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CÓDIGO IMO
PARA
N A V I O S TRANSPORTADORES
DE GÁS
4. CÓDIGO IMO PARA NAVIOS DE GÁS
Navios construídos a partir de 31/10/76 – GC
Navios construídos a partir de 01/07/86 – IGC
Esses códigos estabelecem um padrão internacional para o transporte seguro de gases
liquefeitos a granel e outras substâncias como aquelas listadas no Capítulo 19 do código,
recomendando padrões de projeto e construção dos navios em questão, bem como os
equipamentos que devam possuir de modo a minimizar os riscos em relação ao navio, sua
tripulação e meio ambiente.
4.1 TIPOS DE NAVIOS DE GÁS DE ACORDO COM A IMO
Tipo 1G – visa o transporte de produtos que requerem a adoção de medidas de prevenção
máximas para evitar o escapamento de tal carga.
Além disso, o projeto mantém as tensões razoavelmente baixas e assim, onde este sistema
é utilizado, não há necessidade de nenhuma barreira secundária e o espaço de retenção
(hold space) pode ser preenchido com gás inerte ou ar.
4.5 GERAL
Quando os navios de gás tiverem capacidade de transportar cargas químicas eles devem
cumprir as exigências dos Códigos IGC e IBC como designado no Capítulo 19 do Código
IGC.
Exemplo: Isopreno
Óxido de eteno – misturas de óxido de propeno com conteúdo de óxido de
eteno não superior a 30% em peso.
Pentanos (todos isômeros)
Penteno (todos isômeros)
SEÇÃO 5
E Q U I P A M E N T OS
DE CARGA
5. EQUIPAMENTOS DE CARGA TÍPICOS
Este capítulo não pretende cobrir todo o sistema e é somente uma informação geral;
para determinados navios, favor consultar o Manual de Operação de Carga do
Navio. MANUAL A SER DISCUTIDO POSTERIORMENTE EM SUA
APLICABILIDADE.
(a) Passadiço
Principais instrumentos de monitoramento e alarmes dos tanques de carga e
componentes da planta.
(a) Acessórios
Cada tanque normalmente está equipado com os seguintes acessórios externos:
O tanque do convés é equipado com duas válvulas de alívio de 4”, ajustadas para
operarem a 20 bar. Este ajuste é fixo.
Acessórios da bomba:
Nota:
As bombas booster são instaladas sobre uma estrutura localizada no convés principal. Deve ser
observado que quando uma bomba de profundidade estiver operando em série com uma bomba
booster, é essencial um cuidadoso ajuste das bombas.
Notas:
Cada sistema está equipado com uma linha de vent/dreno que está conectada, via
coletores de líquido, para qualquer um dos mastros. Cada sistema de linha de
produto está diretamente conectado a uma das plantas de reliquefação. A
interconexão entre os sistemas encontra-se disponível. Cada sistema pode ser
conectado às bombas booster , ao sistema de aquecimento da carga, à planta de
gás inerte e ao soprador de ar.
Cada sistema tem, em geral, a bombordo e a boreste, uma linha de vapor de
retorno e uma de líquido conectadas a terra.
Nota:
Todas conexões por flange devem ser eletricamente condutoras. Caso isso não
possa ser garantido, devem ser montadas elementos de ligação e a medição da
condutividade elétrica deverá ser realizada.
Notas:
As válvulas de dreno estão localizadas nos pontos mais inferiores nas linhas de
descarga e as conexões de purga estão montadas nas linhas adjacentes às válvulas
de alívio.
Há dois interruptores de nível por tanque, fixado em 97% do nível total (pré-
aviso) e em 98% (alarme). O interruptor de nível de 98% ativa o sistema
hidráulico de fechamento rápido. Este é liberado 30 segundos após o desligamento
da “Proteção do Transbordamento” e redefinição dos alarmes. Este cancelamento
é necessário para que se possa descarregar um tanque cheio (98%).
f) Condensador/Vaporizador
ACESSÓRIOS:
Compressores
Bombas de carga de profundidade
Bombas booster
Ventiladores
Bombas de água do mar para a planta de reliquefação
Bombas de água do mar para o sistema de glicol
Bombas para o sistema em cascata
Todas as ligações para os domos dos tanques (exceto para instrumentos), manifold
de terra e as linhas de cross over , são equipadas com válvulas esferas, a prova de
falhas, operadas hidráulica ou pneumaticamente. O sistema é parte do sistema de
segurança de bordo e faz com que as válvulas selecionadas fechem após a
liberação da pressão hidráulica ou pneumática.
Ele também fornece pressão hidráulica ou pneumática para ativar as válvulas,
durante sua operação normal.
