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"Vapor d'água é o nome dado à própria água quando ela está em seu estado gasoso,
ou seja, é o resultado da completa ebulição da água”
"
VAPOR E SUAS FUNÇÕES
Estados do vapor:
– Vapor Saturado *
– Vapor Superaquecido
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES
Caldeiras horizontais
Caldeiras verticais
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES
Caldeiras horizontais
Caldeiras verticais
CALDEIRAS E SUAS FUNÇÕES
• Vantagens
• custo de aquisição mais baixo;
• exigem pouca alvenaria;
• atendem bem a aumentos instantâneos de demanda de
vapor;
CALDEIRAS
Caldeiras Flamotubulares
• Desvantagens
• baixo rendimento térmico;
• partida lenta devido ao grande volume interno de água;
• limitação de pressão de operação
• baixa taxa de vaporização (kg de vapor / m² . hora);
• capacidade de produção limitada;
• dificuldades para instalação de economizador,
superaquecedor e pré-aquecedor
CALDEIRAS
Partes das Caldeiras Flamotubulares
• Corpo da Caldeira
• Também chamado de casco ou carcaça;
• Construído a partir de chapas de aço carbono calandradas
e soldadas.
• Seu diâmetro e comprimento estão relacionados à capacidade
de produção de vapor.
• As pressões de trabalho são limitadas (normalmente máximo
de 20 kgf/cm²) pelo diâmetro do corpo destas caldeiras.
CALDEIRAS
Partes das Caldeiras Flamotubulares
• Espelho
• Chapas planas cortadas em forma circular, de modo que
encaixem nas duas extremidades do corpo da caldeira e são
fixadas através de soldagem.
• Sofrem um processo de furação, por onde os tubos de
fumaça deverão passar.
• Os tubos são fixados por meio de mandrilamento ou
soldagem.
CALDEIRAS
Partes das Caldeiras Flamotubulares
• Caixa de Fumaça
• Local por onde os gases da combustão fazem a reversão
do seu trajeto, passando novamente pelo interior da
caldeira (pelos tubos de fogo).
CALDEIRAS
Características de Caldeiras Flamotubulares
• Superfície de Aquecimento
• Em metros quadrado é exatamente a porta por onde o calor
gerado na combustão pode ser transmitido para a água,
gerando o vapor.
• De nada adianta um bom queimador e qualquer outro
artifício sem área de aquecimento.
• Não se reduz a área de aquecimento sem graves prejuízos
para a eficiência da caldeira e até para a produção de vapor.
CALDEIRAS
Caldeiras Aquotubulares
• Vantagens
• grandes pressões - 50 -165 bar
• grandes produções
• rapidez de arranque
• fácil adaptação a diferentes tipos de combustível
CALDEIRAS
Caldeiras Aquotubulares
• Desvantagens
• grandes dimensões
• sensíveis às variações bruscas de carga
• grandes exigências na qualidade da água de alimentação
devido à elevada pressão de funcionamento
• elevado custo
• grande complexidade de montagem
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Câmara de Combustão
• região onde se dá a queima do combustível, com produção
dos gases de combustão que fornecem calor à água.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Tubos
• Servem para a circulação de vapor e água dentro da
caldeira, a fim de permitir a troca de calor entre os gases
quentes de combustão e a água ou vapor.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Coletores
• São peças cilíndricas, às quais chegam e saem conjuntos de
tubos.
• Finalidade, como o próprio nome indica, é coletar água ou
vapor.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Separadores de Vapor
• Consiste em chicanas e filtros que destinam-se a reter água
do vapor, de maneira que esse entre “seco” no
superaquecedor.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Separadores de Vapor
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Tubos de Circulação
• São tubos traseiros do feixe tubular que conduzem a água
do tubulão de vapor para o tubulão de água, chamadas de
tubos descendentes.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Tubos de Circulação
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Tubos Geradores
• São tubos dianteiros do feixe tubular ascendentes e
descendentes, que conduzem a mistura água e vapor
saturado para o tubulão de vapor.
• Estes tubos são que recebem maior quantidade de calor da
fornalha e a caldeira propriamente dita.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Tubos Geradores
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Superaquecedor
• É destinado a aumentar a temperatura do vapor saturado,
tornando este mais seco sem aumentar sua pressão.
