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POR: CARLOS HENRIQUE DALMAZO

Geradores de Vapor
• Gerador de vapor , também chamado caldeira, é um
trocador de calor complexo que produz vapor d´água sob
pressões superiores a atmosférica a partir da energia térmica
de um combustível e de um comburente , o ar , estando
constituído por diversos equipamentos associados e
integrados para obter-se o melhor rendimento térmico
possível.
• A escolha do tipo de gerador ,combustível, pressão de
trabalho , temperatura , vazão , etc , envolve estudos que
vão desde necessidade de geração de energia , vapor para
processo , recursos físicos e pessoais.
Combustíveis
• Poder calorífico :é a quantidade de calor que a combustão de 1
kg do combustível considerado pode fornecer.
• Poder calorífico Superior (PCS):é o calor desprendido pela
combustão de 1kg do combustível bruto , utilizado a 0°C , sob
pressão de 1bar (a), sendo todos os produtos da combustão
relacionados a 0°C e 1bar (a). A água fisiológica, como também a
água formada na combustão do hidrogênio que entra na
composição do combustível, condensou-se consequentemente. O
PCS é facilmente medido em laboratório por meio de bomba
calorimétrica.
• Poder calorífico Inferior (PCI): o PCI supõe , pelo contrário
que a água formada pela combustão, assim como a água
fisiológica do combustível, continue no estado de vapor
Combustíveis
• O PCS estabelece bem o potencial de calor teoricamente contido
no combustível, porém, como na prática industrial ainda não foi
possível fazer baixar a temperatura dos gases de combustão
abaixo do ponto de condensação , o PCI fornece uma idéia mais
exata do calor obtenível , e é mais comumente aplicado.
• O PCI não pode ser medido , então ele é calculado a partir do
PCS , com a fórmula :
PCI = PCS -600.E
E= peso do vapor d´água presente nos gases de combustão de
1kg do combustível ( kg)
TIPOS DE CALDEIRAS
Tipos de Geradores de Vapor
• Flamotubulares: são caldeiras que contém a água no
interior de um invólucro (tubulão) dentro do qual também
se encontram fornalhas , câmaras de combustão e os tubos
vaporizadores, no interior dos quais circulam os gases da
combustão no seu percurso até a chaminé.
Tipos de Geradores de Vapor
• Aquotubulares: caldeiras em cujos tubos circulam água
e/ou vapor , com o calor de combustão sendo aplicado na
parte externa dos tubos.
Caldeiras Aquatubulares
Também conhecidas como Caldeiras Tubos de Água ou Aquatubulares se caracterizam
pelo fato dos tubos situarem-se fora dos tubulões da caldeira (tambor) constituindo com
estes um feixe tubular. Diferenciam-se das flamotubulares no fato da água circular no
interior dos tubos e os gases quentes se acham em contato com sua superfície externa.
São empregadas quando interessa obter pressões e rendimentos elevados, pois os
esforços desenvolvidos nos tubos pelas altas pressões são de tração ao invés de
compressão, como ocorre nas flamotubulares, e também pelo fato dos tubos estarem
fora do corpo da caldeira obtemos superfícies de aquecimento praticamente ilimitadas.
Os objetivos a que se propõe uma caldeira aquatubular abrangem uma grande faixa e
em vista disto temos como resultado muitos tipos e modificações, tais como tubos retos,
tubos curvos de um ou vários corpos cilíndricos,enfim a flexibilidade permitida
possibilita vários arranjos.

