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O P E R AÇ Ã O E M AN U T E N Ç Ã O D E C AL D E I R AS
E ainda:
Aprender que os três períodos ou fases de condução de uma caldeira são: preparação,
acendimento e comunicação. E, portanto, estudando o assunto você saberá descrever sobre
cada uma destas fases e suas peculiaridades.
4 . 1 O P E R AÇ Õ E S D E P R E P AR A Ç Ã O , A C E N D I M E N T O E C O M U N I C AÇ Ã O
D E U M A C AL D E I R A
Esse risco é de tal ordem, que existe até legislação própria para habilitação: a NR-13 do
Ministério do Trabalho, que será abordada no capítulo 8.
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C AD 01
As estatísticas internacionais demonstram que as ocasiões de maior risco de acidentes
com caldeiras são as de partida e parada. Os procedimentos descritos nesse item servem
como referência geral e, depois de adaptados à sua caldeira específica, devem ser seguidos
rigorosamente. A vida do equipamento ou a sua própria podem depender disso.
Neste caso, em particular, tomaremos por base a caldeira de boreste para início da
operação de acendimento.
4.1.1 Preparação
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C AD 01
4.1.1.4 Iníci o de Ac endim ento (Operação Loc al )
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7 − Dar partida na bomba de queima com a válvula de recirculação do coletor dos
queimadores aberta e ajustar a pressão do óleo entre 10 Kg/cm2 e 15 Kg/cm2.
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C AD 01
c − Efetuar a regulagem das pressões de ar e de combustível, de modo a se obter uma
combustão perfeita, observando-se a cor da fumaça pela chaminé ou pelo indicador de fumaça
no painel de controle da caldeira. Também deve ser observada atentamente a coloração da
chama no interior da fornalha, através da janela de inspeção existente na parte lateral da
caldeira.
1 − Os tubos da caldeira estarão todos cheios de água nesta fase, já que não há ainda
geração de vapor. Os tubos do superaquecedor, entretanto, estão recebendo calor sem
circulação de vapor internamente e, portanto, sujeitos á temperatura de parede elevada.
É comum adotar-se um período de cinco minutos com a caldeira acesa, para cada vinte
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minutos de caldeira apagada, quando a caldeira vaporizar e atingir 2 Kg/cm de pressão, o
suspiro do tubulão deve ser fechado. Este procedimento é mantido até a caldeira atingir a
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pressão de 10 Kg/cm . A partir desse instante, costuma-se elevar a pressão de 5 Kg/cm a
cada trinta minutos até a caldeira atingir 50% da pressão de trabalho, ou seja, 30 Kg/cm2.
Para cada novo acendimento (ignição), o registro de ar do queimador base deve ser
aberto por um período de cinco minutos para a ventilação da fornalha, e expulsão dos gases
inflamáveis remanescentes da combustão anterior.
3 − Ter bastante atenção com o nível de água na caldeira. Em caso de dúvida, ensaiar
drenagens e comunicação dos indicadores de nível (local e remoto).
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4 − Durante o acendimento, o nível da água subirá no tubulão superior devido à
expansão. Se a indicação ultrapassar o topo do visor, haverá necessidade de se fazer uma
extração de superfície na caldeira para baixar o nível, até que este seja visível novamente no
indicador;
6 − Atenção para quando for preciso variar o regime de combustão. Por exemplo: caso
seja necessário um aumento na pressão de óleo combustível, para se evitar a presença de
fumaça preta na chaminé, primeiro aumenta-se a vazão de ar antes de se aumentar a vazão
de óleo combustível. Analogicamente, para uma redução de carga, primeiro diminui-se a vazão
de óleo e, depois, a vazão de ar.
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No Funcionamento da Caldeira, lembre-se sempre:
1 − Quando a pressão estiver próxima à pressão de trabalho, evita-se o "golpe de
aríete" (martelo hidráulico), abrindo-se lentamente a válvula de saída de vapor ou
distribuidor.
2 − Observar constantemente os manômetros do óleo, vapor e ar.
3 − Observar constantemente a temperatura do óleo.