• É constituído de tubos lisos/aletados resistentes a altas
temperaturas, que aproveitam os gases de combustão para
dar o devido aquecimento ao vapor saturado,
transformando-o em vapor superaquecido.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Superaquecedor
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Economizador
• O economizador tem a finalidade de aquecer a água de
alimentação da caldeira.
• Normalmente está localizado na parte alta da caldeira entre
o tambor de vapor e os tubos geradores de vapor, e os
gases são obrigados a circular através dele, antes de saírem
pela chaminé.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Economizador
• Existem vários tipos de economizadores e na sua
construção podem ser empregados tubos de aço maleável
ou tubos de aço fundido com aletas.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Economizador
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Pré-aquecedor de ar
• O pré-aquecedor de ar é um equipamento (trocador de
calor) que eleva a temperatura do ar antes que este entre
na fornalha.
• O calor é cedido pelos gases residuais quentes ou pelo
vapor da própria caldeira.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Pré-aquecedor de ar
• A instalação desses equipamentos oferece a vantagem de
melhorar a eficiência da caldeira pelo aumento da
temperatura de equilíbrio na câmara de combustão.
CALDEIRAS
Partes de Caldeiras Aquotubulares
• Pré-aquecedor de ar
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras
• Sopradores de Fuligem
• Os sopradores de fuligem permitem uma distribuição
rotativa de um jato de vapor no interior da caldeira e tem
por finalidade, fazer a remoção da fuligem e depósitos
formados na superfície externa da zona de convecção das
caldeiras.
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras
• Sopradores de Fuligem
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras
• Válvulas de Segurança
• As válvulas de segurança e de alívio de pressão são
dispositivos que protegem automaticamente os
equipamentos de processo de um eventual excesso de
pressão.
• Caldeiras e vasos de pressão obrigatoriamente necessitam
desses dispositivos de segurança para sua proteção, em
cumprimento à legislação através de normas como a NR-13 , e
atendendo aos códigos nacionais e internacionais de projeto.
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras
• Válvulas de Segurança
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras
• Indicadores de Nível
• Os indicadores de nível tem por objetivo indicar o nível de
água dentro do tubulão de evaporação. Em geral, são
constituídos por um vidro tubular.
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras
• Indicadores de Nível
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras
• Sensores de Temperatura
• Os sensores fazem a medição da temperatura dos fluidos.
• Medem a temperatura dos gases de combustão, do ar de
entrada, da água de entrada, do vapor gerado e do
combustível.
CALDEIRAS
Equipamentos Auxiliares de Caldeiras
• Sensores de Temperatura
TRATAMENTO DE ÁGUA
• OXIDAÇÃO
Um dos principais responsáveis pela deterioração das
caldeiras é a corrosão, que age como fator de redução da
espessura das superfícies submetidas à pressão. A corrosão
não é sentida pelos instrumentos de operação da caldeira, ou
seja, os pressostatos e as válvulas de segurança não detectam
sua evolução por que não é acompanhada por elevação de
pressão.
TRATAMENTO DE ÁGUA
• OXIDAÇÃO
Corrosão interna
•Oxidação generalizada do ferro
•Corrosão galvânica
•Corrosão por aeração diferencial
•Corrosão salina
•Fragilidade cáustica
•Corrosão por gases dissolvidos
TRATAMENTO DE ÁGUA
• OXIDAÇÃO
Corrosão externa
Esse tipo de corrosão acontece nas superfícies expostas aos
gases de combustão e é função do combustível utilizado e das
temperaturas. Nas caldeiras aquatubulares, as superfícies de
aquecimento mais quente são aquelas do superaquecedor,
podendo ocorrer corrosão tanto nas caldeiras que queimam o
oleio como carvão.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
• Consequências
• Diminuição das taxas de troca térmica na caldeira, devido
ao efeito isolante que a incrustação proporciona ao fluxo de
calor (tem baixa condutividade térmica).
• Aumento do consumo de combustível, decorrente do item
anterior.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
• Consequências
• Diminuição da produção de vapor, também decorrente do
primeiro item.
• Devido à restrição ao fluxo de calor, a presença de
incrustações pode causar superaquecimento de um tubo e
sua ruptura, parando a funcionamento do equipamento e
podendo até causar acidentes fatais.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
• Consequências
• Obstrução de tubos, válvulas, descargas e coletores da
caldeira, comprometendo o fluxo de água e acentuando
ainda mais a formação das incrustrações.