Classificação
Como vimos as caldeiras aquotubulares poderiam ser classificadas de diversas
maneiras, mas iremos
dividi-las em:
1 Caldeiras de tubos retos
2 Caldeiras de tubos curvos
Caldeiras de Tubos Retos

Podendo possuir tambor transversal ou longitudinal, estas caldeiras são ainda bastante
utilizadas devido,entre outras coisas, a possuírem fácil acesso aos tubos para fins de
limpeza ou troca, causarem pequena perda de carga, exigirem chaminés pequenas, e
porque também todos os tubos principais são iguais necessitando de
poucas formas especiais.
Os tubos de água, normalmente de 4, são inclinados de aproximadamente 22º, sendo
ligados nas extremidades aos coletores também chamados câmaras onduladas ,
formando com o tubulão um circuito fechado por onde circula a água que entra pela
parte inferior do tambor, desce pelo interior do coletor posterior e sobe pelos tubos
inclinados onde se forma o vapor. A mistura de vapor e água ascende rapidamente pelo
coletor frontal retornando ao tambor onde tem lugar a separação entre o vapor e a água.
Estas caldeiras podem ser adaptadas à produção de energia e possuem um apreciável
volume de água, fator importante para várias aplicações. Sua superfície de aquecimento
varia de 67 a 1.350 m², com pressões de até 45 kg/² para capacidades variando de 3 a 30
tv/h. Seu inconveniente, se restringe no fato de que os tubos terminam em coletores
cujas paredes devem estar em esquadro com a linha central dos tubos para que as juntas
de vapor possam se encaixar aos extremos dos tubos contra as paredes dos coletores, e
por possuírem baixa vaporização específica, da ordem. de 20 a 25 kg.v/m2.
Caldeiras de Tubos Curvos

A utilização de vapor em centrais térmicas exigia geradores de grande capacidade de


produção e com isto as caldeiras de tubos curvos, devido à sua ilimitada capacidade de
produzir vapor, tomaram uma posição de grande importância para casos desta natureza.
São compostas por tubos curvos ligados à tambores e suas concepções iniciais possuíam
quatro e até cinco tambores, sendo revestidos completamente por alvenaria.
Atualmente, por motivos de segurança, economia e para eliminar o uso de peças de
grande diâmetro, o número de tambores foi reduzido a dois (2) e com um único tambor,
sendo este último aplicado a unidade de altas pressões e capacidades. As paredes de
refratário, representavam um custo enorme das instalações por isto desenvolveu-se
estudos quanto a um melhor aproveitamento do calor irradiado, e a aplicação de paredes
de água veio eliminar o uso destes custosos refratários. Com o maior proveito do calor
gerado, alem de reduzir o tamanho da caldeira, promove-se uma vaporização mais
rápida e aumenta-se a vida do revestimento das câmaras de combustão.
Este tipo de caldeira encontra uma barreira para sua aceitação comercial no que se
refere ao fato de exigirem um controle especial da água de alimentação (tratamento da
água), embora apresente inúmeras vantagens,tais como, manutenção fácil para limpeza
ou reparos, rápida vaporização, sendo o tipo que atinge maior vaporização especifica
com valores de 28 a 30 kg.v/m² nas instalações normais, podendo atingir até 50kg.v/m²
nas caldeiras de tiragem forçada.
Comparativo: Flamotubulares X Aquotubulares
• Existem muitos pontos a se comparar entre esses
dois tipos de caldeira , mas basicamente faz-se a
opção em função da capacidade de produzir vapor
, pressão de trabalho e tipo de combustível. Adota-
se como regra prática para ter-se mais vantagens :
- vazões acima de 10 toneladas de vapor/h e/ou
pressões acima de 21 bar(g) : as caldeiras
aquotubulares , logicamente com muitas exceções
a esta regra.
CALDEIRAS
AQUOTUBULARES:
PARTES PRINCIPAIS
CALDEIRA AQUATUBULAR : PARTES PRINCIPAIS

TUBULÃO DE VAPOR
SUPERAQUECEDOR FEIXE TUBULAR

TUBULÃO INFERIOR
PAREDES
PRÉ--AQUECEDOR AR
PRÉ
DÁGUA
ECONOMIZADOR

ALIMENTADOR SEPARADOR
MULTICICLONE

LAVADOR DE
FORNALHA GASES /
CHAMINÉ

GRELHA
BASCULANTE
VENTILADOR /
EXAUSTOR
PARTES PRINCIPAIS
FEIXE ECONOMIZADOR
SUPERAQUECEDOR
TUBULAR
TUBULAO
VAPOR
PRE-AQUEC AR
PAREDES D’AGUA

TUBULAO
INFERIOR
ALIMENTADOR
ECONOMIZADOR

MULTI
CICLONE
FORNALHA
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubulão de vapor
EQUIPAMENTOS

É um corpo cilíndrico contendo em seu interior água e vapor


formado pela troca térmica entre os gases da combustão e a água
em circulação na caldeira.
Estes tubos contem conexões para visores de nível, válvulas, de
segurança, vents, instrumentos de indicação e controle, além de
tubos de ligação com superaquecedor de vapor.