4 − Dá-se descarga de fundo conforme recomendação do tratamento de água.
5 − Fazer as anotações referentes aos equipamentos e acessórios, e observa-se o
seu funcionamento com atenção.
6 − Inspecionar vazamentos ou possíveis obstruções que possam existir no sistema
de alimentação de água, ar ou combustíveis;
7 − Fazer o controle de tiragem de CO da combustão.
8 − Controlar a mistura combustível / comburente, evitando a formação de fumaça
branca (excesso de óleo).
Tarefa 4.1
Quais são os cuidados que se deve ter com a “válvula de proteção” do superaquecedor de uma
caldeira, durante a fase de acendimento?
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4 . 2 C AU S AS E C O N S E Q Ü Ê N C I A S D O AR R AS T A M E N T O ( P R O J E Ç Ã O )
4.2.1 Causas
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Você sabia?
formação de espuma;
Um nível muito alto na caldeira pode causar arraste de água por meio do vapor. No
instante em que a bolha de vapor formada se rompe, leva consigo parte da água e as
impurezas nela contidas. Um superaquecimento da água, ou a abertura brusca de uma válvula
com retirada de grande quantidade de vapor provoca uma queda de pressão acima da água,
ocorrendo em decorrência uma ebulição violenta e tumultuosa, com arraste de água e suas
impurezas, responsáveis pela formação de depósitos nas linhas de vapor.
4.2.3 Conseqüências
manutenção cara;
produtos danificados;
perda de produção.
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4.2.4 Contr ole do arraste
O primeiro não pode ser corrigido por tratamentos químicos. O arraste devido a
condições químicas pode ser minimizado com o uso de antiespumantes, aliado a descargas
regulares de lama (extrações), evitando a sua deposição nos tubos da caldeira e assegurando,
portanto, um funcionamento seguro e perfeito da unidade.
Tarefa 4.2
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Para um bom desempenho na absorção de calor é necessário que ocorra uma adequada
circulação de água e vapor através dos tubos que compõem o circuito de geração de vapor
(caldeira).
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Uma caldeira é projetada para superar qualquer variação brusca de carga, variação na
absorção de calor, etc., com a finalidade de manter a circulação num sentido (do circuito
descendente para o circuito ascendente). Havendo o crescimento da taxa da perda de carga
superior ao do aumento da perda de carga, esta pode ser decorrente da formação acentuada
de incrustação/depósitos no interior dos tubos que, somados à variação de carga, uso
operacional, etc. poderão oferecer certo grau de resistência ao fluxo, o que comprometeria
seriamente a circulação, com conseqüências desagradáveis.
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Figura 4.3 – Incrustação / depósitos.
4 . 4 O P E R AÇ Ã O D E U M S I S T E M A C O M O M Í N I M O D E D U AS C AL D E I R AS
4 . 4 . 1 Ac e n d i m e n t o e c o m u n i c a ç ã o e s t a n d o u m a c a l d e i r a e m o p e r a ç ã o
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b) abrir totalmente a válvula de comunicação do vapor dessuperaquecido;
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2 − Passa-se para o manual o controle de queima da caldeira a ser retirada do sistema,
apaga-se o maçarico e, simultaneamente, abre-se a proteção do superaquecedor para a
chaminé, e fecham-se as válvulas de comunicação principal dos sistemas de vapor
superaquecido e vapor dessuperaquecido.
4 . 5 M AN U T E N Ç Õ E S AP L I C AD A S À S C AL D E I R AS D E AL T A P R E S S Ã O
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A parada programada de manutenção da caldeira é certamente um período muito
importante para a indústria não só sob o aspecto da redução ou da parada da
produção. O tempo e o custo envolvidos são significativos no custo operacional da
empresa, e são proporcionais à capacidade instalada de geração de vapor. Além
do fator custo na manutenção, sua realização de maneira eficiente será
fundamental para a continuidade operacional e funcionamento satisfatório e seguro
do equipamento. Estes últimos aspectos também são muito importantes na
competitividade da empresa, uma vez que o vapor gerado de maneira pouco
eficiente ou fora de especificação, pode gerar custos operacionais
desproporcionais ou produtos de qualidade inferior.