• Possibilidade de ruptura de tubos, carcaça e danificação na
estrutura da caldeira, comprometendo sua integridade e
podendo até inutilizar o equipamento.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
• Consequências
• Incrustações em instrumentos e dispositivos de controle
(pressostatos, visores e controles de nível, etc.) podem
comprometer o funcionamento adequado e seguro do
equipamento, aumentando o risco de acidentes.
• Aumento dos processos corrosivos que ocorrem sob os
depósitos/ incrustações.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
TRATAMENTO DE ÁGUA
Incrustrações
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
“Norma que estabelece regras para que uma empresa seja apta a possuir uma ou mais
caldeiras e vasos de pressão em operação. Esta norma tem força de lei e o objetivo
claro de proteger o trabalhador dos riscos que as caldeiras e os vasos de pressão
apresentam”
NR-13 – Norma Regulamentada
do Trabalho 13
• Pré-partida
• Partida
• Operação
• Parada
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS
• OTIMIZAÇÃO DA COMBUSTÃO
• A melhor eficiência da combustão é obtida observando-
se fatores como: uso do queimador adequado,
nebulização perfeita, porcentagem correta de ar,
manutenção periódica no equipamento, análise
contínua dos gases, etc..
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS
• OTIMIZAÇÃO DA COMBUSTÃO
Para otimizar o processo de combustão, podem-se utilizar
os seguintes meios:
• Pré-aquecimento do ar de combustão,
• Pré-aquecimento do combustível;
• Controle de tiragem;
• Análise e controle da combustão por instrumentos.
REGULAGEM E CONTROLE DE
CALDEIRAS
• RETROCESSO
• Ocorre quando a pressão interna da caldeira aumenta
bruscamente, podendo afetar o ambiente na sala e área
das caldeiras, com risco de graves acidentes.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS
• RETROCESSO (CAUSAS)
• Vazamento do sistema de alimentação de óleo, com
acúmulo de resíduos de combustível no interior da
fornalha;
• Falhas no sistema de ignição;
• Defeito ou falha no sistema de tiragem da caldeira;
• Tentativas de acender o queimador a partir de uma
parede incandescente;
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS
• RETROCESSO (CAUSAS)
• Procedimento incorreto no acendimento da caldeira;
• Abertura da boca de visita da fornalha de forma
indevida;
• Alimentação de combustível sólido pulverizado de
maneira incorreta.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS
• RETROCESSO (PREVENÇÃO)
• Evitar o acúmulo de óleo ou gás no interior da fornalha. Todo óleo que
eventualmente se acumulou no piso da fornalha deve ser retirado e a
fornalha deve ser completamente ventilada antes de ser acesa;
• Manter as válvulas dos queimadores sempre em boas condições de
vedação;
• Nunca tentar reacender um queimador através do calor das paredes
incandescentes;
• Não fazer mais que duas tentativas de acendimento após concluída a
purga;
• Nunca abrir a boca da fornalha de forma brusca.
FALHAS DE OPERAÇÃO – CAUSAS E
PROVIDÊNCIAS
Causas do Superaquecimento
• Seleção inadequada do aço no projeto da caldeira.
• Em caldeiras aquotubulares, por exemplo, parte dos
tubos da fornalha poderão estar submetidos à radiação
mais intensa que aqueles de outras partes, devendo por
isso, ser constituídos por aços de características
condizentes com a solicitação.
• Uso de aços com defeitos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Causas do Superaquecimento
• Prolongamentos excessivos dos tubos.
• Isso ocorre com muita frequência nas caldeiras
flamotubulares, em que tubos expandidos nos espelhos são
deixados com comprimento excessivo para dentro das
caixas (câmaras) de reversão. Esses prolongamentos
exagerados prejudicam a reversão de fluxo dos gases
quentes, determinando pontos de superaquecimento, cuja
consequência certa é o aparecimento de fissuras nos tubos
e/ou nas regiões entre furos dos espelhos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Causas do Superaquecimento
• Queimadores mal posicionados.
As chamas de queimadores podem atingir valores de
temperatura de até l .000°C, de modo que o mal
posicionamento do queimador pode determinar a
incidência direta da chama sobre alguma superfície,
propiciando o superaquecimento. A consequência disso
pode ser a deformação lenta e gradual da caldeira ou a
explosão eminente da mesma.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Causas do Superaquecimento
• Incrustações.
