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O NAVIO PETROLEIRO
Idade
È notável a renovação da frota de navios-tanque na última década. A quase totalidade dos
navios VLCC e Suezmax é de geração recente e apresentam todos os requisitos modernos.
Temos observado estes navios com uma administração dentro dos padrões de qualidade
recomendados pelas normas do ISM Code.
As emendas 92 da Marpol 73/78 deixaram os Armadores em estado de alerta para as
necessidades de adquirirem novas embarcações.
O prazo dado pela regra 13G do anexo1, finalmente ocorreu no dia 05/04/2005. Tivemos
então o início da retirada de tráfego dos petroleiros pré-Marpol existentes e a mais a exigência
antecipada de muitos países por petroleiros de casco-duplo. Foram muitos os petroleiros
sucateados e assim continua.
A frota agora em tráfego é em sua maioria constituída de novas embarcações.
Na cabotagem e importação/exportação de derivados do Mercosul e da África os padrões
caem notadamente, especialmente em razão da idade dos navios.
A idade e o índice de manutenção deixam alguns navios, sujeitos a uma série de deficiências
notáveis, algumas até impeditivas de saída (A/S), em uma vistoria inopinada de Flag/Port State.
Os navios-tanque por suas características operacionais são navios de difícil manutenção
(necessidade na maioria dos casos de “free-for-fire”), assim sendo qualquer deslize da
administração da empresa durante as paradas para manutenção provocam sérias conseqüências
futuras.
ULCC TI EUROPE de 453.000 t de DWT empregado no Petroleiro ROSETTA para transporte de produtos claros de 47.038 t
transporte de óleo cru. Comprimento 380 metros de DWT
Shuttle tanker BORGA de 123.665 t de DWT empregado no Petroleiro de produtos claros FURENAS de 12.924 t de DWT
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alívio de FSO no mar do norte.
Rota
O conhecimento prévio da rota (trade) do navio é uma informação que deve ser apreciada e
devemos levar em conta as suas últimas inspeções efetuadas nos portos anteriores.
O rigor das inspeções em algumas Administrações mostra um serviço de Port State Control
bem estruturado, exemplo: Austrália, Holanda, Estados Unidos, Portugal e ainda outros países.
Deadweight – (DWT)
Os navios –tanque destinados ao transporte de petróleo e seus derivados são conhecidos
também pela sua faixa de DWT. O deadweight de um navio tanque é o peso total da carga,
combustível, aguada, provisões e sobressalentes necessários para submergir um navio do seu
calado leve para o seu calado máximo permitido, isto é calculado pela diferença entre
deslocamento carregado e o deslocamento leve.
No transporte de óleo cru dividem-se de acordo com o seu DWT em ULCC (faixa de 320.000
Tons), VLCC (faixa de 270.000 tons), Suezmax (faixa de 130.000 tons) e Aframax (faixa de
80.000 tons) (dados da http:// www.Tankerworld.com ). Podem ter aquecimento para a carga
(serpentinas no interior do tanque ou aquecedor externo). Os Aframax também são utilizados
para o transporte de produtos escuros, possuindo a maioria aquecimento nos tanques de carga.
Para a transferência de petróleo das unidades FPSO – floating production, storage and
offloading e FSO - floating storage offloading para os terminais têm ainda os novos petroleiros
tipo shuttle-tankers. Possuem conexão de carregamento pela proa (BLS), sistema de
posicionamento dinâmico (DPS) e as demais adaptações necessárias para uma rápida operação
de carga e descarga. As FSO e FPSO são normalmente antigos VLCC que foram adaptados para
a função de unidade estacionária nas áreas de produção.
No transporte de derivados (claros e escuros) temos petroleiros de menor DWT, geralmente
na faixa de 60.000 tons para os maiores e de 30.000 tons na sua maioria.
Os grandes navios petroleiros do tipo ULCC e VLCC, não obstante o porte são embarcações
de fácil vistoria, pois encontramos os equipamentos instalados em áreas amplas e de fácil acesso.
Tipo de carga
È comum encontrarmos sistema de aquecimento dos tanques de carga em petroleiros na faixa
de 80.000 – 30.000 TDW, que são usados no transporte de petróleo e seus derivados que
necessitam de aquecimento. Temos petroleiros para transporte de óleo cru e o de derivados. Os
de derivados se dividem em claros e escuros.
Nos navios para transporte de derivados devido à segregação das cargas, temos uma grande
variedade de equipamentos e redes no convés.
A troca de carga nos petroleiros para derivados, quase sempre implica em baldeação,
ventilação e remoção de resíduos dos tanques de carga. Por este motivo, a fim de evitarem esta
faina trabalhosa, os petroleiros permanecem o máximo possível para um tipo único de carga.
Encontramos o tipo “escuro” para transporte de óleo combustível e “claro” para nafta, gasolina,
querosene, etc.
