ocorreram outros
grades acidentes com navio, acarretando uma grande poluição marítima por óleo Pet. Texanita e Oswego Guardian Bandeiras: liberianas; Vazamento: 100.000 t de óleo; Data: 21 de agosto de 1972; Local: Largo da África do Sul; Petroleiro Sea Star Bandeira: (...) Vazamento: 115.000 t de óleo; Data: 19 de dezembro de 1972; Local: Golfo de Omã, próximo a Libéria; Petroleiro Amoco Cadiz Bandeira: Libéria; Vazamento: 230.000 t de óleo; Data: 17 de março de 1978; Local: França, atingindo a Inglaterra; Petroleiro Andros Pátria Bandeira: Grega; Vazamento: 50.000 t de óleo; Óbitos: 37 tripulantes; Data: 31 de dezembro de 1978; Necessidade de atualização da MARPOL;
Protocolo de 1978 - MARPOL 73/78;
Entrada em vigor: 02 de outubro de 1983;
EXXON VALDEZ Bandeira: Bahamas; Vazamento: 220.000 t de óleo; Data: 24 de março de 1989; Local: Alasca; Petroleiro Pestrige Bandeira: Libéria Vazamento: 20.000 t Data:13 de novembro de 2002 Local: 295 km da Espanha PLATAFORMA P36 Bandeira: Itália Vazamento: 1,5 milhão de litros de óleo; Data: março de 2001; Local: Brasil; Plataforma BP Bandeira: Ilhas Marshal Vazamento: 790 milhões de litros e 11 óbitos; Data: novembro de 2012; Local: Golfo do México; APLICAÇÃO
Navios autorizados a arvorar bandeira de um
país signatário;
Navios que operem sob autoridade de um país
signatário; DEFINIÇÃO
NAVIO: uma embarcação de qualquer tipo
operando no meio ambiente marinho e abrange embarcações do tipo hidrofólio, veículos que se deslocam sobre um colchão de ar, submersíveis, embarcações flutuantes e plataformas fixas ou flutuantes; Cont...
SUBSTÂNCIA DANOSA: qualquer substância
que, se for lançada ao mar, é capaz de criar riscos à saúde humana, causar danos aos recursos e à vida marinha, prejudicar as atividades de lazer ou interferir com outras utilizações legítimas do mar, e abrange qualquer substância sujeita a controle através da presente Convenção Relevância Internacional
150 países signatários, representando mais
de 99% da tonelagem do mundo. ANEXOS Anexo I - Óleo
Anexo II - Substâncias líquidas nocivas transportadas a granel
Anexo III - Substâncias nocivas transportadas em embalagens
Anexo IV - Esgoto
Anexo V - Lixo
Anexo VI - Poluição do Ar ANEXO I
REGRAS PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR
ÓLEO DEFINIÇÕES “Óleo”significa o petróleo em qualquer forma, inclusive óleo cru, óleo combustível, borra de óleo, rejeitos de óleo e produtos refinados (que não aqueles produtos petroquímicos sujeitos ao disposto no Anexo II da presente Convenção);
“Mistura oleosa”significa uma mistura com
qualquer teor de óleo; Cont... “Petroleiro” significa um navio construído ou adaptado primordialmente para transportar óleo a granel em seus espaços de carga e inclui os navios mineropetroleiros, qualquer navio- tanque NLS como definido no Anexo II da presente Convenção, e qualquer navio transportador de gás como definido na Regra 3.20 do Capítulo II-1 da SOLAS 74 (como emendada), quando estiver transportando uma carga, ou uma parte da carga, de óleo a granel. CERTIFICADO IOPP Após uma vistoria inicial ou de renovação, deverá ser emitido um Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Óleo, para qualquer petroleiro com arqueação bruta igual a 150 ou mais, e para qualquer outro navio com arqueação bruta igual a 400 ou mais que esteja sendo empregado em viagens para portos ou terminais ao largo (“offshore”) sob a jurisdição de outras Partes da presente Convenção CASCO DUPLO
Todo petroleiro, com contratos de construção
a partir de 1995, terão que possuir duplo casco e duplo fundo. Os petroleiros construídos antes, teriam, em prazos variados para a desativação, podendo chegar, no máximo, até 2015 TANQUES DE RESÍDUOS
Os petroleiros de 150 de arqueação bruta ou
mais deverão ser dotados de arranjos de tanques de resíduos TANQ. DE RESÍDUOS DE ÓLEO
Todo navio com arqueação bruta de 400 ou
mais deverá ser dotado de um tanque, ou de tanques, com uma capacidade adequada, levando em conta o tipo de máquinas e a extensão da viagem, para receber os resíduos de óleo (borra) que não puderem ser tratados de outra maneira LATRO SEGREGADO
“Lastro segregado” significa a água de lastro
introduzida num tanque totalmente separado do óleo da carga e do sistema de óleo combustível, e que seja destinado permanentemente ao transporte de lastro ou ao transporte de lastro ou outras cargas que não óleo ou substâncias líquidas nocivas Cont...