A principal função:

É a separação da água do
vapor.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubulão de vapor
EQUIPAMENTOS

Tubulão de vapor
externo
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubulão de vapor
EQUIPAMENTOS

Tubulão de vapor
interno
CALDEIRA - EQUIPAMENTO

Tubulão de água (inferior)


EQUIPAMENTOS

É o elemento de ligação dos tubos para possibilitar a


circulação de água na caldeira, tem por função de
acumular lama formada pela reação dos produtos
químicos com a água da caldeira.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubulão de água (inferior)


EQUIPAMENTOS

Tubulão de água
externo
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubos de alimentação de água


EQUIPAMENTOS

É distribuída no tubulão
através de furos dispostos
em toda a extensão do
tubulão.

Este tubos são geralmente posicionados


em 45º para baixo e direcionados na
parte traseira do costado do tubulação.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubos de purga contínua


EQUIPAMENTOS

Localiza-se abaixo do nível


de água aproximadamente,
com furos em toda a
extensão.

É deste tubo que se faz coleta de água


para análise de sólidos, fosfatos,
dispersantes, pH, sulfito, alcalinidade,
sílica,a qual é feito o controle químico
da água da caldeira.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubos de circulação
EQUIPAMENTOS

São tubos traseiros do feixe


tubular que conduzem a água
do tubulão de vapor para o
tubulão de água, chamadas
de tubos descendentes.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubos Geradores
EQUIPAMENTOS

São tubos dianteiros do feixe


tubular ascendentes e
descendentes, que conduzem a
mistura água e vapor saturado
para o tubulão de vapor.

Estes tubos são que recebem


maior quantidade de calor da
fornalha e a caldeira propriamente
dita.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubos da fornalha (parede de água)


EQUIPAMENTOS

parede frontal,
Esses tubos estão traseira e
divididos em:
lateral.

O resfriamento da fornalha é feito através do fluxo de água


que circula pelos tubos que formam as paredes, onde são
eliminados pela coleta inferior e descarregam o vapor gerado
no coletor superior que está interligado com o balão de vapor.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubos da fornalha (parede de água)

Os tubos da fornalha podem ser Aletados ou membranados


classificados em:
Tangentes

Espaçados
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Tubos da fornalha (parede de água)


CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Superaquecedor
EQUIPAMENTOS

Este equipamento é
destinado a aumentar a
temperatura de vapor
saturado que sai do
tubulão de vapor,
tornando este mais seco
sem aumentar sua
pressão.
É constituído de tubos em
forma de serpentina onde
o vapor circula
internamente e os gases
externamente, recebendo
diretamente a radiação
Radiação proveniente da
da fornalha. calor emitido pela fornalha
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Conjunto de alimentação do bagaço


Podem ser do tipo:

gavetas

comportas transversais

seguidas de alimentadores
comportas longitudinais,
com rotor simples,

duplo rotor

passagem livre

pneumático
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Conjunto de alimentação do bagaço


DISTRIBUIDOR VORTEX
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Conjunto de alimentação do bagaço


EQUIPAMENTOS

Rotor Duplo
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Grelha Mecânica Basculante


EQUIPAMENTOS

São peças de ferro fundido, montadas sobre eixos, os quais


estão conectados ao mecanismo de acionamento por meio de
barras de aço.

