Você está na página 1de 118

Caldeiras

Altino
Tipos de Caldeiras
HISTÓRICO

MAQUINA A VAPOR - TRANSFORMAÇÃO DE


ENERGIA TÉRMICA EM ENERGIA MECÂNICA

PRIMEIRAS MAQUINAS TÉRMICAS NO SÉCULO


XVII
DESENVOLVIMENTO A PARTIR DO SÉCULO XVIII
MAQUINAS A VAPOR

VAPOR PRODUZIDO PELA QUEIMA DE UM COMBUSTIVEL OCUPANDO


ESPAÇO MUITO MAIOR QUE A ÁGUA.

ESTA EXPANSÃO PODE SER APROVEITADA PELA DESLOCAMENTO DE UM


PISTÃO OU GIRAR UMA TURBINA.
GERAÇÃO DE VAPOR A PARTIR DA ÁGUA

COMPOSTO MAIS ABUNDANTE NA TERRA

BAIXO CUSTO

ALTO CONTEUDO ENERGÉTICO POR


UNIDADE DE MASSA

PRESSÕES DE TRABALHO COMPATIVEIS COM A


TECNOLOGIA EXISTENTE
VAPOR UTILIZADO EM QUASE TODOS OS PROCESSOS
INDUSTRIAIS

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA MAIORIA DOS


PAISES DA EUROPA E USA.
CALDEIRA DE Haycock
1711
CALDEIRA VAGÃO

1769
CALDEIRAS

CALDEIRA COM TUBOS DE


ÁGUA RETOS
1856
CALDEIRAS

CALDEIRA COM TUBOS DE


ÁGUA CURVADOS

1880
DEFINIÇÃO DE
CALDEIRA

NR-13: “Caldeiras a vapor são equipamentos


destinados a produzir e acumular vapor sob pressão
superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de
energia, excetuando-se os refervedores e
equipamentos similares utilizados em unidades de
processo. “
CLASSIFICAÇÃO DA NR-13

CATEGORIA A – PRESSÃO DE OPERAÇÃO SUPERIOR A 1960 kPa (19,9 kgf/cm2)

CATEGORIA C – PRESSÃO DE OPERAÇÃO INFERIOR A 588 kPa (5,99 kgf/cm2)


(após ver.2017 deixou de existir)

CATEGORIA B – NÃO SE ENQUADRAM NAS ANTERIORES


TIPOS DE CALDEIRAS

CALDEIRAS FLAMO TUBULARES

CALDEIRAS AQUA TUBULARES


CALDEIRA FLAMO TUBULAR
CALDEIRAS

COMPONENTES DE UMA CALDEIRA FLAMO TUBULAR

CASCO

ESPELHO

FEIXE TUBULAR

FORNALHA

CAIXA DE FUMAÇA

CHAMINÉ
CALDEIRAS

EQUIPAMENTOS AUXILIARES EM CALDEIRAS


FLAMO TUBULARES

PRÉ AQUECEDOR DE AR

ECONOMIZADOR

LAVADOR DE GASES
CALDEIRAS FLAMO TUBULARES
VERTICAIS
CALDEIRAS FLAMO TUBULARES
HORIZONTAIS

CALDEIRA CORNUÁLIA
CALDEIRA LANCASTER
CALDEIRA LOCOMOVEL
Caldeira Escocesa
MODELOS DE CALDEIRAS
FLAMO TUBULARES
CALDEIRAS
CALDEIRAS
VANTAGENS DAS CALDEIRAS
FLAMO TUBULARES