A parada da caldeira para manutenção pode ser considerada uma época bastante
oportuna para se fazer uma análise da qualidade da operação durante a última campanha. Em
função do estado dos diversos componentes, deve-se planejar os esforços para os dias
seguintes. Toda a próxima campanha poderá ser sensivelmente mais longa, eficiente e segura
se forem levados em consideração os vários indícios de operação insatisfatória que a caldeira
estiver apresentando no momento da parada.
A liberação para manutenção poderá ser total ou parcial dependendo da caldeira sofrer
um rápido reparo ou permanecer parada vários dias para manutenção geral.
No primeiro caso, o objetivo é isolar a menor área possível para que se possa fazer o
reparo, ganhando etapas para um rápido retorno à operação. Exemplificando: se o problema
constatado for num dos bloqueios dos queimadores, não há necessidade de despressurização
do lado da água.
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No segundo caso, a liberação para manutenção deverá ser precedida de alguns
cuidados de segurança:
4 . 5 . 3 Ac e i t a ç ã o p ó s - m a n u t e n ç ã o
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É importante verificar que a caldeira que permaneceu na linha tenha capacidade de
suportar a carga do sistema. Caso a carga seja superior, o consumo deve ser reduzido para
uma margem satisfatória.
Essa decisão de redução imediata de carga deve ficar a cargo do operador, informando
rapidamente a todos os setores envolvidos. No caso de um FPSO (Unidade de produção de
petróleo offshore - Floating Production Storage Offloading), a redução pode ser na rpm das
turbobombas de carga, colocação do turbogerador de emergência com o turbogerador,
fechamento do aquecimento dos slops, e outro qualquer grande consumidor que venha a ser
instalado.
4 . 6 . 1 Av a r i a d e u m v e n t i l a d o r d e t i r a g e m f o r ç a d a
Avaria que pode ser evitada com a condução adequada e rotina de drenagem dos
tanques de óleo combustível.
No caso de apagamento por água, resta o reacendimento com óleo diesel e dreno
insistente nos tanques até que possamos voltar a consumir fuel-oil. Durante o período que tiver
início a ocorrência de água no óleo combustível e durante a queima com óleo diesel, o
consumo de vapor deverá ser reduzido ao mínimo necessário, fins evitarmos o gasto do óleo
diesel.
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4.6.4 Cambação (tr oca) automática da bomba de queima
A cambação automática da bomba de queima pode ter ocorrido por falha da bomba ou
parte elétrica e a bomba reserva que entrou em funcionamento deverá assumir o serviço sem
maiores problemas para a caldeira (possível a saída de um ou outro maçarico devido a queda
brusca da pressão da bomba e da rede de queima).
Há casos em que a cambação foi causada pela baixa pressão de descarga ocasionada
pelo filtro de aspiração sujo. O filtro deve ser imediatamente cambado, a situação
restabelecida. Colocar a bomba parada em "Standby" e providenciar a limpeza do filtro.
Observar o período entre limpeza de filtros, para evitar a ocorrência de avarias causadas por
filtros sujos.
b) busca de um teor baixo no sistema de gás inerte. Na demanda por um teor baixo,
vamos reduzir cada vez mais o excesso de ar em busca de um baixo teor de O2 e não damos
conta da operação da caldeira;
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4.6.7 Falha do sistema de contr ole de combustão
4.6.8 Nível d'água anor mal por descontr ole da bomba de alimentação
O regulador da bomba de alimentação deve ser reajustado para cada carga da caldeira,
mantendo a pressão de descarga em 80 bar e a válvula de alimentação numa posição
adequada a carga.
Uma ocasional queda de nível pode ser facilmente reajustada com a regulagem da
pressão da bomba ou fechamento da válvula de recirculação da bomba de alimentação (caso a
carga da caldeira esteja adequada).