Antes do início da inspeção, o Inspetor Naval deve tomar conhecimento do tipo da carga
existente a bordo, a ser carregada ou mesmo do último carregamento.
Através do “data sheet” tomamos conhecimento dos perigos no manuseio e estocagem do
produto. Encontramos os riscos ao meio-ambiente, saúde, incêndio e os primeiros socorros que
devem ser dados a uma pessoa que fique exposta ao produto. Neste particular no óleo cru, naftas,
betumes e gasóleos encontramos por vezes cargas com ainda elevado teor de H²S – sulfeto de
hidrogênio (gás sulfidrico).
Atenção – o limite de tolerância ao H²S para o ser humano é pequeno (10 PPM), acima deste
limite corre-se o risco de indisposições até o risco da morte com o aumento das concentrações.
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Peculiaridades e Certificação da tripulação
O conhecimento do padrão do Armador, anteriormente visto em outros navios da Frota deve
ser levado em conta. Armadores que usam tripulações de países com salário abaixo da média de
marcado devem ser vistos com cuidado, pois é sabido que uma tripulação sem motivação reflete
na qualidade do navio.
Os dados do navio podem ser vistos no site do Equasis (http://www.equasis.org ) , assim
como no site da sociedade classificadora do navio LRS http:://www.lr.or/code/home.htm ABS
http://www.eagle.org DNV http://www.dnv.com e bem como no Memorando de Paris
http://www.parismou.org , Austrália
http://www.amsa.gov.au/Shipping_Safety/Port_State_Control ) e USCG
(http://cgmix.uscg.mil/PSIX/PSIXSearch.aspx . No Equasis encontramos inclusive os dados da
tripulação vindo do site da ITF.
Além dos Certificados normais de competência exigidos, os marítimos embarcados em
navios petroleiros são exigidos pela regra V/1 do STCW de possuírem os seguintes certificados:
a) Regra V/1-1 - (tanker familiarization certificate) Necessário para todos os oficiais
e tripulantes que executem tarefas a bordo relacionadas com a carga/e ou seus
equipamentos.
Conhecido no Brasil como curso FNT é requerido para os graduados/subalternos e
oficiais.
b) Regra V/1-2 - (tanker specialization certificate) Requerido para o Comandante,
Imediato, Chefe de Máquinas e Sub-Chefe de Máquinas, bem como qualquer pessoa com
responsabilidade direta no manuseio da carga.
As falhas encontradas nos últimos tempos foram nos barcos de abastecimento de combustível,
que ressalvados no fato de serem navegação interior não cumpriam com a regra V/1 e os seus
tripulantes não apresentavam os certificados devidos.
Outra falha ainda encontrada em navios petroleiros são os casos de oficiais de náutica que
fazem a operação de carga e descarga, sem o devido certificado V/1-2.
Obs – Anteriormente no CIAGA os cursos eram separados para petroleiros (EBAP), químicos
(EBAQ) e gaseiros (EBAG), atualmente é feito um curso único chamado Fundamental de
Navios-Tanques (FNT), onde o marítimo sai habilitado para os 3 tipos de navios-tanque. Por este
motivo, devemos verificar durante as inspeções se o certificado V/1 do marítimo atende o tipo de
embarcação. Vide a ressalva no Certificado de Competência.
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OCIMF e ITOPF
“Hebei Spirit
1. On 7 December 2007, a crane-carrying barge hit the Hong Kong-registered tanker "Hebei Spirit", which
was anchored approximately eight kilometres off Malipo in the Taean district on the west coast of the
RoK, after a wire linking the barge to a tugboat was cut. Three of five containers on the "Hebei Spirit"
were punctured, releasing an estimated 10,500 metric tonnes of crude oil into the sea. On 8 December,
waves of crude oil began washing ashore, affecting seabirds and threatening various fish farms. Three
different types of crude oils were spilled: Iranian heavy oil, Hupper Zakun and Khafji Oil booms were put
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in place to protect sensitive areas for marine farming. The effect of booms could be limited due to the high
tides and weather conditions. The oil spill is currently moving south due to tides and wind, therefore, the
focus of the operation is on constraining its further spread south.
On December 7, 2007, their ship, the Hong Kong registered Hebei Spirit', anchored off the Korean port of
Daesan, was struck by a crane barge owned by the Korean corporate giant Samsung Heavy Industries,
resulting in a spillage of 10,800 tonnes of crude oil into the sea. The response of the ship's crew was
quick and professional. Had it not been so, the amount of oil spilt would have been much greater," he
said.
However,the public outrage was immense, and Hebei Spirit' painted as the villain', he added. "This is like
saying that a car parked in an authorised parking area, which was hit by the driver of a passing car, is
responsible for the accident!" he said.