CALDEIRAS COMPACTAS

VAPOR SÓ PARA AQUECIMENTO

EMPRESAS QUE NECESSITEM PRESSÕES BAIXAS

EMPRESAS QUE TENHAM NECESSIDADE DE PEQUENAS VAZÕES


DE VAPOR

UTILIZAM GRANDE GAMA DE COMBUSTIVEIS

BAIXO CUSTO DE IMPLANTAÇÃO


DESVANTAGENS DAS CALDEIRAS FLAMO
TUBULARES

BAIXO RENDIMENTO TÉRMICO

PROCESSO DE PARTIDA LENTO

LIMITE DE PRESSÃO DE OPERAÇÃO

BAIXA TAXA DE VAPORIZAÇÃO

PRODUÇÃO LIMITADA DE VAPOR

DIFICULDADE PARA INSTALAR SUPERAQUECEDORES


CALDEIRA AQUA TUBULAR
CIRCULAÇÃO DA ÁGUA NA
CALDEIRA AQUA TUBULAR
COMPONENTES DA
CALDEIRA AQUA TUBULAR
TUBULÃO
SUPERIOR

É um corpo cilíndrico contendo em seu interior água e vapor formado pela troca
térmica entre os gases da combustão e a água em circulação na caldeira.

Sua principal função é separar a água do vapor (ambos saturados).

Estes tubos contém conexões para visores de nível, válvulas de segurança,


instrumentos de indicação e controle, além de tubos de ligação com
superaquecedor de vapor.
TUBULÃO SUPERIOR

Tubos de alimentação de água

Tubo para purga continua

Defletor

Separadores de vapor

Tubos de circulação

Tubos geradores de vapor

Tubos da parede de água


TUBULÃO SUPERIOR
TUBULÃO SUPERIOR
TUBULÃO INFERIOR

É o elemento de ligação dos tubos para possibilitar a circulação de água


na caldeira, tem por função de acumular lama formada pela reação dos
produtos químicos com a água da caldeira.,

A água que sai deste elemento é encaminhada para tratamento.


TUBULÃO INFERIOR
TUBOS DA PAREDE DE ÁGUA
Tubos
aletados
soldados
CONVECÇÃO DA CALDEIRA

Caldeiras de vapor possuem uma secção de convecção térmica, a fim de aproveitar


ao máximo a entalpia dos gases de combustão.

A temperatura de entrada dos gases de combustão na secção de convecção é a


temperatura de saída da fornalha.

Aqui, a superfície de convecção é tomada como superfícies que não tem vista
geométrica com a chama da fornalha, ou seja, as superfícies de convecção não
recebem radiação direta da chama.
TUBOS DA CONVECÇÃO
FORNALHA

Fornalha ou Câmara de combustão é onde há a reação de combustão, convertendo


em energia o combustível utilizado na presença de ar.

A combustão pode ser:

- Suspensão : queimadores (oléo combustível e gás (natural, ou gás de processo).

- Grelha: carvão mineral, vegetal, bagaço de cana.

- Leito fluidizado: o mesmo que normalmente se queimam em grelha pulverizados.


FORNALHA

PROJETO DA FORNALHA

-Volume da fornalha é função do combustível a ser queimado.


Volume pequeno: combustão parcial com a presença de combustível
não queimado nos gases que saem da fornalha.

-Altura da fornalha compatível com a circulação de água e tempo de queima do


combustível.

-Disposição dos queimadores evitando incidência direta nos tubos da parede de


água.

-Materiais compatíveis com as temperaturas e tipo de combustível.


FORNALHA
SUPERAQUECEDOR

- Como o nome diz a sua função é super aquecer o vapor saturado que é gerado na
caldeira.

- O Superaquecedor pode ser:

- Convectivo
- Radiante
- Semi radiantes
TUBOS DO SUPERAQUECEDOR
DESSUPERAQUECEDOR

É o equipamento utilizado para ajustar a temperatura do vapor.

Importante pois a temperatura saída do super da caldeira pode ter


oscilações que podem não atender as especificações das tubulações de
vapor da planta.

Consiste na injeção de água na forma “spray” como controle de


temperatura.
DESSUPERAQUECEDOR
ECONOMIZADOR
O economizador pré-aquece a água de alimentação da caldeira, utilizando o calor
residual dos gases de combustão.

Ajuda o aumento de eficiência da caldeira.