4 . 7 P R I N C I P AI S T E S T E S R E A L I Z AD O S D U R AN T E U M A I N S P E Ç Ã O N A
C AL D E I R A D E AL T A P R E S S Ã O
Da mesma forma que existe a lista de serviços para revisão da caldeira, é importante
haver um documento de controle das verificações, testes e ajustes realizados nesta fase. Para
referência, ver norma ABNT NB-55, que trata de Inspeção de Segurança de Caldeiras
Estacionárias Aquatubular e Flamatubular à Vapor.
Abordaremos a seguir uma seqüência-exemplo que deverá ser adaptada a cada caldeira
especificamente e a cada tipo de intervenção de manutenção efetuada. Fica claro que, se a
manutenção for parcial, a lista completa sempre poderá ser usada, restringindo-se apenas as
secções que interessarem.
1 − Inspeções internas:
À medida que os serviços de manutenção forem sendo executados, uma inspeção local
deve ser feita antes que o equipamento seja fechado. Exemplo:
a) pré-aquecedor de ar a vapor;
b) pré-aquecedor regenerativo;
d) fornalha;
e) tubulão superior;
Deve ser observado se não ficaram restos de material ou andaimes dentro dos dutos,
"boiler-bank", fornalha e tubulões. Deve ser feita inspeção para verificar a correção da
montagem de cada item.
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inspeções externas. Em alguns casos elas são interdependentes, como veremos a seguir.
Após o teste hidrostático, a caldeira deverá ser acesa para teste das válvulas
de segurança. Este teste é obrigatório por lei e deve ser repetido pelo menos
a cada manutenção anual.
5 − Condicionamento de queimadores:
As válvulas mais críticas devem ser testadas em bancada antes da montagem no campo.
A rigor este item não fica atrelado à manutenção da caldeira por ser de uso contínuo
mesmo durante parada. Fica, porém, registrado para verificação, se houver sofrido reparos ou
modificações.
Em muitos casos, torna-se até mais prático executar os testes de válvulas de segurança
logo após a caldeira ter saído de operação. Assim, se houver necessidade de remover a PSV
para reparos em oficina, isto pode ser feito durante a parada sem comprometer a sua duração.
Estes testes devem ser feitos com pessoal especializado e os valores de abertura, fechamento,
número de aberturas, etc, devem ficar documentados.
Todas as PSV's, exceto a que estiver sendo testada, deverão permanecer grampeadas
de forma que não possam abrir. A saída de vapor da caldeira deverá estar bloqueada e a
elevação de pressão feita com o acendimento de um ou dois queimadores. A proteção do
superaquecedor deverá ficar aberta para evitar danos aos tubos.
4 . 8 M AN D R I L AM E N T O
A mandrilagem é a operação de expansão dos tubos junto aos furos dos espelhos da
caldeira. A expansão é feita, portanto, nas extremidades dos tubos por meio de um
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dispositivo cônico chamado mandril e que gira em tomo de seu eixo axial. Através da
mandrilagem os tubos ficam ancorados, com estanqueidade devida, nos espelhos das
caldeiras flamatubulares ou nas paredes do tubulão das caldeiras aquatubulares.
A espessura de chapa do tubulão é superior na região dos orifícios de fixação dos tubos
mandrilados, para compensar o aumento de tensão provocada pela furação e pelo processo de
mandrilamento. Isto já não é tão freqüente no tubulão inferior (de água), por ser normalmente
de menor diâmetro e seu projeto exigir menor espessura de parede.
O Projeto de Alteração e Reparo pode ser concebido por firma especializada desde que ela esteja registrada no
CREA e disponha de um responsável técnico legalmente habilitado.
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Reparos ou alterações que envolvam as especialidades de eletricidade, eletrônica ou química deverão ser
concebidos e assinados por profissionais habilitados para cada campo especifico. Independente desta
necessidade, todo "Projeto de alteração e Reparo" deverá ser assinado por "Profissional Habilitado".
13.4.4 Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que operem sob pressão devem
ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem
13.1.2.
4 . 9 P R O P Ó S I T O S D AS E X T R AÇ Õ E S D E S U P E R F Í C I E E D E F U N D O ( P U R G A)
suspensão e dissolvidos (sais dissolvidos), gerados pela reação entre sais de cálcio e
magnésio e produtos químicos de tratamento de água, dentro dos limites permitidos
CUIDADO!
