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CURSO - OPERADOR DE CALDEIRAS

Eng° Mec. Jean Kelvin Menezes


PROGRAMAÇÃO

1. Noções de Grandezas Físicas e Unidades


2. Caldeiras – Considerações Gerais
3. Tratamento de Água e Manutenção de Caldeiras
4. Legislação e Normalização
5. Operações de Caldeiras
6. Prevenção Contra Explosões e Outros Riscos
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
Converter Para as unidades abaixo, multiplique por ¯

de ¯ kgf/cm 2 atm psi ² ca kPa mm ca bar

kgf/cm 2 1 0,9678 14,223 394,70 98,0665 9996,59 0,9806

atm 1,0332 1 14,696 406,78 101,325 10328,75 1,0133

psi 0,0703 0,0680 1 27,68 6,8948 702,83 0,0689

² ca 0,0025 0,0024 0,036 1 0,2491 25,39 0,0025

kPa 0,0102 0,0099 0,145 4,02 1 101,94 0,0100

mm ca 0,0001 0,0001 0,0014 0,04 0,0098 1 0,0001

bar 1,0797 0,9869 14,503 402,46 100,000 10193,68 1


GRANDEZAS FÍSICAS
Temperatura e Calor
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
GRANDEZAS FÍSICAS
CALDEIRAS
DEFINIÇÃO
• Caldeira ou Gerador de vapor é um equipamento que se destina a gerar vapor
através de um troca térmica entre o combustível e a água.
• O combustível é queimado, transferindo calor paras as partes metálicas da
caldeira (tubos/chapas) que por sua vez transmitem calor para a água.
VAPOR E SUAS FUNÇÕES

"Vapor é o conjunto de partículas gasosas emanadas de líquidos, que se difundem ou


ficam suspensas no ar"
VAPOR E SUAS FUNÇÕES

"Vapor d'água é o nome dado à própria água quando ela está em seu estado gasoso,
ou seja, é o resultado da completa ebulição da água”

"
VAPOR E SUAS FUNÇÕES

Funções do vapor na indústria:


• Aquecimento/Esterilização
• Propulsão/Movimento
• Atomização
• Limpeza
• Hidratação
• Umidificação
VAPOR E SUAS FUNÇÕES

Porque o vapor d’água?

– Insumo abundante, de baixo custo, não agride o ambiente nem a


saúde de quem o manipula

– Transporte de energia de fácil controle e seguro

– Alta concentração de energia


VAPOR E SUAS FUNÇÕES

Estados do vapor:

– Vapor Saturado *

– Vapor Superaquecido
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES

“Caldeira = recipiente metálico de tamanhos variados destinado a aquecer água e


outros líquidos, a produzir vapor, à cocção de alimentos, etc.”
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES

 Recipiente metálico fechado


 Possui uma válvula de alívio de pressão
 Serve para aquecer a água
 Ao aquecer a água geramos vapor
 Ao gerar vapor, cria-se uma pressão interna , o que faz com que a
temperatura de ebulição aumente.
 Ao aumentar a temperatura de ebulição expomos o alimento ao contato com
a água líquida a temperaturas superiores ao que seria possível em condições
normais de pressão atmosférica, o que agiliza o processo de cocção.
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES

 A caldeira é um recipiente metálico e bem vedado.


 No seu interior inserimos água em estado líquido até certo nível
(ou seja, não a preenchemos completamente de água,
coexistindo no seu interior água e ar).
 Neste momento a pressão interna é igual à pressão atmosférica.
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES

 Queima-se combustível (ou usa-se eletricidade, o que não vai ser


explanado neste material) com o intuito de aquecer a água.
 A temperatura da água e do ar começa a subir.
 Após um determinado tempo, a temperatura da água começa a se
aproximar da sua temperatura de ebulição. Neste momento o ar
está tentando se dilatar devido ao aumento da sua temperatura,
porém como o recipiente é vedado ele impede essa dilatação, o
que gera uma certa pressão interna maior que a pressão
atmosférica.
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES

 Como o aquecimento continuou, e calor foi transferido para a


água, ela atinge o seu ponto de ebulição e inicia processo de
geração de vapor. O vapor gerado tenta sair desesperadamente
do interior da caldeira, porém a vedação não permite, o que gera
ainda mais pressão interna. Neste momento, se tivéssemos
como visualizar o interior da caldeira, notaríamos que a água
encontra-se borbulhando e que coexistem vapor e água. A
camada de vapor mais próxima da superfície da água é o que
definimos anteriormente como vapor saturado.
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES

TIPOS POR: FORMATO

 Caldeiras horizontais
 Caldeiras verticais
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES

TIPOS POR: FORMATO

 Caldeiras horizontais
 Caldeiras verticais
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES

TIPOS POR: FORMATO


CALDEIRAS
Classificação
Conforme o tipo, as caldeiras podem ser classificadas em:
• Flamotubulares;
• Aquotubulares.
CALDEIRAS
Caldeiras Flamotubulares
• Os gases quentes passam por dentro de tubos, ao redor dos quais está a
água a ser aquecida e evaporada.
• As caldeiras flamotubulares são empregadas apenas para pequenas
capacidades e quando se quer apenas vapor saturado de baixa pressão.
CALDEIRAS
Caldeiras Flamotubulares
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Verticais
• os tubos são colocados verticalmente num corpo cilíndrico fechado nas
extremidades por placas, chamadas espelhos.
• A fornalha interna fica no corpo cilíndrico logo abaixo do espelho inferior.
• Os gases de combustão sobem através dos tubos, aquecendo e vaporizando a
água que está em volta deles.
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Verticais
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Verticais

• Fornalhas externas são utilizadas principalmente no


aproveitamento da queima de combustíveis de baixo poder
calorífico, tais como: serragem, palha, casca de café e de
amendoim e óleo combustível.
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Verticais
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Horizontais
• As principais caldeiras horizontais apresentam tubulões
internos nos quais ocorre a combustão e através dos quais
passam os gases quentes. Podem ter de 1 a 4 tubulões por
fornalha.
• Abrangem vários modelos, desde as caldeiras Cornuália e
Lancaster, de grande volume de água, até as modernas
unidades compactas.
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Horizontais (Cornuália)
• Um dos primeiros modelos desenvolvidos, é constituída de
um tubulão horizontal ligando a fornalha ao local de saída
de gases.
• É de funcionamento simples, porém de rendimento muito
baixo.
• Suas principais características são: pressão máxima de
operação de 10 kgf/cm², vaporização específica 12 a 14 kg
de vapor/m² e máximo de 100m² de superfície.
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Horizontais (Cornuália)
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Horizontais (Lancaster)
• São de construção idêntica à anterior, porém tecnicamente
mais evoluída.
• Pode ser constituída de dois a quatro tubulões internos.
• Principais características: área de troca térmica de 120 a
140m² e vaporização de 15 a 18 kg de vapor/m².
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Horizontais (Lancaster)
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Horizontais (Multitubulares)
• Os gases quentes provindos da combustão entram
inicialmente em contato com a base inferior do cilindro,
retornando pelos tubos de fogo.
• Na caldeira multitubular, a queima de combustível é efetuada
em uma fornalha externa, geralmente construída em
alvenaria instalada abaixo do corpo cilíndrico. Os gases
quentes passam pelos tubos de fogo, e podem ser de um ou
dois passes. A maior vantagem é poder queimar qualquer
tipo de combustível.
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares
• Tubos Horizontais (Multitubulares)
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares

• Caldeiras flamotubulares escocesa

o Modelo de caldeira industrial mais difundido no mundo;


o É destinada à queima de óleo ou gás;
o Criada basicamente para uso marítimo.
CALDEIRAS
Tipos de Caldeiras Flamotubulares

• Caldeiras flamotubulares escocesa


CALDEIRAS
Caldeiras Flamotubulares

• Vantagens
• custo de aquisição mais baixo;
• exigem pouca alvenaria;
• atendem bem a aumentos instantâneos de demanda de
vapor;
CALDEIRAS
Caldeiras Flamotubulares

• Desvantagens
• baixo rendimento térmico;
• partida lenta devido ao grande volume interno de água;
• limitação de pressão de operação
• baixa taxa de vaporização (kg de vapor / m² . hora);
• capacidade de produção limitada;
• dificuldades para instalação de economizador,
superaquecedor e pré-aquecedor
CALDEIRAS
Partes das Caldeiras Flamotubulares

As caldeiras flamotubulares apresentam as seguintes


partes principais:
• Corpo
• Espelhos
• Feixe tubular ou Tubos de fogo
• Caixa de Fumaça
CALDEIRAS
Partes das Caldeiras Flamotubulares

• Corpo da Caldeira
• Também chamado de casco ou carcaça;
• Construído a partir de chapas de aço carbono calandradas
e soldadas.
• Seu diâmetro e comprimento estão relacionados à capacidade
de produção de vapor.
• As pressões de trabalho são limitadas (normalmente máximo
de 20 kgf/cm²) pelo diâmetro do corpo destas caldeiras.
CALDEIRAS
Partes das Caldeiras Flamotubulares

• Espelho
• Chapas planas cortadas em forma circular, de modo que
encaixem nas duas extremidades do corpo da caldeira e são
fixadas através de soldagem.
• Sofrem um processo de furação, por onde os tubos de
fumaça deverão passar.
• Os tubos são fixados por meio de mandrilamento ou
soldagem.
CALDEIRAS
Partes das Caldeiras Flamotubulares