ECONOMIZADOR
ECONOMIZADOR
QUEIMADORES

Existem vários tipos de combustíveis e várias condições de queima. Para


cada uma tem se o queimador adequado.

Por exemplo para óleo combustível temos queimadores com atomização a


vapor ou ar.
QUEIMADORES DE
SOLIDOS
MAÇARICO
QUEIMADORES
GÁS
QUEIMADORES DE LIQUIDOS
QUEIMADORES DE LIQUIDOS
QUEIMADORES DE LIQUIDOS
1 – líquido; 2 – ar/vapor; 3 – orifício de líquido; 4 – orifício de
ar/vapor; 5 – câmara de mistura; 6 – orifícios de descarga
MAÇARICO PILOTO E IGNITOR
PRÉ AQUECEDOR DE AR TUBULAR

Função de pre aquecer o ar tem a função de facilitar a queima e com isso a


eficiência de combustão.
PRÉ AQUECEDOR DE AR TUBULAR
PRÉ AQUECEDOR DE AR TUBULAR
PRÉ AQUECEDOR DE AR REGENERATIVO
SOPRADORES DE FULIGEM

Durante a operação da caldeira, verificam-se depósitos nos tubos de fuligem


resultante da queima do combustível. Esta fuligem tem de ser retirada, pois
atua como um isolante.

O soprador de fuligem consiste basicamente em um tubo perfurado ligado a


um fornecimento de vapor, que pode ser estacionário ou movimentar-se
entre os tubos.

Na caldeira são instalados vários sopradores estrategicamente distribuídos


entre as fileiras de tubos, para a remoção dos depósitos de fuligem.

Esta limpeza deve ser efetuada com periodicidade diária com a caldeira em
operação.
SOPRADORES DE FULIGEM
TIRAGEM

FORÇADA

INDUZIDA

BALANCEADA
Tiragem Natural, Forçada e Induzida

• Tiragem Natural ou Induzida – utilização do próprio aquecimento do gás como força


motriz para fornecimento d ar de combustão.
– Pressão Negativa

• Tiragem Forçada – Utilização de um ventilador para soprar o ar para Dentro da


Fornalha.
– Pressão positiva

• Tiragem balanceada
– Operação conjunta entre a forçada e a induzida.
VENTILADOR
CHAMINÉ
TUBARÃO – Usina Jorge Lacerda - TRACTEBEL
PRINCIPAIS CONTROLES EM CALDEIRAS

– Pressão de gás para os pilotos;


– Analisador de Oxigênio na saída dos gases de combustão;
– Dessuperaquecimento de vapor.
– Vapor ou Ar de atomização para combustíveis líquidos e viscosos
– Controle de nível
CONTROLE DE CALDEIRAS

CONTROLE DE NÍVEL

CONTROLE DE PRESSÃO

CONTROLE DE NIVEL

DETETORES DE CHAMA

ANALISADORES
CONTROLE DE CALDEIRAS

CONTROLE DE NÍVEL

CONTROLE DE COMBUSTÃO
FILOSOFIA DE CONTROLE

– Pressão do Master:
• Controla a quantidade de vapor gerado pelas caldeiras atuando na malha de combustão cruzada;

– Malha de combustão cruzada:


• No aumento da demanda de Vapor, a malha aumenta 1º o ar para depois liberar o combustível.
• Na redução de carga, 1° reduzimos o combustível para depois reduzir o ar.

– Controle de Nivel:
• Composta por 03 elementos Nível do balão, Vazão de água de caldeira e Vazão de vapor.
• A vazão de vapor é antecipativo, pois com o seu aumento ou redução, a vazão de água para o Balão é
corrigida antes de mesmo de alterações no nível.
Caldeira
SDCD
SEGURANÇA DAS CALDEIRAS
INTERTRAVAMENTO

• Riscos em uma caldeira.