• A incrustação, se comportando como isolante térmico,
não permite que a água mantenha refrigerada as
superfícies de aquecimento.
• Nos casos de incrustações generalizadas há um
agravamento da situação para manter-se a água na
temperatura de ebulição, pois é necessário o aumento
do fornecimento de calor no lado dos gases.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Causas do Superaquecimento
• Incrustações.
• Com esse aumento de temperatura, podem ocorrer as
seguintes consequências indesejáveis com relação à
segurança do equipamento:
O aço, previsto para trabalhar em temperaturas da
ordem de 300°C, fica exposto a temperaturas da ordem
de 500°C. fora dos limites de resistência. Portanto, o
risco de explosão acentua-se.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Causas do Superaquecimento
A camada incrustante pode romper-se e soltar-se,
fazendo a água entrar em contato direto com as paredes
do tubo em alta temperatura, o que pode provocar a
expansão repentina da água e como consequência, a
explosão.
Formação de zonas propícias à corrosão, em virtude da
porosidade da camada incrustante e a possibilidade da
migração de agentes corrosivos para sua interface com o
aço.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Causas do Superaquecimento
Causas do Superaquecimento
• Nessas circunstâncias, dadas as limitações da caldeira,
em vez de alcançar a produção desejada, o que se
consegue é o superaquecimento das várias partes da
caldeira, determinando a deformação das mesmas ou
até a ruptura.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Causas do Superaquecimento
Causas do Superaquecimento
• No caso de haver falta de água em alguma parte da
caldeira, o processo a temperatura constante cessará
neste local, a partir do que se dará início uma
transferência de calor sensível (com aumento da
temperatura). Isso provocará o superaquecimento do
metal e terá como consequência, a perda de
resistência.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Choques Térmicos
• Os choques térmicos acontecem em virtude de frequentes
paradas e recolocação em marcha de queimadores.
• As caldeiras suscetíveis a essas condições são aquelas que
possuem queimadores com potência excessiva ou
queimadores que operam em on-off, ou seja, que não
modulam a chama.
• As incrustações das superfícies também favorecem os
efeitos dos choques térmicos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Choques Térmicos
• Outras situações de ocorrência de choques térmicos
são quando a caldeira é alimentada com água fria
(<80°C) ou com entrada de água quente nas regiões
frias.
• Os problemas com choques térmicos acontecem com
mais frequência com as caldeiras flamotubulares,
especialmente com aquelas com câmara de reversão
traseira seca.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Choques Térmicos
• Falha operacional pode também contribuir para a
ocorrência de choques térmicos. Isso pode acontecer
quando após uma redução excessiva do nível de água,
por um motivo qualquer e com parte da superfície de
aquecimento sem refrigeração, o operador faz injetar
água na tentativa de restabelecer o nível normal.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Choques Térmicos
• Em situações como esta, deve-se adotar como medida
correta a cessação imediata do abastecimento de
combustível aos queimadores.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Defeito de Mandrilagem
Defeito de Mandrilagem
• A estanqueidade pode ficar comprometida, se no
momento da mandrilagem houverem corpos estranhos
na superfície externa da extremidade dos tubos ou nas
paredes dos furos.
• Problemas podem também ocorrer se o processo de
mandrilagem não for bem controlado, promovendo o
aparecimento de trincas nos espelhos, entre furos e/ou
nos tubos.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Corrosão
• Age como fator de redução da espessura das superfícies
submetidas a pressão.
• A corrosão não é sentida pelos instrumentos de
operação da caldeira, ou seja, os pressostatos e as
válvulas de segurança não detectam sua evolução por
que não é acompanhada por elevação de pressão de
trabalho.
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
Corrosão
• A corrosão avançada das partes da caldeira, pode ser
causa de explosões até mesmo em pressões inferiores à
PMTA - Pressão Máxima de Trabalho Admissível.
Portanto, o avanço da corrosão em caldeiras só pode
ser detectado por meio de inspeções minuciosas do
equipamento (obrigatórias por lei).
