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OPERAÇÃO DE CALDEIRAS
NR-13 – Operação da Caldeira
PRÉ - PARTIDA
PARTIDA
OPERAÇÃO PROPRIAMENTE DITA
PARADA
NR-13 – Operação da Caldeira
Pré-partida
a) Verificação do nível d’água no tanque de abastecimento
b) Verificação e alinhamento da alimentação de água;
c) Verificação e alinhamento da alimentação do combustível e limpar os
sistemas de filtros, se necessário;
d) Iniciar processo de aquecimento e efetuar controle de temperatura até atingir
valor suficiente para circulação, no caso de caldeiras a óleo combustível;
e) Verificação geral das válvulas e instrumentos da caldeira
f) Abertura do sistema de tiragem de gases
g) Verificação das funções do painel de comando (testar alarmes)
NR-13 – Operação da Caldeira
Pré-partida
b) Energizar painel;
c) Teste o controle de nível, para isto abra totalmente o registro de descarga por
aproximadamente 05 segundos com isto a bomba será acionada e o alarme
soará, e em seguida feche imediatamente o registro;
NR-13 – Operação da Caldeira
Partida a frio
n) Coloque fogo;
OBSERVAÇÕES:
Após a caldeira já estar gerando vapor pode ocorrer pequenos vazamento de vapor
em guarnições, sendo necessário reapertos de parafusos ou conexões.
NR-13 – Operação da Caldeira
Partida a frio
OBSERVAÇÕES:
Nota: Programar para deixar de colocar combustível com o tempo suficiente para
que acabe juntamente com o expediente.
c) Quando a temperatura dos gases (antes do pré) estiver com um valor menor
que 150º desligue o exaustor;
NR-13 – Operação da Caldeira
Parada da unidade
d) Desligue o extrator de cinza da grelha, multiciclone e demais periféricos;
Nota: No caso de extrator de cinza tipo rosca, o mesmo só pode ser desligado
após a saída de toda a brasa.
Quando a água da caldeira atingir o nível desejado para a nova operação, fechar
completamente a válvula controladora de água de alimentação.
Suspeitando-se que tenha sido provocado algum dano nas partes de pressão da
caldeira, fechar à válvula principal de vapor e abrir a válvula de ventilação do
super, deixando a caldeira resfriar até a pressão cair a zero.
NR-13 – Queda de Nível de água
a) Excesso de ar elevado;
b) Acúmulo de sujeira nas superfícies de aquecimento;
c) Combustão secundária;
d) Combustão no Economizador de resíduos de combustível não queimado.
NR-13 – Evaporador
• Explosões
• Incêndios
• Choques elétricos
• Intoxicações
• Quedas
• Ferimentos
• Queimaduras
NR-13 – Riscos Inerentes
• Diminuição da espessura
• Corrosão ou Erosão
• Aumento da pressão
• Falha diversas, inclusive de operação
NR-13 – Explosão na região da água
Observação!
• Incrustações generalizadas
• Aço Ttrabalho > Tfusão
Causas:
• Má circulação de água
• Falha operacional
NR-13 – Explosão na região da água
Falha operacional:
Erro na instrumentação:
Choques térmicos:
Corrosão:
• Nos USA, entre 1870 a 1910, pelo menos 10.000 explosões de caldeiras foram
registradas, com uma média de 250 explosões por o ano;
• Nos USA, em 1880, foi fundada a ASME (American Society of Mechanical Engineers)
por engenheiros mecânicos
Informações:
Em Skikda eram seis trens de GNL, sendo quatro trens mais antigos: o 10, 20, 30 e 40,
situados ao lado da área de armazenamento de GNL e dois mais novos: o 5P e o 6P ,
do outro lado da área de armazenamento.
O trem 40, onde a explosão inicial ocorreu diferia dos outros dois trens adjacentes.
O trem 40 utilizava caldeiras para produzir vapor de alta pressão para mover turbinas
para os compressores de refrigeração da usina de energia elétrica utilizados para
liquefazer o gás natural.
NR-13 – Estudo de Caso
- Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
NR-13 – Estudo de Caso
- Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
O ACIDENTE (sequência dos eventos)
- O operador reduziu entrada de combustível para o nível mais baixo na tentativa de abaixar a
pressão da caldeira.
- Segundos mais tarde, às 06:40 houve uma primeira explosão (a caldeira), seguido
imediatamente por uma enorme explosão. Testemunhas relataram que sentiram vibrações
antes da primeira explosão.
- Muitos protestaram dizendo que já haviam avisado sobre os defeitos de uma das caldeiras,
mas que a diretoria não lhes deu ouvidos
NR-13 – Estudo de Caso
- Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
NR-13 – Estudo de Caso
- Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
CONSEQUÊNCIAS
- Essa incrustação não permitiu troca térmica entre a parede dos tubos e a água do interior
do boiler bank (tubos da caldeira).
- Uma das hipóteses é que essa camada interna incrustante começou a se soltar e o tubo
superaquecido (sem troca térmica adequada naquele momento) em contato com a água,
elevou subitamente a temperatura da água e consequentemente a pressão nos tubos.
NR-13 – Estudo de Caso
- Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
- Essa sobre pressão teria rompido um ou mais tubos no interior da câmara de combustão
(causa da vibração e da primeira explosão).
- O jato de água e vapor pressurizado desprendido dos tubos rompidos incidiu diretamente
na superfície dos refratários impregnados de fuligem e cinzas, criando uma grande nuvem
desse material no interior câmara de combustão.
- Esse material suspenso (fuligem), altamente explosivo, em contato com a chama dos
queimadores entrou em ignição transformado a câmara da caldeira em uma verdadeira
bomba, aprisionada pelas paredes da caldeira.
Questões
1. De acordo com a passagem de gases e água, como podem ser classificadas as caldeiras?
4. Por que a bomba de água não deve apresentar uma pressão inferior a pressão de
operação da caldeira?
a) Caldeiras da categoria B são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 5,99 kgf/cm²
b) Caldeiras da categoria B são aquelas cuja pressão de operação é superior a 19,98 kgf/cm²
c) Caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 5,99 kgf/cm²
d) Caldeiras da categoria B são aquelas cuja pressão de operação é superior a 0,61 kgf/cm² e
inferior a 19,98 Kgf/cm²
Questões
13. Quais itens precisão ser calibrados anualmente?
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.
Questões
a) Caldeiras fogotubulares são alimentadas por combustíveis gasosos e caldeiras aquatubulares por
combustíveis líquidos ou sólidos.
b) As caldeiras devem ser submetidas à inspeção de segurança periódica, constituída por exames
interno e externo no prazo máximo de 12 meses para caldeiras tipo A e B ou 24 meses para
caldeiras da categoria A, desde que, aos 12 (doze), meses, sejam testadas as pressões de abertura
das válvulas de segurança.
c) As caldeiras devem ser submetidas à inspeção de segurança periódica, constituída por exames
interno e externo no prazo máximo de 12 meses para caldeiras tipo A, 24 meses para tipo B.
d) As caldeiras devem ser substituídas nas inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária.
Questões
18. Em um vaso de pressão, caso tenhamos uma mistura de gases, como é feita a
categorização desse vaso?
Questões
19. Cite três vantagens e três desvantagens de uma caldeira Aquatubular e de uma
Flamotubular.