Todo petroleiro para transporte de óleo cru de
20.000 toneladas de porte bruto ou mais, e todo petroleiro para produtos de 30.000 toneladas de porte bruto ou mais, entregue depois de 1º de junho de 1982, deverá ser dotado de tanques de lastro segregado LIVRO DE ÓLEO – P1 .1 lastro ou limpeza de tanques de óleo combustível;
.2 descarga de lastro sujo ou de água utilizada na limpeza
proveniente dos tanques de óleo combustível;
.3 coleta e retirada de bordo de resíduos de óleo (borra);
.4 descarga para o mar ou retirada de bordo, de outra
maneira, da água que tiver se acumulado nos porões dos compartimentos de máquinas; e
.5 recebimento de combustível ou de óleo lubrificante a granel
LIVRO DE ÓLEO –P2 .1 recebimento de óleo da carga;
.2 transferência interna do óleo da carga durante a
viagem;
.3 descarregamento do óleo da carga;
.4 lastro dos tanques de carga e dos tanques
destinados exclusivamente a lastro limpo;
.5 limpeza dos tanques de carga, inclusive lavagem
com óleo cru; Cont... .6 descarga de lastro, exceto do lastro proveniente dos tanques de lastro segregado;
.7 descarga da água dos tanques de resíduos;
.8 fechamento de todas as válvulas ou dispositivos semelhantes
aplicáveis após as operações de descarga do tanque de resíduos;
.9 fechamento das válvulas necessárias para isolar os tanques
destinados exclusivamente a lastro limpo existentes nas redes de carga e de esgoto, após as operações de descarga do tanque de resíduos; e
.10 retirada de resíduos.