Despite the officers being being exonerated of all charges by the district court of Daesan in June 2008,
the Korean government, under pressure from Samsung and the local community, continued to hold them
in detention, and went to the higher court of appeal.
The international shipping community, including organisations like the The International Transport
Workers' Federation, Intercargo, Intertanko, and the International Shipping Federation came out in strong
support of the officers. Finally, in January this year, the Supreme Court of Korea freed them on bail, but
banned them from leaving Korea, pending further trial, he said.
"The government of India is still not an apellant to the case, despite Indian nationals being involved. The
Korean government and Samsung have found convenient scapegoats, and the Indian public must build
up pressure for their return to India," Dixit said.
Elaborating further, Capt Sudhir Subhedar, former chairman of the CMMI, submitted that 90 per cent of
India's foreign trade a figure in the realm of Rs 1100,000 crores was water borne. "Despite this immense
contribution, not to forget the fact that India is a major maritime nation with a coastline of 7,500 km, the
apathy towards the shipping industry is a point to ponder over," he said.
He further added that incidents of this sort did a "disservice" to the cause of recruitment of officers in the
merchant navy. "Pune, in particular, is home to about a 1,000 seafarers and this issue affects us all."
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VISTORIA EM CASA DE BOMBAS
Acompanhamento
A vistoria deve sempre ser acompanhada por um oficial responsável que tenha em mãos um
sistema de comunicação que permita rápida comunicação com o passadiço, centro de controle de
carga ou praça de máquinas.
Ventilação
As ventilações ou exaustores devem ser ligados antes da entrada na casa de bombas. Aguardar
alguns minutos antes do ingresso. Caso necessário, o Oficial responsável verificará a atmosfera
no interior da casa de bombas com o uso de um monitor de gás.
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SISTEMA HIDRÁULICO DAS VÁLVULAS DE CARGA E LASTRO
O sistema hidráulico para o controle remoto de válvulas de carga e lastro é composto de uma
unidade hidráulica que mantendo uma pressão de cerca de 50 kg/cm² de óleo hidráulico, permite
o acionamento remoto para fechamento e abertura das válvulas de carga e lastro. No caso de
falha desta unidade é grande o transtorno a bordo, levando em conta as tripulações reduzidas e
especialmente se o navio estiver numa fase final de operação de carga ou descarga.
Por este motivo é essencial que as bombas manuais portáteis estejam em lugar certo e prontas
para o uso em emergência, com a tripulação adestrada no manuseio e conhecedora dos locais
para engate das mangueiras em cada válvula de carga e lastro.
Encontramos por vezes bombas com as conexões, mangueiras flexíveis, manômetros ou
mesmo a própria bomba avariada, em completo desacordo com os procedimentos de segurança
prescritos nas normas do manual de gerenciamento.
Válvula solenóide com indicador de Bomba hidráulica portátil com mangueiras Painel de válvulas solenóides
abertura e conexões para a bomba de e barra de acionamento
emergência
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VISTORIA PRAÇA DE MÁQUINAS
Existe, devido às altas potências requeridas, a predominância da turbina a vapor, que tem
facilidade de controle e ainda a aplicação da caldeira auxiliar usada na geração de vapor, como
gerador de gás inerte. Nas vistorias é da máxima importância que sejam vistoriados os diversos
sistemas de parada em emergência, em especial o desarme remoto (dos centros de controle e do
convés), sobre velocidade e baixa pressão de óleo lubrificante.
Encontramos casos de sistemas inoperantes e calçados com peças de madeira impedindo o
desarme da turbina. A não parada de uma bomba de carga pode significar uma grande poluição
no caso de rompimento de uma rede ou mangote e mesmo avaria com risco de vidas na
ocorrência de sobre velocidade da turbina.
O teste se aplica aos demais tipos de acionadores e deverá sempre ser executado.
Tacômetro avariado da turbina da bomba de carga Desarme da turbina da bomba de carga com calço de madeira
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O sistema de gás inerte seja ele gerado em uma caldeira auxiliar ou mesmo através de um
gerador independente é outro importante equipamento nos petroleiros.
Verificação dos registros, um teste operacional seguido de uma inspeção visual nos dá em
pouco tempo o estado de funcionamento do sistema.
Ventiladores com excessiva vibração e alta temperatura nos mancais, redes de gás inerte
furadas devido à corrosão, indicadores de nível do caixão de selagem sujos e sem indicação,
analisador de O2 sem registro e avariado e outros itens já é um indicativo que o sistema vem
funcionando precariamente. Neste caso além de requerermos uma série de reparos, devemos
estender os testes. Para melhor entendimento do sistema de gás inerte assistam o filme
explicativo dos dois sistemas. Gás inerte caldeira e Gás inerte gerador.