• Feixe Tubular ou Tubos de Fogo


• Tubos que são responsáveis pela absorção do calor
contido nos gases de exaustão usados para o
aquecimento da água.
• Ligam o espelho frontal com o posterior.
CALDEIRAS
Partes das Caldeiras Flamotubulares

• Caixa de Fumaça
• Local por onde os gases da combustão fazem a reversão
do seu trajeto, passando novamente pelo interior da
caldeira (pelos tubos de fogo).
CALDEIRAS
Características de Caldeiras Flamotubulares

• Número de Passes da Caldeira


• Representa o número de vezes que a combustão dos gases
quentes passam através da caldeira.
• Uma caldeira com 03 passes fornece 03 oportunidades
para os gases quentes transferirem calor para a água na
caldeira.
CALDEIRAS
Partes das Caldeiras Flamotubulares
CALDEIRAS
Características de Caldeiras Flamotubulares

• Superfície de Aquecimento
• Em metros quadrado é exatamente a porta por onde o calor
gerado na combustão pode ser transmitido para a água,
gerando o vapor.
• De nada adianta um bom queimador e qualquer outro
artifício sem área de aquecimento.
• Não se reduz a área de aquecimento sem graves prejuízos
para a eficiência da caldeira e até para a produção de vapor.
CALDEIRAS
Caldeiras Aquotubulares

• Têm circulação de água por dentro dos tubos e os gases


quentes envolvendo-os.
• São usados para instalações de maior porte e na obtenção
de vapor superaquecido.
CALDEIRAS
Caldeiras Aquotubulares
CALDEIRAS
Caldeiras Aquotubulares

• Vantagens
• grandes pressões - 50 -165 bar
• grandes produções
• rapidez de arranque
• fácil adaptação a diferentes tipos de combustível
CALDEIRAS
Caldeiras Aquotubulares

• Desvantagens
• grandes dimensões
• sensíveis às variações bruscas de carga
• grandes exigências na qualidade da água de alimentação
devido à elevada pressão de funcionamento
• elevado custo
• grande complexidade de montagem
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Câmara de Combustão
• região onde se dá a queima do combustível, com produção
dos gases de combustão que fornecem calor à água.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubos
• Servem para a circulação de vapor e água dentro da
caldeira, a fim de permitir a troca de calor entre os gases
quentes de combustão e a água ou vapor.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Coletores
• São peças cilíndricas, às quais chegam e saem conjuntos de
tubos.
• Finalidade, como o próprio nome indica, é coletar água ou
vapor.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubulão de água inferior


• É o elemento de ligação dos tubos para possibilitar a
circulação de água na caldeira, tem por função de acumular
lama formada pela reação dos produtos químicos com a
água da caldeira.
• A água que sai deste elemento é encaminhada para
tratamento.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubulão de água inferior


CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubulão de água superior


• É um corpo cilíndrico contendo em seu interior água e
vapor formado pela troca térmica entre os gases da
combustão e a água em circulação na caldeira. Sua principal
função é separar a água do vapor (ambos saturados).
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubulão de água superior


• Estes tubos contém conexões para visores de nível, válvulas
de segurança, instrumentos de indicação e controle, além
de tubos de ligação com superaquecedor de vapor.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubulão de água superior


CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubos de Alimentação de Água


• São distribuídos no tubulão superior através de furos
dispostos em toda a extensão do tubulão.
• Este tubos são geralmente posicionados 45º para baixo e
direcionados na parte traseira do costado do tubulação.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubos de Alimentação de Água


CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubos de Purga Contínua


• Localiza-se abaixo do nível de água aproximadamente, com
furos em toda a extensão.
• É deste tubo que se faz coleta de água para análise de
sólidos, fosfatos, dispersantes, pH, sulfito, alcalinidade,
sílica,a qual é feito o controle químico da água da caldeira.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubos de Purga Contínua


CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Separadores de Vapor
• Consiste em chicanas e filtros que destinam-se a reter água
do vapor, de maneira que esse entre “seco” no
superaquecedor.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Separadores de Vapor
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubos de Circulação
• São tubos traseiros do feixe tubular que conduzem a água
do tubulão de vapor para o tubulão de água, chamadas de
tubos descendentes.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubos de Circulação
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubos Geradores
• São tubos dianteiros do feixe tubular ascendentes e
descendentes, que conduzem a mistura água e vapor
saturado para o tubulão de vapor.
• Estes tubos são que recebem maior quantidade de calor da
fornalha e a caldeira propriamente dita.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Tubos Geradores
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Parede D’água – Tubulação da Caldeira


• O resfriamento da fornalha é feito através do fluxo de água
que circula pelos tubos que formam as paredes.
• A água do tubulão superior desce para o tubulão inferior,
sendo os resíduos sólidos da evaporação conduzidos por
gravidade para o tubulão inferior e qualquer vapor gerado
sobe para o tubulão superior.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Parede D’água – Tubulação da Caldeira


CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Superaquecedor
• É destinado a aumentar a temperatura do vapor saturado,
tornando este mais seco sem aumentar sua pressão.
• É constituído de tubos lisos/aletados resistentes a altas
temperaturas, que aproveitam os gases de combustão para
dar o devido aquecimento ao vapor saturado,
transformando-o em vapor superaquecido.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Superaquecedor
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Economizador
• O economizador tem a finalidade de aquecer a água de
alimentação da caldeira.
• Normalmente está localizado na parte alta da caldeira entre
o tambor de vapor e os tubos geradores de vapor, e os
gases são obrigados a circular através dele, antes de saírem
pela chaminé.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Economizador
• Existem vários tipos de economizadores e na sua
construção podem ser empregados tubos de aço maleável
ou tubos de aço fundido com aletas.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Economizador
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Pré-aquecedor de ar
• O pré-aquecedor de ar é um equipamento (trocador de
calor) que eleva a temperatura do ar antes que este entre
na fornalha.
• O calor é cedido pelos gases residuais quentes ou pelo
vapor da própria caldeira.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Pré-aquecedor de ar
• A instalação desses equipamentos oferece a vantagem de
melhorar a eficiência da caldeira pelo aumento da
temperatura de equilíbrio na câmara de combustão.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares

• Pré-aquecedor de ar
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras

• Sopradores de Fuligem
• Os sopradores de fuligem permitem uma distribuição
rotativa de um jato de vapor no interior da caldeira e tem
por finalidade, fazer a remoção da fuligem e depósitos
formados na superfície externa da zona de convecção das
caldeiras.
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras

• Sopradores de Fuligem
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras

• Válvulas de Segurança
• As válvulas de segurança e de alívio de pressão são
dispositivos que protegem automaticamente os
equipamentos de processo de um eventual excesso de
pressão.
• Caldeiras e vasos de pressão obrigatoriamente necessitam
desses dispositivos de segurança para sua proteção, em
cumprimento à legislação através de normas como a NR-13 , e
atendendo aos códigos nacionais e internacionais de projeto.
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras

• Válvulas de Segurança
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras

• Indicadores de Nível
• Os indicadores de nível tem por objetivo indicar o nível de
água dentro do tubulão de evaporação. Em geral, são
constituídos por um vidro tubular.
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras

• Indicadores de Nível
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras

• Sistema de Controle de Água de Alimentação


• Os sistemas de controle de água de alimentação devem
regular o abastecimento de água ao tubulão de evaporação
para manter o nível entre limites desejáveis.
• Esse limites devem ser observados no indicador de nível.
• A quase totalidade das caldeiras são equipadas com sistemas
automatizados, que proporcionam maior segurança, maiores
rendimentos e menores gastos de manutenção.
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras

• Sensores de Temperatura
• Os sensores fazem a medição da temperatura dos fluidos.
• Medem a temperatura dos gases de combustão, do ar de
entrada, da água de entrada, do vapor gerado e do
combustível.
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras

• Sensores de Temperatura
TRATAMENTO DE ÁGUA

• A água para caldeiras sofre tratamento para remoção de dureza e sólidos


totais.

Qual é o melhor tratamento para a caldeira da minha indústria?


R: Quem deve responder a esta questão são os fabricantes dos
equipamentos pré e pós caldeira e o fabricante da caldeira. Esta
pergunta deve aparecer no estudo do projeto, pois os fabricantes dos
equipamentos podem e devem perguntar sobre a origem da água que
será utilizada na indústria. A água poderá ser captada em rios, poços,
lagos, e até do oceano.
TRATAMENTO DE ÁGUA

• POR QUE TRATAR A ÁGUA?


• A água da chuva, que é uma água destilada, ou seja,
consequência da evaporação possui gases dissolvidos já que
na atmosfera temos os mais diversos tipos de gases em
diferentes concentrações.
• A água dos rios traz dissolvido ou em suspensão, gases,
matéria orgânica, sais de diferentes tipos de metais, e antes
de ser utilizada precisa ser tratada para a eliminação seletiva
de contaminantes
TRATAMENTO DE ÁGUA

• POR QUE TRATAR A ÁGUA?


• A água para uso industrial requer um tratamento para
preservação dos equipamentos onde a água irá circular ou
irá ser transformada em vapor.
• Em torres de resfriamento o problema se agrava devido ao
ciclo de concentração provocado pela taxa de evaporação e
temperatura da água na torre.
TRATAMENTO DE ÁGUA

• POR QUE TRATAR A ÁGUA?