Os elementos da grelha possuem furos suficientes


dimensionados para a passagem de ar, que mistura com o
bagaço, e torna a queima sobre o grelhado sob em forma de
colchão.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Grelha Mecânica Basculante


EQUIPAMENTOS
FORNALHA MODERNA
AR TERCIARIO

PAREDES
D’AGUA

AR
SECUNDARIO
ENTRADA
DO BAGACO
5m
GRELHA
OSCILANTE

AR PRIMARIO
250°C
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Válvula de Segurança
EQUIPAMENTOS

É um dispositivo que deve atender de forma


confiável e precisa como;

Abrir a uma pressão pré-determinada


Descarregar o volume previsto no
dimensionamento e na sobre pressão
permitida.
Fechar dentro do diferencial de alivio
permitido, com a vedação inicial.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Válvula de Controle
EQUIPAMENTOS

Seu funcionamento é automático e


comandado por instrumentos.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Sopradores de fuligem

Tem por objetivos a remoção de resíduos sólidos resultantes da


combustão que aderem na parte externa da tubulação do feixe tubular
ou mesmo no superaquecedor, dificultando a troca térmica / eficiência
do gerador de vapor (caldeira).

Podem ser retrátil ou rotativo fixo. É constituído de tubo com vários


furos ou bocais por onde o vapor é soprado.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Ventilador de ar forçado (F.D.F.)

Sua finalidade é de
aspirar o ar ambiente e
insufla-lo para dentro
da fornalha, onde a
combustão se realiza.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Ventilador de tiragem induzida-(exaustor) (I.D.F.)


Sua função é retirar da caldeira todo o gás formado pela
combustão.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Exaustores

O exaustor tem por finalidade


retirar os gases formados pela
combustão, possui entrada de
gás com Dampers (registros)
comandados por atuadores
pneumáticos.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Pré-aquecedor de ar

Destina-se a fazer o aquecimento do


ar de combustão, através da troca
térmica entre o gás passando por
dentro dos tubos e o ar por fora.

Localiza-se na saída de gases da


caldeira logo após o feixe tubular.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Economizador

Equipamento que efetua-se o aquecimento da água de


alimentação da caldeira aproveitando parte do valor
dos gases resultantes da combustão que pode ser
instalado antes ou após o pré-aquecedor de ar.

objetivo
com a elevação da temperatura na água há redução
significativa de consumo de combustível produzindo a
mesma quantidade de vapor.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Indicador de nível

Sua finalidade permitir ao operador verificar o nível


de água no tubulão de vapor, fator este
indispensável na SEGURANÇA de operação da
caldeira.
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Indicadores de nível
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Colunas e indicadores de nível


Tem a finalidade de permitir ao operador qual o nível de água dentro
do tubulão fator este indispensável ao funcionamento da caldeira. São
exigidos na NR-13 que esteja em condições normais de operação.

Sendo um de vidro transparente,


para visualização no local.

Indicadores são E outro do tipo bicolor


de dois tipos, (verde/vermelho) para visualização
a distancia com espelho duto que
transferem a imagem para o piso
inferior.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Bombas de água
A sua finalidade principal é de transferir
líquidos de um nível para outro.

Moto bomba de água de alimentação;


Existem Turbo bomba de água de alimentação;

vários bomba de água para desaerador de


condensado,
tipos:
para dessuperaquecedor.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Filtros

Tem por finalidade reter impurezas ou


materiais estranhos que vem com fluidos e
que possam danificar o equipamento.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Bombas de produto químico

Tem sua finalidade


bombear os produtos até
a rede de água para
alimentação da caldeira
(saída do moto bomba).
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Invólucro

São as paredes que envolvem toda a caldeira,


podendo ser constituídos de tijolos refratários
internamente e tijolos comuns externamente, ou
ainda placas refratarias, chapas expandida, lã
isolante e chapa lisa, ou também lã de rocha e
chapas de alumínio.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Coletor de pó

Tem por objetivo principal reduzir a poluição ambiental e desgaste


prematura do exaustor, devido o atrito das partículas nas palhetas
do rotor do exaustor.