ANEXO II
REGRAS PARA O CONTROLE DA POLUIÇÃO POR
SUBSTÂNCIAS LÍQUIDAS NOCIVAS A GRANEL LÍQUIDOS NOCIVOS As substâncias líquidas nocivas são divididas em três grupos:
Categoria X: Substâncias líquidas nocivas que, se
forem descarregadas no mar em decorrência da limpeza de tanques ou de operações de deslastro, são consideradas como representando um alto risco aos recursos marinhos ou à saúde humana e que justificam, portanto, a proibição da sua descarga no meio ambiente marinho Categoria Y: Substâncias líquidas nocivas que, se forem descarregadas no mar em decorrência da limpeza de tanques ou de operações de deslastro, são consideradas como representando um risco aos recursos marinhos ou à saúde humana, ou de causar danos às amenidades ou a outros usos legítimos do mar e que justificam, portanto, uma limitação da qualidade e da quantidade da sua descarga no meio ambiente marinho; Categoria Z: Substâncias líquidas nocivas que, se forem descarregadas no mar em decorrência da limpeza de tanques ou de operações de deslastro, são consideradas como representando um pequeno risco aos recursos marinhos ou à saúde humana e que exigem, portanto, restrições menos rigorosas quanto à qualidade e a quantidade da sua descarga no meio ambiente marinho CERTIFICADO
Certificado Internacional de Prevenção da
Poluição para o Transporte de Substâncias Líquidas Nocivas a Granel LIVRO DE REGISTRO DE CARGA
Todos navios certificados para transportar
substâncias líquidas nocivas a granel deverá ser dotado de um Livro Registro da Carga ANEXO III
REGRAS PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO
POR SUBSTÂNCIAS DANOSAS TRANSPORTADAS POR MAR SOB A FORMA DE EMBALAGENS Aplicação: navios que transportam substâncias danosas sob a forma de embalagens
“substâncias danosas” são aquelas
substâncias que estão identificadas como poluentes marinho As embalagens contendo uma substância danosa deverão ser marcadas;
Nome técnico + a palavra “poluente marinho”
Manifesto de carga especial, ou plano de
carga detalhado; Armazenagem;
Deverá ser proibido o lançamento ao mar de
substâncias danosas transportadas sob a forma de embalagens, exceto quando isto for necessário com a finalidade de assegurar a segurança do navio ou de salvar vidas humanas no mar ANEXO IV
REGRAS PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR
ESGOTODOS NAVIOS APLICAÇÃO navios novos, com arqueação bruta igual ou maior que 400; e .2 navios novos, com arqueação bruta menor que 400, que estejam certificados para transportar mais de 15 pessoas; e .3 navios existentes, com arqueação bruta igual ou maior que 400, cinco anos depois da entrada em vigor deste Anexo; e .4 navios existentes, com arqueação bruta menor que 400, que estejam certificados para transportar mais de 15 pessoas, cinco anos depois da entrada em vigor deste Anexo DEFINIÇÃO “Esgoto” significa:
.1 a descarga e outros rejeitos provenientes de qualquer tipo de
instalações sanitárias ou mictórios;
.2 a descarga proveniente de compartimentos médicos
(farmácias, enfermarias, etc.), feita através de pias, banheiras e dalas ou embornais localizados naqueles compartimentos;
.3 a descarga proveniente de compartimentos que contenham
animais vivos; ou
.4 outras descargas de água quando misturadas com as
descargas mencionadas acima CERTIFICADO
Certificado Internacional de Prevenção da
Poluição por Esgoto Armazenamento do esgoto: 3 milhas da terra mais próxima, se o esgoto for tratado.
Vazão moderada 4 nós
Esgoto não tratado a partir 12 milhas
ANEXO V
REGRAS PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO POR
LIXO DOS NAVIOS Definição: “Lixo” significa todos os tipos de rejeitos de mantimentos, rejeitos domésticos e operacionais;
Aplicação: Todos os navios;
Livro registro do lixo;
É proibido o lançamento no mar de todos os tipos de plásticos;
o lançamento no mar do seguinte tipo de lixo
deverá ser feito o mais longe possível da terra mais próxima;
25 milhas – 12 milhas ANEXO VI
REGRAS PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO DO
AR POR NAVÍOS CERTIFICADO
Certificado Internacional de Prevenção da
Poluição do Ar
Livro Registro de Substâncias Redutoras de
Ozônio LIVRO Os lançamentos no Livro Registro de Substâncias Redutoras de Ozônio deverão ser feitos em termos de massa (kg) da substância e deverão ser feitos sem demora em cada ocasião, com relação ao seguinte: .1 recarga, total ou parcial, de equipamentos que contenham substâncias redutoras de ozônio; .2 reparo ou manutenção de equipamentos que contenham substâncias redutoras de ozônio; .3 descarga para a atmosfera de substâncias redutoras de ozônio; .1 deliberada; e .2 não deliberada; .4 descarga de substâncias redutoras de ozônio para instalações de recepção em terra; e .5 fornecimento de substâncias redutoras de ozônio ao navio.