Após uma parada de emergência, as válvulas podem ser reabertas, desde que
sejam satisfeitas as seguintes condições:
Todas as ligações aos tanques e sistemas de carga são feitas com seções
removíveis, joelhos ou tubos flexíveis. A linha de gás inerte pode ser usada para
gás inerte, ar seco, vapor de carga e pelo ar fornecido pelo soprador. A linha deve
ser purgada com gás inerte antes e depois do uso e, então, fechada enquanto tiver
uma leve sobrepressão. Caso a carga seja amônia, o gás inerte não deve ser usado
devido a presença de dióxido de carbono – em substituição ao gás inerte, a linha
deve ser purgada com ar ou nitrogênio.
Notas:
5.8.7 SOPRADOR DE AR
- Passadiço
- Na entrada da planta de ar condicionado
- Compartimento de pó químico seco (superior/inferior)
- Compartimento dos compressores (superior/inferior)
- Air lock do compartimento dos motores elétricos (bombordo/boreste,
superior/inferior)
- Compartimento dos motores elétricos (superior/inferior)
- Air lock do castelo de proa (superior/inferior)
- Espaços vazios do tanque de carga (superior/inferior)
Para a correta operação, o sistema deverá ser checado periodicamente e ele deve
ser desligado e recalibrado sempre que for introduzida uma nova carga.
TRANSPORTE DE CARGAS
6. TRANSPORTE DE CARGAS
6.1 INTRODUÇÃO
Durante o transporte da carga, esta é aquecida pelo calor da água do mar e pela
atmosfera, fazendo com que se eleve a temperatura e a pressão de saturação (tanque de
carga). Conseqüentemente, é necessário manter um controle rígido da pressão e
temperatura da carga durante o período de trânsito. Isto é alcançado reliquefazendo o
boil-off e retornando-o aos tanques.
São também freqüentes as situações em que é necessário reduzir a temperatura da carga
durante o trânsito, de modo que o navio possa chegar ao terminal de descarga com a
temperatura de sua carga inferior àquela dos tanques de terra, minimizando, assim, a
quantidade de “gás flash” descarregado durante o processo de descarga. Dependendo da
carga e da planta de reliquefação, pode-se levar vários dias para resfriar cerca de 0,5 0C,
entretanto, dependendo da carga, isto poderá ser suficiente.
Condições meteorológicas adversas podem, às vezes, ocasionar problemas, pois há
sempre o risco de que o líquido em agitação possa ser levado ao compressor. Por essa
razão, é preferível não operar os compressores durante condições meteorológicas
adversas. Para reduzir as temperaturas e pressões de descarga do compressor, os
incondensáveis devem ser ventilados (vented off).
Quando as condições meteorológicas estiverem estáveis, é possível que devido ao
pequeno volume de vapor e ausência de líquido em circulação no tanque, possa ser
formada uma camada fria de líquido na superfície, quando o condensado retorna da planta
de reliquefação através do plataforma superior de borrifo. Isto, por sua vez, permite que
os compressores reduzam a pressão do vapor apenas algumas horas após estarem em
operação quando, de fato, o grosso do líquido ainda nem foi resfriado. Para evitar isso, a
planta de reliquefação deverá operar a plena capacidade em cada tanque separadamente e
o condensado, que retorna pelo condensador da carga, deverá retornar pela conexão do
fundo, para que seja assegurada a circulação do conteúdo do tanque. Após o resfriamento
da carga, a capacidade da planta de reliquefação pode ser reduzida a um nível suficiente
para equilibrar o fluxo de entrada de calor através do isolamento do tanque. Se a planta de
reliquefação estiver operando simultaneamente em mais de um tanque, é importante
assegurar que os retornos de condensado sejam cuidadosamente controlados e
monitorados para evitar transbordamento.
Durante todo o trânsito da carga, devem ser realizadas verificações periódicas para
assegurar que não haja defeitos no equipamento de carga e que não haja vazamentos nas
linhas de suprimento de nitrogênio ou de ar de controle.
Nota: É muito importante checar e equalizar regularmente os níveis dos tanques.
6.2 RELIQUEFAÇÃO
(1) A planta de reliquefação é projetada para manter a pressão constante no tanque, a
temperatura máxima do ar ambiente e da água do mar.
O método de operação irá depender do projeto da planta instalada.
- Desligue os compressores.
- Feche as válvulas de sucção do primeiro estágio.
- Feche todas as válvulas hidráulicas nas linhas de retorno de gás e
condensado no domo do tanque.
O nível do condensador não deverá exceder 50% de sua totalidade, mantendo assim
a capacidade do gás de entrada de arrastar líquido inibido de volta ao tanque. Deve-
se tomar o cuidado de assegurar que o nível não suba acima dos 50%; senão o
condensador e/ou resfriador intermediário poderão ser inundados. O nível pode ser
controlado manual ou automaticamente.
Este sistema usa um refrigerante como o R22 para condensar o vapor da carga (ver
Anexo 1, Desenho 007).