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CONVÉS
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VISTORIA EM NAVIOS QUÍMICOS E GASEIROS
Os navios químicos e gaseiros nacionais e estrangeiros são freqüentes nos portos nacionais.
Os químicos são também empregados na importação de nafta do Mercosul e exportação de
óleos lubrificantes para a África, através do porto do Rio de Janeiro.
Pelo estabelecido na Norman 4 capítulo 4 os navios químicos e gaseiros seguem o mesmo
estabelecido para os petroleiros no que diz respeito à análise do relatório SIRE- ship inspection
report para obterem o Certificado de Conformidade para operação exigido pela Agência
Nacional de Petróleo.
Algumas vezes, os agentes não apresentam a documentação necessária, alegando que o navio
não está transportando carga de origem de petróleo, mesmo sendo o navio classificado como
navio químico, petroleiro ou gás-químico. A Norman 4, seguindo a portaria Nº 170 de 25 /09
/2002 da ANP, cita sòmente carga de petróleo e derivados como requerida para perícia para
obtenção do Certificado de Conformidade para Operação, entretanto recentemente na Norman 4
foi incluído também o álcool.
CERTIFICADOS e TRIPULAÇÃO
Pelas suas características especiais e trade diferenciado (é normal os navios químicos e gás-
químico operarem “worldwide”), encontramos nesses navios pessoas treinadas e em consonância
com as normas do ISM Code da empresa. Pelo fato de fazerem parte do padrão das inspeções
SIRE são também navios constantemente inspecionados pelos inspetores credenciados pela
OCIMF.
As exigências de certificação do pessoal para a operação dos navios petroleiros, são
estendidas igualmente aos navios químicos e gaseiros (chemical tanker e liquefied tanker)
Navio químico Wappen Von Berlin Navio gaseiro para LPG Baltic Viking
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GASEIROS – GÁS NATURAL DE PETRÓLEO (LNG)
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VISTORIA
Atenção ao contido na Norman 1 capítulo 5 item 503(b) que diz respeito aos certificados e
normas de transporte de produtos químicos a granel emitidas pela Autoridade Marítima
Brasileira. Temos a Norman 1 capítulo 3 item 0302 com os requisitos da DPC a serem
cumpridos pelos navios químicos e gaseiros. Como informação adicional usar a lista de
verificação do anexo 10-A da Norman 1 no que for aplicável aos navios químicos e gaseiros (ver
itens adicionais nas páginas 10 e 11 do anexo). A lista cita as diversas publicações requeridas.
O Inspetor Naval examinará a compatibilidade das cargas, o plano de cargas e o informe com
as características dos produtos transportados (conhecido como “data-sheet”). Confira se os
produtos transportados estão de acordo com o prescrito nos certificados da embarcação, ou seja,
produtos aprovados e nos tanques de carga devidos.
Não deixe de examinar os equipamentos de segurança e proteção individual, estes devem
estar sempre prontos para uso e nos devidos lugares. No convés devemos encontrar chuveiros e
lava-olhos em pontos estratégicos, conservados e operacionais.
Os navios químicos apresentam seguindo a Marpol anexo II, como instruções de combate à
poluição operacional o SMPEP – Shipboard Marine Pollution Emergency Plan. Este deve estar
aprovado para o navio pela sua Sociedade Classificadora e com a lista de contatos com as
Autoridades Marítimas para informe de ocorrências de poluição atualizadas.
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VISTORIA EM EMBARCAÇÕES DE OFFSHORE
Tripulação
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Toisa Proteus Normand Flower
A VISTORIA
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PERÍCIA PARA EMISSÃO DE AIT
Na área offshore, temos a alguns anos uma constante renovação de frota e novos contratos
atualizando as embarcações estrangeiras em operação na área offshore brasileira. Isto aumenta a
carga de trabalho das Capitanias na emissão de AIT para os mais diversos tipos de embarcações.
Pericíamos no Rio de Janeiro e Vitória, constantemente navios de pesquisa sísmica, manuseio
de ancoras e mesmos embarcações do tipo PSV.
A perícia para emissão do Atestado de Inscrição Temporária (AIT) é feita em algumas
ocasiões inclusive com o pedido de suspensão temporária de bandeira para o Registro Especial
Brasileiro (REB). As normas para a perícia para AIT encontram-se na Normam 1 capítulo 1
seção IV.
Um dos documentos solicitados por ocasião da vistoria é o Certificado de Autorização de
Afretamento (CAA) emitido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). A
falta do CAA impossibilita a realização da perícia acordo estabelecido na letra k da seção IV.
Nos casos em que não é requerido CAA para a embarcação, o Inspetor Naval examinará o
Contrato de Afretamento entre as partes com atenção para o relacionamento das diversas partes
envolvidas.
E.R. Haugesund - PSV U755LN – foto durante a prova de mar na Noruega. Barco atualmente em operação na bacia do
Espírito Santo.
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