Esta é uma operação extremamente delicada, que pode, se mal realizada, causar
danos aos equipamentos. Quando do momento de abertura da válvula de extração
de fundo o equilíbrio de pressões líquido-vapor d'água no interior dos tubos é
desfeito, podendo esvaziar alguns dos tubos de água e provocar elevações nas
temperaturas das paredes de tubos. Mesmo instantâneas, estas temperaturas
elevadas podem estar acima dos limites de resistência do material dos tubos,
havendo possibilidade de rompimento.
Na utilização de água potável em substituição à água destilada, as operações
de extrações de fundo e superfície tornam-se mais necessárias.
Boa aprendizagem!
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T e s t e d e Au t o - A v a l i a ç ã o d a U n i d a d e 4
4.3) Durante a alimentação da caldeira que cuidado deve ser tomado quanto ao nível da água?
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4.4) Na fase de acendimento, qual o cuidado que devemos ter com o superaquecedor da
caldeira? Por quê?
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4.6) Por que razão, durante a fase de comunicação entre duas caldeiras, as “válvulas
equalizadoras” das linhas de vapor superaquecido e dessuperaquecido, devem ser abertas?
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4.14) Cinco testes realizados durante a inspeção de uma caldeira de alta pressão.
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Teste de Auto-Avaliação
I)
4.1) Manter as variáveis de processo (pressão, temperatura, nível, etc.) de geração de vapor,
dentro das faixas recomendadas.
4.2) Cabe a eles a supervisão geral dos controles automáticos, de maneira que a operação da
caldeira seja “ótima” e com segurança evitando interrupções e não contornando situações de
emergência.
4.3) Deve-se observar atentamente a altura do nível da água nos indicadores de nível (LG),
efetuando-se drenagem para assegurar uma indicação correta.
4.4) Ocorre que, nesta fase, os tubos da caldeira estão todos cheios de água e os tubos do
superaquecedor estão recebendo calor sem circulação de vapor neles, internamente. Então, é
necessário que o aquecimento inicial seja feito de maneira lenta e gradativa, de modo que o
calor seja distribuído uniformemente por toda extensão da fornalha e por toda a estrutura da
caldeira.
4.5) Haverá necessidade de se efetuar uma extração de superfície na caldeira, a fim de baixar
o nível da mesma até que este seja visível novamente no indicador.
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Kgf
4.6) No ato da comunicação, com a pressão da caldeira que foi acesa, acima de 30 , as
cm 2
“válvulas equalizadoras” devem ser abertas. Isso é feito com a finalidade de permitir o pré-
aquecimento das redes e a dilatação uniforme de todo o sistema, evitando assim que ocorram
choques térmicos (martelo hidráulico).
4.7) A mandrilagem é a operação de expansão dos tubos junto aos furos dos espelhos da
caldeira. A expansão é feita nas extremidades dos tubos por meio de um dispositivo cônico,
chamado mandril e que gira em torno do seu eixo axial.
4.8) O arraste pode ser devido a condições mecânicas ou químicas. O arraste devido a
condições mecânicas não pode ser corrigido por tratamentos químicos.
O arraste devido a condições químicas pode ser minimizado com o uso de antiespumantes,
aliado a descarga regulares de lama (extrações).
4.9) Projeção.
II)
4.11) O arraste volátil da sílica (Si O2) acompanha a água no seu estado de vapor e pode ser
arrastado para as turbinas causando desbalanceamento e para os tubos do superaquecedor,
causando precipitação e incrustação.
4.12) Danos nas turbinas; oneração na manutenção; formação de depósitos na seção pós-
caldeira; perda de produção.
4.13) Avaria de um ventilador de tiragem forçada; água no óleo combustível; maçarico sujo;
fumaça excessiva.
Tarefas
4.2 Presença excessiva de sólidos dissolvidos ou em suspensão na água, tais como: o óleo,
graxa, sílica etc.
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