É um equipamento destinado a retirar o pó ou fuligem proveniente


do gás através de centrifugação múltipla.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Coletor de pó
Lavador de Gases

TRASEIRA

LAVADOR
FORNALHA
DE
GASES/
CHAMINE
CALDEIRA - EQUIPAMENTO RETORNO

Chaminé

Tem por objetivo conduzir para


atmosfera os gases formados na
combustão. Quando a tiragem não é
efetuada por exaustores, sendo
portanto do tipo natural, são as
chaminés que mantém a depressão na
fornalha, portanto nesta condição eles
são de grande diâmetro e altura
elevada.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Transmissores e indicadores de pressão

Os indicadores recebem os sinais dos transmissores e/ou


diretamente do ambiente, indicando a pressão ou depressão do
mesmo.

de vapor;

de água de alimentação;
Localiza-se nas redes:
Álcool;

Ar / gás.
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Transmissores e indicadores de pressão


CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Sensores de temperatura

Os sensores fazem a medição da


temperatura dos fluidos, Vapor;

são mais utilizados PT-100 Água;

Gás;

Ar;

Álcool
CALDEIRA – COMPONENTES AUXILIARES RETORNO

Compressor de AR

Tem por finalidade aspirar e comprimir o ar


ambiente conseguindo-se desta forma, fazer o
acionamento de válvulas e instrumentos em geral
acionados pneumaticamente.
CONCEPÇÕES ATUAIS DE
PROJETO
PRINCIPAIS PONTOS PARA
MELHORAR A EFICIÊNCIA DA
CALDEIRA:
• BAIXA PERDA DE CARGA DOS GASES
• MAIOR ALTURA DO ALIMENTADOR
• AR SECUNDÁRIO
• GRELHA COM FUNCIONAMENTO
AUTOMÁTICO.
• USO DE UM SÓ TUBULÃO
PERDAS DE CARGA E TEMPERATURAS
NA CALDEIRA
-60mmCA -70mmCA
-30mmCA 400°°C
400 300°°C
300
550--650
550 650°°C

-90mmCA
200°°C
200

-110mmCA
-5mmCA 160°°C
160
850--950°
850 950°C
-160mmCA
160°°C
160
VANTAGENS DE UMA
BAIXA PERDA DE CARGA

• MENOR POTÊNCIA DO EXAUSTOR E


VENTILADOR
• MENOR ABRASÃO NA TUBULAÇÃO
• MAIOR GERAÇÃO DE ENERGIA PARA
VENDA
FORNALHA
AR TERCIARIO

PAREDES
D’AGUA

AR
SECUNDARIO
ENTRADA
DO BAGACO
5m
GRELHA
OSCILANTE

AR PRIMARIO
250°C
VANTAGENS DA MAIOR
ALTURA DO
ALIMENTADOR::
ALIMENTADOR
• MELHOR SECAGEM DO COMBUSTÍVEL
ATÉ ATINGIR A SUPERFÍCIE DO
GRELHADO
• QUEIMA EM SUSPENSÃO = MENOR
ACÚMULO DE RESÍDUOS NAS GRELHAS
• MENOR VOLUME DE NÃO QUEIMADOS
VANTAGENS DA GRELHA
OSCILANTE:
• RETIRADA AUTOMATICA DE CINZAS
• NÃO E’ NECESSARIO PARAR ALIMENTADOR
PARA LIMPEZA DA SEÇÃO DO GRELHADO
• BAIXO CONSUMO DE ENERGIA ( SO’
FUNCIONA NO MOMENTO DA LIMPEZA)
• BAIXA MANUTENÇÃO ( POUCAS PEÇAS
MOVEIS)
USO DE UM SÓ TUBULÃO

• EQUAÇÃO PARA CALCULO DO TUBULÃO


(ASME I) : t= PD/(2SE + 2yP) + C , sendo:
t=espessura, P=pressão , D=diâmetro, S=tensão
admissivel , E=eficiencia de furação,y=fator de
temperatura e C=sobreespessura.
• Situação de uso para uso de um tubulão : grandes
pressões e/ou grandes diâmetros (maiores vazões
de vapor) Sem a furação de ligação do feixe
tubular , o fator E passa de ~0,5 para ~1,0 ,
reduzindo drasticamente a espessura do tubulão
TUBULÃO DE VAPOR PARA CALDEIRA BI-
DRUM E MONO-DRUM

EFICIENCIA DE FURAÇÃO : E = p – d / p
Onde p= passo de furação (mm) e d = diâmetro do furo
CALDEIRA

INSTRUMENTAÇÃO DE
CALDEIRAS
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO

Combustão É um processo onde existem fenômenos


químico e físico influenciados pelas características e estado dos
equipamentos, propriedade dos combustíveis e ar.