PREVENÇÃO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS
• DANOS
A explosão
A explosão
A explosão
A explosão
CAUSAS
HÁBITOS IMPRÓRIOS: Houve falha na avaliação do risco. Após a
queda (apagamento) a caldeira foi reacesa sem verificação das
variáveis operacionais. Houve pressa não justificada em colocar
a caldeira novamente em operação já que as demais tinham
capacidade suficiente para absorver a queda da CO-5001. Essa
precipitação resulta de uma cultura onde a continuidade
operacional e o rápido retorno a operação ainda prevalece
sobre o fator segurança;
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).
CAUSAS
FALTA DE SUPERVISÃO: O supervisor e o operador de painel
permaneceram no painel durante o reacendimento com apenas um
operador no campo. A prática é a permanência de dois operadores
no campo e apenas um no painel para melhor supervisão do
acendimento. Houve falha de supervisão, por te sido liberado o
acendimento do primeiro queimador sem a certeza do correto
posicionamento da válvula controladora de gás. Repetiu-se a falha
no acendimento do 2º queimador;
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).
CAUSAS
QUEBRA DO PROCEDIMENTO: Ao receber a liberação do
supervisor, o operador de campo acendeu o 1º queimador sem
observar a condição limite de pressão. Fato semelhante ocorreu
no acendimento do 2 º queimador;
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).
CAUSAS
POSTURA IMPRÓPRIA: Apesar de previsto em projeto, a caldeira
não dispõe de sensores de chama fundamentais para que o
operador de painel percebe-se o apagamento do 1º queimador.
Por serem inadequados, os sensores originais foram removidos
e a sua substituição não recebeu a prioridade devida;
ESTUDO DE CASO
• Explosão da Caldeira de CO na REDUC (1990).
CAUSAS
FALHA DE HABILITAÇÃO: O procedimento do operador de painel
para o fechamento da FCRV de gás combustível foi inadequado
porque estava sendo utilizado a tela indevida do SDCD1. Por
isso, decorrido os 4 minutos desde o momento que o controle foi
passado para o manual, o operador de painel ainda não havia
conseguido reduzir a abertura da válvula até o valor pretendido.
Esse procedimento revela falta de habilitação do operador.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• CAUSA PROVÁVEL
• Investigações apontam que durante uma manutenção
de rotina da caldeira do trem 40, uma purga mal
executada propiciou a formações de incrustações no
interior dos tubos da caldeira.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• Essa incrustação não permitiu troca térmica entre a parede dos tubos e a água
do interior do boiler bank (tubos da caldeira). Uma das hipóteses é que essa
camada interna incrustante começou a se soltar e o tubo superaquecido (sem
troca térmica adequada naquele momento) em contato com a água, elevou
subitamente a temperatura da água e consequentemente a pressão nos tubos.
Essa sobre pressão teria rompido um ou mais tubos no interior da câmara de
combustão (causa da vibração e da primeira explosão). O jato de água e vapor
pressurizado desprendido dos tubos rompidos incidiu diretamente na superfície
dos refratários impregnados de fuligem e cinzas, criando uma grande nuvem
desse material no interior câmara de combustão. Esse material suspenso
(fuligem), altamente explosivo, em contato com a chama dos queimadores
entrou em ignição transformado a câmara da caldeira em uma verdadeira
bomba, aprisionada pelas paredes da caldeira.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• CONSEQUÊNCIAS
• 27 trabalhadores mortos e 74 feridos;
• Danos materiais estimados em US$ 800,000,000;
• Os lucrativos contratos de fornecimento de GNL da
planta foram transferidos para outros fornecedores;
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• CONSEQUÊNCIAS
• A produção de GNL caiu 76% naquele ano;
• A produção da refinaria foi suspensa e o preço do
petróleo no mercado internacional subiu a um nível
recorde em 10 meses;
• Novos projetos de plantas eliminou a necessidade
de caldeiras, que foram substituídos por projetos mais
eficientes de turbinas a gás e compressores;
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
• CONSEQUÊNCIAS
• Três dos seis trens (20, 30 e 40) foram
completamente destruídos, mas os trens de 10, 5P e 6P
retornaram a produzir em novembro de 2004. Os três
trens destruídos foram substituídos por um trem maior.
A Argélia é o segundo maior exportador de GNL do
mundo, depois da Indonésia. Pelo menos 25% da
produção é para suprir o sul da Europa.
ESTUDO DE CASO
Explosão da Caldeira de Skikda (2004)
NR-13