• Em geradores de vapor o problema torna-se muito maior,


pois a taxa de evaporação (concentração) é elevada e os
sólidos antes dissolvidos começam a precipitar ou
incrustar nas tubulações!!
TRATAMENTO DE ÁGUA

• A água para caldeiras deve receber tratamento que


permita remoção total ou parcial de sais de cálcio e
magnésio (os quais produzem incrustrações).
• As principais grandezas de qualidade da água são: Dureza
total e PH.
TRATAMENTO DE ÁGUA

• OBJETIVOS DO TRATAMENTO DE ÁGUA DAS CALDEIRAS

 Evitar a formação de incrustações


 Evitar os processos corrosivos
 Eliminar as ocorrências de arrastes de água
TRATAMENTO DE ÁGUA

• OBJETIVOS DO TRATAMENTO DE ÁGUA DAS CALDEIRAS


TRATAMENTO DE ÁGUA

• Tipos de Tratamentos Comuns


• Clarificação: O processo consiste na previa floculação,
decantação e filtração da água com vistas a reduzir a
presença de sólidos em suspensão.
TRATAMENTO DE ÁGUA

• Tipos de Tratamentos Comuns


• Abrandamento: Consiste na remoção total ou parcial dos
sais de cálcio e magnésio presentes na água, ou seja,
consiste na redução de sua dureza.
• Desgazeificação: São empregados equipamentos especiais
que aquecem a água e desta forma, são eliminados os gases
dissolvidos. Pode ser utilizado vapor direto para o
aquecimento da água a ser desgazeificada.
TRATAMENTO DE ÁGUA

• Tipos de Tratamentos Comuns


• Remoção de Sílica: A sílica produz uma incrustação muito
dura e muito perigosa. Os tratamentos normalmente
empregados no interior da caldeira não eliminam a sílica.
Os métodos mais usados para essa finalidade são a troca e
tratamento com óxido de magnésio calcinado.
TRATAMENTO DE ÁGUA

• Tipos de Tratamentos Comuns


• Remoção de Sílica: A sílica produz uma incrustação muito
dura e muito perigosa. Os tratamentos normalmente
empregados no interior da caldeira não eliminam a sílica.
Os métodos mais usados para essa finalidade são a troca e
tratamento com óxido de magnésio calcinado.
TRATAMENTO DE ÁGUA

• Tipos de Tratamentos Comuns


• Métodos Internos: Os tratamentos internos se baseiam na
eliminação da dureza, ao controle do pH e da sua
alcalinidade, na eliminação do oxigênio dissolvido e no
controle dos cloretos e do teor total de sólidos.
TRATAMENTO DE ÁGUA

• Todo tratamento, para obter bons resultados, depende de


um controle eficiente e sistemático, quer dos parâmetros
químicos e físicos, como de certas operações e
procedimentos.
• Controle Químico
• Limpeza Química das Caldeiras
• Proteção de Caldeiras Contra Corrosões
TRATAMENTO DE ÁGUA

• OXIDAÇÃO
Um dos principais responsáveis pela deterioração das
caldeiras é a corrosão, que age como fator de redução da
espessura das superfícies submetidas à pressão. A corrosão
não é sentida pelos instrumentos de operação da caldeira, ou
seja, os pressostatos e as válvulas de segurança não detectam
sua evolução por que não é acompanhada por elevação de
pressão.
TRATAMENTO DE ÁGUA

• OXIDAÇÃO
Corrosão interna
•Oxidação generalizada do ferro
•Corrosão galvânica
•Corrosão por aeração diferencial
•Corrosão salina
•Fragilidade cáustica
•Corrosão por gases dissolvidos
TRATAMENTO DE ÁGUA

• OXIDAÇÃO
Corrosão externa
Esse tipo de corrosão acontece nas superfícies expostas aos
gases de combustão e é função do combustível utilizado e das
temperaturas. Nas caldeiras aquatubulares, as superfícies de
aquecimento mais quente são aquelas do superaquecedor,
podendo ocorrer corrosão tanto nas caldeiras que queimam o
oleio como carvão.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações

• Consequências
• Diminuição das taxas de troca térmica na caldeira, devido
ao efeito isolante que a incrustação proporciona ao fluxo de
calor (tem baixa condutividade térmica).
• Aumento do consumo de combustível, decorrente do item
anterior.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações

• Consequências
• Diminuição da produção de vapor, também decorrente do
primeiro item.
• Devido à restrição ao fluxo de calor, a presença de
incrustações pode causar superaquecimento de um tubo e
sua ruptura, parando a funcionamento do equipamento e
podendo até causar acidentes fatais.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações

• Consequências
• Obstrução de tubos, válvulas, descargas e coletores da
caldeira, comprometendo o fluxo de água e acentuando
ainda mais a formação das incrustrações.
• Possibilidade de ruptura de tubos, carcaça e danificação na
estrutura da caldeira, comprometendo sua integridade e
podendo até inutilizar o equipamento.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações

• Consequências
• Incrustações em instrumentos e dispositivos de controle
(pressostatos, visores e controles de nível, etc.) podem
comprometer o funcionamento adequado e seguro do
equipamento, aumentando o risco de acidentes.
• Aumento dos processos corrosivos que ocorrem sob os
depósitos/ incrustações.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13

“Norma que estabelece regras para que uma empresa seja apta a possuir uma ou mais
caldeiras e vasos de pressão em operação. Esta norma tem força de lei e o objetivo
claro de proteger o trabalhador dos riscos que as caldeiras e os vasos de pressão
apresentam”
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13

13.4.1.2 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 2 (duas)


categorias, conforme segue:
• a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior
a 1.960 kPa (19,98 kgf/cm²), com volume superior a 100 L (cem litros);
• b) caldeiras da categoria B são aquelas cuja a pressão de operação seja superior a 60
kPa (0,61 kgf/cm²) e inferior a 1 960 kPa (19,98 kgf/cm2), volume interno superior a
100 L (cem litros) e o produto entre a pressão de operação em kPa e o volume
interno em m³ seja superior a 6 (seis).
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:
• a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em
valor igual ou inferior a Pressão Máxima de Trabalho Admissível -
PMTA, considerados os requisitos do código de projeto relativos
a aberturas escalonadas e tolerâncias de calibração;
• b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:
• c) injetor ou sistema de alimentação de água independente do
principal que evite o superaquecimento por alimentação
deficiente, acima das temperaturas de projeto, de caldeiras de
combustível sólido não atomizado ou com queima em
suspensão;
• e) sistema automático de controle do nível de água com
intertravamento que evite o superaquecimento por alimentação
deficiente.
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
13.4.1.6 Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde
estiver instalada, a seguinte documentação devidamente
atualizada:
• a) Prontuário da caldeira, fornecido por seu fabricante, contendo
as seguintes informações:
• código de projeto e ano de edição;
• especificação dos materiais;
• procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção
final;
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
13.4.1.6 Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalada,
a seguinte documentação devidamente atualizada:
• metodologia para estabelecimento da PMTA;
• registros da execução do teste hidrostático de fabricação;
• conjunto de desenhos e demais dados necessários para o
monitoramento da vida útil da caldeira;
• características funcionais;
• dados dos dispositivos de segurança;
• ano de fabricação;
• categoria da caldeira;
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
13.4.1.6 Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde
estiver instalada, a seguinte documentação devidamente
atualizada:
• b) Registro de Segurança, em conformidade com o subitem 13.4.1.9;
• c) projeto de instalação, em conformidade com o subitem 13.4.2.1;
• d) projeto de alteração ou reparo, em conformidade com os subitens 13.3.3.3
e 13.3.3.4;
• e) relatórios de inspeção de segurança, em conformidade com o subitem
13.4.4.16;
• f) certificados de calibração dos dispositivos de segurança.
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
13.4.1.9 O Registro de Segurança deve ser constituído por
livro de páginas numeradas, pastas ou sistema informatizado
do estabelecimento com segurança da informação onde serão
registradas:
• a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas
condições de segurança da caldeira;
• b) as ocorrências de inspeções de segurança inicial,
periódica e extraordinária, devendo constar a condição
operacional da caldeira, o nome legível e assinatura de PH
e do operador de caldeira presente na ocasião da inspeção.
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
• Segurança na operação de caldeiras
13.4.3.1 Toda caldeira deve possuir manual de operação
atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso
aos operadores, contendo no mínimo:
• a) procedimentos de partidas e paradas;
• b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
• c) procedimentos para situações de emergência;
• d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de
preservação do meio ambiente.
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
13.4.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem
ser mantidos calibrados e em boas condições operacionais.
13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles
é permitida, desde que mantida a segurança operacional, e
que esteja prevista nos procedimentos formais de operação
e manutenção, ou com justificativa formalmente
documentada, com prévia análise técnica e respectivas
medidas de contingência para mitigação dos riscos elaborada
pelo responsável técnico do processo, com anuência do PH.
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
13.4.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem
ser mantidos calibrados e em boas condições operacionais.
13.4.3.2.1 A inibição provisória dos instrumentos e controles
é permitida, desde que mantida a segurança operacional, e
que esteja prevista nos procedimentos formais de operação
e manutenção, ou com justificativa formalmente
documentada, com prévia análise técnica e respectivas
medidas de contingência para mitigação dos riscos elaborada
pelo responsável técnico do processo, com anuência do PH.
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
• 13.4.3.3 A qualidade da água deve ser
controlada e tratamentos devem ser
implementados, quando necessários, para
compatibilizar suas propriedades físico-
químicas com os parâmetros de operação da
caldeira definidos pelo fabricante.
• 13.4.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar
obrigatoriamente sob operação e controle de
operador de caldeira.
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
• 13.4.3.5 É considerado operador de caldeira aquele que
satisfizer o disposto no item "A" do Anexo I desta NR.
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
• 13.4.4.8 No máximo, ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso,
na sua inspeção subsequente, as caldeiras devem ser submetidas
a uma avaliação de integridade com maior abrangência para
determinar a sua vida remanescente e novos prazos máximos
para inspeção, caso ainda estejam em condições de uso.
• 13.4.4.9 As válvulas de segurança de caldeiras devem ser
desmontadas, inspecionadas e calibradas com prazo adequado a
sua manutenção, porém, não superior ao previsto para a
inspeção de segurança periódica das caldeiras por elas
protegidos, de acordo com os subitens 13.4.4.4 e 13.4.4.5.
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
13.4.4.10 As válvulas de segurança instaladas em caldeiras de
categoria B devem ser testadas periodicamente conforme segue:
• a) pelo menos 1 (uma) vez por mês, mediante acionamento
manual da alavanca durante a operação de caldeiras sem
tratamento de água conforme o subitem 13.4.3.3, exceto para
aquelas que vaporizem fluido térmico;
• b) as caldeiras que operem com água tratada devem ter a
alavanca acionada manualmente quando condições anormais
forem detectadas.
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS
A operação de caldeiras de combustíveis sólidos ou
líquidos/gasosos prevê as seguintes etapas:

• Pré-partida
• Partida
• Operação
• Parada
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Pré-partida (Combustíveis Sólidos)


• Verificação do nível de água no tanque de
abastecimento;
• Verificação e realização do alinhamento da alimentação
de água;
• Verificação geral das válvulas e instrumentos da
caldeira;
• Verificação das condições operacionais da bomba de
água de alimentação;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Pré-partida (Combustíveis Sólidos)


• Drenagem dos indicadores e controladores de nível
(garrafa e visor) e teste do sistema de segurança
(alarme);
• Abertura dos drenos e dampers (ou persianas) do
superaquecedor, onde for aplicável;
• Ajuste do nível de água da caldeira na posição
operacional;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Pré-partida (Combustíveis Sólidos)


• Verificação das condições operacionais dos ventiladores
e sistema de tiragem da caldeira;
• Verificação das condições de alimentação elétrica dos
painéis de comando e sinalização;
• Verificação da quantidade disponível de combustível e
manutenção desse material próximo à caldeira;
• Verificação do funcionamento do mecanismo de
alimentação de combustível;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Pré-partida (Combustíveis Sólidos)


• Verificação do funcionamento do mecanismo de
acionamento das grelhas (rotativas ou basculantes);
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Partida (Combustíveis Sólidos)


• Colocação de combustível seco, fino e um pouco de
combustível líquido para facilitar a combustão inicial;
• Acendimento do fogo com tocha ou outro sistema
disponível;
• Alimentação da fornalha de maneira a garantir
aquecimento gradual dos refratários e grelhas da
caldeira;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Partida (Combustíveis Sólidos)


• Fechamento do respiro do tubulão superior após garantir
eliminação total do ar, nas caldeiras que não possuem
superaquecedor;
• Abertura lenta da válvula de saída de vapor para evitar
golpe de aríete, quando a pressão de trabalho da caldeira
é atingida e há liberação do vapor para consumo;
• Fechamento do respiro (damper) do superaquecedor nas
caldeiras que possuem superaquecedor.
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Sólidos)


• Observação atenta do nível de água da caldeira,
fazendo os ajustes necessários;
• Observação das temperaturas do economizador e pré-
aquecedor de ar, quando aplicável;
• Observação das indicações dos dispositivos de controle
de temperatura e pressão, fazendo os ajustes
necessários;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Sólidos)


• Realização de todos os testes de rotina da caldeira;
• Verificação dos tanques de suprimento de água a fim de
confirmar se estão sendo suficientemente abastecidos;
• Verificação da reposição de combustível;
• Vistoria nos equipamentos a fim de detectar qualquer
anormalidade (ruído, vibrações, superaquecimento);
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Sólidos)


• Verificação da temperatura dos gases da chaminé a fim
de detectar se está dentro dos parâmetros normais;
• Observação da combustão através dos visores e da
chaminé fazendo os ajustes necessários;
• Regulagem nos “dampers” quando necessário;
• Sopragem periódica de fuligem conforme rotina de
cada equipamento, onde seja aplicável;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Sólidos)


• Realização de descargas de fundo conforme
recomendações do laboratório de análise de água;
• Fazer as anotações exigidas pelos superiores;
• Manutenção da ordem e da limpeza da casa de
caldeiras;
• Notificação a outro operador habilitado ou a um
superior para que se efetue sua substituição em caso de
necessidade de se afastar da casa de caldeiras;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Sólidos)


• Se a caldeira apagar subitamente durante a operação
normal, a retomada do processo de acendimento
somente deverá ocorrer após garantia de completa
purga e exaustão dos gases remanescentes.
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Parada (Combustíveis Sólidos)


• Sopragem de fuligem (ramonagem) em caldeiras
aquatubulares dotadas destes dispositivos;
• Interrupção da alimentação de combustível e execução
dos cuidados necessários com relação aos
alimentadores (pneumáticos, rotativos, etc.);
• Manutenção do nível de água ajustando-o, conforme a
vaporização que irá ocorrer e a quantidade de
combustível disponível na fornalha;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Parada (Combustíveis Sólidos)


• Desligamento dos ventiladores e exaustores se o
combustível remanescente na fornalha não é suficiente
para geração de vapor;
• Abafamento da caldeira por meio do fechamento dos
dampers e portas de alimentação da fornalha,
garantindo vedação contra entradas de ar frio;
• Fechamento da válvula de saída de vapor;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Parada (Combustíveis Sólidos)


• Abertura do respiro da caldeira, ou do superaquecedor,
onde existir um;
• Basculamento das grelhas para possibilitar limpeza da
fornalha.

Após a parada, devem ser tomadas as providências


necessárias quanto ao registro dos motivos da parada no
livro da caldeira e as próximas ações a serem
providenciadas.
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Pré-partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Verificação do nível dos tanques de água e de
combustível;
• Verificação e execução do alinhamento da alimentação
de água;
• Verificação e execução do alinhamento da alimentação
de combustível e limpeza dos sistemas de filtros, se
necessário;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Pré-partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Para caldeiras a óleo combustível, início do processo de
aquecimento e controle de temperatura até atingir
temperatura suficiente para circulação do óleo;
• Acionamento da bomba e inicio da circulação de óleo
até que a temperatura ideal do combustível para a
partida da caldeira seja atingida;
• Verificação geral das válvulas e instrumentos da
caldeira;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Pré-partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Verificação das condições operacionais das bombas de
alimentação de água e de combustível;
• Drenagem dos indicadores e controladores de nível
(garrafa e visor) e teste do sistema de segurança
(alarme);
• Ajuste do nível de água da caldeira na posição
operacional;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Pré-partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Abertura de drenos e respiros da caldeira;
• Abertura de drenos e respiros do superaquecedor, nas
caldeiras que os possuem.
• Verificação das condições de alimentação elétrica dos
painéis de comando e sinalização;
• Verificação das condições operacionais dos ventiladores
e do sistema de tiragem da caldeira;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Pré-partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Verificação, onde houver, das condições operacionais
do compressor de ar utilizado na atomização do
combustível;
• Verificação do posicionamento e condições dos
eletrodos de ignição;
• Limpeza da fotocélula.
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Ventilação ou purga da fornalha por um período
suficiente para garantir a eliminação total de gases;
• Partida do compressor de ar para atomização, onde for
aplicável;
• Verificação se os valores de temperatura e pressão do
combustível são ideais para acendimento;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Acendimento do queimador piloto;
• Alinhamento lento da válvula manual de combustível,
certificando-se de que a caldeira está acesa;
• Para caldeiras com mais de um queimador, a seqüência
de acendimento recomendada pelo fabricante deve ser
obedecida;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Ajuste das condições de queima, garantindo
estabilidade de chama;
• Desligamento do queimador piloto e verificação da
estabilidade da chama;
• Aquecimento gradual com acompanhamento para não
danificar o refratário e tubos respeitando-se a curva de
aquecimento recomendada para cada tipo de caldeira;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Verificação, durante a fase de aquecimento, de quaisquer
anormalidades nos equipamentos e nos instrumentos
indicadores de controle, tomando as providências para os
ajustes necessários;
• Fechamento do respiro do tubulão superior, após garantir
eliminação total do ar em caldeiras que não possuem
superaquecedor;
• Passagem do controle da caldeira para o automático quando as
condições de pressão atingirem valores preestabelecidos para
tal, conforme procedimento operacional;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Partida (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Atingida a pressão de operação, abertura lenta da
válvula de saída de vapor para evitar o golpe de aríete e
para liberar o vapor para consumo;
• Fechamento do respiro do superaquecedor, se houver.
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Observação atenta do nível de água da caldeira,
fazendo os ajustes necessários;
• Observação das temperaturas do economizador e
préaquecedor de ar, onde existirem;
• Observação das indicações dos dispositivos de controle
de temperatura e pressão, fazendo os ajustes
necessários;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Realização de todos os testes de rotina da caldeira;
• Verificação do abastecimento dos tanques de
suprimento de água;
• Verificação da reposição de combustível;
• Vistoria nos equipamentos, observando qualquer
anormalidade (ruído, vibrações, superaquecimento).
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Verificação dos parâmetros de temperatura dos gases
da chaminé;
• Observação da combustão através dos visores e da
chaminé fazendo os ajustes necessários;
• Regulagem nos dampers quando necessário;
• Sopragem periódica de fuligem conforme rotina de
cada equipamento;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Realização de descargas de fundo conforme
recomendações do laboratório de análise de água;
• Execução das anotações exigidas pelos superiores e dos
registros necessários no livro da caldeira;
• Manutenção da ordem e da limpeza da casa de caldeiras;
• Nunca se ausentar da casa de caldeira sem notificar
algum colega ou superior para que se efetue a
substituição;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Operação (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Se a caldeira apagar subitamente durante sua operação
normal, retomar o processo de acendimento somente
após garantia de completa purga e exaustão dos gases
remanescentes.
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Parada (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Sopragem de fuligem (ramonagem) em caldeiras dotadas
destes dispositivos;
• Interrupção da alimentação de combustível, fazendo a
purga da linha, uma parte para queima e o restante para
uma linha de retorno. No caso de queima de óleo
combustível, a purga da linha pode ser feita com óleo
menos viscoso o qual não poderá passar pelo aquecedor
de óleo que deverá ser desligado. Para linha de gás, esta
purga poderá ser feita com injeção de vapor;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Parada (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Apagamento dos queimadores obedecendo à sequência
recomendada pelo fabricante da caldeira;
• Para caldeiras de óleo combustível, deve-se desligar a
bomba de alimentação de óleo;
• Ventilação da fornalha para exaustão completa de gases
remanescentes;
• Drenagem dos visores de nível, fazendo os ajustes
necessários para manter a caldeira com nível operacional;
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS

• Parada (Combustíveis Líquidos/Gasosos)


• Após a exaustão da fornalha, desativação do ventilador
e abafamento da caldeira fechando todos os dampers e
registros de ar;
• Fechamento da válvula de saída de vapor e
bloqueamento de todos os pontos de drenagem da
caldeira;
• Interrupção da alimentação de água;
• Abertura do respiro da caldeira ou do superaquecedor.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• Além das rotinas de pré-partida, partida, operação e


parada, devem ser realizados os controles de
temperatura e de pressão.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• Os controles de temperatura mais importantes em uma caldeira


são:
• Controle de temperatura do ar;
• Controle de temperatura dos gases de combustão;
• Controle de temperatura do óleo combustível;
• Controle de temperatura do vapor em caldeiras com
superaquecedor;
• Controle de temperatura de água de alimentação.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• Em uma caldeira, a temperatura do vapor gerado está


diretamente ligada à sua pressão. Por isso, não é
possível realizar o controle somente da temperatura.
• Para o vapor superaquecido, o controle e ajuste de
temperatura pode ser feito através de
dessuperaquecimento, que consiste em diminuir a
temperatura do vapor pela injeção de água.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• O controle de temperatura do ar é realizado no pré-


aquecedor de ar e no economizador e deve ser feito a
fim de aumentar o rendimento em termos de
combustão.
• O controle de temperatura dos gases de combustão é
feito para detectar o aparecimento de temperaturas
altas na saída dos gases de combustão.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• Quando essa temperatura se eleva, isso pode ser sintoma de alguma


anormalidade operacional, dentre as quais:
• Caldeira suja, com deficiência de troca térmica;
• Queda de material refratário, mudando o caminho preferencial dos
gases;
• Juntas de amianto não dão perfeita vedação;
• Tamanho de chama maior que o aceitável;
• Excesso de ar na fornalha, causando aumento de velocidade dos gases.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• O controle de temperatura pode ser feito na regulagem


do termostato ou do Set Point dos controladores.
• O controle de temperatura da água de alimentação tem
o objetivo principal de garantir uma faixa de
temperatura ideal para favorecer a desgaseificação da
água.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• O controle da pressão da água faz parte da malha de


controle. Em caso de baixa pressão de água de
alimentação, que pode ser causado por uma parada da
bomba ou problemas mecânicos com a bomba, ocorre
o desarme da caldeira.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• O controle de pressão de ar é executado regulando-se a


ventilação/exaustão de modo a evitar-se pressão muito
acima ou muito abaixo das recomendadas no interior da
fornalha.
• O controle de pressão da fornalha é muito importante para
evitar vazamentos de gases para o ambiente de trabalho,
ou ocorrência de infiltrações de ar falso e frio que altera o
rendimento da caldeira.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• A regulagem e o controle da pressão do combustível


são muito importantes para a eficiência da combustão,
afetando a atomização e a dispersão do combustível. As
variações de pressão podem causar problemas inclusive
de desarme da caldeira.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• CONTROLE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA


• Nas caldeiras de combustível sólido, a regulagem da
energia para geração de vapor é feita mediante atuação
na dosagem de combustível (manual ou
automaticamente), em sintonia com a injeção de ar
para melhoria da combustão.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• CONTROLE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA


• Nas caldeiras de combustível líquido ou gasoso,
mediante sinal recebido do controle de pressão do
vapor, haverá atuação na abertura da válvula de
admissão de combustível, também em sintonia com a
vazão de ar para ajuste e melhoria da combustão.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• OTIMIZAÇÃO DA COMBUSTÃO
• A melhor eficiência da combustão é obtida observando-
se fatores como: uso do queimador adequado,
nebulização perfeita, porcentagem correta de ar,
manutenção periódica no equipamento, análise
contínua dos gases, etc..
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• OTIMIZAÇÃO DA COMBUSTÃO
Para otimizar o processo de combustão, podem-se utilizar
os seguintes meios:
• Pré-aquecimento do ar de combustão,
• Pré-aquecimento do combustível;
• Controle de tiragem;
• Análise e controle da combustão por instrumentos.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

Durante o funcionamento normal da caldeira, o operador


deve seguir um roteiro de vistoria, com o objetivo de
garantir um perfeito funcionamento do gerador de vapor.
Um roteiro de vistoria pode incluir:
• Verificação do abastecimento correto do tanque de água
de alimentação da caldeira;
• Verificação, no caso de caldeira a óleo, do nível e da
temperatura do óleo nos seus depósitos, e do
termômetro e manômetro da linha de óleo próximo ao
queimador;
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• Exame dos manômetros e termômetros de ar, água e


gases de combustão;
• Controle do nível de água através dos indicadores
existentes na caldeira;
• Verificação da lubrificação dos equipamentos;
• Execução das descargas de fundo conforme exigido
pelo laboratório de qualidade da água;
• Verificação do funcionamento das diversas bombas
existentes;
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• Verificação do funcionamento dos ventiladores;


• Observação da combustão da fornalha, através dos
visores e da cor da fumaça na chaminé;
• Movimentação periódica de todas as válvulas, para
evitar que estas fiquem presas;
• Teste do regulador e do visor de nível, várias vezes ao
dia, verificando se os dispositivos de operação e
segurança estão atuando normalmente;
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS

• Verificação do funcionamento dos pressostatos e do


sistema de acendimento;
• Teste da fotocélula, para verificar se há corte de chama
quando ela é escurecida com um tampão;
• Teste das válvulas de segurança, conforme
recomendação do fabricante ou conforme
recomendado pela NR-13;
• Preenchimento do relatório de vistoria diária fornecida
pelos supervisores.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

Todas as ocorrências de emergência deverão ser


atendidas de acordo com o indicado no manual de
operação da caldeira. Dentre essas emergências, é
possível citar:
• Retrocesso;
• Nível de água baixo;
• Nível de água alto;
• Pressão do vapor acima do normal;
• Falhas em partes sob pressão.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• RETROCESSO
• Ocorre quando a pressão interna da caldeira aumenta
bruscamente, podendo afetar o ambiente na sala e área
das caldeiras, com risco de graves acidentes.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• RETROCESSO (CAUSAS)
• Vazamento do sistema de alimentação de óleo, com
acúmulo de resíduos de combustível no interior da
fornalha;
• Falhas no sistema de ignição;
• Defeito ou falha no sistema de tiragem da caldeira;
• Tentativas de acender o queimador a partir de uma
parede incandescente;
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• RETROCESSO (CAUSAS)
• Procedimento incorreto no acendimento da caldeira;
• Abertura da boca de visita da fornalha de forma
indevida;
• Alimentação de combustível sólido pulverizado de
maneira incorreta.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS
• RETROCESSO (PREVENÇÃO)
• Evitar o acúmulo de óleo ou gás no interior da fornalha. Todo óleo que
eventualmente se acumulou no piso da fornalha deve ser retirado e a
fornalha deve ser completamente ventilada antes de ser acesa;
• Manter as válvulas dos queimadores sempre em boas condições de
vedação;
• Nunca tentar reacender um queimador através do calor das paredes
incandescentes;
• Não fazer mais que duas tentativas de acendimento após concluída a
purga;
• Nunca abrir a boca da fornalha de forma brusca.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• NÍVEL DE ÁGUA BAIXO (CAUSAS)


• Falha no sistema de controle automático de nível;
• Válvula de retenção da linha de água dando passagem;
• Falta de água de alimentação;
• Falta de atenção do operador;
• Defeito no sistema de alimentação de água (bombas,
turbinas, motor elétrico, filtros, etc.);
• Cavitação na bomba.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• NÍVEL DE ÁGUA BAIXO (PREVENÇÃO)

• Efetuar revisões de rotina nos sistemas de controle de nível;


• Manter atenção constante ao sistema de alimentação de água
(tanques, bombas,
válvulas, etc.);
• Fazer manutenção preventiva do sistema de alimentação de
água;
• Manter atenção ao nível de água quando se fizer as descargas
de fundo.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• NÍVEL DE ÁGUA BAIXO (PROVIDÊNCIA)


O nível de água baixo com o calor da fornalha agindo
sobre os tubos secos provocará deformações no invólucro,
danos ao refratário, vazamento d’água e danos aos tubos.
Neste caso:
• Cortar alimentação de ar e combustível;
• Fechar válvula de saída de vapor, e respiro do
superaquecedor;
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• NÍVEL DE ÁGUA BAIXO (PROVIDÊNCIA)