O controle da combustão é extremamente importante

pois serve para evitar perdas de calor e aproveitamento o


máximo possível do combustível, melhorando o
rendimento da caldeira.
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO

Pressão fornalha
O controle de pressão da fornalha destina-se a manter o balanço
de massa entre combustível, ar e gases de exaustão.

É um controle efetuado da abertura do Dumper do exaustor de


gases ou da chaminé, ou alteração da rotação do exaustor.
Sempre que o controle de combustão age sobre a caldeira, existe
a tendência de aumento ou diminuição da quantidade de
combustível e ar, isto deve ser balanceado pela vazão de gases,
para evitar que a pressão da fornalha oscile em demasia,
prejudicando a operação.
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO

Pressão fornalha Quando a depressão é...

Alta (pressão negativa), provoca-se;


Ø Arraste de combustível
Ø Diminuição da temperatura da fornalha

Baixa (pressão positiva), ocorre


Ø Danos aos invólucros
Ø Riscos operacionais e materiais
Ø Riscos de explosão
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO

Nível
O controle de nível de água é o mais importante na operação da caldeira.

Objetivo essencial

manter o nível de água do tubulão nos limites determinados,


(regulando a vazão de água de alimentação).

O controle varia de acordo com o tipo e


capacidade das caldeiras.
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO

Purgas Intermitentes e Contínuas

As purgas podem ser contínuas, com o objetivo de manter a


concentração de sólidos na água da caldeira dentro dos
parâmetros estabelecidos.

É purga intermitente (descarga de fundo) que geralmente


destina-se a extração do lodo e da sedimentação e deve ser
atuada em função da qualidade de água da caldeira.
PRINCIPAIS MALHAS
DE
INSTRUMENTAÇÃO
CONTROLE DE NÍVEL A TRÊS ELEMENTOS

LT NÍVEL DE ÁGUA FT VAPOR FT ÁGUA


101 102 103
DA CALDEIRA

LIC FY FIC
101 102 103

I/P

FY ÁGUA
103

FV
103

Figura 06 – Controle de nível a três elementos


CONTROLE DE COMBUSTÃO

PT VAPOR
104

PIC
104

PY
104

I/P
DOSADORES DE
PZ PY
BIOMASSA
104 104

PV AR DE COMBUSTÃO
104

Figura 05 – Malha de controle de combustão tipo paralelo simples


CONTROLE DE TIRAGEM

PT FORNALHA
105

TRANSMISSOR DE PRESSÃO
DA FORNALHA

PIC PAREDE DE
105 ÁGUA

ISOLAÇÃO EXTERNA DA
CALDEIRA

I/P
Figura 02 – transmissor de pressão da fornalha
PY
105

PV
105

GASES DA COMBUSTÃO

Figura 01 – Malha de controle de tiragem de gases


CONTROLE DO DESAERADOR
ÁGUA

I/P

LY
111
LV
111

I/P
LIC
111 PT PIC PY
110 110 110

VAPOR DE ESCAPE

PV
110

DESAERADOR
LT
111

NÍVEL DE ÁGUA
I/P

PY
112
PV
112

PIC
112
I/P

LY
101

PT
112

ÁGUA P/ CALDEIRA

LV
101

Figura 03– Malhas de controle do desaerador


DESSUPERAQUECIMENTO DO VAPOR
DA CALDEIRA
DESSUPERAQUECIMENTO DE LINHA DE
VAPOR

TIC
106

I/P

TY ÁGUA P/ DESSUPER
106

ÁGUA

TV
106
TEMPERATURA DO TT
VAPOR 106

VAPOR

Figura 01 – Malha de controle de temperatura de vapor.