– Acender uma caldeira com um bolsão de gás.
• Purga
– Reignição sozinha de uma caldeira após seu apagamento
indevido.
– Perda das condições aceitáveis de queima:
• Ar de combustão
• Pressão de combustível (alta ou baixa)
• Falha de chama
– Perda do nível do balão com superaquecimento dos tubos
da caldeira e depois restabelecimento da vazão de água e
consequente expansão brusca do vapor dentro da caldeira.
– Reversão automática do acionador do ventilador.
SEGURANÇA DAS CALDEIRAS

NR-13
PARTIDA E OPERAÇÃO DE CALDEIRA

VERIFICAR NIVEL DO TANQUE DE ÁGUA TRATADA


VERIFICAR TODAS AS VÁLVULAS
PARTIR BOMBA DE ÁGUA
ABRIR DRENOS E VENT´S
AJUSTAR O NIVEL DA CALDEIRA
PARTIR OS VENTILADORES
VERIFICAR TODOS OS INSTRUMENTOS
CHECAR AS CONDIÇÕES DE PARTIDA E SEGURANÇA
REDUZIR VAZÃO DE AR E ACENDER PILOTO
ALINHAR O COMBUSTIVEL
VERIFICAR SE FOI DETETADO CHAMA
VERIFICAR SE O VEM DA CALDEIRA ESTÁ ABERTO
INICIAR A CURVA DE ELEVAÇÃO DA CALDEIRA
VERIFICAR A CALDEIRA SE HÁ VAZAMENTOS PERIODICAMENTE
ABRIR A VÁLVULA DE ALINHAMENTO DA CALDEIRA
FECHAR O VENT DO SUPER
EFICIENCIA DA CALDEIRA X
TEMPERATURA DE SAIDA DOS GASES
HIBERNAÇÃO DA CALDEIRA

LADO ÁGUA

LADO DOS GASES


MEIO AMBIENTE

- NOX

- SO2

- MATERIAL PARTICULADO

- VOC´S

- RUÍDO
MEIO AMBIENTE

LAVADOR DE GASES
LAVADOR DE GASES
MEIO AMBIENTE

LAVADOR DE GASES

CICLONES

96
CICLONES
MEIO AMBIENTE

LAVADOR DE GASES

CICLONES

PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS

98
PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS
MEIO AMBIENTE

LAVADOR DE GASES

CICLONES

PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS

MAÇARICOS LOWNOX

100
MAÇARICOS COM BAIXA EMISSÃO DE
OXIDOS DE NITROGÊNIO
(MAÇARICOS LOWNOX)

QUEIMA DE
CARVÃO
MAÇARICOS COM BAIXA EMISSÃO DE
OXIDOS DE NITROGÊNIO
(MAÇARICOS LOWNOX)

ÓLEO COMBUSTIVEL
MEIO AMBIENTE

LAVADOR DE GASES

CICLONES

PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS

MAÇARICOS LOWNOX

ALTURA DA CHAMINÉ
ESCALA RINGELMANN

OPACIMETRO
EFICIÊNCIA DA CALDEIRA

METODO DIRETO
EFICIÊNCIA DA CALDEIRA

- MÉTODO DAS PERDAS

- ASME PTC 4.1


CO GERAÇÃO DE VAPOR
CO GERAÇÃO DE VAPOR
TERMO ELÉTRICA
CALDEIRAS ELÉTRICAS

CALDEIRAS DE RESISTÊNCIA

CALDEIRAS DE ELETRODOS

CALDEIRAS A JATO DE ÁGUA


CALDEIRA ELÉTRICA POR RESISTÊNCIAS
CALDEIRAS ELÉTRICAS DE ELETRODOS
CALDEIRA ELÉTRICA JATO DE ÁGUA
CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO

CALDEIRAS DE CO

CALDEIRAS DE LICOR NEGRO


CALDEIRA DE CO
CALDEIRA DE LICOR NEGRO
Obrigado(a)!

Descubra a UnIBP
unibp.com.br

Educação que Avenida Almirante Barroso, 52 - 21º


andar - Centro, Rio de Janeiro - RJ,
gera energia Brasil | +55 (21) 2112-9000

Você também pode gostar