• Testar visores de nível confirmando nível real da
caldeira;
• Alimentar a caldeira e retomar processo de
acendimento supondo que o nível esteja visível;
• Não repor água para evitar choque térmico na caldeira
caso o nível no visor não seja visível;
• Proceder resfriamento lento na caldeira, para posterior
inspeção e identificação do motivo da queda de nível.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• NÍVEL DE ÁGUA ALTO (CAUSAS)


• Falha no sistema automático de controle de nível;
• Falta de atenção do operador;
• Falha no sistema de alimentação de água
• Controle de alimentação de água no modo manual.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• NÍVEL DE ÁGUA ALTO (PREVENÇÃO)


• Efetuar revisões de rotina nos sistemas de controle de
nível;
• Manter atenção constante ao sistema de alimentação
de água;
• Manutenção preventiva do sistema de alimentação de
água.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• NÍVEL DE ÁGUA ALTO (PROVIDÊNCIAS)


• Cortar alimentação de água (desligando a bomba,
fechando a válvula, etc.);
• Testar visores de nível , certificando-se se o nível é real;
• Atuar na descarga contínua após confirmação do valor
real do nível alto,
• Atuar na descarga de fundo tomando todos os cuidados
necessários após terem sido esgotados todos os recursos;
• Informar o ocorrido à manutenção.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• PRESSÃO DE VAPOR ACIMA DO LIMITE NORMAL


(CAUSAS)
Quando a pressão do vapor está acima do limite normal,
podem existir duas situações: a válvula de segurança não
abre ou a válvula de segurança abre, mas a pressão
continua a subir. Isso pode ter a seguintes causas:
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• PRESSÃO DE VAPOR ACIMA DO LIMITE NORMAL


(CAUSAS)

• Sede da válvula de segurança está emperrada;


• Válvula de segurança desregulada;
• Válvula de segurança subdimensionada;
• Caldeira com controle no modo manual.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• PRESSÃO DE VAPOR ACIMA DO LIMITE NORMAL (PREVENÇÃO)

• Nunca alterar a regulagem da válvula de segurança, caso seja


necessária esta alteração registrar o novo valor no registro de
segurança da caldeira;
• Testar regularmente a válvula de segurança de acordo com
procedimentos do fabricante;
• No caso da válvula estar subdimensionada, providenciar sua
substituição, atualizando a respectiva documentação da válvula e
da caldeira.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• PRESSÃO DE VAPOR ACIMA DO LIMITE NORMAL


(PROVIDÊNCIAS)

• Como providências, a alimentação de combustível deve ser


completamente cortada e a evolução da pressão deve ser
acompanhada.
•Conforme a tendência de subida de pressão, deve-se providenciar
abertura da válvula de alívio de pressão onde houver.
• Para caldeiras de combustível sólido, além da providência acima,
deve-se parar ventiladores e fechar todas as entradas e saídas de ar
da caldeira.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• FALHAS EM PARTES SOB PRESSÃO

Sempre que ocorre uma ruptura de tubos ou que há um


grande vazamento de vapor, é necessária uma ação
imediata para evitar danos pessoais, a fim de se
reduzirem os efeitos da avaria, de modo que o restante da
instalação sofra o menos possível.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• FALHAS EM PARTES SOB PRESSÃO (PROVIDÊNCIAS)


• Cortar alimentação de combustível;
• Se houver mais de uma caldeira operando em paralelo,
fechar a válvula de vapor da caldeira avariada;
• Manter o nível de água pelo tempo que for possível
evitando choque térmico, protegendo os tubos e
refratários, favorecendo o resfriamento lento da caldeira;
• Manter os ventiladores ligados pelo tempo que for
possível de modo a expulsar o vapor pela chaminé;
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• FALHAS EM PARTES SOB PRESSÃO (PROVIDÊNCIAS)


• Abrir as válvulas de segurança, a menos que a pressão
apresente tendência de queda;
• Se não for possível manter o nível de água, cortar a
alimentação imediatamente, fechar as válvulas de
alimentação e parar a bomba;
• Depois de ocorrer a despressurização da caldeira, parar
ventiladores e efetuar processo de resfriamento natural.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• FALHAS EM PARTES SOB PRESSÃO

Podem ser considerados ainda como emergência outros


tipos de ocorrência, tais como:
• Queda de uma parede refratária causando
superaquecimento da chaparia;
• Paradas de ventiladores;
• Parada de energia elétrica dos painéis de comando;
• Pane no sistema de instrumentação.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS

• FALHAS EM PARTES SOB PRESSÃO (PROVIDÊNCIAS)

• Fechar a válvula principal da saída de vapor e cortar o


combustível;
• Manter nível de água dentro da faixa operacional;
• Fazer avaliação da situação, e caso haja previsão de
normalização, manter a caldeira pressurizada, se possível;
• Caso a situação custe a se normalizar, entrar em
procedimento de parada da caldeira.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

“O emprego de caldeiras implica na presença de riscos dos


mais diversos:”
• EXPLOSÕES
• INCÊNDIOS
• CHOQUES ELÉTRICOS
• INTOXICAÇÕES
• QUEDAS
• FERIMENTOS DIVERSOS
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

“Os riscos de explosões são, entretanto, os mais importantes


pelas seguintes razões:
• Por se encontrar presente durante todo o tempo de
funcionamento, sendo imprescindível seu controle de
forma contínua, ou seja, sem interrupções.
• Em razão da violência com que as explosões acontecem. Na
maioria dos casos suas consequências são catastróficas, em
virtude da enorme quantidade de energia liberada
instantaneamente.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

• Por envolver não só os operadores, como também as


pessoas que trabalham nas proximidades.

• Por que sua prevenção deve ser considerada em todas


as fases: projeto, fabricação, operação, manutenção,
inspeção e outras.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

“O risco de explosão do lado da água está presente em


todas as caldeiras, pois a pressão reinante nesse lado é
sempre superior à pressão atmosférica.”
• Todo fluido compressível tem o seu volume bastante
reduzido quando comprimido.
• Essa redução é tantas vezes maior quanto for o
aumento de pressão.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

• A massa comprimida de fluido procura então, ocupar


um espaço maior através de fendas e rupturas.
• Isso é conseguido com a explosão, quando, por algum
motivo, a resistência do recipiente que o contem é
superada.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

“Para evitar a explosão surge a necessidade de


empregar-se espessuras adequadas em função da
resistência do material e das características de
operação.”
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

• No caso de caldeiras, outro fator importante a ser considerado


quanto às explosões é a grande quantidade de calor transmitida no
processo de vaporização, dada a grande quantidade de calor
latente e calor sensível absorvida pelo vapor.

• Neste sentido, os danos provocados pela explosão de uma caldeira


serão muito maiores que um reservatório contendo ar, por
exemplo, de mesmo volume e de mesma pressão. Isso por que
parte da energia será liberada na forma de calor, provocando o
aquecimento do ambiente onde a explosão ocorre.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Risco de explosão pode então, ser originado pela combinação


de 3 causas:

• Diminuição da resistência, que pode ser decorrente do


superaquecimento ou da modificação da estrutura do
material.
• Diminuição de espessura que pode ser originada da
corrosão ou da erosão.
• Aumento de pressão decorrente de falhas diversas, que
podem ser operacionais ou não.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Superaquecimento como Causa de Explosões


• Aço submetido à temperaturas maiores que as
admissíveis:
• Redução da resistência do aço.
• Aumenta o risco de explosão.
• Outros possíveis danos:
• Empenamento
• Envergamento
• Abaulamento
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Superaquecimento como Causa de Explosões


• Nas caldeiras aquotubulares é muito frequente a
ocorrência de abaulamento com a superfície convexa
voltada para o lado dos gases, decorrentes da
deformação plástica do aço, em temperatura na faixa
de 400-550°C e sob a ação duradoura de pressão
interna do vapor.
• Outra consequência do superaquecimento é a oxidação
das superfícies exposta.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento
• Seleção inadequada do aço no projeto da caldeira.
• Em caldeiras aquotubulares, por exemplo, parte dos
tubos da fornalha poderão estar submetidos à radiação
mais intensa que aqueles de outras partes, devendo por
isso, ser constituídos por aços de características
condizentes com a solicitação.
• Uso de aços com defeitos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento
• Prolongamentos excessivos dos tubos.
• Isso ocorre com muita frequência nas caldeiras
flamotubulares, em que tubos expandidos nos espelhos são
deixados com comprimento excessivo para dentro das
caixas (câmaras) de reversão. Esses prolongamentos
exagerados prejudicam a reversão de fluxo dos gases
quentes, determinando pontos de superaquecimento, cuja
consequência certa é o aparecimento de fissuras nos tubos
e/ou nas regiões entre furos dos espelhos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento
• Queimadores mal posicionados.
As chamas de queimadores podem atingir valores de
temperatura de até l .000°C, de modo que o mal
posicionamento do queimador pode determinar a
incidência direta da chama sobre alguma superfície,
propiciando o superaquecimento. A consequência disso
pode ser a deformação lenta e gradual da caldeira ou a
explosão eminente da mesma.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento
• Incrustações.
• A incrustação, se comportando como isolante térmico,
não permite que a água mantenha refrigerada as
superfícies de aquecimento.
• Nos casos de incrustações generalizadas há um
agravamento da situação para manter-se a água na
temperatura de ebulição, pois é necessário o aumento
do fornecimento de calor no lado dos gases.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento
• Incrustações.
• Com esse aumento de temperatura, podem ocorrer as
seguintes consequências indesejáveis com relação à
segurança do equipamento:
 O aço, previsto para trabalhar em temperaturas da
ordem de 300°C, fica exposto a temperaturas da ordem
de 500°C. fora dos limites de resistência. Portanto, o
risco de explosão acentua-se.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento
 A camada incrustante pode romper-se e soltar-se,
fazendo a água entrar em contato direto com as paredes
do tubo em alta temperatura, o que pode provocar a
expansão repentina da água e como consequência, a
explosão.
 Formação de zonas propícias à corrosão, em virtude da
porosidade da camada incrustante e a possibilidade da
migração de agentes corrosivos para sua interface com o
aço.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento

• Operação em marcha forçada


• A caldeira possui potência insuficiente para atender as
necessidades de vapor do usuário, que na expectativa
de ver sua demanda atendida, intensifica o
fornecimento de energia à fornalha.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento
• Nessas circunstâncias, dadas as limitações da caldeira,
em vez de alcançar a produção desejada, o que se
consegue é o superaquecimento das várias partes da
caldeira, determinando a deformação das mesmas ou
até a ruptura.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento

• Falta de água nas regiões de transmissão de calor


• O contato da água com o aço é fundamental para
mantê-lo refrigerado, por isso, é essencial que o calor
recebido pelas superfícies de aquecimento seja
transferido para água, sem provocar aumento excessivo
da temperatura do aço, pois no lado da água, o
processo de vaporização acontece à pressão constante.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Causas do Superaquecimento
• No caso de haver falta de água em alguma parte da
caldeira, o processo a temperatura constante cessará
neste local, a partir do que se dará início uma
transferência de calor sensível (com aumento da
temperatura). Isso provocará o superaquecimento do
metal e terá como consequência, a perda de
resistência.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Choques Térmicos
• Os choques térmicos acontecem em virtude de frequentes
paradas e recolocação em marcha de queimadores.
• As caldeiras suscetíveis a essas condições são aquelas que
possuem queimadores com potência excessiva ou
queimadores que operam em on-off, ou seja, que não
modulam a chama.
• As incrustações das superfícies também favorecem os
efeitos dos choques térmicos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Choques Térmicos
• Outras situações de ocorrência de choques térmicos
são quando a caldeira é alimentada com água fria
(<80°C) ou com entrada de água quente nas regiões
frias.
• Os problemas com choques térmicos acontecem com
mais frequência com as caldeiras flamotubulares,
especialmente com aquelas com câmara de reversão
traseira seca.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Choques Térmicos
• Falha operacional pode também contribuir para a
ocorrência de choques térmicos. Isso pode acontecer
quando após uma redução excessiva do nível de água,
por um motivo qualquer e com parte da superfície de
aquecimento sem refrigeração, o operador faz injetar
água na tentativa de restabelecer o nível normal.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Choques Térmicos
• Em situações como esta, deve-se adotar como medida
correta a cessação imediata do abastecimento de
combustível aos queimadores.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Defeito de Mandrilagem

Mandrilagem = operação de expansão dos tubos junto aos


furos dos espelhos da caldeira.

• Através da mandrilagem os tubos ficam ancorados, com


a estanqueidade devida, nos espelhos das caldeiras
flamotubulares ou nas paredes do tubulão das caldeiras
aquotubulares.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Defeito de Mandrilagem
• A estanqueidade pode ficar comprometida, se no
momento da mandrilagem houverem corpos estranhos
na superfície externa da extremidade dos tubos ou nas
paredes dos furos.
• Problemas podem também ocorrer se o processo de
mandrilagem não for bem controlado, promovendo o
aparecimento de trincas nos espelhos, entre furos e/ou
nos tubos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Defeito em Juntas Soldadas


• Falhas em juntas soldadas aumentam os riscos de
acidentes nas caldeiras, pois representam regiões de
menor resistência do metal.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Corrosão
• Age como fator de redução da espessura das superfícies
submetidas a pressão.
• A corrosão não é sentida pelos instrumentos de
operação da caldeira, ou seja, os pressostatos e as
válvulas de segurança não detectam sua evolução por
que não é acompanhada por elevação de pressão de
trabalho.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Corrosão
• A corrosão avançada das partes da caldeira, pode ser
causa de explosões até mesmo em pressões inferiores à
PMTA - Pressão Máxima de Trabalho Admissível.
Portanto, o avanço da corrosão em caldeiras só pode
ser detectado por meio de inspeções minuciosas do
equipamento (obrigatórias por lei).
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões Causadas Por Aumento da Pressão


• A pressão interna na caldeira depende
fundamentalmente da atuação do queimador.
• O queimador não é o único responsável pelo aumento
de pressão na caldeira, pois a bomba de alimentação
injeta água com pressão superior àquela de trabalho.
Se a vazão com que a bomba alimenta a caldeira for
maior que aquela de saída do vapor, o nível de água
sobe e a pressão de trabalho aumenta.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões Causadas Por Aumento da Pressão


• Durante a operação normal da caldeira, a pressão é
mantida dentro de seus limites pelos seguintes
sistemas:
• Sistema de Modulação de Chama
• Sistema de Pressão Máxima (Pressostato + Válvulas
Solenoides)
• Válvula de Segurança
• Sistema Manual
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões Causadas Por Aumento da Pressão

“Com todas essas possibilidades, conjugadas ou não, é


de se esperar que as caldeiras tenham grande chance de
ser operadas com segurança, porém, mesmo assim, há
inúmeros casos de explosões, causadas por falhas.”
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões Causadas Por Aumento da Pressão

• Falha em Pressostato: Pode ser de natureza mecânica,


como o bloqueio de sua comunicação com a caldeira ou
a deterioração do diafragma ou de natureza elétrica,
pelo colagem dos contatos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões Causadas Por Aumento da Pressão

• Falhas nas válvulas solenóides: impedem o bloqueio do


combustível, ou seja, quando operam na posição
aberta. Há possibilidades da ocorrência desse defeito
por falha mecânica de fabricação ou pela instalação
incorreta, fora da vertical, ou de cabeça para baixo.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões no lado dos gases


• As explosões no lado dos gases são originadas por uma
reação química, ou seja, pelo processo de combustão.
• Esse processo além de ocorrer exotermicamente, acontece
em um tempo muito pequeno, cuja consequência é o
aumento rápido e violento da pressão em um espaço
restrito.
• As explosões dessa natureza acontecem com frequência
nas caldeiras que operam com combustíveis líquidos e
gasosos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões no lado dos gases


• As caldeiras aquotubulares, em face da complexa
disposição do circuito dos gases, favorecem a existência de
zonas mortas, onde pode ocorrer acúmulo de gases não
queimados.
• As explosões no lado dos gases acontecem com frequência
na recolocação manual em marcha da caldeira, quando é
promovida a ignição com retardo, ou sem purga prévia,
condição em que a fornalha se encontra inundada com a
mistura combustível comburente.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões no lado dos gases


• Ocorre casos também de explosões durante o
funcionamento da caldeira, pelos seguintes fatos: Falta
de limpeza dos queimadores ou presença de água no
combustível ou, ainda, carbonização do óleo no
queimador podem levar à interrupção da alimentação
do combustível.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões no lado dos gases


• Essa falha, associada ou não a falhas no sistema de
alimentação de ar, pode causar perda momentânea da
chama. Com isso, o interior da fornalha ficará
enriquecida com a mistura e a explosão ocorrerá,
deflagrada pelo sistema de ignição, ou por partes
incandescentes da fornalha, ou ainda, por outro
queimador, no caso de a perda da chama ocorrer em
um queimador, enquanto outros funcionam.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Explosões no lado dos gases


• Essa falha, associada ou não a falhas no sistema de
alimentação de ar, pode causar perda momentânea da
chama. Com isso, o interior da fornalha ficará
enriquecida com a mistura e a explosão ocorrerá,
deflagrada pelo sistema de ignição, ou por partes
incandescentes da fornalha, ou ainda, por outro
queimador, no caso de a perda da chama ocorrer em
um queimador, enquanto outros funcionam.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Outros Riscos de Acidentes


• Risco de queimaduras na sala de caldeiras por água
quente, vapor, óleo aquecido, tubulações e depósitos
desprotegidos, etc.
• Risco de queimaduras por contato com produtos
cáusticos, normalmente empregados para a neutralizar
o pH da água da caldeira, como o hidróxido de sódio e
outros produtos químicos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Outros Riscos de Acidentes


• Quedas de mesmo nível, em virtude de óleo impregnado
no piso ou de poças de óleo, se o local de trabalho não
for convenientemente limpo.
• As quedas de níveis diferentes representam maiores
perigos, pois existem caldeiras de diversos tamanhos,
podendo atingir alturas de até dezenas de metros. Nessas
caldeiras há necessidade de acesso do operador a
diversos níveis, seja para observação de visores de
fornalha, de sistemas de alimentação, de válvulas, etc.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Outros Riscos de Acidentes


• Desconforto térmico nas operações de caldeiras é
muito frequente e de fácil constatação, porém a
sobrecarga térmica para ser identificada, exige a análise
de cada caso em particular, sendo necessário para
tanto, não só avaliações com termômetros de globo e
de bulbo úmido, como também exames médicos e
acompanhamento individual.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS

Outros Riscos de Acidentes


• Há também riscos de os operadores terem os olhos
expostos à radiação infravermelha em operações de
regulagem de chama e em observações prolongadas de
superfícies incandescentes.
• Fumaças, gases e vapores expelidos pela chaminé
representam, em certas condições, riscos não somente
aos operadores, como também à comunidade, ou seja,
pelo risco de intoxicação por monóxido de carbono, por
exemplo.
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