DESCARGA DE FUNDO

KC
107

AS 100 psi

TUBULÃO INFERIOR

Figura 05 – Malha de descarga de fundo


REBAIXAMENTO/DESSUP. DE VAPOR
VAPOR DIRETO

I/P
PIC PY PV
108 108 108

TURBINA
~
GERADOR

ÁGUA

PT
108

VAPOR ESCAPE

Figura 07 – Malha de controle de pressão de rebaixamento de vapor

VAPOR DIRETO

TIC
109 109
I/
TY P TV
109
TURBIN
A
~
GERADOR

ÁGUA

TT
109
VAPOR ESCAPE

Figura 08 – Malha de controle de temperatura do vapor rebaixado


SOPRADOR DE FULIGEM
CALDEIRA

PROBLEMAS
OPERACIONAIS
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO

Temperatura do gás na saída da caldeira

Alta Baixa
Chicanas quebradas Produção reduzida
Produção vapor maior que Vazamento tubulação feixes
a nominal
Tiragem muito alta
Incrustações
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO

Temperatura no gás na saída do pré-ar

Alta Baixa
Arraste da fornalha Produção vapor reduzida
Falta de ar no pré-ar Vazamento nos tubos do
pré-ar infiltrações de ar
externo.
Vazamentos tubos pré-ar
(infiltrações).
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO

Temperatura do vapor

Alta Baixa
Excesso de ar Operação com nível alto no balão de vapor
Arraste de água
Incrustações externas/internas no superaquecedor
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO

CO2 considerado bom

Caldeiras com forno ferradura – 12 a 14%

Caldeiras com grelha basculante -14 a 16%


CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO

Pressão do vapor

Baixa
Falta de tiragem
Falta de ar ou combustível
Umidade do bagaço alta
CALDEIRA – ANOMALIAS RETORNO

Nível

Oscilante
Internos do tubulão
Qualidade de água
Controle de nível
Pressão água alimentação
CALDEIRA – CUIDADOS OPERACIONAIS RETORNO

Purga

CUIDADOS

Nunca opere purga de fundo com nível de água baixo.


Nunca operem purga de coletores de parede de água
enquanto houver fogo na fornalha.
Atenção ao fechamento da válvula purga de fundo
(enrroscar aberta)
CALDEIRA

LIMPEZA
CALDEIRA – LIMPEZAS RETORNO

Sopragem da fuligem

Antes de iniciar a sopragem, a árvore dos sopradores deverá


ser drenada.

Proceder a sopragem num soprador deve cada vez


acompanhando o fluxo de gás.
CALDEIRA – LIMPEZAS RETORNO

Sopragem da fuligem

A pressão nos sopradores deve ser de 10 a 15 Kgf/cm² e pode


ser regulada no obturador do cabeçote.

A freqüência da sopragem é determinada na prática através


quantidade de fuligem retirada na operação (observação
visual) ou por meio de inspeção quando da parada da
caldeira, ou ainda através das perdas de carga e temperatura
do circuito de gases.
CALDEIRA – LIMPEZAS RETORNO

Problemas de conseqüência da sopragem

Drenagem da arvore mal feita ou não executada


(conseqüências).

Excesso de umidade no vapor


Material do elemento não adequado para o local onde foi
instalado.
Pressão muito alta pode causar erosão nos tubos e chicanas
Pressão muito baixa não limpa
Ângulo da sopragem e bocais não centrados no vão dos
tubos provoca erosão nos tubos e chicanas.
CALDEIRA – LIMPEZAS RETORNO

LIMPEZA DE GRELHADO BASCULANTE

Interromper a alimentação de combustíveis seção de grelha


a ser limpa e aguardar a queima do bagaço sobre a grelha.
Fechar a entrada de ar na seção de grelha a ser limpa
Fazer a limpeza da seção de grelha ou forno
Fazer limpeza do cinzeiro
Abrir o ar de seção novamente
Reiniciar alimentação de bagaço

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