• No dia 10 de julho de 1990, na REDUC, a caldeira de CO-


5001 (utiliza como combustível principal o monóxido de
carbono) explodiu deixando três trabalhadores mortos e
oito feridos. Entre os mortos estava um técnico de
operação empregado da Petrobrás, além de dois
trabalhadores de uma empresa contratada. Os
trabalhadores morreram em razão das queimaduras
provocadas pelo acidente.
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

• A caldeira era localizada dentro da Unidade de


Fracionamento e Craqueamento Catalítico (U-1250) e
ficou totalmente destruída.
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

• DANOS

 Deformação das paredes, piso e teto da câmara de combustão;


 Ruptura dos tubos de interligação dos coletores;
 Danos no involucro do economizador;
 Rompimento das juntas de expansão;
 Arrancamento de alicerces;
 Colunas retorcidas;
 Abalo em elementos estruturais.
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

A explosão

A caldeira de CO queima o monóxido de carbono, oriundo


do processo da U-1250, para geração de vapor. A da
REDUC produzia 150 toneladas por hora de vapor
superaquecido a 399°C, com uma pressão de operação de
42 Kgf/cm².
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

A explosão

A explosão ocorreu após o apagamento de um queimador


e acendimento posterior de um 2º queimador com a
câmara de combustão cheia de gás combustível. O CO não
estava sendo utilizada naquele momento.
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

A explosão

• O ruído e o tremor provocados pela explosão foram ouvidos e sentidos em toda


a REDUC e nas comunidades próximas, assustando os trabalhadores e a
população. As unidades e subestações no entorno da U-1250, assim como as
algumas empresas localizadas ao redor, tiveram os vidros das suas janelas
quebrados pelo deslocamento de ar. Os técnicos de operação da unidade, os
técnicos de segurança e os membros da Brigada de Incêndio da refinaria, que se
deslocaram a fim de apagar o incêndio que se seguiu à explosão, por pouco
também não se tornaram vítimas fatais devido ao vazamento de monóxido de
carbono da U-1250, que continuou operando após a explosão da caldeira de CO.
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

A explosão

• Após o acendimento do 1º queimador, a caldeira ficou aproximadamente 3,5


minutos recebendo gás sem queimar a uma vazão média de 3,50 t/h. Até a
ignição da mistura explosiva causada pelo acendimento do 2º queimador,
estima-se que a caldeira tenha recebido 204 kg de gás combustível. Estudos
técnicos mostram que uma quantidade de apenas 25 kg seria o suficiente
para a explosão da fornalha.
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

CAUSAS
 HÁBITOS IMPRÓRIOS: Houve falha na avaliação do risco. Após a
queda (apagamento) a caldeira foi reacesa sem verificação das
variáveis operacionais. Houve pressa não justificada em colocar
a caldeira novamente em operação já que as demais tinham
capacidade suficiente para absorver a queda da CO-5001. Essa
precipitação resulta de uma cultura onde a continuidade
operacional e o rápido retorno a operação ainda prevalece
sobre o fator segurança;
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

CAUSAS
 FALTA DE SUPERVISÃO: O supervisor e o operador de painel
permaneceram no painel durante o reacendimento com apenas um
operador no campo. A prática é a permanência de dois operadores
no campo e apenas um no painel para melhor supervisão do
acendimento. Houve falha de supervisão, por te sido liberado o
acendimento do primeiro queimador sem a certeza do correto
posicionamento da válvula controladora de gás. Repetiu-se a falha
no acendimento do 2º queimador;
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

CAUSAS
 QUEBRA DO PROCEDIMENTO: Ao receber a liberação do
supervisor, o operador de campo acendeu o 1º queimador sem
observar a condição limite de pressão. Fato semelhante ocorreu
no acendimento do 2 º queimador;
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

CAUSAS
 POSTURA IMPRÓPRIA: Apesar de previsto em projeto, a caldeira
não dispõe de sensores de chama fundamentais para que o
operador de painel percebe-se o apagamento do 1º queimador.
Por serem inadequados, os sensores originais foram removidos
e a sua substituição não recebeu a prioridade devida;
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).

CAUSAS
 FALHA DE HABILITAÇÃO: O procedimento do operador de painel
para o fechamento da FCRV de gás combustível foi inadequado
porque estava sendo utilizado a tela indevida do SDCD1. Por
isso, decorrido os 4 minutos desde o momento que o controle foi
passado para o manual, o operador de painel ainda não havia
conseguido reduzir a abertura da válvula até o valor pretendido.
Esse procedimento revela falta de habilitação do operador.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)

• A Sonatrach Skikda planta de GNL (complexo GL-1K) e


refinaria, empresa petrolífera estatal argelina com uma
produção de 335 mil barris por dia, localizada a 500 km
a leste de Argel, em 19 de janeiro de 2004 foi palco de
uma maiores explosões de caldeira do ramo de
petróleo e gás.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• Três dos seis trens de liquefação de gás foram destruídos
e dois, que não estavam operando no momento, foram
danificados. O prédio da administração e oficina de
manutenção, juntamente com outros edifícios, foram
completamente destruídos. A explosão também levou ao
desligamento de uma usina geradora de energia elétrica
nas proximidades da refinaria de petróleo. Pelo menos 27
pessoas morreram e pelo menos 74 ficaram feridas.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)

• OBS: "Trem" é o termo usado para descrever as


instalações de liquefação e purificação de gás natural
liquefeito – GNL, da planta. São baterias de trocadores
de diferentes tipos e em quase todas as instalações
dividem-se em conjuntos paralelos denominados
"trens de GNL".
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)

• Em Skikda eram seis trens de GNL, sendo quatro trens


mais antigos: o 10, 20, 30 e 40, situados ao lado da área
de armazenamento de GNL e dois mais novos: o 5P e o
6P , do outro lado da área de armazenamento. O trem
40, onde a explosão inicial ocorreu diferia dos outros
dois trens adjacentes.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)

• O trem 40 utilizava caldeiras para produzir vapor de alta


pressão para mover turbinas para os compressores de
refrigeração da usina de energia elétrica utilizados para
liquefazer o gás natural. Esta tecnologia é agora
considerada ultrapassada.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• O ACIDENTE

• Às 6:39 h em 19 de janeiro, foi observada o aumento da


pressão de vapor da unidade de GL1-K 40 (trem 40). O
operador reduziu entrada de combustível para o nível
mais baixo na tentativa de abaixar a pressão da
caldeira.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• Segundos mais tarde, às 06:40 houve uma primeira
explosão (a caldeira), seguido imediatamente por uma
enorme explosão - BLEVE. Testemunhas relataram que
sentiram vibrações antes da primeira explosão.
• Os tanques contendo líquidos inflamáveis nas redondezas
da caldeira romperam, aumentando ainda mais os
danosjá que um grande incêndio se alastrou nos trens de
40, 30 e 20, devido à liberação de gás e líquidos
inflamável causada pela explosão.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• Após 8 horas, o fogo nos trens 20, 30 e 40 foi extinto.
• Muitos protestaram dizendo que já haviam avisado
sobre os defeitos de uma das caldeiras, mas que a
diretoria não lhes deu ouvidos.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)

• CAUSA PROVÁVEL
• Investigações apontam que durante uma manutenção
de rotina da caldeira do trem 40, uma purga mal
executada propiciou a formações de incrustações no
interior dos tubos da caldeira.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• Essa incrustação não permitiu troca térmica entre a parede dos tubos e a água
do interior do boiler bank (tubos da caldeira). Uma das hipóteses é que essa
camada interna incrustante começou a se soltar e o tubo superaquecido (sem
troca térmica adequada naquele momento) em contato com a água, elevou
subitamente a temperatura da água e consequentemente a pressão nos tubos.
Essa sobre pressão teria rompido um ou mais tubos no interior da câmara de
combustão (causa da vibração e da primeira explosão). O jato de água e vapor
pressurizado desprendido dos tubos rompidos incidiu diretamente na superfície
dos refratários impregnados de fuligem e cinzas, criando uma grande nuvem
desse material no interior câmara de combustão. Esse material suspenso
(fuligem), altamente explosivo, em contato com a chama dos queimadores
entrou em ignição transformado a câmara da caldeira em uma verdadeira
bomba, aprisionada pelas paredes da caldeira.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• CONSEQUÊNCIAS
• 27 trabalhadores mortos e 74 feridos;
• Danos materiais estimados em US$ 800,000,000;
• Os lucrativos contratos de fornecimento de GNL da
planta foram transferidos para outros fornecedores;
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• CONSEQUÊNCIAS
• A produção de GNL caiu 76% naquele ano;
• A produção da refinaria foi suspensa e o preço do
petróleo no mercado internacional subiu a um nível
recorde em 10 meses;
• Novos projetos de plantas eliminou a necessidade
de caldeiras, que foram substituídos por projetos mais
eficientes de turbinas a gás e compressores;
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• CONSEQUÊNCIAS
• Três dos seis trens (20, 30 e 40) foram
completamente destruídos, mas os trens de 10, 5P e 6P
retornaram a produzir em novembro de 2004. Os três
trens destruídos foram substituídos por um trem maior.
A Argélia é o segundo maior exportador de GNL do
mundo, depois da Indonésia. Pelo menos 25% da
produção é para suprir o sul da Europa.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
NR-13

“A NR-13 É UMA NORMA DE SEGURANÇA DO


MINISTÉRIO DO TRABALHO, SENDO A 13°DE UM
CONJUNTO DE 35 NORMAS REGULAMENTADORAS.”

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